Engenharia Agrícola

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    Variabilidade espacial da produtividade de soja e dos atributos do solo em sistema de plantio direto sob rotação de culturas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-11) Bottega, Eduardo Leonel; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; Santos, Nerilson Terra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782537A2; Queiroz, Daniel Marçal de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783625P5; http://lattes.cnpq.br/2754758384879917; Lima, Paulo César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783693J7
    Os objetivos deste trabalho foram analisar a variabilidade espacial dos atributos do solo em um sistema de produção agrícola, analisar a variabilidade espacial e temporal da produtividade e sua correlação com os atributos do solo e estudar a influência de diferentes grades amostrais na modelagem da dependência espacial dos atributos do solo. A coleta de dados foi realizada em uma propriedade localizada no cerrado brasileiro, importante na produção de cereais. A área amostral utilizada no estudo possui aproximadamente 90 hectares. A grade amostral utilizada foi composta por dois pontos por hectare. Foram coletadas 181 amostras de solo compostas por quatro amostras simples cada, representativas da profundidade de 0 – 0,20 m. Em cada ponto amostral foram realizadas três leituras da condutividade elétrica aparente do solo utilizando um aparelho portátil. Para a análise da variabilidade temporal da produtividade foram utilizados mapas de produtividades representativos de três safras de soja. Na análise da influência de diferentes configurações de grades amostrais, a área foi dividida em células de 2,9 e 4,7 hectares. Utilizou-se um receptor GPS topográfico com correção diferencial para georeferenciamento dos pontos amostrais. Os mapas de produtividade foram adquiridos por uma colhedora de grãos combinada, marca CaseIH, modelo 8010, equipada com o sistema de mapeamento de produtividade AFS® modelo Pro 600. Para a análise estatística e geoestatística utilizou-se os programas computacionais Statistica 7 e GS+ 9. A análise da variabilidade temporal e a filtragem dos mapas de produtividade foram realizadas utilizando ferramentas de análise do programa ArcGis 9.3. A condutividade elétrica aparente do solo apresentou correlação positiva e significativa com os atributos químicos fósforo, fósforo remanescente e zinco. Não foi detectada dependência espacial para as variáveis condutividade elétrica aparente do solo, acidez ativa em água, alumínio, acidez potencial, saturação por alumínio, saturação por bases e matéria orgânica. As melhores estimativas de valores para locais não amostrados foram observadas para os atributos físicos do solo. As técnicas de geoestatística utilizadas possibilitaram o ajuste dos modelos teóricos que melhor representaram a semivariância experimental, possibilitando assim a construção de mapas temáticos da distribuição espacial dos valores dos atributos do solo estudado. A condutividade elétrica aparente do solo não apresentou correlação significativa com a produtividade de soja da safra 2009/2010. Correlação positiva significativa entre a produtividade de soja da safra de 2009/2010 foi observada com os atributos químicos do solo: potássio, cálcio, soma de bases, capacidade efetiva de troca de cátions e saturação de bases. Correlação negativa significativa entre a produtividade de soja da safra de 2009/2010 foi observada com os micronutrientes: ferro, manganês e cobre. Foi detectada dependência espacial da produtividade de soja para as três safras avaliadas. A melhor estimativa de valores de produtividade de soja em locais não amostrados foi observada para produtividade da safra 2007/2008. Na análise da variabilidade temporal da produtividade foi detectado que 12,7% da área apresentou produtividade instável. Utilizando a grade amostral de um ponto para cada 2,9 hectares foi possível detectar a variabilidade espacial dos atributos químicos e físicos do solo, dentro das condições estudadas. Com a utilização da grade amostral de um ponto para cada 4,7 hectares, foi possível detectar a variabilidade espacial apenas dos atributos físicos do solo, dentro das condições estudadas. Todos os mapas temáticos da distribuição espacial dos atributos do solo apresentaram correlação significativa entre si, independente da grade amostral utilizada, porém, foram suavizados à medida que a o número de pontos amostrais foi diminuindo.
