Engenharia Agrícola

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    Análise técnico-econômica e ambiental da certificação brasileira do uso de aquecedores solares de água em edificações residenciais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-25) Altoé, Leandra; Carlo, Joyce Correna; http://lattes.cnpq.br/9467821670419268; Monteiro, Paulo Marcos de Barros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798498J6; Oliveira Filho, Delly; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783321Z9; http://lattes.cnpq.br/2888990107109963; Hermsdorff, Wathney; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706250E6; Martins, José Helvécio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787754Z3; Lopes, Roberto Precci; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701453Z3
    As edificações são responsáveis por parte significativa do consumo de energia e das emissões de gases de efeito estufa em todo mundo. Em países desenvolvidos, os edifícios residenciais e comerciais demandam de 20 a 40% da energia total utilizada. No Brasil, os edifícios residenciais são responsáveis por cerca de 24% do consumo de energia elétrica. Além disso, este eletrodoméstico possui grande participação na demanda de energia elétrica do setor residencial, com implicações diretas na gestão de cargas do sistema elétrico nacional. A redução da dependência energética em edificações pode ser obtida por meio da promulgação de leis, normas e programas de certificação que incentivem o uso de medidas de eficiência energética e de energias renováveis. Medidas de eficiência energéticas usuais são o planejamento do uso de cores na construção de edificações e o aproveitamento da iluminação natural. Dentre as fontes de energia limpa que podem ser utilizadas em edifícios, destacam-se a solar térmica para aquecimento de água ou ambiente e a fotovoltaica para geração de energia elétrica. É importante avaliar tecnologias utilizadas para fontes renováveis de energia, não somente em relação à viabilidade técnico-econômica isoladamente, mas também de forma integrada às politicas públicas. O Brasil lançou, em 2009, a certificação de eficiência energética de edifícios, como parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem. Sob a luz destes fatos, o objetivo principal nesta pesquisa foi analisar, do ponto de vista técnico, econômico e ambiental, a classificação do sistema de aquecimento solar de água pela certificação de eficiência energética de edifícios. Para isto foram dimensionados e simulados sistemas solares para atender diferentes condições de conforto de banho e níveis de eficiência energética de edifícios para uma residência típica brasileira. Foi verificado que a substituição do chuveiro elétrico pelo aquecedor solar com backup elétrico provocou uma redução média de 71% no consumo de energia elétrica destinado a aquecimento de água da residência e 36% no consumo total da residência. Os aquecedores solares analisados apresentaram taxa interna de retorno, tempo de retorno de capital, valor presente líquido e custo da energia conservada com valores médios de 26% a.a.; 4,5 anos; R$ 5.047,00 e R$ 0,28/kWh, respectivamente, comparativamente ao uso de chuveiro elétrico. Foi estimado que para a residência típica brasileira a substituição do sistema de aquecimento de água elétrico e a gás por solar evita a emissão de, aproximadamente, 95 e 256 kgCO2 equivalente por ano, respectivamente. Projeções sobre os potenciais de economia de energia e de redução de emissões de gases de efeito estufa pela aplicação de programas de etiquetagem de edificações são otimistas. Todavia é de extrema importância o esforço conjunto do governo, de profissionais da área de construção civil e da sociedade para que os objetivos sejam alcançados. Assim, os benefícios se refletirão no meio ambiente, com menores impactos negativos; nos usuários das edificações, que terão menor consumo de energia; e no governo, com redução de custos em investimentos no setor energético devido à diminuição da demanda de energia.