Engenharia Agrícola
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Item Ajuste da adubação em capim-braquiária utilizando índice de suficiência de nitrogênio(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-23) Villar, Flora Maria de Mello; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; http://lattes.cnpq.br/0035437140076859; Sena Junior, Darly Geraldo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706661U6O solo apresenta variabilidade espaço-temporal de nutrientes, dessa maneira, para evitar anos ao meio ambiente, perdas por lixiviação e diminuir custos de produção é necessário estudo para que se possa prever a necessidade de aplicação adequada e eficaz do adubo nitrogenado. Assim, objetivou-se com esse trabalho ajustar metodologia de aplicação de adubo nitrogenado com doses variadas de N em Brachiaria decumbens com base em índice de suficiência de nitrogênio (NSI). Os tratamentos constituíram de uma parcela testemunha (sem aplicação de N), parcela de referência (dose única de 150 kg ha-1 de N) e três diferentes técnicas para aplicação de N a dose variada. A primeira aplicação de adubo nas parcelas com doses variadas foi equivalente a 75 kg ha-1 e as aplicações seguintes, quando necessária, equivalentes a 25% da dose inicial aplicada na parcela de referência, ou seja, 37,5 kg ha-1. O experimento foi conduzido em blocos casualizados, com cinco repetições. As variáveis espectrais utilizadas foram leitura obtid com um clorofilômetro portátil (SPAD 502) e índices de vegetação calculados a partir de dados da resposta espectral da cultura obtidos com espectrorradiômetro ASD Field Spec Pro espectrômetro FR com adaptador para medidas de contato com a folha. As medidas espectrais foram realizadas quando as plantas da parcela de referência atingiram 14 e 18 cm de altura. Os índices utilizados foram o VARIRedEdge (índice de vegetação resistente à atmosfera)e a razão entre os índices de vegetação MCARI (índice da absorção da clorofila modificado) e OSAVI (índice de vegetação ajustado para o solo otimizado). Aos 25 cm de altura da Brachiaria decumbens na parcela de referência foi realizado colheita das plantas em todas as parcelas para a determinação da massa seca produzida. Verificou-se que a metodologia para aplicação de N com doses variadas com base em variáveis espectrais é mais eficiente que a aplicação em dosagem única e, para leituras pontuais, o clorofilômetro portátil se mostrou o mais indicado para recomendação da ubação nitrogenada em pastagens de Brachiaria decumbens.Item Avaliação da rugosidade superficial do solo utilizando técnicas de sensoriamento remoto e análise de imagens(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-20) Reis, Leonardo Rubim; Santos, Nerilson Terra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782537A2; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Vieira, Luciano Baião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781763J4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4710153P0; Lima, Julião Soares de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788865P4; Rodrigues, Denilson Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728409A5; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6Para realizar o estudo de rugosidade superficial do solo por meio de técnicas de sensoriamento remoto, foi feito em uma área de 1.200 m², três blocos com cinco tratamentos cada, sendo as dimensões da parcela de 20 m de comprimento por 3,0 m de largura e 1,0 entre cada parcela, cada bloco com uma área de 20 x 19 m. Em cada bloco foi realizado o sorteio da localização nas parcelas dos cinco tratamentos. Os tratamentos consistiram de cinco preparos distintos de solo, proporcionando rugosidades diferentes, sendo que a aração foi comum a todos os tratamentos, gradagem apenas em quatro tratamentos e em três tratamentos foi utilizada a enxada rotativa com três regulagens diferentes. Para obtenção das imagens aéreas colocou-se duas câmeras digitais a bordo de um balão inflável, uma para captar imagens coloridas e a outra configurada para captar na faixa do infravermelho. Dois circuitos foram desenvolvidos para disparar as câmeras remotamente, um denominado de base terra onde se configurava o modo de disparo, manual ou automático, e outro denominado de base remota onde as câmeras foram plugadas. O balão foi posicionado em quatro alturas, 4, 20, 50 e 100 m. As imagens obtidas foram processadas utilizando técnicas de matriz de coocorrência de onde foram extraídos oito descritores de textura das imagens, também avaliou-se a influência do tamanho dos blocos retirados da imagem para a classificação das classes de rugosidade nas imagens. A amostragem do solo foi feita para medida da umidade, textura e análise química para a caracterização do solo. O tratamento com apenas aração apresentou o maior índice de rugosidade, e o menor foi para o tratamento com arado, grade e enxada rotativa com tampa traseira fechada. O perfilômetro não distingue as cinco classes de rugosidade, estatisticamente. Em relação ao tamanho dos blocos da imagem, o bloco com maior dimensão, 250x250 pixel apresentou os maiores valores do índice kappa, para altura de 4 e 20 m. Na altura de 50 m o bloco 90x90 pixel teve melhor desempenho. Os sistemas de aquisição de imagens desenvolvidos são totalmente viáveis para uso em técnicas de sensoriamento remoto. Os ângulos de orientação do pixel vizinho para a montagem da matriz de co-ocôrrencia com melhor desempenho na classificação foram de 45º e 135º. Apenas as bandas B, R e IV B, para a altura de 20 m, tiveram valores do índice kappa igual a 1,0. Nas imagens com as câmeras a 100 m, as bandas R e G, tiveram valor do índice kappa igual a 1,0. As bandas B, IV G e IV B tenderam a apresentar maior porcentagem dos índices kappa acima de 0,90. A combinação dos descritores texturais que tendeu a ter maiores valores do índice kappa foi com a combinação de 2, 3, 4 e 5 descritores. O classificador proposto se mostrou confiável para o estudo da rugosidade superficial do solo. O classificador discriminou as cinco classes de rugosidade superficial do solo.Item Avaliação de áreas compactadas na cultura do feijoeiro utilizando técnicas de sensoriamento remoto(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-22) Martins, Frederico Cássio Moreira; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Santos, Nerilson