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    Utilização de zonas de manejo para a produção de soja no cerrado brasileiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-17) Bottega, Eduardo Leonel; Souza, Cristiano Márcio Alves de; http://lattes.cnpq.br/4203780407747090; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; Queiroz, Daniel Marçal de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783625P5; http://lattes.cnpq.br/2754758384879917; Valente, Domingos Sárvio Magalhães; http://lattes.cnpq.br/8080945803303151; Lima, Paulo César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783693J7; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4
    O conhecimento prévio da variabilidade espacial dos atributos do solo relacionados à produtividade das culturas trata-se de uma importante ferramenta empregada em técnicas de agricultura de precisão. A região de cerrado apresenta grande potencial para emprego de técnicas de agricultura de precisão, sendo a variabilidade da produtividade de soja observada nos campos de produção o principal fator determinante para adoção destas. A definição de zonas para o manejo diferenciado da fertilidade do solo, neste contexto, se destaca, pois, pode contribuir com aumento na eficiência de utilização de fertilizante, reduzindo custos e incrementando a produtividade. Objetivou-se com este estudo, avaliar a delimitação de zonas de manejo diferenciado, sua estabilidade ao longo dos anos e os reflexos de sua utilização sobre a produtividade de soja em um campo agrícola do cerrado brasileiro. Em uma área agrícola de 47 ha, localizada no cerrado brasileiro, foram geoespacializados 160 pontos amostrais, em grade regular de 50 x 50 m, nos quais se quantificou a granulometria do solo e mensurou-se a condutividade elétrica aparente do solo (CEa). O estudo foi conduzido por três safras agrícolas 2011/2012, 2012/2013 e 2013/2014. Na primeira safra agrícola, foram estabelecidas zonas de manejo da fertilidade do solo com base nas mensurações de CEa, atributo este que melhor classificou a produtividade desta safra. Para estabelecimento das zonas, os valores de CEa foram agrupados utilizando o algoritmo fuzzy k-means. Nas safras subsequentes, a fertilidade do solo foi manejada em função da caracterização química de cada zona. Retiraram-se, em cada zona, dez amostras simples de forma aleatória, que foram homogeneizadas originando uma amostra composta. A produtividade de soja foi mapeada em todas as safras estudadas, sendo que na primeira o manejo da fertilidade do solo foi realizado de forma convencional e nas demais, atendendo as necessidades das zonas delimitadas. Realizou-se a análise da variabilidade temporal da produtividade e classificação desta em função de sua estabilidade ao longo dos anos, considerando o coeficiente de variação de cada quadrícula (5 x 5 m) do mapa temático de distribuição espacial. A avaliação da estabilidade das zonas de manejo geradas na primeira safra foi realizada mensurando-se a CEa nas safras seguintes e comparando os novos mapas de zonas com aquele adotado no primeiro ano utilizando o coeficiente de concordância kappa. A definição de zonas de manejo com base no mapeamento da condutividade elétrica aparente do solo (CEa) foi a que apresentou maior coeficiente de concordância Kappa com a produtividade de soja da área de estudo, demostrando o potencial desta ferramenta em agricultura de precisão. A condutividade elétrica aparente do solo apresentou correlação positiva e significativa quando comparada em função dos diferentes anos de estudo. O mapa composto por duas zonas de manejo, gerado em 2012 e adotado para o manejo da fertilidade da área nas safras 2012/2013 e 2013/2014, apresentou-se estável, de acordo com o coeficiente de concordância Kappa. A utilização do coeficiente de concordância Kappa mostrou-se promissora ferramenta na análise da estabilidade temporal de classes de manejo. O manejo por classes proporcionou incremento na produtividade da soja da área. Foi constatado que 1,2% da área apresentaram produtividade instável ao longo dos três anos de avaliação (CV>30%). O manejo da fertilidade do solo utilizando zonas de manejo geradas a partir da mensuração da condutividade elétrica aparente do solo tendeu a tornar a produtividade estável na área de estudo.