Engenharia Agrícola

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    Análise técnica de sistemas de irrigação por pivô central utilizados na cafeicultura irrigada do Norte do Espírito Santo e Extremo Sul da Bahia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-06-22) Sousa, Mauricio Bonatto Alves de; Mantovani, Everardo Chartuni; http://lattes.cnpq.br/5930393891078843
    O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo geral de analisar tecnicamente a cafeicultura irrigada por pivô central na região Norte do Espírito Santo e Extremo Sul da Bahia. O trabalho foi dividido em três etapas na primeira avaliou-se a uniformidade de aplicação de água de dez sistemas de irrigação por pivô central, distribuídos em seis municípios, sendo determinado o coeficiente de uniformidade de Christiansen (CUC) e o coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) de cada sistema. Dentre os dez pivôs avaliados, dois deles (20% dos casos), apresentaram problemas de uniformidade de aplicação de água, resultados estes que podem ser considerados satisfatórios, se considerarmos que foram avaliados pivôs com até quinze anos de uso. Em uma segunda etapa, três propriedades, dentre as dez avaliadas, foram utilizadas para estudar o manejo de irrigação adotado, analizando-se a lâmina aplicada e o momento da irrigação. 38Para isto foram feitas três avaliações consecutivas de manejo em cada uma destas propriedades, determinando-se a umidade do solo antes da irrigação e a lâmina aplicada pelo sistema. Em todas as propriedades avaliadas nesta etapa foram detectadas falhas no manejo de irrigação adotado, com atraso nas irrigações e lâminas aplicadas inferiores às lâminas requeridas, proporcionando elevados valores de déficit. Na terceira etapa, complementando o estudo anterior, foi feito um acompanhamento do manejo de irrigação em outras três propriedades selecionadas, durante o período de um ano, utilizando-se para isto dados meteorológicos de estações locais e o programa computacional SISDA 3.0. Foram detectadas falhas no manejo de irrigação nas três propriedades avaliadas, com déficits hídricos acentuados em importantes fases da cultura. Apesar disto as produtividades obtidas em cada propriedade foram satisfatórias, devido principalmente à boa distribuição de chuvas na região durante o período de estudo, embora a aplicação adequada da água pudesse ter elevado estas produtividades, sendo necessário, no entanto, estudos posteriores para quantificar estas perdas.
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    Fertirrigação nitrogenada por gotejamento em cafezal e sua influência em características químicas do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-06-29) Costa, Édio Luiz da; Ramos, Márcio Mota; http://lattes.cnpq.br/6900206752549900
    Com o aumento das fronteiras cafeeiras e a necessidade de uma agricultura mais eficiente, surge a necessidade de informações técnicas que melhorem a rentabilidade, a qualidade final do produto e a conservação do ambiente. A irrigação é uma técnica que vem em auxílio dos fatores mencionados acima. No entanto, o aumento da demanda por recursos hídricos tem despertado nos usuários a necessidade do uso racional da água, o que se tem buscado com o uso de métodos de irrigação mais eficientes, como a irrigação localizada. Aliado à maior eficiência na aplicação de água, a eficiência na utilização de fertilizantes tem sido buscada com o uso da fertirrigação, que se ajusta perfeitamente aos métodos de irrigação localizada, especialmente no sistema de gotejamento. A fertirrigação no sistema de gotejamento pode trazer alterações químicas no solo ainda pouco elucidadas pela pesquisa. O objetivo com este trabalho foi proporcionar informações quanto às alterações advindas do uso de diferentes fontes e doses de Nitrogênio aplicadas por fertirrigação e adubação convencional nas características do solo e do cafeeiro irrigado por gotejamento. Os trabalhos foram conduzidos na Fazenda Laje, localizada em Teixeiras- MG, entre agosto de 2003 e julho de 2004. A variedade estudada foi Catuaí Vermelho, plantada no espaçamento de 2,5 x 0,8 m (5.000 plantas ha -1 ), irrigadas por gotejamento. As características do solo avaliadas foram: CE, pH, Al 3+ , N-NO 3- , N-NH 4+ e V. As características analisadas da planta foram: altura da planta, diâmetro do caule, percentagem