Engenharia Agrícola
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Item Avaliação do modelo de Green-Ampt-Mein-Larson em condições de campo(Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-24) Zonta, João Henrique; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; Pruski, Fernando Falco; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304E8; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734029A9; Hamakawa, Paulo José; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; Silva, José Márcio Alves da; http://lattes.cnpq.br/8865986685041819Dentre as diversas equações que foram propostas para a simulação do processo de infiltração, o modelo de Green- Ampt-Mein-Larson (GAML) é um dos mais empregados em estudos hidrológicos, por se basear nos processos físicos que ocorrem no solo durante a infiltração. Entretanto alguns de seus parâmetros não condizem com a situação real do processo de infiltração da água no solo. Assim, o presente trabalho teve como objetivos determinar em condições de campo, a taxa de infiltração (Ti) e a infiltração acumulada (I) no solo, com e sem cobertura vegetal morta; simular o processo de infiltração de água no solo com o modelo de GAML, usando diferentes metodologias de obtenção de seus parâmetros; e avaliar o modelo comparando os resultados simulados com os obtidos experimentalmente. Os ensaios foram realizados em um Cambissolo Háplico Tb Distrófico Podzólico, com utilização de simulador de chuvas. Utilizou-se parcelas experimentais com dimensões de 0,7 m de largura por 1,0 m de comprimento, que direcionavam o escoamento superficial produzido para uma caixa de coleta na qual o volume escoado era obtido com uso de Thalimedes, medindo-se o volume escoado. A infiltração foi calculada a partir da diferença entre o volume de água aplicado sobre a parcela e o volume de escoamento superficial coletado. Foram realizados nove testes, utilizando as seguintes intensidades de precipitação: 243, 245, 184, 170, 170 e 105 mm h-1 (solo com cobertura) e 115, 103 e 100 mm h-1 (solo sem cobertura). Foram realizadas simulações com o modelo de GAML testando diferentes combinações de propostas de determinação dos parâmetros de entrada: θS (umidade de saturação do solo ou porosidade total) e θW (umidade de saturação de campo) como valores de umidade na zona de transmissão; K0 (condutividade hidráulica do solo saturado) e Tie (taxa de infiltração estável) como valores de condutividade hidráulica na zona de transmissão (Kw) e o potencial matricial referente à umidade inicial do solo (ψ θi)), equações de Risse et al. (1995), que calcula ψf em função da textura do solo, e de Cecílio (2005) para o cálculo do potencial matricial na frente de umedecimento (ψf). Para avaliação do modelo, foi utilizado o índice de confiança ajustado (c ), proposto por Camargo & Sentelhas (1997). De acordo com os resultados, nota-se que o valor da Tie para os ensaios em solo com cobertura foi em média 40 mm h-1 enquanto para solo sem cobertura foi de 20 mm h-1, demonstrando o provável efeito do encrostamento superficial na redução da Tie. Quanto à simulação da infiltração, o modelo GAML com seus parâmetros originais não obteve bom desempenho pelo índice c , sendo este em 55% dos casos considerado de péssimo a mal (c ≤0,5), superestimando os valores de Ti e I. As combinações que utilizaram valores de ψf calculados pela equação de Risse et al. (1995) também apresentaram desempenho pelo índice c de péssimo a mal (c ≤0,5) em todos os ensaios, subestimando durante todo o tempo os valores de Ti e I, em ambas as condições de superfície. A combinação (K0, θs e equação de Cecílio (2005)) apresentou os melhores resultados, com desempenho pelo índice c em 66% dos casos classificado como bom ou superior (c ≥0,66). A utilização do valor da Tie para representar a condutividade hidráulica do perfil do solo apresentou-se como boa alternativa, devido à maior confiabilidade em sua determinação.Item Dinâmica do nitrogênio e do fósforo e estado trófico nas águas do rio Turvo Sujo(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-23) Barros, Flávia Mariani; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702792Z7; Borges, Alisson Carraro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706302U9; Reis, Edvaldo Fialho dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782868H7; Euclydes, Rosane Maria de Aguiar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786094T9Dentre os vários problemas advindos da poluição dos recursos hídricos estão a eutrofização acelerada e a contaminação das águas com elementos químicos potencialmente