Terra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782537A2; Vieira, Luciano Baião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781763J4; http://lattes.cnpq.br/5243582840845471; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; Ponti Junior, Moacir Pereira; http://lattes.cnpq.br/5041497500746910; Varella, Carlos Alberto Alves; http://lattes.cnpq.br/3554979017160373O feijão comum (Phaseolus vulgaris, L.) é a leguminosa mais consumida no Brasil, sendo considerado o ingrediente-símbolo da gastronomia brasileira. Junto com o arroz, forma a base da nossa alimentação e contribui significativamente como fonte de proteína e caloria. A importância alimentar do feijão deve-se, especialmente, ao menor custo de sua proteína em relação aos produtos de origem animal. Sabe-se que a produção dessa leguminosa sofre interferência direta de fatores físicos do solo como a compactação no local em que está sendo cultivado. Como a demanda por ganhos na produtividade é cada vez mais intensa, e que se torna mais interessante quando se é realizada com maior eficiência, a adoção de novas tecnologias como as técnicas de agricultura de precisão, tem se tornado realidade no campo. Portanto, usando o sensoriamento remoto para aquisição de dados na agricultura de precisão, esse trabalho teve como objetivo identificar e discriminar áreas contendo solos compactados na cultura do feijoeiro a partir de dados espectrais do dossel da cultura por meio de índices de vegetação, dados de densidade do solo, resistência do solo à penetração, densidade final de plantas, índice de área foliar e dados de produtividade. O experimento foi conduzido na safra da seca de 2009. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, organizado em seis blocos contendo quatro tratamentos, totalizando 24 parcelas experimentais. Os tratamentos foram: quatro níveis de compactação de solo impostos por um rolo compactador de estradas de 750 kg, sendo estes relativos ao número de passadas na unidade experimental; tratamento 1, zero; tratamento 2, uma passada; tratamento 3, três passadas; tratamento 4, cinco passadas. A área experimental sofreu um preparo prévio de solo convencional (uma aração e duas gradagens) caracterizando assim o tratamento zero. Após a montagem do campo experimental foi determinado a densidade do solo pelo método do anel volumétrico e a resistência à penetração por meio de um penetrômetro eletrônico. Os índices de vegetacão foram extraídos de imagens digitais obitidas aos 34 e 63 dias após a emergência das plantas. As imagens foram adquiridas por meio de uma plataforma contendo duas câmeras digitais de uso comercial, que permitiam o imageamento na banda do visível e do infravermelho próximo, ambas acionadas via radiofreqüência, erguidas por um balão inflado a gás hélio a uma altura aproximada de 50 metros. Foram realizadas em cada parcela experimental dez leituras com o Ceptômetro AccuPAR LP-80, obtendo-se uma média para cada parcela do índice de área foliar aos 34 dias após emergência das plantas. Foi realizada análise de variância para os valores de densidade do solo, resistência à penetração, densidade de plantas, índice de área foliar, produtividade e índices de vegetação obtidos por meio do processamento das imagens. A densidade do solo apresentou diferença significativa entre os tratamentos 1 (1,58) e 2 (1,68) g cm-3. Não foi observado diferença entre os tratamentos 3 e 4, os quais apresentaram os maiores valores para densidade do solo, 1,79 e 1,78 g cm-3 consecutivamente. Os valores médios para o índice de cone acompanharam a tendência esperada, que com maiores intensidades de compactação de solo teríamos maiores valores para o índice de cone. A densidade média de plantas por hectare, as médias referentes ao índice de área foliar e a produtividade não diferiram entre si estatisticamente entre os tratamentos (passadas do rolo compactador) ao nível de significância de 5% pelo teste Tukey. Os índices de vegetação utilizados não apresentaram diferença significativa entre tratamentos pelo mesmo teste, portanto não foram capazes de diferir os tratamentos.Item Avaliação do desempenho do protótipo de uma adubadora puncionadora para plantio direto(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-28) Villibor, Geice Paula; Resende, Ricardo Capúcio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727053A4; Queiroz, Daniel Marçal de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783625P5; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; http://lattes.cnpq.br/4158650129920235; Sena Junior, Darly Geraldo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706661U6; Vieira, Luciano Baião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781763J4; Khoury Junior, Joseph Kalil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760449Z9; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6O Brasil ocupa lugar de destaque na produção de milho, sendo o terceiro maior produtor, no entanto a produtividade é baixa. Esta baixa produtividade pode estar relacionada à adubação nitrogenada incorreta, principalmente nos sistemas de plantio direto. A área brasileira sob o sistema de plantio direto é a segunda maior do mundo. A dinâmica dos nutrientes nestas áreas, especialmente o nitrogênio, torna necessária a adequação das técnicas de aplicação de fertilizantes. A adubação pontual em cobertura é uma alternativa para melhoria da eficiência da adubação nitrogenada, pois pode minimizar as perdas do nitrogênio por volatilização. Com a presente pesquisa objetivou-se avaliar o desempenho de um protótipo de uma adubadora pontual. Avaliou-se o efeito de cinco aberturas do sistema dosador (19,1; 15,0; 11,5; 8,0 e 5 mm), três velocidades angulares da roda puncionadora (2,6; 4,3 e 6,1 rad s-1) e três níveis de fertilizante no reservatório (40, 20 e 13,3L), na massa total aplicada pelo sistema dosador e na massa distribuída pelo sistema distribuidor de fertilizantes, em condições controladas. Objetivou-se também verificar a influência de quatro lastros adicionados a roda puncionadora (0, 25, 40 e 65 kg) na profundidade de deposição do fertilizante, distância entre covas e mobilização do solo. O experimento, em laboratório, foi conduzido num esquema fatorial 5x3x3, no delineamento inteiramente casualizado, no Laboratório de Mecanização Agrícola (UFV). O experimento, em campo, foi realizado no delineamento inteiramente casualizado, na área experimental pertencente à área de Mecanização Agrícola, Departamento de Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Viçosa. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que, o nível de fertilizante no reservatório não teve influência sobre o desempenho do sistema dosador e distribuidor. No entanto, a velocidade angular da roda puncionadora influenciou na massa total de fertilizante aplicada, portanto o mecanismo dosador deve ser calibrado para a velocidade de trabalho desejada. No entanto, verificou-se que a velocidade ótima de operação é em torno de 3,5 km h-1, na qual a maior parte da massa dosada foi aplicada abaixo da superfície do solo. O desempenho do sistema dosador foi considerado satisfatório, no entanto ainda deve ser melhorado para operar a velocidades mais elevadas. Em condições de campo, verificou-se também que a quantidade de lastros adicionados à adubadora teve influência na profundidade de aplicação de fertilizante e também na mobilização do solo, fato esse não observado para a distância entre covas. Com a adição de lastros foi possível atingir a profundidade de adubação de pelo menos 5 cm, o que minimiza as perdas de nitrogênio por volatilização. A mobilização do solo, independente da adição de lastros, foi considerada baixa quando comparada aos mecanismos sulcadores utilizados nas adubadoras em sulco convencionais. A adição de lastros poderá ser utilizada para controlar a profundidade de adubação, sem que haja uma alteração na distância entre covas e sem que ocorra mobilização excessiva do solo, fator esse que minimiza o risco de erosão.Item Demanda energética de conjuntos mecanizados em diferentes sistemas de manejo do solo para a cultura do milho(Universidade Federal de Viçosa, 2011-09-01) Coelho, Hêner; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/0382744275910213; Costa, José Márcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797905J5; Santos, Fábio Lúcio; http://lattes.cnpq.br/9958949069384359; Vitória, Edney Leandro da; http://lattes.cnpq.br/5385859254036142O preparo do solo para implantação de culturas agrícolas é um dos maiores consumidores de energia e de trabalho. Portanto, a escolha de um método de preparo adequado inclui avaliações do consumo de energia e da conservação do meio ambiente. Redução de intensidade no preparo do solo reduz o consumo de combustível, aumenta a proporção de energia, controla a erosão do solo, diminui o tempo e a energia necessários para o preparo. Este trabalho teve como objetivo avaliar a demanda energética de conjuntos mecanizados em diferentes sistemas de preparo do solo na cultura do milho, no município de Bambuí-MG. O experimento foi conduzido a campo na safrinha outonal de 2011, na Fazenda Varginha do Instituto Federal Minas Gerais campus Bambuí em um Latossolo Vermelho Distroférrico típico. Em esquema de parcelas subsubdivididas, tendo nas parcelas os sistemas, nas subparcelas as marchas e nas subsubparcelas as rotações, no delineamento em blocos casualizados com três repetições, totalizando 81 unidades experimentais. Os tratamentos foram: (PC) preparo convencional, (CM) cultivo mínimo e (PD) plantio direto, em cada tratamento 3 marchas (A2, A3 e B1), em 3 rotações (1600, 1900 e 2200 rpm). Durante a aplicação dos tratamentos, monitorou-se o tempo de deslocamento, a força de tração, o consumo horário de combustível e o deslizamento dos rodados do trator. Pelos resultados conclui-se que: aumentando a velocidade aumenta a força de tração e a capacidade de trabalho teórica. O escarificador é o implemento que requer maior força de tração. A potência na barra de tração comportou-se conforme a força de tração e a velocidade de deslocamento. O consumo horário de combustível é menor no PD, seguido pelo CM e PC, e aumenta com o aumento da velocidade. O consumo de combustível por área trabalhada é afetado pelos sistemas de preparo, menor para PD seguido do CM e PC, aumentando a velocidade reduz o consumo por área. O consumo de combustível por volume de solo mobilizado segue o comportamento do consumo por área. A demanda energética é menor no PD nas 3 marchas avaliadas, no PC e CM na marcha A2, aumentando a velocidade a demanda energética aumenta. A semeadura é responsável pelo maior índice de deslizamento, no PC e PD, para CM o maior deslizamento é na escarificação. A maior profundidade de semeadura encontra-se no PC seguido do CM e PD. A produtividade de massa da matéria verde são maiores no PD e menores no PC, o CM fica com valores intermediários.Item Desenvolvimento de um revolvedor mecânico de café e seu desempenho operacional e ergonômico(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-18) Moreira, Raphael Magalhães Gomes; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; http://lattes.cnpq.br/6358999333136028; Lima, Julião Soares de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788865P4O processo de secagem é considerado a etapa da pós-colheita do café de maior custo e que demanda maior tempo e maiores cuidados, pois pode interferir diretamente na qualidade final do produto. Este processo em secadores de camada estacionária é uma alternativa de baixo custo que permite agilizar o processo e minimizar a área utilizada. Por outro lado, necessita de revolvimento da massa de café, com intervalos regulares de tempo. O revolvimento evita a formação de altos gradientes de teor de água em diferentes camadas do produto durante a secagem e facilita o fluxo de ar pela massa tornando a secagem mais rápida e homogênea. A escassez de mão de obra associada ao revolvimento constante torna necessário mecanizar de alguma forma essa etapa. Objetivou-se com a realização deste trabalho projetar, construir e avaliar as características operacionais e ergonômicas de um protótipo para revolver a massa de grãos de café no processo de secagem em secador de camada estacionária, tornando o processo menos árduo ergonomicamente e elevando a eficiência da homogeneização do teor de água do café. O protótipo foi construído tendo como elemento de transporte de grãos uma rosca helicoidal, montada no interior de um duto tubular. Foram utilizados grãos de cafés com pergaminho da espécie Coffea arábica L. variedade Catuaí-Vermelho, despolpados e provenientes da fazenda Araúna, no município de Viçosa, Minas Gerais. Com o objetivo de verificar a capacidade de transporte (CT), a