Engenharia Agrícola
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Item Aplicação dos princípios do sistema de análise de perigos e pontos críticos de controle para avaliação da segurança do café no processamento pós-colheita(Universidade Federal de Viçosa, 2008-06-26) Roberto, Consuelo Domenici; Dhingra, Onkar Dev; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051H5; Chaves, José Benício Paes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787754A9; Silva, Juarez de Souza e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783545Y9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707963U0; Donzeles, Sergio Mauricio Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758D8; Brandão, Sebastião César Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783541H2; Martins, José Helvécio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787754Z3Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de se avaliar a segurança do café verde, comercializado no mercado externo e interno, em relação à produção de ocratoxina A (OTA) por meio da aplicação dos princípios do sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) da colheita ao beneficiamento dos cafés cereja, cereja descascado e bóia provenientes de regiões produtoras do estado de Minas Gerais. Estudou-se a influência da atividade de água, da temperatura e do teor de água da massa de grãos, bem como das condições ambientais (umidade relativa e temperatura do ar ambiente) em relação à proliferação de fungos toxigênicos e produção de OTA durante a pós-colheita do café nas regiões da Zona da Mata Mineira (Araponga e Ervália), Cerrado Mineiro (Coromandel) e Sul de Minas Gerais (Ibituruna) na safra de 2004 e na região da Zona da Mata Mineira (Viçosa) na safra de 2007. As etapas de secagem e armazenamento foram identificadas como pontos críticos de controle, sendo que o monitoramento do teor de água, da temperatura e da atividade de água da massa de grãos e das condições ambientais, tanto na secagem quanto no armazenamento foi fundamental para se evitar a presença de OTA nestes produtos. Baseado nos resultados da aplicação dos princípios do sistema APPCC, pode-se concluir que é possível garantir a segurança desses cafés, provenientes Zona da Mata Mineira, Cerrado Mineiro e Sul de Minas Gerais, em relação à presença de OTA, adotando-se corretamente os procedimentos de Boas Práticas Agrícolas (BPA) e Procedimentos Padrões de Higiene Operacional (POPH), atendendo-se às exigências do mercado interno e externo, além de contribuir para a melhoria da qualidade e agregação de valor ao produto.Item Características físicas, químicas e biológicas do café (Coffea arabica L.) natural e descascado(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-27) Nogueira, Bruna Lourenço; Lacerda Filho, Adílio Flauzino de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788667H5; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Correa, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783530Z6; http://lattes.cnpq.br/1248165555529743; Faroni, Lêda Rita D'antonino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783317H2; Silva, Jadir Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783346P3; Donzeles, Sergio Mauricio Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758D8Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência do teor de água, estádio de maturação e período de armazenamento na taxa respiratória e perda de matéria seca do café (Coffea arabica L.). Na primeira parte do experimento, foram utilizados frutos do cafeeiro, variedade Catuaí Vermelho, colhidos em diferentes estádios de maturação (verde, verdoengo e cereja), secados em estufa com circulação forçada de ar a 40 °C até atingirem os teores de água desejados, que variaram de 55 a 12 % (b.u.) Uma parte dos frutos, no estádio de maturação cereja, foi descascada manualmente e secada até teores de água que variaram de 30 a 12 % (b.u.) As amostras foram pesadas e acondicionadas em frascos de vidro e a taxa respiratória mensurada, por meio da determinação da quantidade de dióxido de carbono produzido por hora, a 25 °C, em respirômetro marca Sable Systems International. De posse dos valores de produção de CO2, o consumo de matéria seca foi determinado por estequiometria a partir da equação da respiração (C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + 2835kJ). Para a segunda parte deste trabalho, amostras de café no estádio cereja, natural e descascado, foram secadas em estufa a 40 °C e em terreiro de cimento até atingirem o teor de água de 11 % (b.u.). As amostras foram homogeneizadas, embaladas em sacos de juta e mantidas em condições ambiente. No início do armazenamento e em intervalos regulares de 45 dias, durante seis meses, foram realizadas as análises de determinação da taxa respiratória, perda de matéria seca (por estequiometria e pela xi metodologia da massa de mil grãos), teor de água, massa específica aparente, detecção de fungos, condutividade elétrica, cor e pH. A partir dos resultados obtidos observou-se, para todas as amostras, incremento da taxa respiratória e da perda de matéria seca em função do aumento do teor de água do café. Para os teores de água acima de 15 % (b.u.) este aumento foi ainda mais pronunciado. No café verde observaram-se os maiores valores de produção de CO2, seguido pelos cafés nos estádios verdoengo e cereja, respectivamente. A partir da técnica de identidade de modelos, concluiu-se não haver diferença entre os modelos utilizados para descrever a evolução da taxa respiratória do café natural e descascado, podendo ser utilizada uma única equação para representá-la. Com relação ao armazenamento, os teores de água dos grãos mantiveram-se dentroda faixa aceitável para uma armazenagem segura (entre 11 e 13 % (b.u.)). A infecção por fungos foi considerada baixa durante todo o período avaliado. Houve aumento na taxa respiratória e na perda de matéria seca do café com o prolongamento do tempo de armazenagem, mais acentuado parao café natural. Os valores de perda de matéria seca, calculados a partir da taxa respiratória, foram inferiores aos observados durante o armazenamento. De modo geral, o café descascado apresentou as melhores características de qualidade (menores valores de condutividade elétrica, pH, perda da coloração verde, perda de massa seca), relacionadas à menor taxa respiratória. Não foram observadas diferenças na taxa respiratória e perda de matéria seca quanto ao método de secagem empregado. Houve variação no comportamento das outras característicasavaliadas em relação ao método de secagem, não permitindo a escolha de uma delas como a que proporcionasse um produto de qualidade superior.Item Características físico-químicas do tomate submetido a esforço controlado de compressão(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-19) Oliveira, Gabriel Henrique Horta de; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Correa, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783530Z6; http://lattes.cnpq.br/7158057432437916; Melo, Evandro de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787549E4; Faroni, Lêda Rita D'antonino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783317H2; Silva, Derly José Henriques da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Z2; Junqueira, Mateus da Silva; http://lattes.cnpq.br/5941267475957168O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações físicas e químicas decorrentes do efeito de uma força controlada sobre os frutos de tomateiro, posteriormente armazenados a 15 e 25 ºC durante 18 dias. Buscou-se ainda estudar e modelar o comportamento dos frutos submetidos ao teste de relaxação. Foram utilizados frutos de tomateiro cv. Pizzadoro, obtidos de uma plantação comercial da cidade de Coimbra (MG). Foi utilizada uma massa de 5 kg sobre quinze frutos colocados dentro de uma caixa de madeira de 23x20x20 cm, resultando em um peso por unidade de área de 12,5 g cm-2 simulando o que ocorre aos frutos em uma caixa comercial de madeira do tipo "k". Para as análises de textura, foram utilizados os testes de compressão, relaxação e punção nos frutos de tomateiro a cada dois dias de armazenamento. As análises de pH, sólidos solúveis totais e licopeno também foram realizadas com uma periodicidade de dois dias. A perda de massa e a avaliação da coloração dos tomates foram realizadas diariamente. Para a modelagem do processo de relaxação utilizou-se o modelo generalizado de Maxwell. Para avaliar a textura, foram determinadas as propriedades mecânicas: força para uma deformação específica de 0,005 m, módulo proporcional de deformidade e energia necessária para a deformação do produto através da avaliação da curva força- deformação; força de penetração da periderme dos tomates e energia necessária para este processo. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que: (a) as alterações estruturais causadas pela compressão induzida nos frutos de tomateiro alterou significativamente apenas a força de penetração da periderme dos frutos de tomateiro; (b) o modelo generalizado de Maxwell se ajustou adequadamente aos dados observados para todas as condições utilizadas; (c) as propriedades mecânicas dos frutos de tomateiro diminuíram durante o armazenamento. Os valores encontrados para a firmeza dos frutos armazenados a 15 ºC variaram entre 34,68 e 21,24 N; do módulo proporcional de deformidade entre 40,62 e 24,99 MPa; energia, 79,86 a 50,92 mJ; força de penetração da periderme entre 21,33 e 11,04 N e a energia para rompê-la entre 73,12 a 44,13 mJ. Já para os frutos armazenados a 25 ºC, os valores de firmeza obtidos foram entre 32,96 e 19,79 N; módulo proporcional de deformidade entre 38,61 e 22,90 MPa; energia entre 74,78 e 46,99 mJ; força de penetração da periderme entre 22,76 e 11,18 N, e os valores encontrados de energia para romper a periderme variou de 78,37 a 39,00 mJ; (d) a perda de massa diferiu significativamente entre a testemunha e o tratamento e durante o armazenamento, sendo que os tomates armazenados a 25 ºC obtiveram maiores valores deste parâmetro; (e) verificou-se diferenças significativas entre o tratamento e a testemunha para a diferença total de cor e os índices colorimétricos croma e ângulo hue, para os frutos armazenados em ambas as temperaturas; (f) os teores de licopeno aumentaram durante o armazenamento, sendo que somente os frutos armazenados a 25 ºC apresentaram diferenças entre a testemunha e o tratamento. Os valores encontrados variaram entre 2,25 a 145,17 μg g-1 e 3,30 a 95,01 μg g-1 para os tomates a 15 e 25 ºC, respectivamente; e (g) os valores de sólidos solúveis totais e de pH somente apresentaram diferenças entre os frutos testemunha e tratamento para a temperatura de 25 ºC.Item Desenvolvimento de um sistema de apoio à decisão com acesso pela internet para determinação de custos em unidades armazenadoras(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-28) Valente, Domingos Sárvio Magalhães; Queiroz, Daniel Marçal de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783625P5; Correa, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783530Z6; http://lattes.cnpq.br/8080945803303151; Braga, José Luis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787263E8; Martins, José Helvécio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787754Z3; Leite, Carlos Antonio Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783899A4O funcionamento de unidades armazenadoras de grãos envolve operações unitárias, tais como recepção, limpeza, secagem, armazenagem e expedição. Para a execução dessas operações, utilizam-se edificações, maquinários, mão-de-obra, energia e insumos. Vários trabalhos de análise de custos em unidades armazenadoras de produtos agrícolas têm sido conduzidos, mas poucos abordam análises dos efeitos dos fatores associados a cada uma das etapas do pré-processamento e armazenagem. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um sistema de apoio à decisão com acesso pela internet para determinação de custos e tarifas em unidades armazenadoras de produtos agrícolas. Os custos foram determinados considerando as especificações de cada uma das operações unitárias no que se refere à depreciação, reparo e manutenção, seguros, impostos e alojamento, energia, insumos, mão-de-obra permanente e temporária. Os custos de recepção e expedição foram calculados por tonelada de produto recebido pela unidade armazenadora, considerando o índice de rotatividade e sua capacidade estática. Os custos para as operações de limpeza e secagem foram calculados, considerando o tipo, teor de umidade e impureza do produto. Para isso, foram utilizados coeficientes técnicos para estimativa da capacidade efetiva de processamento. Os custos na operação de armazenagem foram calculados por tonelada de produto armazenado para um período de 15 dias, considerando o índice de ocupação, capacidade estática da unidade armazenadora e massa específica do produto. As unidades da CONAB, localizadas em Uberaba-MG e Ponta Grossa-PR, foram implementadas no sistema para geração de resultados conforme suas características específicas. Ao empregar o sistema de apoio à decisão, constatou-se que os custos de recepção e expedição se reduzem exponencialmente com o aumento do índice de rotatividade da unidade armazenadora: crescendo o custo de recepção com maior intensidade que o custo de expedição. Para os custos de limpeza e secagem, os comportamentos dos custos foram aproximadamente lineares e crescentes com o aumento do teor de umidade inicial do produto. O custo de secagem para a unidade de Ponta Grossa apresentou um aumento nas intensidades de crescimento do custo com a redução do teor de umidade final de secagem. A unidade de Uberaba apresentou, aproximadamente, as mesmas intensidades de crescimento do custo de secagem com a redução do teor de umidade final. O custo de armazenagem apresentou um comportamento exponencial crescente com a redução do índice de ocupação da unidade armazenadora. Com os resultados obtidos, pode-se concluir que a consideração do tipo de produto, teor de umidade e impureza do produto, índice de ocupação e rotação da unidade armazenadora, bem como os demais detalhes operacionais de funcionamento de uma unidade armazenadora de produtos agrícolas são importantes na composição final dos custos de recepção, limpeza, secagem, armazenagem e expedição.Item Desenvolvimento e análise de uma fornalha para aquecimento direto e indireto de ar utilizando biomassa polidispersa(Universidade Federal de Viçosa, 2007-06-11) Magalhães, Edney Alves; Silva, Juarez de Souza e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783545Y9; Oliveira Filho, Delly; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783321Z9; Silva, Jadir Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783346P3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4751023P6; Donzeles, Sergio Mauricio Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758D8; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Lopes, Roberto Precci; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701453Z3Foi desenvolvido e avaliado um sistema de geração de calor com opção de aquecimento direto e indireto do ar, visando à secagem de produtos agrícolas ou ao aquecimento de instalações zootécnicas. A fornalha desenvolvida possui um trocador de calor tubo concêntrico, com fluxo contracorrente, e foi alimentada, por transporte pneumático, com biomassa polidispersa e, manualmente, com lenha. Para analisar o desempenho da fornalha, foram realizados testes utilizando lenha como combustível (5, 10 e 15 kg h-1), palha de café associada a lenha, serragem associada a lenha e apenas serragem. Como resultado, a fornalha desenvolvida, quando se utilizou apenas lenha como combustível, apresentou eficiências térmicas variando entre 68,9 e 74,2 % para o aquecimento indireto do ar e 89,8 % para o sistema direto de aquecimento do ar. Ao utilizar palha de café associada a lenha e serragem associada a lenha, as eficiências foram de 58,6 % e 62,9 %, respectivamente, para o aquecimento indireto do ar. No sistema, no qual se utilizou apenas serragem como combustível, a eficiência média foi de 73,3 % para o aquecimento indireto do ar. As eficiências foram consideradas excelentes quando comparadas com fornalhas de fogo indireto, citadas na literatura. As perdas pelos gases de exaustão foram as maiores dentre as perdas medidas, variando entre, aproximadamente, 18% e 30 %. A fornalha apresentou bom isolamento térmico, com perdas por arrefecimento entre 1 % e 3 %. As perdas de calor pela combustão química incompleta (CO) ficaram abaixo de 4%, com exceção dos testes utilizando palha de café, que em média foram de, aproximadamente, 7%. A efetividade do trocador de calor, considerando a temperatura inicial dos gases igual à temperatura teórica da chama, apresentou valores próximos aos da eficiência térmica da fornalha, variando de 0,624 a 0,797. Os sistemas de alimentação por transporte pneumático e de distribuição da biomassa apresentaram-se eficazes, de fácil operação e manutenção. A combustão da serragem com fluxo superior a 10 kg h-1 e teor de água abaixo de 15 % b.u., proporcionou chama contínua, dispensando o uso de chama piloto com lenha. O custo total da fornalha, dimensionada para atender a uma demanda energética de, aproximadamente, 140,0 MJ h-1, foi de R$ 3.615,60, em que um terço deste valor se deve ao sistema de alimentação por transporte pneumático. O custo de produção de energia térmica é menor quanto maior a taxa de liberação de energia e o tempo de funcionamento anual da fornalha. Custos de aquisição da lenha, em R$ ton-1, inferiores a 27,00, 12,00 e 5,00, tornam menos atrativas a utilização da palha de café associada a lenha, da serragem associada a lenha e apenas da serragem como combustível, respectivamente, que o uso de apenas lenha. Por fim, conclui-se que a fornalha desenvolvida é um equipamento útil para geração de calor, podendo ser utilizada em diversos setores agrícolas e agroindustriais, por proporcionar ar aquecido limpo para fins diversos, a custos acessíveis a agroindústrias e aos produtores rurais, além de utilizar combustíveis que promovem o desenvolvimento sustentável.Item Determinação da perda de matéria seca e avaliação qualitativa de grãos de milho armazenados em bolsas herméticas(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-28) Santos, Silmara Bispo dos; Faroni, Lêda Rita D'antonino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783317H2; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Martins, Márcio Arêdes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798288T8; http://lattes.cnpq.br/1531926411008959; Santos, Jamilton Pereira dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727696H4; Martins, José Helvécio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787754Z3; Queiroz, Daniel Marçal de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783625P5Nos últimos anos tem-se observado um expressivo crescimento no setor de grãos, contribuindo para a expansão da balança comercial. No entanto, em diversos estados, o sistema de armazenagem é constituído por estruturas antigas, sucateadas e em condições precárias de armazenagem, o que acaba por comprometer a qualidade do produto durante o armazenamento. Para que o setor aumente as exportações e ganhe espaço no mercado mundial, os sistemas de armazenagem devem ser adequados aos padrões internacionais de qualidade. Estas exigências têm provocado grande interesse pelo uso de controles efetivos