tóxicos. A eutrofização é reconhecida como um dos problemas de qualidade da água de maior importância na atualidade. A velocidade da água é uma das variáveis que deve ser considerada na avaliação do índice de estado trófico, sendo que, ambientes com maior velocidade da água tendem a apresentar uma menor produtividade fitoplanctônica. A capacidade de incorporação de poluentes, pelos cursos de água, depende das interações entre as condições físicas, químicas e biológicas destes, sendo que, a reaeração atmosférica é o principal fator responsável pela introdução de oxigênio no meio líquido, possibilitando, assim, que o curso de água atinja condições adequadas de oxigênio dissolvido para sobrevivência de espécies aeróbias. Desta forma, objetivou- se com o presente trabalho, avaliar a dinâmica de algumas variáveis de qualidade da água em um trecho do rio Turvo Sujo, em diferentes épocas do ano, com vistas à predição da eutrofização e contaminação com elementos potencialmente tóxicos. O estudo foi realizado no rio Turvo Sujo, em um trecho de aproximadamente 5 km, localizado após o encontro deste rio com o ribeirão São Bartolomeu. Foram quantificadas as variáveis clorofila a, nitrogênio total, nitrato, amônio, diferentes formas de fósforo, potencial hidrogeniônico, turbidez, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, cobre, manganês, ferro, zinco, crômio, níquel, cádmio e chumbo. A quantificação das variáveis de qualidade da água e da velocidade da água foram realizadas em diferentes épocas do ano em cinco diferentes pontos. Os valores do coeficiente de desoxigenação (K1) foram obtidos utilizando-se o método de quantificação do consumo de oxigênio da amostra, com posterior análise de regressão dos dados. Os valores do coeficiente de reaeração (K2) foram obtidos por meio da equação de Streeter-Phelps. Equações para estimativa dos valores de K2 em função de características hidráulicas do curso de água também foram obtidas. Os dados foram analisados por meio de regressão. Os valores de turbidez e da demanda bioquímica de oxigênio foram maiores nas épocas de verão e outono, correspondentes às maiores vazões no rio Turvo Sujo, enquanto que os valores de condutividade elétrica e potencial hidrogeniônico foram mais elevados nas épocas de ocorrência de maiores precipitações (primavera e verão). As concentrações de nitrogênio total e amônio foram maiores nas épocas de outono e inverno, enquanto as concentrações de nitrato foram maiores nas épocas de primavera e verão. Houve grande variabilidade nas concentrações de fósforo, o que pode ter ocorrido devido à ressuspensão do sedimento de fundo do rio. As concentrações de cobre e manganês foram maiores na época do verão, devido ao maior escoamento superficial ocorrido nesta enquanto que os elementos mais tóxicos como o crômio, cádmio e chumbo foram observados, em maiores concentrações, na primavera, época esta onde foi verificada a menor vazão. As variáveis que melhor contribuíram para o ajuste da equação de predição da clorofila a foram o fósforo total dissolvido, nitrogênio total e velocidade da água. Em praticamente todas as classificações em relação ao índice de estado trófico para o rio Turvo Sujo, a concentração de fósforo conduziu a uma classificação do ambiente em classe trófica superior à obtida quando a clorofila a foi tomada como referência; portanto, em rios, a velocidade da água é um fator de extrema importância e que deve estar sempre vinculado aos dados de clorofila a para predição da eutrofização e para cálculo do índice de estado trófico. Na época chuvosa (primavera e verão) o coeficiente de desoxigenação foi mais alto que na época da seca (outono e inverno). A vazão do rio teve maior influência no coeficiente K2 que os valores da velocidade, sendo os valores de K2 mais altos em menores vazões.Item Efeito da velocidade de escoamento da solução e do comprimento da coluna de solo nos parâmetros de transporte de solutos em solos argiloso e arenoso(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-10) Ribeiro, Danilo Pereira; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; Ruiz, Hugo Alberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783550T5; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; http://lattes.cnpq.br/0094135106993891; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1A eficácia dos modelos matemáticos desenvolvidos para descrever o transporte de solutos no solo depende do grau de confiabilidade dos valores dos parâmetros de transporte. Apesar dos trabalhos de determinação destes parâmetros utilizarem a mesma equação de transporte, algumas