eficiência de transporte volumétrico (EV), a eficiência no revolvimento (ER), a demanda de energia e a porcentagem dos danos mecânicos nos grãos (GD), foram realizados ensaios utilizando-se dos níveis de rotação de 41,8; 52,4 e 62,8 rad s-1, equivalentes a 400, 500 e 600 rpm, respectivamente. A CT apresentou comportamento quadrático. Na rotação de 52,36 rad s-1 o ponto máximo foi de 9,63 m3 h-1 com os grãos no teor de água igual aos 28,50% b.u.. Os valores máximos encontrados para EV foram de 30,37; 28,87 e 23,65% para as rotações de 41,88; 52,36 e 62,83 rad s-1, respectivamente. As operações de revolvimento nas rotações de 52,36 e 62,83 rad s-1 apresentaram os melhores resultados de ER dos grãos no fim do processo de secagem, indicando que o revolvedor decorreu na mistura da massa de café entre as camadas superior, média e inferior. Os resultados estimados de demanda de energia elétrica específica foram 2,6; 2,5 e 2,4 Wh kg-1 para as rotações de 41,88; 52,36 e 62,83 rad s-1, respectivamente. A GD foi verificada somente nas rotações de 52,36 e 62,83 rad s-1 com, respectivamente, 0,59 e 2,47%. Com a finalidade de caracterizar ergonomicamente a utilização do protótipo e comparar com os atuais métodos de revolvimento, foram realizados ensaios referentes à carga física de trabalho, necessidade de adequação do trabalho, vibração e seus possíveis danos às articulações, adequação antropométrica, biomecânica postural e fatores climáticos. A avaliação da carga física foi determinada pela coleta da frequência cardiovascular, que foi considerada moderadamente pesada para o revolvimento com o protótipo e pesadíssima para o revolvimento manual. As cargas cardiovasculares para o revolvimento mecanizado superaram o limite de 40%. Por outro lado o revolvimento manual apresentou cargas cardiovasculares superiores aos 73%. Ao realizar a adequação do trabalho para uma jornada de 8 h dia-1 foi recomendada a prática de repouso ou descanso. Com a utilização do protótipo o repouso máximo indicado foi de 30 minutos. Já o revolvimento manual necessita de pausas de até 3 h dia-1. Os níveis de vibração e de ruído aos quais os operadores do protótipo estavam sujeitos durante os ensaios se mantiveram abaixo do limite para uma jornada de 8 h dia-1 de trabalho. Foi realizada uma adequação antropométrica para melhorar o equipamento quanto à abertura e altura das rabiças, posicionamento do interruptor e instalação da manete vertical. A avaliação biomecânica foi realizada por simulação da postura de operação do protótipo e do revolvimento manual através dos softwares 3DSSPP da Universidade de Michigan e do Gimp 2.6. Em nenhuma das posturas de trabalho com o revolvedor foram ultrapassados os valores limites de compressão dos discos L4/L5 e L5/S1. Os segmentos joelhos, quadris e tornozelos apresentaram resultados de flexão levemente insatisfatórios durante os ensaios com o protótipo. Ao avaliar biomecanicamente as posturas durante o revolvimento manual, os valores para compressão dos discos L4/L5 e L5/S1 superaram o limite recomendado, indicando elevada probabilidade de lesões graves. As condições de conforto térmico, durante a operação de revolvimento, ficaram abaixo do recomendado pelas normas trabalhistas brasileiras.Item Modelagem do sistema fruto-pedúnculo no processo de derriça de café(Universidade Federal de Viçosa, 2012-09-19) Villibor, Geice Paula; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; Martins, Márcio Arêdes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798288T8; Queiroz, Daniel Marçal de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783625P5; http://lattes.cnpq.br/4158650129920235; Santos, Fábio Lúcio; http://lattes.cnpq.br/9958949069384359; Resende, Ricardo Capúcio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727053A4; Volpato, Carlos Eduardo Silva; http://lattes.cnpq.br/6490213730609493A cultura do café tem importância expressiva na agricultura brasileira, sendo o Brasil o maior produtor mundial. Dentre todas as operações de campo envolvidas na cadeia produtiva, a colheita é uma das mais complexas e onerosas de ser realizada. A mecanização da colheita está sendo imprescindível para a manutenção da atividade cafeeira, uma vez que os custos envolvidos com mão-de-obra reduzem expressivamente, o tempo dispendido para a operação é minimizado e ainda evitam-se perdas de qualidade devido à retirada tardia dos frutos do campo. A determinação experimental de propriedades mecânicas do sistema fruto-pedúnculo do café, em conjunto à modelagem matemática e à simulação, é importante para a concepção e melhoria de dispositivos de colheita. Entender a resposta do sistema, submetido à vibração, auxilia na definição de parâmetros que propiciam a derriça seletiva dos frutos do café. A derriça seletiva dos frutos do café contribui positivamente para a qualidade final da bebida. Objetivou-se com o presente trabalho determinar os parâmetros modais incluindo amortecimento, frequência natural e rigidez; e a transmissibilidade de vibração do sistema fruto-pedúnculo do café por meio de vídeos digitais de alta velocidade. Adicionalmente, por meio de modelagem matemática, objetivou-se também estudar a dinâmica do sistema submetido à vibração forçada. Os parâmetros modais foram determinados pelo método do decremento logarítmico, para as safras de 2010 e 2011. A transmissibilidade de vibração entre um vibrador eletromagnético e o sistema fruto-pedúnculo do café, na direção e transversalmente ao deslocamento de entrada, foi estudada em dois experimentos distintos. O primeiro na faixa dos dispositivos comerciais de colheita, em frequências entre 13,33 e 26,67 Hz e amplitudes de 5 a 15 mm; e o segundo trabalhando com frequências mais elevadas e amplitudes reduzidas, 35 a 55 Hz e 3,5 a 6,5 mm. O deslocamento resultante do fruto de café foi obtido por meio de vídeos digitais de alta velocidade e técnicas de processamento de imagens. Foi utilizado um fundo de imagem para prover informações necessárias para obtenção dos deslocamentos do sistema fruto-pedúnculo do café em coordenadas métricas. Os deslocamentos obtidos nos testes de transmissibilidade de vibração foram utilizados para validação das simulações realizadas. Para a safra de 2010, para os frutos cereja e verde, respectivamente, as frequências naturais do sistema fruto-pedúnculo do café foram 15,74 e 13,97 Hz; o coeficiente de