de pragas com nível mínimo de contaminação, dentre os quais tem se destacado o armazenamento hermético em silos bolsa e a utilização de isotilcianato de alilo (ITCA). Na busca por informações que subsidiem a adoção do método de armazenamento em silos bolsa, desenvolveu-se o presente trabalho com o objetivo de estimar a perda de matéria seca e avaliar a utilização do ITCA e seu possível efeito sobre a preservação da qualidade de grãos de milho armazenados em bolsas herméticas. Para isto, grãos de milho com teores de água de 14,8 e 17,9% b.u. foram acondicionados em bolsas de material polietileno impermeável a gases e submetidos ao tratamento com ITCA na dosagem de 300 μL L-1 em três repetições. O ITCA foi aplicado sobre papel filtro com dimensões de aproximadamente 5 cm2, e este foi colocado dentro das bolsas contendo grãos. Após o tratamento, todo o ar em excesso contido nas bolsas foi retirado e as bolsas foram lacradas por meio de uma máquina seladora térmica. Para o tratamento controle, os grãos foram armazenados nas mesmas condições, porém, na ausência do ITCA. Depois do fechamento das bolsas com e sem ITCA, estas foram armazenadas em câmaras com temperaturas controladas de 15, 25, e 35 °C. Foram utilizadas no total 180 bolsas, sendo três bolsas (repetições) para cada teor de água dos grãos, temperatura, tratamento e período de armazenamento. Por um período de 150 dias, em intervalos de 30 dias, três bolsas contendo grãos, correspondente a cada teor de água, temperatura e tratamento, foram retiradas das câmaras para a medição das concentrações de O2 e CO2. Em seguida, os grãos foram submetidos às análises de classificação comercial, teor de água, massa específica aparente, potencial de germinação e condutividade elétrica sendo descartados após a realização das análises. Para se estimar a perda de matéria seca, foi desenvolvido um modelo em função da taxa respiratória dos grãos, considerando-se a ocorrência de respiração aeróbica e anaeróbica. Dos resultados obtidos, foi possível concluir que o consumo de O2, a produção de CO2 e, conseqüentemente a massa de matéria seca foram afetados pelo teor de água dos grãos e pela temperatura. Em temperaturas de 15, 25 e 35 °C, os grãos armazenados com teor de água de 14,8 e 17,9% mantiveram os níveis de perda de matéria seca abaixo de 0,5%, limite de perda de matéria seca comumente utilizada para o armazenamento em sistemas abertos. Devido à baixa atividade respiratória dos grãos e da microflora e à baixa produção de CO2 ocorrida na fase de anaerobiose, o incremento de perda de matéria seca com o tempo passou a ser desconsiderado. A perda de matéria seca dos grãos de milho armazenados com teor de água de 17,9%, em temperatura de 35 °C foi inferior à perda verificada para os grãos armazenados em temperatura de 25 °C. No entanto, um monitoramento das concentrações de CO2 em períodos inferiores a 30 dias, para estas condições, poderia vir a indicar resultados inversos. Em relação aos parâmetros de qualidade avaliados, verificou-se que para as condições utilizadas neste estudo, a dosagem de 300 μL L-1 de ITCA não afetou significativamente a qualidade fisiológica dos grãos de milho armazenados em bolsas herméticas, induzindo a idéia de não ter tido efeito no controle da microflora presente. O armazenamento em bolsas herméticas permitiu a estabilidade dos teores de água dos grãos de milho ao longo de 150 dias, independentemente da temperatura. É possível o armazenamento dos grãos de milho com teores de água de 14,8 e 17,9% em bolsas herméticas sob temperaturas de 15, 25 e 35 °C durante 150 dias, sem que haja redução no seu padrão de qualidade para fins de comercialização. O armazenamento de grãos de milho com teores de água de 14,8% permite manter suas características por períodos relativamente maiores e com menores perdas de matéria seca do que o armazenamento de grãos com teor de água de 17,9%. O limite usualmente aceitável de 0,5% de perda de matéria seca para o armazenamento de milho em sistemas abertos não pode ser aplicado a sistemas herméticos. Isto por que à medida que os grãos entram em anaerobiose, sua taxa respiratória passa a ser decrescente, e o incremento de matéria seca decresce com o tempo a ponto de se tornar desprezível. Assim, a perda de matéria seca pode ser considerada máxima antes que se atinjam níveis de 0,5%, enquanto os grãos continuam em processo de deterioração, podendo ter seu padrão de qualidade reduzido com o aumento do tempo de armazenamento. Desta forma, se torna importante a realização de estudos mais detalhados, com monitoramentos mais freqüentes das concentrações de CO2 para grãos armazenados com teores de água elevados e com períodos maiores de armazenamento, de forma a estabelecer limites de perda de matéria seca para o armazenamento de grãos de milho em sistemas herméticos.Item Efeitos das condições de armazenagem sobre a qualidade da soja (Glycine max (L.) Merrill) e do óleo bruto(Universidade Federal de Viçosa, 2006-07-28) Alencar, Ernandes Rodrigues de; Faroni, Lêda Rita D'antonino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783317H2; http://lattes.cnpq.br/0646231743976574; Silva, Luís César da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793547H0; Martins, Márcio Arêdes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798288T8; Donzeles, Sergio Mauricio Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758D8; Lacerda Filho, Adílio Flauzino de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788667H5A estimativa para a safra de grãos 2005/06 no Brasil é de cerca de 120 milhões de toneladas. Desse total, o Brasil deve produzir 53 milhões de toneladas de grãos de soja, ou seja, 44% da produção nacional. Entretanto, a produção agrícola brasileira precisa ir ao encontro das exigências internacionais para alcançar o mercado externo, e para isso a manutenção da qualidade dos grãos é essencial. Os grãos de soja apresentam cerca de 20% de teor lipídico e são susceptíveis ao processo de deterioração qualitativa, quando armazenados de forma inadequada, podendo acarretar sérios problemas, como danos à qualidade do óleo bruto, refinado, branqueado e desodorizado. Objetivou-se com este trabalho avaliar as principais alterações qualitativas dos grãos de soja durante o armazenamento e a influência dessas alterações na qualidade do óleo bruto extraído. Utilizaram-se grãos de soja colhidos com teor de água em torno de 18% b.u., que foram secos em secador de camada fixa com ar natural, até teores de água de 11,2, 12,8 e 14,8% b.u. Após a secagem, os grãos foram acondicionados em recipientes de plástico de aproximadamente 3,0 L e armazenados em câmaras do tipo B.O.D., nas temperaturas de 20, 30 e 40 ºC. Para garantir o mesmo teor de água dos grãos de soja durante o armazenamento em diferentes temperaturas, manteve-se a umidade relativa de equilíbrio (URe) previamente calculada para cada combinação de temperatura e teor de água, dentro de cada B.O.D. Utilizou-se um sistema computacional denominado 1-wireTM para aquisição e armazenamento de dados de umidade relativa. A cada 45 dias até 180 dias de armazenamento, foram realizadas análises qualitativas dos grãos e do óleo bruto extraído. Os parâmetros qualitativos dos grãos de soja armazenados com diferentes teores de água e combinações de temperatura e umidade relativa analisados foram: teor de água, classificação, massa específica aparente, condutividade elétrica, germinação, cor e teor de lipídios. A qualidade de óleo bruto extraído dos grãos de soja foi avaliada pelas análises índice de iodo, ácidos graxos livres, índice de peróxido e índice fotométrico de cor. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas, com três repetições. Os tratamentos, combinações de temperatura (20, 30 e 40 ºC) e teor de água (11,2, 12,8 e 14,8% b.u.) foram alocados na parcela, enquanto que a subparcela correspondeu ao período de armazenamento (0, 45, 90, 135, 180 dias), fazendo com que a estrutura de tratamentos correspondesse ao fatorial 3×3×5. As análises dos dados e a interpretação dos resultados obtidos relacionados aos grãos permitiram as seguintes conclusões: para fins de certificação, o armazenamento de soja não é recomendado nas seguintes combinações de teor de água e temperatura: 11,2% b.u. a 40 ºC; 12,8% b.u. a 30 e 40 ºC; e 14,8% b.u. a 20, 30 e 40 ºC; para comercialização de soja dentro dos limites da referência básica, é possível armazenar durante 180 dias grãos com teor de água de até 14,8% b.u. nas temperaturas de 20 e 30 ºC; na temperatura de 40 ºC, somente os grãos com teor de água de 11,2% b.u. poderão ser armazenados por 180 dias; grãos com teor de água de 12,8 e 14,8% b.u. a 40 ºC poderão ser armazenados por 90 e 45 dias, respectivamente. Conclui-se, a partir dos dados obtidos dos parâmetros qualitativos do óleo obtido dos grãos de soja armazenados nas diferentes condições que: o armazenamento de grãos de soja com teor de água de até 14,8% b.u. a 20 ºC não afeta qualitativamente o óleo bruto extraído desses grãos; o óleo bruto obtido de grãos de soja armazenados com teor de água de até 12,8% b.u. a 30 ºC permanece com qualidade satisfatória até 180 dias; não é possível obter óleo bruto, dentro dos padrões de qualidade exigidos para comercialização, de grãos de soja armazenados com teor de água superior a 11,0% b.u., na temperatura de 40 ºC; as características qualitativas dos grãos de soja afetam a qualidade do óleo bruto extraído desses grãos. Como medidas preventivas de manuseio pós-colheita que permitam reduzir os riscos de perdas qualitativas dos grãos e subprodutos de soja, propõe-se: armazenar, a 20 ºC, soja com teor de água de até 15,0% b.u. sem risco de deterioração por até 180 dias; em regiões com temperaturas em torno de 30 ºC, armazenar