condições experimentais como o comprimento da coluna e a velocidade de deslocamento da solução aplicada não têm padronização, tornando questionáveis os resultados obtidos e a comparação destes com outros trabalhos. Com isso, este estudo objetivou avaliar a influência da velocidade de escoamento e do comprimento da coluna de solo na determinação do coeficiente de dispersão-difusão (D), da dispersividade (λ) e do fator de retardamento (R) do íon potássio (K+) em um Latossolo Vermelho distrófico (LVd) e num Neossolo Quartizarênico órtico (RQo). O experimento foi realizado em laboratório, utilizando, para cada solo, colunas de lixiviação de comprimento (L) iguais a 10, 20, 30, 40 e 50 cm, com 4,7 cm de diâmetros internos e velocidades de escoamento da solução (v) de 61,9; 69,12, 74,88 e 80,86 cm h-1 para o LVd e de 37,16; 40,57, 44,0 e 48,07 cm h-1 para o RQo. As colunas, preenchidas com o solo desestruturado e saturado com solução de CaCl2, 0,005 mol L-1, foram conectadas a permeâmetros de carga constante contendo a mesma solução de CaCl2 até se obter escoamento permanente. Posteriormente, aplicava-se a carga que proporcionaria a velocidade desejada de acordo com a condutividade hidráulica da coluna e a porosidade total e, em seguida substituía-se a solução por uma de KCl contendo 130 mg L-1 de K+. O efluente da solução de K+ foi coletado até atingir sete volumes de poros para o LVd e cinco volumes de poros para o RQo, sendo que esses volumes foram divididos em 18 coletas de aproximadamente 0,28 e 0,39 volumes de poros para o RQo e o LVd, respectivamente. Os parâmetros de transporte R e D foram obtidos utilizando-se o programa computacional Disp e a λ foi obtida pela equação D = Do + λv, sendo Do igual a 0,0713 cm2 h-1 para o KCl . Para os dois solos, D apresentou ajuste de regressão linear múltipla positiva em função de L e de v com R² = 0,79 para o LVd e R² = 0,85 para o RQo, o parâmetro λ ajustou-se a regressão linear simples positiva em função de L com R² = 0,92 e R² = 0,93 para o LVd e o RQo, respectivamente. O R, para o LVd, apresentou ajuste de regressão linear simples negativa em função de L (R² = 0,87) e positiva em função de v (R² = 0,68). Para o RQo, o R apresentou ajuste de regressão linear simples negativa em função de L (R² = 0,79). Pode-se concluir que os parâmetros de transporte de solutos foram influenciados pelo comprimento da coluna de solo e pela velocidade de escoamento da solução deslocadora.Item Infiltração de água no solo sob diferentes perfis de precipitação(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-11) Zonta, João Henrique; Pruski, Fernando Falco; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304E8; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734029A9; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Cecílio, Roberto Avelino; http://lattes.cnpq.br/5497084995510727; Silva, José Márcio Alves da; http://lattes.cnpq.br/8865986685041819A infiltração de água no solo é um importante componente do ciclo hidrológico, sendo influenciada por diversos fatores relacionados ao solo e as chuvas. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a influência de aplicações sucessivas de precipitações com diferentes perfis, em solo nu e com cobertura de palhada, a fim de quantificar seu efeito na formação do encrostamento superficial e, conseqüentemente, na taxa de infiltração de água no solo; e avaliar o desempenho do modelo de Green-Ampt-Mein-Larson (GAML) e GAML modificado por Moore (1981), na simulação do processo de infiltração em solos com encrostamento superficial. Para cada perfil de precipitação (constante, exponencial decrescente, duplo exponencial adiantado e atrasado), foram aplicadas três precipitações sucessivas, em intervalos de 24 h, com uma lâmina média de 55 mm em cada precipitação. Na simulação do processo de infiltração, foi proposta a inclusão da camada de encrostamento superficial nos parâmetros de entrada do modelo. Para isso, no modelo de GAML o valor da condutividade hidráulica na zona de transmissão (Kt) foi considerado igual à taxa de infiltração estável (Tie) obtida em solo nu e igual a Kt*, que é igual a taxa de infiltração estável (Tie) (em solo com cobertura) multiplicada pelo fator f, que expressa o decaimento da Tie em função da energia cinética acumulada da chuva (Ec), ou seja, o valor de Kt variando ao longo do tempo. Para o modelo de GAML modificado por Moore (1981), foi proposto que a camada superficial (crosta) possuía espessura de 5 mm e condutividade hidráulica da crosta saturada (Kc) determinada a partir dos dados experimentais, e, também, igual