Engenharia Agrícola

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    Incentivo ao uso de energia renovável e eficiência energética como critério da lei de ICMS Ecológico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-14) Altoé, Leandra; Oliveira Filho, Delly; http://lattes.cnpq.br/2888990107109963
    Políticas públicas têm sido empregadas em todo mundo para promover o uso racional dos recursos naturais, incluindo instrumentos legais de compensação financeira. No Brasil, tem se destacado o ICMS Ecológico, pelo qual os estados destinam recursos à municípios que promovem ações de conservação do meio ambiente e de melhoria da qualidade de vida humana. Vários critérios têm sido considerados para fins de distribuição de ICMS Ecológico nos diferentes estados brasileiros, porém apenas um versa sobre energia, referente à compensação financeira de municípios que possuem áreas inundadas por reservatórios de usinas hidrelétricas. Neste contexto, o objetivo principal desta tese foi propor e avaliar um critério de incentivo às fontes renováveis de energia e eficiência energética para repasse de recursos pela lei de ICMS Ecológico no Brasil. Como resultado, foi elaborado um critério intitulado “Energia renovável e eficiência energética”, composto por dez subcritérios: i) Pequenas centrais hidrelétricas; ii) Energia solar fotovoltaica; iii) Energia eólica; iv) Usinas termelétricas a biomassa; v) Etanol combustível; vi) Energia solar térmica; vii) Cogeração; viii) Código de obras municipal com diretrizes de eficiência energética; iv) Certificação de eficiência energética de edifícios; e x) Política municipal de conservação de energia. Para cada dos subcritérios, foram formulados métodos de cálculo para repasse de ICMS Ecológico e recomendadas fontes de dados estaduais e/ou federais que poderiam ser usadas para este fim. Para avaliar a aplicabilidade deste novo critério, simulou-se sua inclusão no rateio de ICMS nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, considerando cinco dos dez subcritérios inicialmente propostos e que este critério tivesse participação de 1% do ICMS total destinado aos municípios. Foi proposto que a fonte destes recursos viria da diminuição dos critérios: “População dos 50 municípios mais populosos” e “Municípios que possuem gestão avançada da saúde”, para os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, respectivamente. Foi verificado que seria possível repassar um montante de R$ 76.415.256,84 e R$ 22.263.027,50 pelo critério proposto, respectivamente, para os municípios de Minas Gerais e Espírito Santo, com base nos últimos balanços financeiros divulgados por esses estados. Diversos benefícios poderiam ser gerados pela inclusão do critério “Energia renovável e eficiência energética” nas leis de ICMS Ecológico no Brasil, incluindo o aumento de independência energética regional, a redução de emissões de gases de efeito estufa e a geração de emprego e renda. Além disso, nesta tese é apresentado um estudo comparativo dos programas de certificação de eficiência energética de edifícios em vigor no Brasil e na Espanha e uma análise energética do sistema solar fotovoltaico instalado em um edifício energia positiva, localizado no campus da Universidad de Valladolid, Valladolid, Espanha (Edifício Lucia). A certificação de eficiência energética de edifícios se encontra em um estágio mais consolidado na Espanha, comparado ao Brasil, quanto à metodologia utilizada e difusão no setor da construção civil. Entre os parâmetros presentes no programa espanhol que poderiam ser adotadas no programa brasileiro, estão: emprego de programas computacionais obrigatórios para avaliação de eficiência energética, quantificação das emissões equivalentes de dióxido de carbono e recomendações de melhoria de desempenho energético para os edifícios certificados. O sistema de geração de energia elétrica solar fotovoltaica avaliado é composto por quatro subsistemas independentes, sendo um instalado na fachada sudeste, com 10 kW p, e três na cobertura do edifício Lucia, totalizando 5 kW p. Por meio de simulação computacional, foi encontrado que o sistema poderia gerar um total de 16.612 kWh/ano de energia elétrica, sendo 10.832 kWh/ano do subsistema presente na fachada e 5.780 kWh/ano dos três subsistemas presentes na cobertura do edifício. Avaliou-se que este total de geração do sistema solar fotovoltaico representa aproximadamente 8% da demanda anual de energia elétrica do edifício.
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    Análise técnico-econômica e ambiental da certificação brasileira do uso de aquecedores solares de água em edificações residenciais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-25) Altoé, Leandra; Carlo, Joyce Correna; http://lattes.cnpq.br/9467821670419268; Monteiro, Paulo Marcos de Barros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798498J6; Oliveira Filho, Delly; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783321Z9; http://lattes.cnpq.br/2888990107109963; Hermsdorff, Wathney; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706250E6; Martins, José Helvécio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787754Z3; Lopes, Roberto Precci; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701453Z3
    As edificações são responsáveis por parte significativa do consumo de energia e das emissões de gases de efeito estufa em todo mundo. Em países desenvolvidos, os edifícios residenciais e comerciais demandam de 20 a 40% da energia total utilizada. No Brasil, os edifícios residenciais são responsáveis por cerca de 24% do consumo de energia elétrica. Além disso, este eletrodoméstico possui grande participação na demanda de energia elétrica do setor residencial, com implicações diretas na gestão de cargas do sistema elétrico nacional. A redução da dependência energética em edificações pode ser obtida por meio da promulgação de leis, normas e programas de certificação que incentivem o uso de medidas de eficiência energética e de energias renováveis. Medidas de eficiência energéticas usuais são o planejamento do uso de cores na construção de edificações e o aproveitamento da iluminação natural. Dentre as fontes de energia limpa que podem ser utilizadas em edifícios, destacam-se a solar térmica para aquecimento de água ou ambiente e a fotovoltaica para geração de energia elétrica. É importante avaliar tecnologias utilizadas para fontes renováveis de energia, não somente em relação à viabilidade técnico-econômica isoladamente, mas também de forma integrada às politicas públicas. O Brasil lançou, em 2009, a certificação de eficiência energética de edifícios, como parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem. Sob a luz destes fatos, o objetivo principal nesta pesquisa foi analisar, do ponto de vista técnico, econômico e ambiental, a classificação do sistema de aquecimento solar de água pela certificação de eficiência energética de edifícios. Para isto foram dimensionados e simulados sistemas solares para atender diferentes condições de conforto de banho e níveis de eficiência energética de edifícios para uma residência típica brasileira. Foi verificado que a substituição do chuveiro elétrico pelo aquecedor solar com backup elétrico provocou uma redução média de 71% no consumo de energia elétrica destinado a aquecimento de água da residência e 36% no consumo total da residência. Os aquecedores solares analisados apresentaram taxa interna de retorno, tempo de retorno de capital, valor presente líquido e custo da energia conservada com valores médios de 26% a.a.; 4,5 anos; R$ 5.047,00 e R$ 0,28/kWh, respectivamente, comparativamente ao uso de chuveiro elétrico. Foi estimado que para a residência típica brasileira a substituição do sistema de aquecimento de água elétrico e a gás por solar evita a emissão de, aproximadamente, 95 e 256 kgCO2 equivalente por ano, respectivamente. Projeções sobre os potenciais de economia de energia e de redução de emissões de gases de efeito estufa pela aplicação de programas de etiquetagem de edificações são otimistas. Todavia é de extrema importância o esforço conjunto do governo, de profissionais da área de construção civil e da sociedade para que os objetivos sejam alcançados. Assim, os benefícios se refletirão no meio ambiente, com menores impactos negativos; nos usuários das edificações, que terão menor consumo de energia; e no governo, com redução de custos em investimentos no setor energético devido à diminuição da demanda de energia.