soja com teor de água de até 13,0% b.u.; não armazenar soja com teor de água superior a 11,0% b.u. em regiões em que a temperatura da massa de grãos possa alcançar 40 ºC, sob o risco de ser acelerado o processo de deterioração dos grãos e subprodutos.Item Evolução das propriedades físicas, reológicas e químicas durante o amadurecimento da banana Prata-Anã(Universidade Federal de Viçosa, 2006-11-13) Ribeiro, Deise Menezes; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502E7; Correa, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783530Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768639J6; Andrade, Ednilton Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795919P6; Martins, Márcio Arêdes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798288T8; Afonso Júnior, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796306E2O objetivo do presente trabalho foi estudar a cinética de amadurecimento da banana Prata-Anã , colhida em diferentes estádios de desenvolvimento (18, 19 e 20 semanas) e armazenada sob diferentes temperaturas. De cada cacho, coletado aleatoriamente, utilizaram-se apenas a segunda e a terceira pencas, as quais foram divididas em buquês com quatro frutos. O experimento foi conduzido em duas etapas. Na primeira, foram avaliadas as modificações dos frutos, mantidos às temperaturas de 10, 15, 20 e 25°C durante 10 dias, em câmaras do tipo BOD, com umidade relativa variando entre 90 e 95%. Na segunda etapa, os frutos armazenados às temperaturas de 10°C e 15°C, durante 10 dias, foram transferidos para temperatura de 25°C e avaliados até o 6° dia de armazenamento nesta temperatura. Diariamente, para as duas etapas, analisou-se a perda de matéria fresca dos frutos e os mesmos foram submetidos às análises para estudo da cinética do amadurecimento por meio de alterações químicas, da alteração na cor da casca e do amaciamento da polpa, por meio de testes mecânicos. Além disso, foi calculado o coeficiente de transpiração do fruto. A partir dos resultados, conclui-se que o estádio de desenvolvimento de 18 semanas foi o que melhor retardou o processo de amadurecimento dos frutos, os quais permaneceram verdes durante 10 dias, mesmo quando armazenados sob temperaturas de 20 e 25°C. Além disso, a manutenção dos frutos às temperaturas de 10 e 15oC durante 10 dias não causou danos visíveis de injúria por frio, uma vez que, no 4º dia após a transferência para 25°C, os frutos apresentaram evolução da cor da casca, do teor de açúcares solúveis totais e perda da firmeza da casca e da polpa, o que caracteriza o processo de amadurecimento. Contudo, apenas os frutos anteriormente armazenados a 15°C apresentaram-se, totalmente, amarelos no 6º dia de armazenamento, após transferência para 25°C. Os frutos com 19 semanas de desenvolvimento apresentaram sinais de evolução do amadurecimento a partir do 7º e 6º dias, quando armazenados às temperaturas de 20 e 25°C, respectivamente, apresentando características de completo amadurecimento ao final de 10 dias. Os frutos com 20 semanas de desenvolvimento mantiveram-se totalmente verdes, durante os 10 dias, somente, quando armazenados a 10°C. No entanto, logo após a tranferência dos frutos com 19 e 20 semanas às temperaturas de 10 e 15°C para a temperatura de 25°C, ocorreu alteração nos índices físicos e químicos dos frutos, atingindo níveis que caracterizaram seu completo amadurecimento. Na tentativa de utilizar um único índice para representar a evolução da cor da casca da banana Prata-Anã , o índice CCI foi eficiente em descrever a evolução da cor da casca, durante o amadurecimento. Além disso, apresentou alta corrrelação com as forças máximas de penetração da polpa e da casca e com os teores de açúcar e amido. Os modelos de Gaussian e Sigmoidal com três parâmetros e os modelos de Gompertz e Sigmoidal com quatro parâmetros descrevem, satisfatoriamente, as mudanças em textura assim como na cor e nos teores de açúcar e de amido, podendo ser utilizados em sistemas automatizados de controle de qualidade. Quanto aos coeficentes de transpiração, ocorreu variação em função do estádio de desenvolvimento e da temperatura de armazenamento, sendo que os valores variaram entre 515,02 e 210,53 10-12 kg. kg-1s-1Pa-1, que são maiores que o da batata e menores que o da cenoura, indicando que a banana Prata-Anã apresenta uma maior e menor perda de água, em relação àqueles dois produtos, respectivamente.Item Influência da temperatura do ar de secagem e da utilização do ácido etilenodiaminotetracético na qualidade do óleo e caracterização do fruto de macaúba(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-22) Carvalho, Fábia Martins de; Martins, Márcio Arêdes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798288T8; Oliveira, Maria Goreti de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790894D6; Correa, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783530Z6; http://lattes.cnpq.br/0348431703837339; Coimbra, Jane Sélia dos Reis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798752J6; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3;O presente trabalho foi realizado com o objetivo determinar e avaliar as propriedades físicas dos frutos de macaúba, modelar o fenômeno de contração volumétrica unitária utilizando-se três temperaturas do ar de secagem, comparar e avaliar as propriedades químicas do óleo extraído da polpa dos frutos de macaúba em presença de diferentes concentrações de EDTA, durante o período de armazenamento e avaliar o efeito combinado da temperatura do ar de secagem dos frutos e do tempo de armazenamento na qualidade do óleo extraído de sua polpa. Para este propósito, foram utilizados frutos de macaúba maduros que se desprenderam dos cachos, coletados diretamente do solo, provenientes de palmeiras nativas localizadas a região de Piranga - MG. Foram determinadas as principais propriedades físicas dos frutos,como: dimensões características, circularidade, esfericidade, diâmetro geométrico, área projetada e superficial, massa específica aparente e unitária, porosidade total e contração volumétrica unitária. Realizaram-se avaliações da qualidade, do óleo bruto extraído da polpa dos frutos de macaúba, em termos do: índice de acidez, iodo, peróxido e de saponificação, teor água, material volátil e óleo, análise por espectroscopia na região do ultravioleta e densidade relativa, durante o período de armazenamento. Com base nos resultados obtidos, pôde-se concluir que: a) os valores das dimensões características e do diâmetro geométrico médio dos frutos de macaúba diminuiram com a redução do teor de água; b) a forma dos frutos de macaúba não é influenciada pela redução do teor de água, mantendo-se os valores da circularidade e esfericidade com a redução do teor de água; c) a redução do teor de água influencia as propriedades físicas dos frutos de macaúba, proporcionando redução linear da massa específica aparente e da massa específica unitária e aumento da porosidade total; d) a área projetada e a área superficial dos frutos de macaúba diminuíram com a redução do teor de água; e) o modelo Linear representou satisfatoriamente o fenômeno da contração volumétrica unitária dos frutos de macaúba, para todas as temperaturas do ar de secagem estudadas; f) a diminuição do teor de água provoca a redução, para as temperaturas do ar de secagem de 60, 70 e 80 °C, de, respectivamente de, 8,81; 9,36 e 10,26 % do volume inicial dos frutos, sendo consideradas pequenas em relação à outros produtos agrícolas, podendo este ser negligenciado em modelagens de processos de secagem; g) o aumento da temperatura do ar de secagem e, conseqüentemente, da taxa de secagem, possui efeito direto sobre a cinética da contração volumétrica unitária dos frutos de macaúba; h) os valores do índice de acidez, de saponificação e da concentração de dienos e trienos conjugados aumentaram com o tempo de armazenamento. Os índices de iodo, da concentração de carotenóides e da densidade relativa reduziram. Os valores do índice de peróxido para a testemunha de secagem aumentou e posteriormente diminuiu, entretanto, para os outros tratamentos os valores só aumentaram durante o período de armazenamento; i) os valores do teor de óleo dos frutos de macaúba e o teor de água e material volátil dos frutos e óleo permaneceram constantes durante o armazenamento; j) equações exponenciais podem ser utilizadas para descrever o comportamento dos índices de acidez, iodo e saponificação, durante o período de 100 dias de armazenamento dos frutos de macaúba e óleo extraído da sua polpa. Entretanto, para o índice de peróxido, do tratamento testemunha da secagem, se ajustou melhor a uma equação polinomial; k) o tratamento em que se adicionou 1,0 % de EDTA ao óleo extraído da polpa de frutos de macaúba é recomendado para proteger o óleo de processos oxidativos, durante o período de armazenamento. Os óleos advindos dos tratamentos testemunha da secagem e da adição de EDTA, apresentaram os piores valores dos índices analisados, sendo os menos eficientes para conservar a qualidade inicial do óleo; l) entre os tratamento de secagem, o que utilizou-se a temperatura do ar de secagem de 60 °C, para a redução do teor de água dos frutos de macaúba, apresentou os melhores resultados na conservação do óleo, durante os 100 dias de armazenamento, entretanto os tratamentos em que utilizou-se EDTA, foram mais eficientes para manter a qualidade do óleo.Item Ozonização da farinha de trigo: cinética de reação e efeito nas características tecnológicas(Universidade Federal de Viçosa, 2011-12-07) Paes, Juliana Lobo; Pirozi, Mônica Ribeiro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782511T6; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Faroni, Lêda Rita