amortecimento foi de 0,053 e 0,032 N s m-1 e a rigidez foi de 14,40 e 8,32 N m-1. Para a safra de 2011, as frequências naturais do sistema fruto-pedúnculo do café foram 11,62 e 13,29 Hz; o coeficiente de amortecimento foi de 0,029 e 0,0253 N s m-1 e a rigidez equivalente foi de 8,61 e 7,09 N m-1. A maior transmissibilidade de vibração no sistema fruto-pedúnculo do café foi observada para faixas próximas a frequência de 20 Hz para ambos os estádios de maturação. Utilizando as simulações, também para essa frequência, foram estimados os maiores esforços resultantes no sistema fruto-pedúnculo do café, para ambos os estádios de maturação. Foi possível a determinação dos deslocamentos resultantes do sistema fruto-pedúnculo do café por meio de vídeos de alta velocidade submetido à excitação harmônica com adequabilidade. Os resultados mostraram que a obtenção de elevados índices de seletividade no processo de derriça, utilizando a faixa para a primeira frequência natural, parece difícil de ser alcançada visto que a diferença entre os parâmetros modais, transmissibilidade de vibração e esforços, para os estádios de maturação verde e cereja, é reduzida.Item Monitoramento do crescimento da macaúba utilizando imagens aéreas(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-09) Martins, Frederico Cássio Moreira; Assis, Igor Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778546P9; Motoike, Sérgio Yoshimitsu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728221T8; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; http://lattes.cnpq.br/5243582840845471; Valente, Domingos Sárvio Magalhães; http://lattes.cnpq.br/8080945803303151; Queiroz, Domingos Sávio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787774J6; Pimentel, Leonardo Duarte; http://lattes.cnpq.br/3836292808137912O cenário energético mundial tem apontado a importância de fontes renováveis. Portanto, as culturas bioenergéticas têm sido cada Vez mais investigadas. A crescente demanda no cenário mundial por fontes de energia renovável Vêm fazendo com que as culturas bioenergéticas sejam cada Vez mais investigadas. No Brasil, a macaúba tem se destacado pela elevada produtividade e adaptabilidade no território. Sabe-se que, a Variabilidade genética, a morfologia e os fatores ambientais interferem diretamente na produtividade das culturas. Conhecer a interação dessas Variáveis com o ambiente de cultivo pode melhorar a eficiência da exploração. A macaúba apresenta desenvolvimento inicial lento e características morfológicas difíceis de serem mensuradas, como porte da planta, a área ocupada pelo dossel, e outras. Nesse sentido, estudos acerca do desenvolvimento da cultura utilizando técnicas de sensoriamento remoto poderia contribuir para melhorar o entendimento da fasiologia da cultura. O objetivo deste trabalho foi detectar correspondências morfológicas e fenológicas da macaúba com as características físico-químicas do solo e com a composição química das plantas, utilizando o sensoriamento remoto e análises de imagens digitais. A caracterização do desenvolvimento foi realizada utilizando plantas com um, dois e quatro anos de idade, pertencentes ao banco de germoplasma de macaúba da Universidade Federal de Viçosa. Os estudos utilizaram para cada idade, cinco famílias (p1antas de mesma origem) contendo de três a cinco indivíduos. Por meio de análises físico-químicas do solo, de análises foliares e da determinação das Variações morfológicas, investigaram-se as relações em três diferentes idades. Todas as avaliações foram realizadas em três épocas distintas - Tempo 0 (início), Tempo 5 (após cinco meses) e Tempo 9 (após nove meses). Ao final do estudo avaliou-se a correspondência morfológica da cultura com a primeira produção de frutos. Utilizou-se a correlação linear de Pearson para a análise dos resultados. Os resultados relativos à área ocupada pelo dossel das plantas permitiram caracterizar o perfil de crescimento em diferentes idades, em especial o período adaptativo da cultura. Plantas com um e quatro anos de idade apresentaram relações mais específicas com as características químicas do solo sobre o desenvolvimento em dossel que plantas de dois anos. Os resultados indicaram que a macaúba apresentou sensibilidade à densidade do solo apenas para plantas em estádio inicial de desenvolvimento (um ano de idade); o desenvolvimento do dossel das plantas com idade acima de quatro anos foi fortemente influenciado pelos macroelementos K e P e pelos microelementos Mn e Zn; a idade das plantas influenciou a composição química das folhas; plantas com idade superior a quatro anos apresentaram menores teores de P e K nas folhas; o teor de P foliar não apresentou um padrão de influência sobre o desenvolvimento de plantas com idade superior a quatro anos. Observou-se também que o período de adaptação da macaúba (idade próxima a um ano) não foi adequado para realizar inferências agronômicas e que as Variáveis alométricas - altura e área ocupada pelo dossel foram fortemente correlacionadas com a idade da macaúba. A diferenciação morfológica do dossel da macaúba tendeu a reduzir após o início da frutiñcação apontando a Variabilidade genética bem como o estádio fenológico como fatores que interferiram diretamente nas correlações entre Variáveis morfológicas e a produção da cultura.Item Perda por evaporação na pulverização em função das condições psicrométricas do ar(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-19) Maciel, Christiam Felipe Silva; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; http://lattes.cnpq.br/7245235230507931; Rodrigues, Gilton Jose; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706643A8A perda por evaporação de líquido pulverizado causa ineficiência da aplicação de agrotóxicos, além de causar impacto ambiental e intoxicação de pessoas. Portanto, para garantir uma aplicação de agrotóxicos segura, com máxima eficiência e mínimo impacto ambiental, objetivou-se com este trabalho realizar a caracterização de pontas hidráulicas de pulverização, determinar o espectro de gotas em função das condições psicrométricas do ar, e estimar e modelar a perda de agrotóxicos por evaporação em função das condições psicrométricas do ar. Durante a caracterização da ponta hidráulica foram utilizados dois modelos de pontas para obtenção do perfil e da uniformidade de distribuição, além do espectro de gotas produzido