de frutos retidos na planta, número de entrenós emitidos, produtividade e análise de nutrientes na folha. Foram conduzidos dois ensaios. No ensaio 1, na análise dos dados das características do solo, adotou-se o esquema de parcelas subdivididas em que as fontes de N (uréia, sulfato de amônio e nitrato de cálcio) e as doses de N (200, 400 e 600 kg ha -1 ano -1 ) constituíram os tratamentos da parcela, e as camadas (0-0,10; 0,10-0,20; 0,20-0,30 e 0,30-0,50 m) e as posições amostradas (dentro e fora do bulbo úmido), com restrições à casualização, constituíram os tratamentos das subparcelas. Na análise das características do cafeeiro adotou-se o fatorial 3x3, sendo três fontes e três doses de N, citadas anteriormente. No ensaio 2, na análise dos dados das características do solo, adotou-se o esquema de parcelas subdivididas em que as fontes de N (uréia, sulfato de amônio e nitrato de cálcio) e os modos de aplicação de N (fertirrigação e adubação convencional) constituíram os tratamentos da parcela, e as camadas (0-0,10; 0,10-0,20; 0,20-0,30 e 0,30-0,50 m) e as posições amostradas (dentro e fora do bulbo úmido), com restrições à casualização, constituíram os tratamentos das subparcelas. Na análise das características do cafeeiro adotou-se o fatorial 3x2, sendo três fontes de N e dois modos de aplicação de N, citadas anteriormente. As doses de nitrogênio alteraram os valores de saturação de bases, condutividade elétrica, pH e as formas de nitrogênio na região do bulbo úmido. A fonte sulfato de amônio foi responsável pelo maior teor de N-mineral no solo, reduzindo o risco de perdas por lixiviação. A nitrificação foi maior com a aplicação do sulfato de amônio na fertirrigação. Na fertirrigação com a uréia, o teor de N-NH 4+ aumentou com a profundidade do solo. A uréia não proporcionou acidificação do solo. As características da planta do cafeeiro não foram alteradas com as fontes, doses e o modo de aplicação do nitrogênio. As fontes de nitrogênio alteraram as características nutricionais do cafeeiro. A produtividade do cafeeiro foi maior com a fertirrigação.
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    Manejo e análise técnica dos sistemas de irrigação do cafeeiro na região oeste da Bahia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-07-08) Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; http://lattes.cnpq.br/6368035065093585
    O presente trabalho foi dividido em dois estudos. O primeiro teve como objetivo a avaliação da uniformidade de aplicação de 27 sistemas de irrigação, sendo sete por gotejamento e 20 por pivô central, localizados em 12 propriedades de cafeicultores distribuídas em três municípios da região oeste da Bahia. Dos 20 sistemas de irrigação por pivô central avaliados, 11 foram pivôs equipados com emissores do tipo “Low Energy Precision Application” (LEPA), cinco com emissores alternativos e quatro eram pivôs centrais convencionais. Determinaram-se o Coeficiente de Uniformidade de Christiansen (CUC) e o Coeficiente de Uniformidade de Distribuição (CUD) de cada sistema. Dos pivôs centrais avaliados, apenas dois (10%) apresentaram valores de CUC abaixo de 80%, considerados inadequados. Dos sete sistemas de irrigação localizada por gotejamento avaliados, apenas um exibiu valor de CUD considerado inaceitável. O valor médio de CUD encontrado, durante as avaliações, no sistema de irrigação por pivô central equipado com emissores LEPA foi superior ao valor apresentado pelo sistema de gotejamento. Os pivôs centrais de aplicação localizada (LEPA e alternativos) apresentaram valores de uniformidade superiores aos dos pivôs centrais convencionais. Verificou-se que é necessária a avaliação (coleta de vazão) de pelo menos 25% dos emissores para caracterização adequada da uniformidade de aplicação de água. O segundo estudo foi conduzido no período de setembro a novembro de 2003, na Fazenda Lagoa do Oeste, município de Barreiras, BA, com o objetivo de comparar o manejo da irrigação baseado nas informações meteorológicas, utilizando-se o programa computacional Irriga-Gesai, com um método de estimativa da umidade do solo em condições de pivô central e gotejamento. O programa Irriga-Gesai apresentou-se como uma boa alternativa ao manejo diário das irrigações, gerando resultados satisfatórios das estimativas das umidades do solo, nas condições de clima e solo da região.