D'antonino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783317H2; http://lattes.cnpq.br/8567579362150921; Pimentel, Marco Aurélio Guerra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762855A4; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783874H3O objetivo deste trabalho foi estudar a cinética de reação do gás ozônio, avaliar seus efeitos nas características físico-químicas, reológicas, de panificação e sensorial da farinha de trigo ozonizada ou não, bem como o possível efeito residual do ozônio na inibição de micro-organismos nos pães. A ozonização da farinha de trigo nas concentrações de 0,54 mg L-1 por até 17 h, de 1,07 mg L-1 por até 13 h e de 1,61 e 2,14 mg L-1 por até 10 h foi feita em um protótipo composto por um tambor cilíndrico e um sistema de mistura por rosca helicoidal. O gás ozônio foi produzido por um gerador, para o qual foi fornecido oxigênio industrial, e sua quantificação foi feita pelo método iodométrico. Com o estudo da cinética de reação do gás ozônio foram determinados o tempo de saturação, a taxa de decomposição e o tempo de meia vida. Os efeitos do gás ozônio nas características físico-químicas da farinha de trigo foram avaliados pelos teores de água, de cinzas e de proteínas, pH, falling number (número de queda), cor e teor de glúten. As características reológicas avaliadas foram farinografia e extensografia. Nos pães elaborados com farinha de trigo ozonizada ou não, foram feitas análises de panificação experimental de volume específico, firmeza e cor da crosta e do miolo. Para a avaliação sensorial da farinha de trigo e dos pães, adotou-se o Teste de Aceitação. O possível efeito inibidor do gás ozônio foi analisado pela contagem de fungos filamentosos e leveduras e pela inoculação do fungo do gênero Penicillium sp. nos pães. O tempo de saturação do ozônio foi de 812, 434, 370 e 342 min nas concentrações de 0,54, 1,07, 1,61 e 2,14 mg L-1, respectivamente. Em todas as concentrações de ozônio avaliadas, o modelo cinético de decomposição obtido foi o de primeira ordem, em que a média da constante da taxa de decomposição foi de 0,23 ± 0,008 min-1 e do tempo de meia vida na farinha de trigo, de 3,02 ± 0,081 min. No geral, a composição centesimal e o pH da farinha de trigo ozonizada não foram alterados quando comparados com a farinha controle, porém se observou tendência na redução destes parâmetos em função do período de exposição ao gás. O falling number da farinha ozonizada apresentou diferença significativa da farinha controle e aumentou com o período de exposição. A luminosidade L* e a coordenada a* da farinha de trigo ozonizada foram significativamente superiores ao comparar com as da farinha controle e aumentaram com o período de exposição, indicando um aumento da intensidade do branco, enquanto a coordenada b* se reduziu devido à oxidação dos pigmentos amarelos. O efeito branqueador do gás ozônio na farinha de trigo pode ser confirmado pela diferença total de cor. Observou-se que a ozonização em diferentes concentrações e períodos de exposição exerceu um efeito diferenciado sobre cada característica reológica da farinha de trigo, alterando as propriedades viscoelásticas da massa. A farinha de trigo ozonizada nas concentrações de 0,54 mg L-1 por 9 e 11 h e 1,07 mg L-1 por 1 e 4 h apresentou um desempenho de panificação semelhante ao da farinha controle, sendo estes tratamentos indicados para a elaboração de pães. A farinha de trigo ozonizada apresentou maior aceitabilidade que a farinha controle, e o pão elaborado com a farinha de trigo ozonizada foi considerado um produto de qualidade com boa aceitação pelos provadores. A ozonização da farinha de trigo não inibiu o crescimento de fungos filamentosos nos pães. Conclui-se que a farinha de trigo ozonizada nas concentrações de 0,54 mg L-1 por 9 e 11 h e de 1,07 mg L-1 por 1 e 4 h apresenta características adequadas para a panificação.Item Processo de ozonização de amendoim (Arachis hypogaea L.): cinética de decomposição, efeito fungicida e detoxificante de aflatoxinas e aspectos qualitativos(Universidade Federal de Viçosa, 2009-11-19) Alencar, Ernandes Rodrigues de; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Martins, Márcio Arêdes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798288T8; Faroni, Lêda Rita D'antonino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783317H2; http://lattes.cnpq.br/0646231743976574; Parizzi, Fátima Chieppe; http://lattes.cnpq.br/6613796563578826; Silva, Washington Azevedo da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765007Y5; Soares, Nilda de Fatima Ferreira; SOARES, N. F. F.Este trabalho teve por objetivos avaliar a cinética de decomposição do gás ozônio, o efeito do gás como agente fungicida e detoxificante sobre aflatoxinas e possíveis alterações qualitativas nos grãos de amendoim e no óleo bruto extraído desses grãos em decorrência do processo de ozonização. O trabalho, realizado no Setor de Pré-Processamento e Armazenamento de Produtos Agrícolas do Departamento de Engenharia Agrícola e no Laboratório de Embalagens, do Departamento de Tecnologia de Alimentos, ambos na Universidade Federal de Viçosa, consistiu de três etapas. Na primeira etapa, avaliou-se a cinética de decomposição do ozônio, utilizando-se amostras de 1 kg de amendoim, com teores de água de 7,1 e 10,5% (b.u.), acondicionadas em recipientes de vidro com capacidade de 3 L. Os grãos de amendoim foram ozonizados na concentração de 450 μg L-1, nas temperaturas de 25 e 35 ºC e vazões do gás de 1,0 e 3,0 L min-1. Determinou-se o tempo de saturação quantificando-se a concentração residual do ozônio, pelo método iodométrico, após a passagem do gás pela massa de grãos, até que ela se mantivesse constante. A cinética de decomposição do ozônio foi avaliada depois da saturação da massa de grãos com o gás. Obteve-se a concentração residual do ozônio, depois de períodos de repouso, durante os quais o gás reagia no meio poroso, e dessa forma, era decomposto. O modelo cinético de primeira ordem foi ajustado aos dados da concentração residual de ozônio em função do tempo, após linearização. A partir dos valores da constante da taxa de decomposição foi possível obter a meia vida do ozônio em grãos de amendoim. Na segunda etapa, grãos de amendoim com teor de água de aproximadamente 9,0% (b.u.) foram expostos ao gás ozônio para avaliação do efeito fungicida e da capacidade detoxificante desse gás sobre aflatoxinas. No processo de ozonização, utilizaram-se concentrações de 13 e 21 mg L-1, temperatura de 25 ºC, vazão do gás de 1,0 L min-1 e períodos de ozonização de 0, 24, 48, 72 e 96 h. Avaliou-se o efeito do gás ozônio na contagem de fungos totais e das espécies potencialmente aflatoxigênicas Aspergillus flavus e A. parasiticus, pela técnica de diluição, e na infecção interna dos grãos por esses microorganismos, pela técnica de plaqueamento direto. Observaram-se, em nível microscópico, as alterações morfológicas ocorridas nos fungos devido à exposição ao gás ozônio. Para avaliar a capacidade detoxificante do gás ozônio, em cada combinação de concentração do gás e período de exposição, quantificou-se o teor de aflatoxinas totais e de aflatoxina B1 nos grãos de amendoim por cromatografia líquida de alta eficiência. Na terceira etapa, avaliou-se a qualidade dos grãos de amendoim ozonizados e do óleo bruto extraído desses grãos. Utilizaram-se grãos com teor de água em torno de 8,0% (b.u.), e no processo de ozonização concentrações do gás ozônio de 0, 13 e 21 mg L-1, vazão de 1,0 L min-1 e períodos de exposição de 0, 24, 48, 72 e 96 h. No tratamento controle, os grãos foram expostos ao gás oxigênio. Na avaliação da qualidade dos grãos de amendoim, foram analisados os parâmetros teor de água, condutividade elétrica da solução que continha os grãos, teor de lipídios e coloração dos grãos. Os parâmetros qualitativos do óleo bruto extraído dos grãos de amendoim analisados foram o teor de ácidos graxos livres, o índice de peróxido e o índice de iodo. Para os grãos de amendoim com teor de água de 7,1% (b.u.), nas temperaturas de 25 e 35 °C e vazões de 1,0 e 3,0 L min-1, os valores obtidos de tempo de saturação do gás ozônio permaneceram na faixa entre 173 e 192 min, com concentração de saturação de aproximadamente 260 μg L-1. Para os grãos com teor de água de 10,5% b.u., obteve-se maior concentração residual do gás ozônio na temperatura de 25 ºC, sendo igual a 190 μg L-1. O maior valor obtido para o tempo de meia vida foi igual a 7,7 min, para os grãos ozonizados na temperatura de 25 ºC, enquanto para aqueles com 10,5% de teor de água, na temperatura de 35 ºC, foi de 3,2 min. O ozônio foi eficiente no controle de fungos potencialmente aflatoxigênicos em grãos de amendoim, com redução superior a três ciclos log, na concentração de 21 mg L-1 e período de exposição de 96 h. Com relação ao poder detoxificante do gás ozônio, ocorreu redução no teor de aflatoxinas totais e aflatoxina B1 de aproximadamente 30 e 25%, respectivamente, para os grãos expostos ao gás na concentração de 21 mg L-1, depois de 96 h de exposição. Em geral, não ocorreu alteração da qualidade dos grãos de amendoim e do óleo bruto extraído desses grãos, devido à exposição ao ozônio. Concluiu-se a partir dos resultados obtidos que no processo de decomposição do gás ozônio em grãos de amendoim, o fator determinante é a temperatura. Um aumento de 10 ºC na temperatura dos grãos implica decréscimo de, pelo menos, 43% no tempo de meia vida do gás. O ozônio é uma importante alternativa para amendoim no que se refere à segurança alimentar, pois é eficiente no controle dos fungos potencialmente aflatoxigênicos e pode atuar na redução dos níveis de aflatoxinas do produto. O processo de ozonização, na concentração de até 21 mg L-1, por até 96 h, não afeta a qualidade dos grãos de