por estas pontas. A simetria de distribuição também foi verificada a partir dos valores do perfil de distribuição. A determinação do espectro de gotas, e a estimativa e modelagem da perda de agrotóxicos por evaporação em função das condições psicrométricas do ar foram realizadas dentro de uma câmara climática para permitir a obtenção de vinte déficits de pressão de saturação de vapor d água no ar (DPVar). A determinação do espectro de gotas foi feita empregando-se o analisador de partículas a laser modelo Spraytech. As pontas hidráulicas LD 11002 e MAG-2 não apresentaram uniformidade de distribuição satisfatória à altura de trabalho recomendada. A ponta LD 11002 apresentou assimetria e esta foi influenciada pela pressão de trabalho. O diâmetro de gotas produzido pelas pontas LD 11002 e MAG-2 reduziu com o aumento da pressão de trabalho. O aumento do DPVar aumentou o DMV, o Dv90, o SPAN e a porcentagem do volume pulverizado composta por gotas maiores que 600 μm, em contrapartida reduziu a porcentagem do volume pulverizado composta por gotas com diâmetro entre 100 e 200 μm, entre 200 e 300 μm, entre 300 e 400 μm, entre 400 e 500 μm e entre 500 e 600 μm. Mesmo obedecendo às condições climáticas recomendadas para a aplicação de agrotóxicos, houve perda do volume aplicado por evaporação. Para a ponta LD 11002 e pressão de trabalho de 300 kPa, a perda de agrotóxicos por evaporação pode alcançar 27 % aproximadamente sob condições meteorológicas caracterizadas por baixa velocidade do ar, alta temperatura e baixa umidade relativa do ar.Item Perdas na colheita mecanizada do milho cultivado em espaçamentos reduzido e convencional(Universidade Federal de Viçosa, 2009-06-30) Loureiro, Danilo Roberto; Galvão, João Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784805H4; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/5481272515435301; Vieira, Luciano Baião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781763J4; Resende, Ricardo Capúcio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727053A4; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8A colheita é uma das etapas mais importantes da atividade agrícola. As perdas ocorridas nessa operação poderão definir o sucesso dessa atividade. As perdas na colheita ocorrem de forma quantitativa, devido aos grãos que permaneceram no campo após a operação, e também acontece de forma qualitativa, devido aos danos causados nos grãos retirados do campo. Objetivou-se com esse trabalho avaliar as perdas ocorridas na colheita mecanizada do milho cultivado com espaçamentos entre linhas de plantio convencional (0,90 m) e reduzido (0,45 m). Nos tratamentos com o espaçamento reduzido, a colhedora trabalhou com uma alimentação de duas linhas de plantio para cada conjunto de divisores de linha. O experimento foi conduzido no campo experimental da Universidade Federal de Viçosa (UFV), estabelecida no município de Coimbra, MG. O cultivar de milho utilizado neste trabalho é o DKB 747. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados com 18 tratamentos e três repetições, onde os tratamentos constituem um esquema fatorial 2 x 3 x 3, com 2 espaçamentos entre linhas da cultura (0,45 m; 0,9 m); 3 velocidades de deslocamento da colhedora (1,8; 3,5 e 4,1 km h-1) e 3 aberturas entre o côncavo e o cilindro debulhador (35; 30 e 25 mm), totalizando 54 unidades experimentais. Os dados das perdas foram submetidos análise de variância e as médias foram comparadas utilizando-se o teste Tukey a 5% de probabilidade. A análise estatística dos dados foi realizada utilizando-se do programa computacional SAEG 9.0. O total das perdas quantitativas foi dividido em perdas naturais, perdas na plataforma de colheita e perdas nos mecanismos internos. Para a análise qualitativa foi utilizado o teste de germinação para se comparar os danos mecânicos sofridos pelos grãos no processo de colheita mecanizado com o processo manual. As perdas naturais foram maiores para as parcelas cultivadas com espaçamento entre linhas de plantio de 0,90 m. A velocidade de 3,5 km h-1 e o espaçamento de 0,90 m entre linhas de plantio apresentaram as menores perdas na plataforma de colheita. Para as perdas nos mecanismos internos, a velocidade de 3,5 km h-1 e a abertura de 30 mm entre o côncavo e o cilindro debulhador proporcionaram as maiores perdas totais. Para o espaçamento de 0,45 m, as perdas totais representaram 8,2 % da produtividade, enquanto que para o espaçamento de 0,90 m as perdas totais representaram 7,3% da produtividade. A germinação média dos grãos debulhados manualmente, cultivados com espaçamento entre linhas de plantio de 0,45 e 0,90 m, foi de 78,45 e 74,12%, respectivamente. A abertura de 25 mm assim como a velocidade de deslocamento da colhedora de 1,8 km h-1 utilizada no espaçamento convencional apresentou os menores valores de germinação. A análise de germinação nos tratamentos com espaçamento de plantio de 0,45 m não apresentou diferenças significativas quando se utilizou diferentes velocidades de deslocamento da colhedora. A diferença entre os resultados da colheita manual com a colheita mecanizada mostra que os danos mecânicos causados nas sementes pela colhedora durante a colheita foram muito intensos, inviabilizando a produção de sementes.Item Pulverização aérea com adição de adjuvante para o controle da lagarta falsa medideira (Pseudoplusia includens)(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-26) Santiago, Humberto; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; http://lattes.cnpq.br/3755579011186163; Vitória, Edney Leandro da; http://lattes.cnpq.br/5385859254036142Dados históricos relatam que originalmente a soja desenvolveu-se na região leste da China, onde sofreu domesticação por volta do século XI a.C.. No Brasil, o primeiro registro da introdução da soja data de 1882. A soja é amplamente cultivada em vários países do mundo. Os principais produtores mundiais são os Estados Unidos, o Brasil, a Argentina e a China. No Brasil, as principais áreas produtoras estão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste do país, nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso e de Goiás. A cultura da soja (Glycine max (L.) Merr) está sujeita ao ataque de grande número de insetos e patógenos, desde a germinação até a colheita. Dentre eles, se destacam a lagarta-falsa-medideira e a Ferrugem Asiática , que causam danos ao longo