Engenharia Agrícola
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Item Monitoramento do crescimento da macaúba utilizando imagens aéreas(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-09) Martins, Frederico Cássio Moreira; Assis, Igor Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778546P9; Motoike, Sérgio Yoshimitsu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728221T8; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; http://lattes.cnpq.br/5243582840845471; Valente, Domingos Sárvio Magalhães; http://lattes.cnpq.br/8080945803303151; Queiroz, Domingos Sávio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787774J6; Pimentel, Leonardo Duarte; http://lattes.cnpq.br/3836292808137912O cenário energético mundial tem apontado a importância de fontes renováveis. Portanto, as culturas bioenergéticas têm sido cada Vez mais investigadas. A crescente demanda no cenário mundial por fontes de energia renovável Vêm fazendo com que as culturas bioenergéticas sejam cada Vez mais investigadas. No Brasil, a macaúba tem se destacado pela elevada produtividade e adaptabilidade no território. Sabe-se que, a Variabilidade genética, a morfologia e os fatores ambientais interferem diretamente na produtividade das culturas. Conhecer a interação dessas Variáveis com o ambiente de cultivo pode melhorar a eficiência da exploração. A macaúba apresenta desenvolvimento inicial lento e características morfológicas difíceis de serem mensuradas, como porte da planta, a área ocupada pelo dossel, e outras. Nesse sentido, estudos acerca do desenvolvimento da cultura utilizando técnicas de sensoriamento remoto poderia contribuir para melhorar o entendimento da fasiologia da cultura. O objetivo deste trabalho foi detectar correspondências morfológicas e fenológicas da macaúba com as características físico-químicas do solo e com a composição química das plantas, utilizando o sensoriamento remoto e análises de imagens digitais. A caracterização do desenvolvimento foi realizada utilizando plantas com um, dois e quatro anos de idade, pertencentes ao banco de germoplasma de macaúba da Universidade Federal de Viçosa. Os estudos utilizaram para cada idade, cinco famílias (p1antas de mesma origem) contendo de três a cinco indivíduos. Por meio de análises físico-químicas do solo, de análises foliares e da determinação das Variações morfológicas, investigaram-se as relações em três diferentes idades. Todas as avaliações foram realizadas em três épocas distintas - Tempo 0 (início), Tempo 5 (após cinco meses) e Tempo 9 (após nove meses). Ao final do estudo avaliou-se a correspondência morfológica da cultura com a primeira produção de frutos. Utilizou-se a correlação linear de Pearson para a análise dos resultados. Os resultados relativos à área ocupada pelo dossel das plantas permitiram caracterizar o perfil de crescimento em diferentes idades, em especial o período adaptativo da cultura. Plantas com um e quatro anos de idade apresentaram relações mais específicas com as características químicas do solo sobre o desenvolvimento em dossel que plantas de dois anos. Os resultados indicaram que a macaúba apresentou sensibilidade à densidade do solo apenas para plantas em estádio inicial de desenvolvimento (um ano de idade); o desenvolvimento do dossel das plantas com idade acima de quatro anos foi fortemente influenciado pelos macroelementos K e P e pelos microelementos Mn e Zn; a idade das plantas influenciou a composição química das folhas; plantas com idade superior a quatro anos apresentaram menores teores de P e K nas folhas; o teor de P foliar não apresentou um padrão de influência sobre o desenvolvimento de plantas com idade superior a quatro anos. Observou-se também que o período de adaptação da macaúba (idade próxima a um ano) não foi adequado para realizar inferências agronômicas e que as Variáveis alométricas - altura e área ocupada pelo dossel foram fortemente correlacionadas com a idade da macaúba. A diferenciação morfológica do dossel da macaúba tendeu a reduzir após o início da frutiñcação apontando a Variabilidade genética bem como o estádio fenológico como fatores que interferiram diretamente nas correlações entre Variáveis morfológicas e a produção da cultura.Item Propriedades físicas da ráquis da macaúba visando o projeto de máquinas agrícolas(Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-20) Oliveira, Zenil Ricardo Cunha Rodrigues de; Santos, Fábio Lúcio; http://lattes.cnpq.br/2749592559429235A macaúba é uma palmeira de grande dispersão geográfica e alta produtividade de óleo, cerca de 6000 kg∙ha-1∙ano-1, ao qual pode ser destinado à produção de biodiesel. Entretanto, a colheita dos cachos é onerosa devido à falta de equipamentos adequados. Com a finalidade de melhorar tanto a qualidade dos frutos e a eficiência na colheita, uma alternativa é empregar o uso de máquinas que utilizam o princípio de vibrações mecânicas. Esse trabalho foi desenvolvido com a finalidade de determinar as propriedades geométricas, físicas e mecânicas da ráquis do cacho de macaúba. Foram utilizados quatro diferentes acessos nos estádios de maturação verde e maduro. As propriedades geométricas foram determinadas por meio de medições diretas nos corpos de prova. Ensaios de compressão e vibração foram realizados para determinar propriedades físicas e mecânicas da ráquis de macaúba. As massas específicas da ráquis tendem a diminuir do terço superior para o inferior. O Módulo de Elasticidade obtido para a ráquis de macaúba para o estádio de maturação verde foi 51,97 MPa, e para o estádio de maturação maduro foi