amendoim e do óleo bruto extraído desses grãos.Item Processo de ozonização: eficácia biológica, qualidade dos grãos e análise econômica(Universidade Federal de Viçosa, 2006-04-12) Pereira, Alexandre de Melo; Faroni, Lêda Rita D'antonino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783317H2; http://lattes.cnpq.br/6073629162158831; Silva Júnior, Aziz Galvão da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797493T5; Martins, Márcio Arêdes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798288T8; Martins, José Helvécio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787754Z3; Monteiro, Paulo Marcos de Barros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798498J6O presente trabalho teve como meta avaliar, além da eficácia da ozonização no controle dos insetos-praga Tribolium castaneum (Herbst) (Coleoptera: Tenebrionidae) em grãos de milho armazenado sob condições de temperaturas de 20, 30 35 e 40 ºC, com até 168 horas de exposição ao gás, o seu efeito na qualidade dos grãos durante 180 dias de armazenamento, bem como sua viabilidade econômica. O trabalho, conduzido no Setor de Armazenagem de Grãos do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa, foi realizado em três etapas. Na primeira, estimaram-se os tempos letais (TL) de cada espécie em estudo em diferentes períodos de ozonização, pela análise de Probit, utilizando-se o programa SAS versão 6.12 para ambiente Windows. Para obtenção desses dados, seis tubos de PVC, cada um com comprimento de 1,00 m e diâmetro de 0,20 m, foram utilizados na posição vertical, para sustentação dos grãos. A 0,10 m do fundo de cada tubo colocou-se uma tela metálica para formação de uma câmara para melhor distribuição do gás. Nas tampas inferior e superior dos tubos cilíndricos foram instaladas conexões para injeção e exaustão do gás e, no corpo de cada tubo, foi inserido um sensor para o monitoramento da temperatura da massa de grãos. Para comparação dos resultados da ozonização, três tubos receberam apenas ar atmosférico. O ozônio e o ar atmosférico foram injetados em fluxo contínuo com vazão de 8,0 L min-1. Armadilhas contendo 20 insetos de cada espécie foram colocadas na camada mediana dos tubos e, após diferentes períodos de exposição, avaliou-se o número de insetos mortos. Na segunda etapa, os grãos que foram submetidos ao maior período de exposição ao gás ozônio e ao ar atmosférico foram distribuídos em frascos de vidro e, a cada 45 dias de armazenamento, foram avaliados o grau de infestação, o teor de umidade, a massa específica aparente, a condutividade elétrica e a classificação do produto até completar 180 dias de armazenamento. Na terceira e última etapa, com base nos valores de massa específica aparente obtidos ao longo do armazenamento, foi feita uma análise econômica utilizando os parâmetros econômicos de tempo de retorno de capital, valor presente líquido e taxa interna de retorno. Concluiu-se que, em geral, o aumento do período de exposição resultou em aumento da eficácia do tratamento com 50 ppm de ozônio nas diferentes temperaturas da massa de grãos (20, 30, 35 e 40 ºC) para as quais os tempos letais para 50 e 95% dos insetos foram, respectivamente, de 71,39 e 151,85; 59,61 e 115,62; 82,93 e 138,22; 69,52 e 105,12 horas. Com relação aos ensaios qualitativos e quantitativos, o tratamento com o gás ozônio na concentração de 50 ppm, em comparação com o ar atmosférico, durante 168 horas, não afetou a qualidade dos grãos durante o armazenamento. Os resultados de indicadores econômicos sugerem que a utilização do gás ozônio pode ser economicamente viável se for aplicado à massa de grãos armazenada em condições de temperatura de 20 °C e de 35 ºC.Item Qualidade de café (Coffea arabica L.) pré-processado por via seca(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-16) Simões, Rodrigo de Oliveira; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Lacerda Filho, Adílio Flauzino de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788667H5; Faroni, Lêda Rita D'antonino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783317H2; http://lattes.cnpq.br/7502153861659336; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Silva, Fernando Antônio Pereira da; Dhingra, Onkar Dev; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051H5O estádio de maturação fisiológico com o qual os frutos de café são colhidos pode influenciar na qualidade fisiológica dos grãos e na qualidade final da bebida de café, principalmente em função das suas particularidades. O objetivo deste estudo foi o de verificar alguns aspectos do pré-processamento do café em coco, colhido em diferentes porcentagens do estádio de maturação cereja, relacionando a influência deste estádio de maturação, durante o processamento do café, na composição físicoquímica e na qualidade da bebida. Os frutos de café foram colhidos em quatro porcentagens do estádio de maturação cereja, pelo sistema de derriça manual no pano, caracterizando-se assim os quatro lotes estudados, Lote 1 (90,9%), Lote 2 (81,5%), Lote 3 (65,4%) e Lote 4 (44,7%). Depois de colhido, os lotes individualizados foram lavados, separando-se os frutos de maior massa específica que foram transportados para terreiro de cimento, onde permaneceram durante dois dias, para redução do teor de água inicial em torno de 70% base úmida (b.u.). Após este período, cada lote foi subdividido, uma parte permanecendo no terreiro de cimento e a outra transferida para terreiro suspenso. Diariamente, os frutos foram espalhados com o auxilio de um rodo, sobre o terreiro de cimento e sobre o terreiro suspenso, formando uma camada de aproximados três cm, que ao entardecer, foram amontoados e cobertos com lona plástica. Ao amanhecer, novamente os frutos foram espalhados nos terreiros, repetindo-se este processo até que os lotes de café em coco atingissem o teor de água recomendado para o armazenamento, 11% b.u.. A cada dois dias, ao final do período da tarde, amostras de três litros de café foram coletadas para as determinações do teor de água, e atividade de água. Para a detecção e a identificação de fungos, coletaram-se amostras de café durante todas as etapas do pré-processamento do café por “via seca”. As análises de condutividade elétrica e lixiviação de potássio, acidez titulável total, acidez graxa, extrato etéreo, pH e índice de coloração foram feitas com grãos de café beneficiados sem defeitos visíveis, retidos em peneiras de crivo circular 16 acima. A avaliação dos atributos sensoriais (prova de xícara) foi feita com grãos selecionados utilizando-se os mesmos critérios das análises físico-químicas, devidamente torrados (torra média) e apresentados sob a forma de café expresso. O experimento para as análises físico-químicas foi conduzido segundo esquema fatorial 4x2 (quatro lotes de café em coco, em diferentes porcentagens do estádio de maturação cereja e dois tipos de terreiro durante o processo de secagem) no delineamento inteiramente casualizado (D.I.C.) com três repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias foram comparadas utilizando o teste de Tukey a 5% de probabilidade utilizando-se o SAEG versão 9.1. Os dados de detecção e de identificação de fungos foram expressos em porcentagem de espécies encontradas na casca e nos grãos de café. A análise estatística das avaliações sensoriais foi conduzida segundo o mesmo esquema fatorial descrito para as análises físico-químicas, no entanto, no delineamento em blocos casualizados (D.B.C) utilizando o programa SAS® através do PROC GLM, versão 8.0. Foram verificadas as correlações (r) de Pearson com α=0,05 entre as variáveis físico-químicas e os atributos sensoriais através do PROC CORR do programa SAS®, versão 8.0. Verificou-se que as condições ambientes durante o processo de secagem influenciaram na absorção de umidade do café e que este efeito foi mais intenso no terreiro de cimento. A baixa atividade de água, 0,533, ao final do processo de secagem foi o parâmetro responsável pela redução no percentual da maioria dos fungos identificados. Foram verificadas diferenças (P<0,05) em todos os parâmetros físico-químicos avaliados, inferindo melhor qualidade dos grãos para os lotes que apresentaram maiores porcentagens de frutos cereja. Estas diferenças também foram observadas entre os tipos de terreiro empregados, tendo o terreiro suspenso apresentado melhor qualidade dos grãos comparativamente aos grãos secos no terreiro de cimento. Entretanto, tais diferenças afetaram negativamente a qualidade final da bebida de café, haja vista não terem ocorrido diferenças significativas entre os atributos sensoriais que os classificassem como sendo de pior qualidade. As correlações significativas entre as variáveis físicoquímicas e sensoriais, avaliadas durante o processamento do café em coco, sugerem que os danos causados à membrana celular dos grãos de café, sejam indicadores da qualidade final do café.Item Secagem, armazenamento e qualidade de folhas de Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-25) Martinazzo, Ana Paula; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; Melo, Evandro de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787549E4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796990Y1; Carneiro, Antônio Policarpo Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799449E8; Borém, Flávio Meira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723068H6; Silva, Luís César da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793547H0A comercialização de plantas medicinais está inserida num mercado bastante competitivo. No Brasil, apesar da legislação vigente, os medicamentos fitoterápicos ainda são, em grande parte, comercializados de forma precária, em função da ineficiência do controle de qualidade principalmente na etapa