do desenvolvimento da cultura, cujo controle é feito, basicamente, por aplicações utilizando pulverizadores aéreos ou tratorizados. A demanda pela pulverização aérea vem crescendo nas lavouras de soja, em decorrência do curto período para realização das aplicações de agrotóxicos. Os fatores climáticos são os principais problemas enfrentados pelos agricultores, dificultando a aplicação em condições adequadas. A pulverização aérea, demanda de estrutura estacionária, fazendo com que o reservatório de água, o tanque de pré-mistura e o pátio de descontaminação fiquem juntos, deslocando apenas a aeronave na propriedade, já para os pulverizadores tratorizados existe uma logística para seu funcionamento, devido ao deslocamento do caminhão pipa, dos produtos químicos e dos pulverizadores. Pesquisadores estão estudando o comportamento do líquido de pulverização para observar as características físico-químico em relação a formação de gotas e a retenção do líquido nas folhas. Entretanto, os adjuvantes a base de siliconado, resinas orgânicas e óleos vegetais, são produtos que podem promover estas alterações no líquido pulverizado, diferenciando cobertura, densidade de gotas e deposição. Portanto, foram montados dois trabalhos, um no laboratório de aplicação de defensivos agrícolas e outro em campo, na fazenda do grupo Ampessan Formosa-GO. O ensaio em laboratório demonstrou diferenças entre os adjuvantes e o controle. A tensão superficial foi reduzida com adição dos adjuvantes e levemente reduzida com alteração da temperatura. Já para a viscosidade o Aureo apresentou viscosidade menor que o Naft e o Silkon nas temperaturas 35° - 38° C e 43° - 46° C, nas concentrações C2, C3, e C4. O espectro de gotas foi alterado para cada condição testada. No campo os testes demonstraram diferenças significativa entre os adjuvantes e o controle, no teste de Tukey a nível de 5% de probabilidade. A cobertura (%), a densidade de gotas (gotas cm-2), e a deposição (μL cm-2) nos níveis superior, médio e inferior aumentaram com o uso de adjuvantes. Posteriormente ao estudo do espectro de gotas, foi estimado a deriva das gotas usando software DRIFTSIM, sendo o controle, aquele que proporcionou o menor deslocamento (m). A eficácia de mortalidade da lagarta falsa medideira aumentou com o uso de adjuvante na calda.Item Segurança no trabalho nas operações com tratores agrícolas em regiões de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2011-03-14) Madeira, Nildimar Gonçalves; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/9142745712842590; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Leite, ângelo Márcio Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784862D2; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9Os tratores agrícolas são máquinas que promoveram uma modernização extraordinária na agricultura brasileira e mundial, em contrapartida, contribuíram com aumento potencial em alguns riscos de acidentes no meio rural. Trabalhadores rurais estão constantemente expostos a diversos agentes causadores de acidentes de ordem física, química, biológica e, até mesmo, psicológica provenientes de máquinas, implementos e tratores agrícolas. Com o objetivo de demonstrar a situação real da mecanização agrícola na região escolhida para esta pesquisa, foram caracterizados a natureza, causas e consequências dos acidentes de trabalho envolvendo tratores agrícolas, bem como, os operadores destas máquinas e as próprias máquinas utilizadas no meio rural. Os acidentes de trabalho envolvendo tratores agrícolas são eventos que têm sua importância relacionada aos danos físicos que causam ao operador e a terceiros, assim como, pelos prejuízos financeiros ocasionados à sociedade e aos empregadores. Não são encontrados muitos trabalhos de pesquisa relativos a este assunto que permitam traçar estratégias que visem minimizar e, até mesmo, controlar a freqüência e gravidade destes acidentes. A partir da caracterização das variáveis que compõem esta pesquisa foi possível gerar um banco de dados que servirá de consulta para novas pesquisas na tentativa de prevenir novos acidentes e minimizar suas consequências. Esta pesquisa foi realizada em 73 municípios de 5 regiões diferentes de Minas Gerais, visitando-se aleatoriamente 285 propriedades, entrevistando 389 operadores e caracterizando 365 tratores agrícolas. De acordo com os dados obtidos constatou-se que aconteçam mais de 300 acidentes por ano nas propriedades pesquisadas, dos quais, mais de 200 com tratores agrícolas. A natureza do acidente de maior freqüência foi o contato com partes móveis do trator (eixo cardã), seguido pelo capotamento, queda do trator em movimento, colisões e quedas de objetos. O maior número de acidentes ocorreu nos trabalhos de colheita, limpeza de áreas, transporte de pessoas e objetos e operação do trator em condições extremas. As causas mais comuns relatadas para a ocorrência de acidentes foram a falta de atenção, cansaço, operação do trator em condições extremas, imprudência e falha mecânica. Foi verificado que alguns operadores apresentam limitação técnica e física para exercerem tais atividades. Percebeu-se, ainda, que os operadores não procuram aprimorar-se para a execução de trabalhos com tratores não freqüentando cursos formais para condutores e nem tem o hábito de ler os manuais de orientação. Em relação aos tratores percebeu-se que estes se encontram em estado precário de conservação e, raras vezes, são enviados para revisões rotineiras e reparos em oficinas especializadas, principalmente, os mais antigos. A obrigatoriedade da manutenção preventiva dos tratores, da participação em cursos de formação de operadores de tratores com conseqüente emissão de carteira específica de habilitação, aliado à conscientização dos operadores, poderão minimizar o número de acidentes com tratores, bem como, a gravidade destes.Item Uso do óleo vegetal em motor estacionário de ciclo diesel(Universidade Federal de Viçosa, 2008-06-25) Inoue, Gerson Haruo; Perez, Ronaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763156J5; Lacerda Filho, Adílio Flauzino de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788667H5; Vieira, Luciano Baião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781763J4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799495U5; Silveira, Gastão Moraes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783368P6; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8Em