de 37,93 MPa. O coeficiente de Poisson para a ráquis de macaúba foi de 0,29 e 0,31 para os estádios de maturação verde e maduro, respectivamente. A transmissibilidade média encontrada foi de 0,39. Os valores encontrados para as frequências naturais nos ensaios de vibração foram de 22,65 e 45,25 Hz para os estádios de maturação verde e maduro, respectivamente.Item Propriedades físicas e comportamento dinâmico do sistema fruto- ráquila da macaúba (Acrocomia aculeata)(Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-20) Velloso, Nara Silveira; Santos, Fábio Lúcio; http://lattes.cnpq.br/4575350021079125A palmeira nativa macaúba tem ampla extensão territorial e é fonte de matéria prima para produção de biodiesel, no entanto sua produção ainda é extrativista. Para melhorar a qualidade dos frutos e a eficiência na colheita, faz-se necessário estudar diferentes opções para a colheita. Uma das alternativas é o uso de máquinas que utilizam o princípio de vibrações mecânicas. Esse trabalho foi desenvolvido com a finalidade de determinar as propriedades geométricas, físicas e mecânicas do sistema fruto-ráquila da macaúba e modelar seu comportamento dinâmico. Foram utilizadas dez amostras de quatro acessos diferentes nos estádios de maturação verde e maduro. As propriedades geométricas foram determinadas através de medições diretas nos corpos de prova. Ensaios de tração e vibração foram realizados para determinar propriedades físicas e mecânicas do sistema fruto-ráquila da macaúba. O comportamento dinâmico do sistema foi simulado a partir de uma análise modal pelo método de elementos finitos e validado em função dos deslocamentos reais observados durante os ensaios de vibração laboratoriais. As massas específicas do sistema tendem a aumentar conforme evolui a maturação dos frutos. O Módulo de Elasticidade obtido para a ráquila ficou entre 1,86 MPa e 3,80 MPa, para o estádio de maturação verde e 1,22 MPa e 3,20 MPa para o estádio de maturação maduro. O coeficiente de Poisson para a ráquila ficou entre 0,2 e 0,52 para o estádio de maturação verde e entre 0,16 e 0,52 para o estádio de maturação maduro. A razão de amortecimento encontrada ficou entre 0,01 e 0,11 para o estádio de maturação verde e entre 0,04 e 0,10 para o estádio de maturação maduro. O sistema fruto-ráquila foi caracterizado como subamortecido. Os valores médios encontrados para as frequências naturais nos ensaios de vibração foram de 20,09 Hz para o estádio de maturação verde e 19,86 Hz para o estádio de maturação maduro. Os valores médios de frequências naturais extraídas nas simulações foram de 23,61 Hz e 21,65 Hz para os estádios de maturação verde e maduro, respectivamente. Os valores das frequências naturais foram menores para o estádio de maturação maduro que para o estádio de maturação verde. O modo de vibração extraído foi o oitavo modo. As tensões de von Mises ficaram concentradas na ligação entre a ráquila e o fruto.Item Secagem de frutos de macaúba em função da temperatura do ar(Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-19) Gonçalves, Melina Guimarães; Melo, Evandro de Castro; http://lattes.cnpq.br/8761649332513668A macaúba (Acrocomia aculeata) destaca-se dentre as espécies oleaginosas como matéria-prima para o mercado de biodiesel. Entretanto, há alguns gargalos na pós colheita que precisam ser solucionados a fim de viabilizar essa cadeia produtiva. Nesta etapa, as usinas processadoras deixam os frutos expostos ao ambiente para que ocorra a perda de água nos frutos e viabilize o processo de prensagem e obtenção do óleo. Todavia, esse processo acarreta uma possível degradação dos frutos, o que diminui a qualidade do óleo extraído. Diante disso, objetivou-se com este trabalho avaliar temperaturas do ar de secagem de frutos de macaúba que permitissem realizar a secagem de maneira que a qualidade do óleo do mesocarpo atingisse os padrões exigidos para produção de biodiesel. Foram colhidos frutos de macaúba na fazenda Experimental de Araponga-MG e, posteriormente, os mesmos foram levados para o Setor de Armazenamento do Departamento de Engenharia Agrícola da UFV, onde ficaram armazenados por um período de sete dias. Em seguida, realizou-se quatro ensaios em função da temperatura do ar de secagem (40, 50, 60 e 70ºC), mantendo-se velocidade do ar de secagem constante em 1 m.s-¹ , até que o teor final de água atingisse em 0,11 b.s. Posteriormente, foram realizadas as análises laboratoriais avaliando-se os parâmetros quanto ao teor de óleo, índice de acidez e estabilidade oxidativa do óleo do mesocarpo. Os ensaios com melhores tempos de secagem foram os de 60 e 70ºC, apresentando 81,0 e 63,0 horas, respectivamente. Já os ensaios de 40 e 50ºC apresentaram maiores tempos de secagem, levando 121,0 e 132,0 horas, respectivamente. No entanto, em relação a estabilidade oxidativa, apenas os ensaios com 40 e 50°C apresentaram valores satisfatórios, sendo 56,6ºC a temperatura máxima para que o período de indução seja acima de 06 horas. A elevação da temperatura proporcionou o aumento do índice de acidez para todos os ensaios, porém todos mantiveram abaixo do limite de 0,5 mg KOH g -¹ estabelecido para o biodiesel no Brasil. Por outro lado, o parâmetro de teor de óleo não foi influenciado pela temperatura do ar de secagem, e sim pelo teor de óleo inicial das amostras uma vez que, após colhidas, ficaram sete dias armazenados a fim de acumular óleo no mesocarpo. Conclui-se que, as temperaturas do ar de secagem a 40 e 50 °C são adequadas para secagem da macaúba. Contudo, a temperatura recomendada deve ser de no máximo 56,6 °C.