de pós-colheita das plantas que servem como matéria-prima para esses medicamentos. A espécie Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf é amplamente conhecida e utilizada em diversos países para fins medicinais e tem seu uso e aplicação nas indústrias farmacêuticas, alimentícias, de cosméticos e perfumaria. Devido à sua importância, vários trabalhos têm sido desenvolvidos em relação a essa espécie. Entretanto, as etapas pós-colheita, entre elas, a secagem e o armazenamento, ainda são carentes de informações. Tendo em vista o mercado de plantas medicinais e a necessidade de conhecimentos específicos na área de engenharia de pré-processamento nesse setor, desenvolveu-se o presente trabalho com a finalidade de equacionar e analisar alguns aspectos da secagem de folhas de C. citratus que permitam prever as alterações na qualidade do produto e o reflexo desse processo durante o período de armazenamento em diferentes embalagens. Avaliou-se, ainda, a qualidade de diferentes marcas de chá da espécie, comercializadas em supermercados e feiras-livres. A etapa experimental foi dividida em três partes: secagem, armazenamento e avaliação de diferentes marcas comerciais de chá de C. citratus. Na secagem, folhas da espécie em estudo foram submetidas a cortes transversais em diferentes comprimentos (2, 5, 20 e 30 cm) e à secagem em secador à gás em diferentes temperaturas do ar aquecido (30, 40, 50 e 60oC). Aos dados experimentais de secagem, ajustaram-se diferentes equações empíricas e semi-empíricas para a modelagem das curvas de secagem. Realizaram-se também avaliações do produto seco, referentes à cor, teor e composição química do óleo essencial. No armazenamento das folhas secas, utilizaram-se três diferentes tipos de embalagem. A primeira, composta por um pacote de polipropileno, envolto por dois pacotes de papel Kraft; a segunda, composta por um pacote de polipropileno; e a terceira, composta por dois pacotes de papel Kraft, envoltos por um pacote de polipropileno. A cada dois meses, eram retiradas amostras e realizadas avaliações do produto referentes à cor, teor de umidade, teor de óleo essencial e sua composição química. Para avaliação da qualidade dos produtos comerciais destinados a chá, foram realizadas análises de colorimetria, rendimento de óleo essencial, assim como a identificação e quantificação de seus constituintes. De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que: a) o modelo de Page modificado foi o que melhor se ajustou aos dados observados para descrição da cinética de secagem da espécie; b) os valores do coeficiente de difusão variaram entre 1,00 x 10-11 a 6,03 x 10-11 m2 s-1; c) os valores da energia de ativação variaram de 35,78 a 51,19 kJ mol-1; d) as folhas no comprimento de corte de 2 e 5 cm e submetidas à secagem, resultaram em maior rendimento de óleo essencial, em relação às folhas secas no tamanho de 20 e 30 cm; e) a temperatura do ar de secagem de 50oC, demonstrou ser a mais indicada para a secagem da espécie em estudo; f) durante o período de armazenamento, o teor de óleo essencial do produto seco decaiu linearmente, independentemente da embalagem utilizada, permanecendo, durante os 12 meses, dentro do estabelecido pela Legislação Brasileira para produtos farmacêuticos; g) o teor de citral e de mirceno reduziu em função do período de armazenamento. Mesmo com o decréscimo, a quantidade de citral no produto ao final dos 12 meses, manteve-se dentro do preconizado pela Farmacopéia Brasileira IV; h) em relação à coloração do produto durante o armazenamento, houve maior alteração na embalagem de polipropileno, a qual não protegia o produto da luz ambiente, resultando, ao final dos doze meses, em um produto com uma coloração verde mais acinzentada; i) dentre as marcas de chás avaliadas, 54,5% apresentaram teor de óleo essencial dentro do estipulado pela Legislação Brasileira para Chás; j) o processo de moagem das folhas secas para chá, produziu perda na quantidade de óleo essencial; l) a concentração de citral obtida entre as amostras analisadas variou de 40,7 a 75,4%, a de mirceno de 0,24 a 7,04% e a de geraniol de 0,40 a 11,3%, mostrando a variabilidade existente na composição química do óleo essencial obtido entre as diferentes marcas.Item Studies on the production of bioethanol using Jatropha curcas biomass, a coproduct of the biodiesel production process(Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-04) Visser, Evan Michael; Steward, Brian Lynn; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4464190H7; Guimarães, Valéria Monteze; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798758T3; Oliveira Filho, Delly; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783321Z9; http://lattes.cnpq.br/1110665579094633; Rezende, Sebastião Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787599A3; Silva, Juarez de Souza e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783545Y9; Brandão, Rogélio Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787771E1Este trabalho apresenta resultados do estudo relacionado à produção de etanol a partir de fontes lignocelulósicas, em particular, de resíduos do processo de produção de biodiesel. Dados da composição química de diversas fontes lignocelulósicas foram analisados e os resíduos de palma e pinhão-manso foram os que mostraram maior potencial para produção de etanol celulósico, com produtividade igual a 6725 L/ha e 695 L/ha respectivamente. A viabilidade técnica da produção de etanol a partir da torta de pinhão manso por hidrólise enzimática foi avaliada. A torta de pinhão-manso foi submetida à hidrólise enzimática (30 FPU/g de biomassa com excesso de celobiase), utilizando-se três tipos de pré-tratamento (0,2% H2SO4, 1,0% NaOH e 1,5% Ca(OH)2) por uma hora a 121°C. As concentrações de açúcar foram medidas por cromatografia liquida de alta eficiência (HPLC) e comparadas com os resultados de concentração dos açúcares redutores determinados pelo método de ácido dinitrossalicílico (DNS). Após 24 h, as concentrações total de glicose e xilose avaliadas por HPLC foram de 3,33, 4,82, 5,80, e 5,55 g/L sem pré-tratamento ou com pré-tratamentos com H2SO4, NaOH, e Ca(OH)2, respectivamente. As concentrações de açúcares redutores foram de 7,30, 11,95, 10,24, e 9,34 g/L para as mesmas condições de tratamento, portanto, aproximadamente 100% maiores do que os valores obtidos por HPLC. Visando a produção direta de etanol, utilizou-se 20 g de casca de pinhão-manso pré-tratada para a etapa de sacarificação e fermentação simultâneas (SSF). Para tal, condições de prétratamentos (0,5% H2SO4 ou 1,0% NaOH, ambos a 121°C por 1 h), teor de matéria inibidora solúvel (lavados ou não- lavados após pré-tratamento) e concentração de enzimas (15 FPU de celulase/g de biomassa com ou sem um adicional de 4 U de xilanases/g de biomassa) foram utilizados, enquanto a inoculação de leveduras (0,80 g de células secas de Saccharomyces cerevisiae/L) foi mantida constante. Após 48h, as concentrações de etanol foram maiores nas amostras submetidas ao pré-tratamento alcalino (Etanol > 7,0 g/L). A adição de xilanases não teve efeito na elevação da concentração de etanol e na produção de xilose. Para as amostras submetidas ao pré-tratamento ácido, a mistura não-lavada apresentou concentrações de etanol inferiores às misturas lavadas (5,39 g/L a 6,07 g/L), porém nas amostras submetidas ao pré-tratamento com NaOH, não houve diferença significativa encontrada entre as amostras lavadas e não-lavadas.Item Variação das propriedades físicas e mecânicas e da qualidade do feijão (Phaseolus vulgaris L.) durante a secagem e o armazenamento(Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-17) Resende, Osvaldo; Correa, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783530Z6; http://lattes.cnpq.br/6442201572676110; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Martins, José Helvécio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787754Z3; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; Andrade, Ednilton Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795919P6Na literatura, existe carência de informações a respeito das alterações que podem ocorrer no feijão durante a secagem e o armazenamento. Dessa forma, torna-se relevante a execução de trabalhos referentes ao assunto, que possam gerar informações teóricas e práticas para a melhor conservação do produto. Assim, realizou-se este trabalho com a finalidade de analisar diversas características do feijão e ajustar diferentes modelos matemáticos aos dados experimentais coletados durante a secagem e a armazenamento, para que possam ser utilizados como subsídio para estimar alterações na qualidade do produto. Para alcançar estes objetivos, procedeu-se à determinação das propriedades higroscópicas, físicas e mecânicas do feijão durante sua secagem e embebição (isotermas de dessorção, calor isostérico de dessorção, porosidade, massas específicas aparente e unitária, forma, tamanho, contração e expansão volumétrica, curvas de secagem, módulo proporcional de deformidade, teste de compressão e punção). Realizou-se, também, a avaliação da qualidade tecnológica e protéica do feijão (tempo de cocção, cor, absorção de água em diferentes temperaturas, condutividade elétrica, teor e digestibilidade de proteínas) durante o armazenamento, com a presença do inseto-praga Acanthocelides obtectus (Coleóptera, Curculionidae). De acordo com os resultados obtidos, pôde-se concluir que: a) o equilíbrio higroscópico do feijão é diretamente proporcional à atividade da água decrescendo com o aumento de temperatura para uma mesma atividade de água, seguindo a mesma tendência da maioria dos produtos agrícolas já estudados, sendo o modelo de Halsey Modificado, o que melhor se ajustou aos dados