termos de biocombustíveis líquidos, as questões relacionadas ao álcool estão em um patamar desenvolvido com a criação de uma cadeia produtiva em que todos os processos estão tecnologicamente resolvidos desde a produção da cana-de-açúcar até o consumo do álcool com o desenvolvimento dos carros multicombustíveis. Quanto à utilização dos óleos vegetais, algumas barreiras deverão ser vencidas, principalmente em comunidades isoladas, com ocorrência de oleaginosas, porém, com dificuldades na produção do biodiesel, devido aos custos ou à logística para o transporte dos produtos utilizados para o processo de transesterificação. Assim, a utilização do óleo vegetal in natura em motores diesel se torna importante fonte de energia e requer a utilização de técnicas e adaptações para o bom desempenho do motor, entre elas o aquecimento para redução da viscosidade e a alternância de combustível para promover a lavagem das tubulações de alimentação com óleo diesel. Objetivou-se com este trabalho avaliar a viabilidade do uso do óleo vegetal na forma in natura em motores diesel de baixa potência. Primeiramente foi realizado um estudo para verificar o efeito da temperatura na redução da viscosidade e desenvolver um sistema de aquecimento do combustível de baixo custo. Após o desenvolvimento do aquecedor, verificou- se por meio de ensaios dinamométricos, o desempenho do motor alimentado com misturas de óleo vegetal e óleo diesel em diferentes proporções e temperaturas de injeção. Por último, o motor foi avaliado em condições de trabalho, na geração de energia elétrica em um grupo gerador, operando por períodos de até 300 horas. Ao final, foram verificadas as medidas dos componentes do motor e os resíduos na câmara de combustão. As principais conclusões deste trabalho foram: os óleos brutos de Girassol. Milho e Soja alcançam à viscosidade do óleo diesel quando aquecidos as temperaturas acima de 160º C; o sistema de aquecimento foi eficiente para aquecer e manter a temperatura exigida; a temperatura de injeção e as proporções de óleo vegetal no combustível não influenciaram no regime de trabalho, na potência nominal e no torque; ocorreu aumento do consumo específico com o aumento da proporção de óleo vegetal no combustível; não ocorreu formação de resíduos nas proporções de até 50% de óleo vegetal que justificasse a descarbonização da câmara de combustão; e o custo de produção de energia elétrica aumentou em 4,66% com a utilização de Óleo Degomado de Soja na proporção de 50%, em relação ao óleo diesel.Item Variabilidade espacial da produtividade de plantas forrageiras em diferentes sistemas de manejo do solo(Universidade Federal de Viçosa, 2010-06-10) Vitória, Edney Leandro da; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/5385859254036142; Haddade, Ismail Ramalho; http://lattes.cnpq.br/7716274796812571; Borges, Pedro Hurtado de Mendoza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795764H8; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9Os sistemas de manejo do solo têm como finalidade criar condições favoráveis ao desenvolvimento das culturas, porém as condições inadequadas de manejo podem causar modificações da estrutura do solo e interferência na produtividade. A distribuição espacial da produtividade de culturas é frequentemente estudada considerando a sua distribuição como aleatória e uniforme no espaço, porém tal produtividade pode ser descrita e quantificada como espacialmente dependente das propriedades físicas influenciadas pelo manejo do solo. Estas descrições têm sido realizadas com auxílio de ferramentas geoestatísticas, que permitem detectar a existência da dependência espacial, descrevê-la e fazer estimativas para locais não amostrados. Este trabalho trata da investigação da dependência espacial de variáveis relacionadas às propriedades físicas de solo e produtividade de plantas forrageiras, bem como a correlação espacial entre estas variáveis, em três sistemas de manejo do solo: plantio direto, cultivo mínimo e preparo convencional. Dessa forma, objetivou-se com esse trabalho determinar a influência do manejo de solo na produtividade de plantas forrageiras e na variabilidade das propriedades físicas deste solo. As amostragens foram realizadas em 99 pontos para cada sistema, no cruzamento de coordenadas X e Y em malha de 5 x 5 m. As amostras inderformadas foram coletadas nas faixas de profundidade correspondentes a 0,0 a 0,15 m e 0,15 a 0,30 m. Para a determinação da matéria seca, a forrageira foi cortada em média a 0,10 m do solo no cruzamento das coordenadas em uma área de 1,0 m², o material coletado foi identificado, pesado e levado a estufa para determinação de sua matéria seca total. O índice de área foliar foi determinado indiretamente com um aparelho analisador de dossel, sendo realizadas 10 medições acima e 10 medições abaixo do dossel. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema de parcelas sub-subdivididas, sendo as parcelas constituídas por três sistemas de manejo do solo, as subparcelas constituídas por duas forrageiras e as sub-subparcelas por cinco períodos de avaliação de produtividade, com quatro repetições. Para cada atributo estudado, foi analisada sua dependência espacial, pelo cálculo de semivariogramas simples. Contudo, para aqueles que apresentaram interdependência espacial, calcularam-se seus semivariogramas cruzados. O preparo convencional apresentou resultados médios de produção de matéria seca e índice de área foliar significativamente maior do que o cultivo mínimo e o plantio direto, que pode ser explicado pelo fato de quebra da camada compactada na superfície propiciando melhor contato da semente com solo. Observou-se elevado percentual na variação da produtividade de matéria seca e do índice de área foliar, explicado pela dependência espacial nos três sistemas de manejo do solo. Para as propriedades físicas do solo, os modelos ajustados foram o esférico, o exponencial e o gaussiano, igualmente nos três sistemas de manejo do solo. Observou-se uma distribuição espacial heterogênea tanto da produtividade de matéria seca quanto o índice de área foliar. Conclui-se que a produtividade das forrageiras, em termos de matéria seca total e índice de área foliar são espacialmente dependentes das propriedades físicas do solo em cada um dos manejos a que este é submetido.