a 10 e 25% da condutividade hidráulica do solo saturado (K0). A influência dos perfis de precipitação e das precipitações sucessivas na taxa e infiltração foi avaliada por meio de gráficos, análise de variância e teste de médias. A determinação das melhores combinações de parâmetros de entrada do modelo de GAML e GAML modificado por Moore (1981) foi avaliada com base no índice de concordância (c). Verificou-se que os diferentes perfis de precipitação não influenciaram a taxa de infiltração de água no solo, tanto para o solo nu como para o solo com cobertura, sendo esta influenciada somente pelas aplicações sucessivas, com menores valores da taxa de infiltração obtidos na 2ª e 3ª aplicações. Este comportamento pode ser explicado pelo fato de os perfis de precipitação utilizados apresentarem uma energia cinética acumulada da chuva de vii mesma magnitude. O decréscimo na taxa de infiltração em solo nu em relação ao solo com cobertura foi devido à formação de encrostamento superficial, formado logo na 1ª aplicação. A Tie em solo nu teve um decréscimo de 75% se comparada a Tie em solo com cobertura. O fator de decaimento da Tie f foi descrito por uma equação do tipo exponencial. Na simulação do processo de infiltração, para a 1ª aplicação da precipitação, em solo seco e com elevada capacidade de infiltração, o modelo GAML com o valor de Kt = Tie, determinada em solo com cobertura, obteve bons resultados, com desempenho acima de bom em 87,5% dos casos, considerando os quatro perfis de precipitação aplicados. Para a 2ª e 3ª aplicações, em solo úmido e com encrostamento superficial, as combinações que não consideraram o encrostamento superficial não apresentaram bons resultados, superestimando Ti e I ao longo do tempo, independente do perfil de precipitação aplicado. Para o modelo de GAML, os melhores resultados foram obtidos com uso de Kt igual à Tie determinada em solo nu e com Kt igual a Kt*, enquanto que no modelo GAML modificado por Moore (1981), os melhores resultados foram obtidos com valor de Kt da crosta igual a 10 e 25% de K0, com desempenho pelo índice c superior a bom em 100% dos casos para ambas as combinações. Conclui-se que o modelo de GAML com seus parâmetros de entrada modificados foi adequado para a simulação do processo de infiltração para todos os perfis de precipitação aplicados. Para solos com encrostamento superficial, o efeito desta camada deve ser embutido nos parâmetros de entrada do modelo para a obtenção de bons resultados.Item Influência de diferentes sistemas de microaspersão na distribuição de água no solo e nas respostas morfofisiológicas do Citrus latifolia Tanaka sobre o porta-enxerto Citrus limonia Osbeck(Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-24) Simões, Welson Lima; Coelho, Eugênio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681E5; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766770A6; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4; Hamakawa, Paulo JoséO sistema de irrigação tem-se tornado fator decisivo na maximização da produção da lima ácida Tahiti , principalmente nas regiões mais secas, uma vez que a ocorrência de deficit hídrico em plantas cultivadas afeta seu crescimento e desenvolvimento. No caso de fruteiras irrigadas sob sistema de microaspersão, as características dos emissores de água e a sua localização em relação à planta influenciam o perfil de distribuição de água disponível, alterando sua absorção pelas raízes. Dessa forma, objetivou-se, com este trabalho, avaliar a influência de diferentes sistemas de microaspersão na distribuição de água no solo e nas respostas morfofisiológicas do Citrus latifolia Tanaka sobre o porta-enxerto Citrus limonia Osbeck. Foram feitas avaliações da extração de água pela planta, da distribuição efetiva do sistema radicular, do fluxo diário de seiva, da transpiração, da temperatura foliar, da condutância estomática e do potencial hídrico foliar, nas fases de floração e frutificação, além da produtividade e da qualidade dos frutos. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Experimental da EPAMIG, situada em Jaíba, no extremo norte do Estado de Minas Gerais. A cultura utilizada foi a lima ácida Tahiti (Citrus latifolia Tanaka), enxertada sobre limão-cravo, com 4 anos de idade, plantada no espaçamento de 5 x 7 m e irrigada por microaspersão com turno de rega diário. O solo do local é classificado como Neossolo Quartzarênico, e o delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três tratamentos e seis repetições. Foram avaliadas três disposições de microaspersores: T1 um microaspersor por planta, localizado entre plantas ao longo da fileira, com vazão de 35 L h-1; T2 um microaspersor para duas plantas, localizado ao longo da fileira, com vazão de 70 L h-1; e T3 um microaspersor por planta, localizado a 0,3 m da planta, com vazão de 35 L h-1. No campo, duas trincheiras foram feitas próximas de uma planta de lima ácida Tahiti , para uma planta útil por tratamento, 60 dias antes do início das avaliações de campo. As trincheiras foram abertas nas direções longitudinal e transversal às linhas de plantio, partindo-se da planta até 2,5 m de distância e da superfície do solo até 1,0 m de profundidade e com subseqüente instalação de sondas de TDR de 0,10 m de comprimento de hastes. Leituras de umidade foram feitas por meio de um equipamento de TDR100, durante 3 dias de solo descoberto e 3 dias de solo coberto após a irrigação, com leituras a cada 10 min, para avaliar a distribuição de água disponível no solo e extraída pela planta entre irrigações. Avaliaram-se, durante as fases de floração e de frutificação, o curso diário do fluxo de seiva pelo método de balanço de calor caulinar e as variáveis transpiração, condutância estomática, potencial hídrico e temperatura foliar, às 8, 11, 15 e 17 h, sendo o potencial hídrico aferido também às 5 h. As amostras de raízes foram coletadas após a colheita, até a 1 m de profundidade e 2,5 m de distância da planta, avaliadas pelos seus comprimentos e diâmetros no perfil do solo. Os frutos colhidos foram quantificados e avaliados quanto à qualidade. Para os três tratamentos, até a profundidade de 0,625 m, ocorreu mais de 85% da extração de água pela planta. O tratamento T2 apresentou um padrão de distribuição de água mais uniforme, proporcionando uma maior disponibilidade de água no solo, principalmente no perfil transversal, seguido do T3. O tratamento T2, seguido do T3, apresentou, nas camadas avaliadas, maior taxa de extração que a do tratamento T1. Os valores de produtividade média da lima ácida Tahiti apresentaram diferença significativa entre os tratamentos T2 (19.506 kg ha-1) e T1 (13.545 kg ha-1). A produtividade do tratamento T3 (16.683 kg ha-1), apesar de superior à do T1 e inferior à do T2, não diferiu estatisticamente destes. Os frutos do T3 e T2 apresentaram teor de ácido ascórbico superior aos do T1. Nos três tratamentos testados, as raízes com diâmetros menores que 0,2 cm representaram mais de 90% do total. Mais de 80% do comprimento total de raízes mais finas ocorreu até 0,625 m de profundidade e a uma distância de até 2 m da planta, nos três tratamentos. Observou-se que as plantas do tratamento T2 apresentaram maior fluxo de seiva por unidade de radiação e por unidade de ETo que as do T3 e do T1. As plantas do tratamento T2, seguido do T3, exibiram, no geral, maior transpiração, potencial hídrico e condutância estomática e menor temperatura foliar que as do T1, principalmente nos horários de maior radiação, tanto na fase de floração quanto na de frutificação. Dessa forma, conclui-se que as plantas do tratamento T2 tiveram melhor desenvolvimento fisiológico que as dos tratamentos T3 e T1, o que está relacionado com a melhor condição hídrica desse tratamento.Item Irrigação com déficit hídrico controlado na cultura da mangueira no semiárido baiano(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-06) Santos, Marcelo Rocha dos; Coelho, Eugênio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681E5; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; http://lattes.cnpq.br/8059152120021419; Pereira, Silvio Bueno; http://lattes.cnpq.br/8282607859777220; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Cotrim, Carlos Elizio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785975J5; Donato, Sérgio Luiz Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750692Z6Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da irrigação com déficit controlado, aplicado ao período de floração à maturação dos frutos, sobre a produção comercial, eficiência do uso da água, trocas gasosas, temperatura foliar, extração de água e distribuição do sistema radicular de mangueira Tommy Atkins , cultivada em região semiárida. O trabalho foi desenvolvido numa área experimental da CODEVASF, localizada no Perímetro Irrigado de Ceraíma, Município de Guanambi, Sudoeste da Bahia, em um Neossolo Flúvico eutrófico. O experimento foi conduzido por dois ciclos produtivos do pomar aos 11 e 12 anos de idade, com árvores espaçadas de 8,0 m x 8,0 m, irrigadas por microaspersão. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e seis repetições. Os tratamentos foram: 1 Irrigação suprindo 100% da ETc da floração à colheita dos frutos; 2 50% da ETc do início da floração ao início da expansão dos frutos e 100% deste até a maturação fisiológica; 3 100% da ETc do início da floração ao início da expansão dos frutos, 50% do início da expansão até início da maturação fisiológica e 100% na maturação fisiológica dos frutos; 4 100% da ETc do início da floração ao final da expansão dos frutos e 50% na maturação fisiológica; 5 Sem irrigação. As irrigações foram realizadas com base na evapotranspiração de referência (ETo) determinada diariamente por meio do método de Penman-Monteith FAO 56. O teor de água do solo foi monitorado com uso de TDR. Durante as fases I, II e III e para todos os tratamentos, as taxas de transpiração e de fotossíntese, a condutância estomática, a concentração interna de CO2 e a temperatura foliar foram determinadas por meio de um analisador de gás infravermelho (IRGA). Os tratamentos foram comparados quanto à produtividade total, em número de frutos, à produtividade e número de frutos por classes de peso, quanto à eficiência de uso da água, trocas gasosas e densidade de comprimento de raízes total e por classes de diâmetros. A extração de água, independentemente do tratamento, dá-se, principalmente, à distância inferior a 1,50 m do caule e nos primeiros 0,50 m de profundidade. Não houve diferenças significativas na densidade de comprimento de raízes (DCR) entre os tratamentos 1, 2, 3 e 4, assim como entre os tratamentos 1, 4 e 5. A maior DCR está compreendida de 0 a 1,0 m de distância do caule e 0,20 a 0,90 m de profundidade. Houve influência do manejo com RDI na produtividade. A aplicação da RDI com 50% da ETc na terceira fase de desenvolvimento do fruto resultou em maior número de fruto, maior produtividade e melhor eficiência de uso da água. A aplicação da RDI com 50% da ETc na fase de pegamento dos frutos ocasiona redução significativa no número de frutos e decréscimo na produtividade. As classes de peso de fruto 400 e 500g apresentam maiores contribuições na produtividade total nos tratamentos 1, 2, 3 e 4. O déficit hídrico total ou parcial no solo ocasionou redução na taxa fotossintética, na transpiração e na condutância estomática das folhas da mangueira Tommy Atkins . O déficit hídrico parcial no solo não ocasiona alterações significativas na concentração interna de CO2 e na temperatura foliar da mangueira Tommy Atkins .Item Mudanças no uso do solo e comportamento hidrológico nas bacias do rio Preto e ribeirão Entre Ribeiros(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-28) Latuf, Marcelo de Oliveira; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4739580Y4; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Silva, José Márcio Alves da; http://lattes.cnpq.br/8865986685041819Discutir e propor soluções para os problemas relativos às bacias hidrográficas, visando à sustentabilidade do uso da água, nos meios urbano e rural, e suas relações com o desenvolvimento sustentável são objetivos que o planejamento e gestão dos recursos hídricos deverão assegurar às futuras gerações. As relações entre o uso do solo e recursos hídricos, entretanto, têm sido marcadas pelo insucesso, com prejuízos significativos para o ambiente, o que tem se transformado em perdas para toda coletividade. Assim, modificações no regime de vazões de uma bacia hidrográfica podem ser causadas por mudanças do uso do solo, pela variabilidade climática, pela construção de barragens ou pelo aumento da irrigação. A troca de uma cobertura por outra altera os componentes do ciclo hidrológico na bacia hidrográfica modificando necessariamente o regime de vazões. Neste contexto inserem-se as bacias hidrográficas do rio Preto e ribeirão Entre Ribeiros, afluentes do rio Paracatu, que drenam uma área de aproximadamente 14.149km2. Tendo em vista o complexo quadro de conflitos pelo uso da água existente nestas bacias, o presente trabalho teve como objetivos: realizar o monitoramento do uso do solo no período de 1985 a 2000; associar o comportamento hidrológico das vazões máximas, mínimas e médias observado nas bacias com as variações ocorridas no uso do solo das mesmas; e obter, por meio de ajuste de regressão linear múltipla, equações para estimativa das vazões máxima, mínima e média para as estações fluviométricas localizadas nestas bacias. Este estudo contou com a análise da série temporal de oito estações fluviométricas e onze estações pluviométricas, no período de 1985 a 2000, a fim de se obter a vazão máxima, média e mínimas (Q7, Q90 e Q95) para cada ano do período selecionado, assim como, a precipitação média para cada área de drenagem