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    Análises quantitativa e qualitativa do crescimento e desenvolvimento da grama- batatais e grama-esmeralda em diferentes lâminas de irrigação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-07-30) Silva, Denise Freitas; Oliveira, Rubens Alves de
    Este trabalho teve como objetivos: avaliar o efeito da aplicação das lâminas de água correspondentes a 40, 60, 80 e 100% da evapotranspiração de referência sobre a produção de matéria seca da grama-batatais (Paspalum notatum) e da grama-esmeralda (Wild zoysia); obter a lâmina mínima de água que preserve a qualidade visual do gramado, possibilitando a economia de água e energia; e determinar os coeficientes de cultura (Kc) para as duas espécies. O trabalho foi conduzido na Área Experimental de Irrigação e Drenagem do Departamento de Engenharia Agrícola, no período de abril a outubro de 2003. Na área experimental, foram instalados 20 lisímetros de drenagem, constituídos por caixas de cimento-amianto, com capacidade de 1,0 m 3 . O material de solo utilizado no preenchimento dos lisímetros foi retirado dos primeiros 50 cm de profundidade de um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico. Quatro lisímetros foram utilizados para se determinar a evapotranspiração da cultura, sendo dois cultivados com grama-batatais e dois com grama-esmeralda. Em dez lisímetros, plantou-se grama- batatais e, nos demais, grama-esmeralda. O plantio foi feito manualmente, no dia 15 de abril de 2003. Os tratamentos iniciaram-se em 28 de junho de 2003, depois da consolidação do gramado, finalizando em 31 de outubro de 2003, com a última poda. Foram feitos quatro cortes das gramíneas em períodos de 30 dias. O experimento foi montado em esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas um esquema fatorial de 4 lâminas de água x 2 tipos de gramas e, nas subparcelas, os cortes, num Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC), com duas repetições. Antes de cada corte, foi avaliada a qualidade visual dos gramados por meio da aplicação de um questionário a 16 avaliadores, de acordo com a seguinte classificação: péssimo: < 2; ruim: 2 e < 4; regular: 4 e < 6; bom: 6 e < 8; e muito bom: 8. Após cada corte, avaliou-se a produção de matéria seca, o que possibilitou determinar a eficiência do uso da água. Na determinação do Kc da grama-batatais e da grama-esmeralda, a ETc foi calculada pelo lisímetro e a ETo estimada pelo método de Penman-Monteith. Assim, pela análise dos resultados, concluiu-se que a produção de matéria seca e a qualidade visual da grama-batatais e da grama-esmeralda não foram afetadas pelas diferentes lâminas de água aplicadas nos meses mais frios (julho e agosto). Para a grama-batatais, recomenda-se a lâmina de 40 % da ETo no mês de julho; e para ambas as gramas, nos outros meses, recomenda-se a lâmina de 80% da ETo, inclusive no mês de julho para a grama-esmeralda. Os valores médios de Kc foram de 0,98 para a grama-batatais e de 0,96 para a grama-esmeralda.