experimentais; b) com a redução do teor de água, ocorre aumento da energia necessária para sua remoção do produto, variando os valores do calor isostérico integral de dessorção, para os grãos de feijão, na faixa de teor de água estudado, entre 2.718 e 3.961 kJ kg-1; c) a redução do teor de água influencia as propriedades físicas dos grãos de feijão, proporcionando diminuição da porosidade e aumento da massa específica aparente e da massa específica unitária, que podem ser representadas adequadamente pelo modelo linear simples; d) os valores das massas específicas unitária e aparente, obtidos em função da composição química do produto, foram superiores aos valores experimentais até o teor de água de 0,22 (decimal b.s.); acima deste limite, os valores das massas específicas foram subestimados; e) a redução do teor de água influencia na contração volumétrica unitária e na massa dos grãos de feijão, provocando um decréscimo destes valores em 35,8 e 46,1%, respectivamente, na faixa de teor de água estudado; f) o modelo de Bala e Woods é o que melhor representa o fenômeno da contração volumétrica dos grãos de feijão durante o processo de secagem; g) os valores da esfericidade e das circularidades aumentam durante o processo de secagem, na faixa de teor de água estudado; h) o tempo necessário para a secagem do feijão até o teor de água de 0,13 (decimal b.s.) foi de 25, 10 e 5,5 horas, nas temperaturas de 35, 45 e 55 °C, respectivamente; i) os modelos de Page e Midilli são os que melhor representam o fenômeno de secagem do feijão; j) o coeficiente de difusão aumenta com a elevação da temperatura, apresentando valores entre 2,21 x 10-10 e 9,08 x 10-10 m2 s-1, e a introdução da contração volumétrica dos grãos no modelo da difusão líquida, durante a secagem, melhora a sua estimativa; k) os grãos de feijão, durante a embebição, expandem-se diferentemente nas direções radial e axial, com maior variação para o menor eixo; l) os modelos de Bala e Woods, Lang e Sokhansanj, Rahman e Linear descrevem adequadamente a expansão volumétrica do feijão; m) a taxa de absorção de água do feijão aumenta com a elevação da temperatura de embebição, sendo o modelo de Peleg recomendado para a descrição da cinética deste fenômeno, na faixa de temperatura testada; n) o coeficiente de difusão, durante o processo de embebição, apresenta valores de 1,07 x 10-9; 1,30 x 10-9; 1,58 x 10-9 e 1,41 x 10-9 m s-1 nas temperaturas de 20, 30, 40 e 50 °C, respectivamente; o) a presença do inseto A. obtectus causa deterioração intensa do feijão, promovendo redução da massa específica aparente e aumento da condutividade elétrica dos grãos, resultando na alteração da qualidade tecnológica do produto; p) o tempo de cocção dos grãos de feijão aumenta ao longo do período de armazenamento, independentemente da presença do inseto-praga; q) o teor de proteínas do feijão sem a presença do A. obtectus não se altera ao longo do armazenamento, entretanto, a digestibilidade de proteínas dos grãos de feijão não é afetada pela presença do inseto A. obtectus e pelo tempo de armazenamento; r) a força de compressão necessária para deformar o feijão diminui com o aumento do teor de água, apresentando, para as diversas deformações, valores entre 22,3 e 551,7 N para a posição de repouso, 10,5 e 253,1 N para a compressão com o hilo na horizontal e 11,6 e 143 N para a compressão com o hilo na posição vertical; s) o módulo proporcional de deformidade aumenta com a redução do teor de água e da deformação do produto, obtendo-se valores, na faixa de teor de água estudado, entre 4,1 e 71,3 x 107 Pa, dependendo da posição do grão ao ser comprimido; t) os grãos de feijão apresentam maior resistência à compressão quando submetidos a esforços na posição natural de repouso; u) a infestação pelo inseto-praga, ao longo do armazenamento, interfere no comportamento mecânico dos grãos de feijão, resultando em menor resistência do produto à aplicação de forças; v) o aumento da temperatura de embebição promove um acréscimo da elasticidade do tegumento dos grãos de feijão, requerendo maior força para sua ruptura; w) com o aumento do tempo de cocção e da deterioração dos grãos pelo inseto-praga, ocorre a diminuição da resistência à compressão e da força máxima de punção dos grãos de feijão.Item Variação das propriedades físico-mecânicas e da qualidade da mamona (Ricinus communis L.) durante a secagem e o armazenamento(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-29) Goneli, André Luis Duarte; Martins, Márcio Arêdes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798288T8; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Correa, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783530Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762337H6; Andrade, Ednilton Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795919P6; Silva, Fabrício Schwanz da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763054Z2; Silva, Marco Túlio Coelho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788315A1O presente trabalho foi realizado com o objetivo de determinar e modelar as propriedades físicas e mecânicas da mamona durante o processo de secagem, bem como avaliar a qualidade dos grãos e do óleo extraído da mamona durante o armazenamento. Para tanto, foram utilizados grãos de mamona da variedade Guarani, colhidos em plantações comerciais nas cidades de Divino e Várzea da Palma, MG. Foram determinadas as propriedades higroscópicas (dessorção e adsorção) e termodinâmicas da sorção da água nos grãos, a cinética de secagem dos grãos, as principais propriedades físicas dos frutos e dos grãos (massas específicas aparente e unitária, porosidade, massa de mil grãos, esfericidade, circularidade, áreas superficial e projetada, dimensões características, contração volumétrica da massa e contração volumétrica unitária), as propriedades mecânicas dos grãos (força de ruptura, deformação específica, energia, dureza, módulo de resiliência, módulo proporcional de elasticidade, coeficientes de atrito estático e dinâmico), a resistência ao fluxo de ar em camadas de grãos. Realizou-se também a avaliação da qualidade dos grãos (perda de matéria seca, condutividade elétrica e cor) e do óleo bruto extraído dos grãos de mamona (índice de peróxidos e ácidos graxos livres) durante o armazenamento em condições controladas de temperatura. Com base nos resultados obtidos, pôde-se concluir que: a) o teor de água de equilíbrio higroscópico dos grãos de mamona é diretamente proporcional à umidade relativa e decresce com o aumento de temperatura para um mesmo valor de umidade relativa, sendo o modelo de Halsey Modificado, o que melhor se ajustou aos dados experimentais; b) com a redução do teor de água, ocorre aumento da energia necessária para retirar água do produto, representada pelos valores do calor isostérico integral de dessorção, e aumento na energia liberada pela adsorção da água no produto, representada pelos valores do calor isostérico integral de adsorção. Além disso, para um mesmo valor de teor de água, os valores do calor isostérico integral de dessorção são maiores que os de adsorção; c) os modelos de Page, Henderson e Pabis e Midilli, são os que melhor representam o fenômeno de secagem dos grãos de mamona; d) o coeficiente de difusão aumenta com a elevação da temperatura, apresentando valores entre 0,512 × 10-10 e 1,564 × 10-10 m2 s-1; e) a redução do teor de água influencia as propriedades físicas dos grãos e frutos de mamona, proporcionando: redução da massa específica aparente, massa específica unitária, porosidade e massa de mil grãos e massa de mil frutos; aumento da esfericidade e circularidade nos grãos e redução nos frutos; redução da área projetada e área superficial dos grãos e dos frutos frutos; a redução do teor de água influencia a contração volumétrica unitária e da massa dos grãos de mamona, provocando redução dos valores em 9,0 e 14,0%, respectivamente; para os frutos, a contração volumétrica unitária e da massa foi da ordem de 46,0 e 63,0%, respectivamente; f) a redução do teor de água elevou a força necessária à ruptura, reduziu a deformação específica necessária à ruptura, reduziu a energia necessária à ruptura, aumentou a dureza e reduziu o módulo de resiliência dos grãos de mamona sob compressão uniaxial na posição natural de repouso (horizontal); g) o módulo proporcional de elasticidade aumenta com a redução do teor de água e a deformação do produto, obtendo-se valores, para a faixa de teor de água estudado, entre 46,09 a 140,01 MPa, na posição natural de repouso; h) o modelo sigmoidal, descrito por meio da série de Taylor, representa adequadamente a resistência dos grãos de mamona à compressão; os valores da tangente e secante máximas decrescem com o aumento do teor de água dos grãos de mamona; i) a redução do teor de água provoca redução dos coeficientes de atrito estático e dinâmico dos grãos de mamona para todos os materiais de parede utilizados; j) o aumento na densidade do fluxo de ar provoca aumento da perda de carga na coluna de grãos de mamona; o aumento do teor de impurezas grossas provoca redução na perda de carga na camada de grãos de mamona; k) durante o armazenamento dos grãos de mamona, ocorreram perda de matéria seca, aumento da condutividade elétrica, redução de todas as variáveis analisadas para a avaliação de cor, redução dos valores do parâmetro croma e aumento da diferença de cor, sendo que estas alterações foram mais pronunciadas à medida que se elevou a temperatura de armazenamento; l) Houve aumento dos valores do índice de peróxido e da porcentagem de ácidos graxos livres no óleo bruto extraído dos grãos de mamona com o aumento do período de armazenamento, sendo que este aumento foi mais acentuado com e elevação da temperatura de armazenagem.