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    Viabilidade técnico-econômica de diferentes sistemas de irrigação utilizados na cafeicultura de cerrado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-08-22) Souza, Guilherme Ferreira e; Soares, Antônio Alves; http://lattes.cnpq.br/1581868268955336
    Este trabalho teve como objetivos analisar a produtividade do cafeeiro sob quatro diferentes sistemas de irrigação, avaliar o manejo de irrigação adotado e estabelecer parâmetros de comparação econômica entre os tratamentos. O experimento foi realizado na fazenda Escola da Uniube (Uberaba, MG), em uma lavoura de café da variedade “Catuaí Vermelho – 144”, utilizando dados de produção das três primeiras safras (2001, 2002 e 2003). Foram instalados os seguintes sistemas de irrigação: pivô central equipado com emissores Lepa, tubos de plástico perfurados (TPP ou Tripa) e gotejamentos autocompensante e convencional. Os valores das despesas foram comparados com os das receitas, encontrando-se o ponto de nivelamento econômico e a elaboração dos fluxos de caixa, sendo a partir deles determinados o período de Payback, o valor presente líquido (VPL) e a taxa interna de retorno (TIR). O gotejamento autocompensante apresentou as maiores produtividades, seguido por pivô central, gotejamento convencional e TPP. Foram verificados déficits hídricos em todos os tratamentos. Todos os tratamentos analisados mostraram-se rentáveis, e o tempo de retorno de capital investido foi de seis anos para TPP e cinco anos para os demais tratamentos. Nas condições avaliadas, o gotejamento automatizado apresentou a maior lucratividade e o TPP, a menor. O tratamento de gotejamento convencional apresentou-se economicamente viável, exibindo o menor período de Payback e a maior TIR, sendo, portanto, a melhor alternativa, seguida pelos sistemas de gotejamento autocompensante, pivô central e TPP.
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    Estudo de diferentes estratégias de manejo de irrigação para cinco importantes fruteiras na região norte de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-26) Simão, Fúlvio Rodriguez; Mantovani, Everardo Chartuni; http://lattes.cnpq.br/9143294448276500
    A fruticultura é uma atividade de grande importância do ponto de vista econômico e de geração de empregos. A área cultivada com fruteiras no Projeto Jaíba no ano de 2002 foi de 3.559,24 ha, sendo destacadas as culturas da bananeira (60,3 %), limoeiro (10,0%), mangueira (10,1 %), mamoeiro (6,3 %), coqueiro (4,6 %), maracujázeiro (2,0 %), atemóia (2,0 %) e pinheira (1,9 %). Na atualidade um aspecto importante relacionado à irrigação é o seu manejo, objetivando-se aplicar água na quantidade correta e no momento ideal, evitando-se, assim, que ocorra perda de água por percolação e de nutrientes por lixiviação ou que a planta não atinja a produtividade desejada. Um manejo adequado da irrigação pode auxiliar a fruticultura tanto na redução de custos, uma vez que a irrigação excessiva e desnecessária aumenta o consumo de água e energia, quanto no aumento das receitas com ganho de produtividade e qualidade do produto, quando o suprimento de água para a cultura é adequado. Uma importante ferramenta para auxílio no manejo da irrigação é o software Irriga, que permite a tomada de decisão de quando e quanto irrigar. O presente trabalho teve como objetivo comparar estratégias de cálculo da evapotranspiração, para manejo de irrigação, para as culturas da bananeira, mangueira, goiabeira, pinheira e atemóia, que apresentam grande importância para a região norte de Minas Gerais. O experimento foi realizado no projeto Jaíba. As fruteiras atemóia, bananeira, goiabeira, mangueira e pinheira foram irrigadas por microaspersão. Os tratamentos foram instalados através de modificações feitas nos microaspersores (modificações nos bocais e estrangulamento do microtubo de alimentação dos mesmos) e variando o tempo de irrigação correspondendo à utilização de diferentes reduções da evapotranspiração para irrigação localizada (Kl) e diferentes coeficientes de cultura (Kc). Foram avaliadas características vegetativas (perímetro do pseudocaule das plantas mãe, filha, neta e bisneta, altura das plantas, para a cultura da bananeira e diâmetros do caule e da copa, e comprimento dos ramos de ponteiro para as culturas da atemóia, goiabeira, mangueira e pinheira) e avaliações das características da produção (peso do cacho e das pencas, comprimento, diâmetro e peso do fruto central da segunda penca e número de pencas e de frutos por penca para os dois primeiros ciclos da cultura da bananeira e número de frutos por planta, duração do ciclo produtivo, comprimento diâmetro, peso e teor de sólidos solúveis totais dos frutos da cultura da goiabeira). Devem ser cadastrados coeficientes adequados para se utilizar, de maneira precisa, o software Irriga para manejo de irrigação. Na cultura da bananeira o tratamento Kl pela metodologia de FERERES + 25% se mostrou estatisticamente superior aos demais para a maioria das características vegetativas e de produção avaliadas nos dois ciclos produtivos. O efeito dos tratamentos sobre as fruteiras foi mais marcante nas avaliações finais, exceto para a cultura da bananeira, cujas plantas se desenvolveram mais rapidamente. Para que se possa recomendar com segurança os coeficientes ideais para o manejo da irrigação de fruteiras são necessários estudos em estádios de desenvolvimento avançados, quando aumentam as necessidades hídricas destas culturas. Também é recomendável que se realize análises econômicas para identificar os tratamentos que resultam em maior benefício financeiro para o produtor.
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    Modelo computacional para tomada de decisão em agricultura irrigada
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-05-14) Borges Júnior, João Carlos Ferreira; Ferreira, Professor Paulo Afonso; http://lattes.cnpq.br/3192602995096368
    O manejo eficiente de solo-água-planta-salinidade, em projetos de irrigação e, ou drenagem, possibilita estabelecer um cenário adequado de produção, de modo a garantir a sustentabilidade da atividade agrícola. É comum, no entanto, o emprego de práticas inadequadas de manejo de irrigação. Modelos computacionais de simulação podem ser eficazes ferramentas de suporte à tomada de decisão quanto ao manejo e configuração desses projetos, além de contribuir para a transferência de agrotecnologia. O presente trabalho envolve o desenvolvimento e aplicação de um modelo computacional para suporte à tomada de decisão quanto ao planejamento e manejo em agricultura irrigada. O modelo é constituído de dois módulos independentes. O Módulo 1 é aplicável em nível de parcelas ou unidades de produção. O balanço hídrico e de sais na zona radicular, bem como as estimativas da profundidade do lençol freático, são conduzidos em base diária. Nesta análise, observa-se como diferentes práticas de manejo e delineamento de irrigação e, ou drenagem afetam a produtividade e o retorno financeiro. O Módulo 2 é aplicável em nível de propriedade rural ou perímetro irrigado. São conduzidos estudos sobre a otimização do padrão de cultivo, em termos de retorno econômico e uso da água, aplicando-se programação linear e considerando restrições de água, mão-de-obra, área e produção. Análises de risco, com base em simulações de Monte Carlo, poderão ser aplicadas aos diferentes padrões de cultivo, obtidos com a programação linear. Coeficientes técnicos de requerimento de irrigação e produtividade de culturas, bem como distribuições de probabilidade desses parâmetros necessários, dentre outras informações, para aplicação do Módulo 2 (programação linear e análise de risco), poderão ser obtidos por meio de aplicações com o Módulo 1. O modelo computacional foi aplicado para variadas bases de dados de entrada, sendo seu desempenho comparado, sob diferentes aspectos, aos programas DRAINMOD, CROPWAT e @RISK, bem como a metodologias tradicionais de dimensionamento de sistemas de drenagem. Os resultados indicaram a potencialidade do modelo computacional como ferramenta de auxílio à tomada de decisão em agricultura irrigada.
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    Sistema computacional aplicado ao gerenciamento da distribuição de água em perímetros irrigados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-11-18) Dantas Neto, Francisco Solon; Soares, Antônio Alves; http://lattes.cnpq.br/0074396956910674
    Com o objetivo de dar suporte ao gerenciamento da distribuição de água em perímetros irrigados, desenvolveu-se um modelo computacional composto de três módulos principais: base de dados, consumo de água e distribuição de água. Na base de dados são armazenados os dados da estrutura física do perímetro, do clima, do solo, da cultura, da água e do equipamento de irrigação, necessários para as simulações do sistema computacional. No módulo consumo de água são feitos os cálculos das necessidades de irrigação das propriedades do perímetro irrigado, tomando como base o balanço diário de água nas camadas do solo. O sistema permite que se faça operação de manejo diário e simulações de consumo de água para períodos variáveis, e o acompanhamento da variação temporal dos componentes do balanço de água no solo. O módulo distribuição de água utiliza um modelo de representação da rede de distribuição de água, que produz uma interface gráfica baseada em uma árvore n-ária que representa a estrutura do perímetro com seus valores associados com uma figura da rede de distribuição, ixpermitindo que se faça consulta dos valores de vazão em qualquer ponto da rede de distribuição d’água. O modelo computacional foi testado, em base mensal e diária, para condições agroedafoclimáticas do perímetro irrigado de Salinas. Na maior parte do ano a evapotranspiração estimada pelo modelo excedeu a precipitação provável; os consumos alto, médio e baixo ocorreram em outubro, abril e janeiro, respectivamente; nos dois últimos decêndios do ano a precipitação provável supriu as necessidades hídricas da maioria das culturas; o modelo computacional permite informar, com antecedência, a necessidade de irrigação; a interface gráfica do modelo permite o acompanhamento das vazões distribuídas ao longo da rede de distribuição do perímetro; a cultura do abacaxi apresentou menor consumo de água, enquanto a banana apresentou o maior; o modelo representa um avanço tecnológico para gerenciar a distribuição de água.
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    Recuperação de gotejadores obstruídos devido à utilização de águas ferruginosas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-11-21) Vieira, Gustavo Haddad Souza; Mantovani, Everardo Chartuni; http://lattes.cnpq.br/3847647453685688
    Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a eficiência da utilização de ácido fosfórico, de hipoclorito de sódio e de dois produtos comerciais, bem como o impacto mecânico na desobstrução de gotejadores entupidos, devido à utilização de águas com elevado teor de ferro. O trabalho foi realizado na Fazenda Vista Alegre, localizada na estrada Lagoa Santa – Jaboticatubas, MG, próximo à cidade de Belo Horizonte. Um sistema de irrigação por gotejamento marca Plastro, provido de emissores Katif aproximadamente oito anos de funcionamento, foi adaptado para realização dos testes. Foram testados dez tratamentos de desobstrução, sendo nove com aplicação de produtos químicos e um com impacto mecânico (tratamento T6). Para os tratamentos químicos, utilizaram-se: o ácido fosfórico nos tratamentos T1 (pH 2) e T2 (pH 3); o hipoclorito de sódio nos tratamentos T3 a T5, com as respectivas dosagens de 100, 50 e 25 mg L -1 de cloro; Reciclean nos tratamentos T7 e T8, com as dosagens de 50 e 25 mg L -1 ; e Magnum P44 nos tratamentos T9 (pH 2,3) e T10 (pH 3). Foram feitas três aplicações em cada tratamento, sendo que a primeira teve duração de 10 minutos e as outras duas a duração de uma hora. Após as aplicações, o sistema era deixado em repouso por aproximadamente 12 horas, fazendo a abertura do final de linha após esse período e procedendo à avaliação do sistema. Nas avaliações, foram medidas as vazões de 32 gotejadores por repetição, sendo oito gotejadores em cada uma das quatro linhas laterais. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com três repetições. Com os valores de vazão coletados, foram calculados: CUD, CUC, CV, percentagem de gotejadores em cada faixa de vazão e o número de gotejadores completamente entupidos. Foi realizada a análise estatística dos tratamentos pelo teste de Tukey, com 5% de probabilidade. Os custos de aplicação foram calculados para cada tratamento e comparados entre si, a fim de selecionar aquele que fornece a melhor relação benefício/custo. Diante dos resultados obtidos conclui-se: o tratamento com ácido fosfórico em pH 2,0 forneceu o melhor resultado quanto à uniformidade de irrigação do sistema, apresentando o maior aumento nos valores de CUD e CUC, e a maior redução nos valores de CV, mas possui um custo elevado. O tratamento com 25 mg L -1 de cloro apresentou a melhor relação benefício/custo, sendo o mais econômico e o segundo melhor quanto à melhoria da uniformidade de irrigação do sistema. O tratamento com Magnum P44 em pH 2,3, além de não promover qualquer melhoria do sistema, apresentou o maior custo de aplicação. O tratamento com impacto mecânico é uma alternativa para recuperação de sistemas de irrigação por gotejamento em geral, com destaque para sistemas de cultivos orgânicos. O produto Reciclean não forneceu um resultado satisfatório, nas três aplicações realizadas à concentração de 50 mg L -1 , mas à concentração de 25 mg L -1 pode ser necessário um maior número de aplicações, para que se possa tirar conclusões sobre sua efetividade.
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    Influência da percentagem de área molhada no desenvolvimento da cultura da bananeira irrigada por microaspersão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-24) Simão, Antônio Humberto; Mantovani, Everardo Chartuni; http://lattes.cnpq.br/4142444533374277
    O presente trabalho foi desenvolvido no Lote 29M, Gleba C2 do Projeto Jaíba, no norte de Minas Gerais, tendo como objetivo a avaliação da influência da percentagem de área molhada no desenvolvimento da cultura da bananeira irrigada por microapersão, durante o período vegetativo. Foi utilizado o cultivar Prata Anã, cujo manejo e condução foi realizado com uma família (mãe, filha e neta) por cova. As mudas utilizadas foram provenientes de micropropagação in vitro e plantadas no sistema de espaçamento em fileiras duplas, espaçadas de 4x3x2 m. O sistema de irrigação utilizado foi o de microaspersão, na proporção de um microaspersor para cada quatro plantas. O manejo da irrigação foi realizado através do software SISDA 3.5 executivo, com base nos dados meteorológicos da região em estudo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, contendo 6 tratamentos e 5 repetições. Os tratamentos T1, T2, T3 e T4, constituíram-se, respectivamente, de 25, 45, 68 e 100% de área molhada, sendo os mesmos manejados com coeficiente de localização (Kl) proposto por KELLER (1978). Já os tratamentos T5 e T6, foram implantados com 68% de área molhada e manejados com Kl proposto por FERERES (1981), porém no tratamento T6 a lâmina de água aplicada foi majorada em 25%. As avaliações das características vegetativas da bananeira foram realizadas nas seguintes datas: 25/05/01 (pré-plantio), 11/07/01 (aplicação dos tratamentos), 10/08/01, 12/09/01, 10/10/01, 08/11/01 e 14/12/01, totalizando sete avaliações. Da primeira à sexta avaliaram-se: o número de folhas funcionais, a altura da planta, o comprimento e a largura da última folha emitida e o perímetro do pseudocaule. Todas estas avaliações foram concentradas na "planta-mãe". Na última avaliação, mediu-se, também, a altura e o perímetro do pseudocaule da "planta-filha". Em todas as características vegetativas avaliadas houve diferença significativa pelo teste F ao nível de 5% de probabilidade a partir da terceira avaliação. A partir da quarta avaliação os tratamentos T4 (Pw 100% - Keller) e T6 (Pw 68% - Fereres x 1,25) destacaram- se em relação aos demais. A superioridade dos tratamentos T4 e T6 em relação aos demais foi mantida quando avaliou-se a altura e o perímetro do pseudocaule das "plantas-filhas".