de estações fluviométricas. Para o monitoramento do uso do solo nas bacias foram utilizadas 27 imagens do sensor Landsat TM 5, das órbitas/ponto 221/71, 220/71 e 220/72, tendo sido tratadas através do software SPRING 4.2. Os dados foram analisados qualitativamente e quantitativamente. A análise qualitativa procurou avaliar, através de linhas de tendências, o comportamento da vazão, do uso do solo e da precipitação ao longo do período escolhido e a associação entre estas variáveis. Além da própria tendência observada foi obtida a significância das mesmas ao longo do tempo. Subsidiando esta análise foram elaborados diagramas de relações causais que auxiliam na associação entre os comportamentos das variáveis. A análise quantitativa dos dados foi realizada usando o procedimento estatístico de regressão linear múltipla, adotando como variável dependente as vazões e variáveis independentes a precipitação e as classes de uso. Foram ajustadas equações de regressão observando os seguintes parâmetros: coeficiente de determinação (R2) acima de 0,70, significância da equação, hipóteses dos coeficientes, assim como, os sinais dos coeficientes. Os resultados demonstraram que, na maioria dos casos, as áreas de cerrado diminuiram significativamente no período avaliado em virtude do aumento das áreas de cultivo, com uma significância média de 97,15%, sendo que o crescimento das áreas de mata ocorreu sobre áreas de pasto, significativamente a 90,76%. A análise qualitativa da associação entre vazão e variações do uso do solo para a vazão máxima, a precipitação do mês mais chuvoso (Pmc), assim como os usos do solo mata e pasto são mais explicativos. Para as vazões mínimas (Q7, Q90 e Q95), as variáveis que associaram-se às mesmas foram a precipitação média anual (Pa), assim como os usos do solo cerrado e cultivo. Já para a vazão média as variáveis foram a precipitação média anual (Pa) e o uso do solo mata. Quanto à análise quantitativa dos dados, foi observada que para as vazões máximas obtiveram-se ajustes satisfatórios para quatro estações fluviométricas, seis para as vazões mínimas e três para vazões médias das oito estações em análise. Entretanto, não chegou-se a resultados de ajustes satisfatórios para as vazões específicas máximas, média e mínimas. As variáveis que apresentaram maiores significâncias foram precipitação do mês mais chuvoso (Pmc), mata e cultivo para as vazões máximas; precipitação do mês mais seco (Pms), cerrado, cultivo e mata para as vazões mínimas; e precipitação média anual (Pa), mata e cultivo para as vazões médias.Item Produção e nutrição mineral de mudas de Eucalyptus urophylla fertirrigadas com água residuária da suinocultura(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-26) Batista, Raquel Oliveira; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; http://lattes.cnpq.br/3994890028995478; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Borges, Alisson Carraro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706302U9; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1Este trabalho teve como objetivo analisar a utilização da água residuária da suinocultura na produção de mudas de Eucalyptus urophylla, em dois substratos, isoladamente, avaliando-se o efeito de diferentes proporções de ARS e idades das mudas na sua qualidade morfológica e nutricional. O experimento foi instalado na Área Experimental de Hidráulica, Irrigação e Drenagem, do Departamento de Engenharia Agrícola, em casa de vegetação. O experimento foi composto por 10 tratamentos em um esquema fatorial 5 x 2 (5 proporções de ARS complementadas com adubação nitrogenada de cobertura e 2 idades das mudas), com número de repetições diferentes, e o delineamento estatístico utilizado foi o em blocos casualizados. Os substratos utilizados foram o Mecplant®, substrato à base de casca de pinus (SCP), e um composto de resíduos sólidos urbanos (SRSU). Para acompanhar o desempenho das mudas da espécie estudada, foram avaliadas as seguintes características: altura da parte aérea (H), diâmetro do coleto (DC), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR), massa seca total (MST), relação da altura da muda/diâmetro do coleto (H/DC), relação da massa seca da parte aérea/massa seca da raiz (MSPA/MSR) e o índice de qualidade de Dickson (IQD). Foram analisadas as concentrações de N, P, K, S, Ca, Mg, Fe, Cu, Zn, Mn e Na na folha, no caule e na raiz das plantas. Essas características foram avaliadas aos 75 e 90 dias após a semeadura (DAS). Os resultados obtidos permitiram concluir que a proporção correspondente a 50% de ARS é a que resulta em melhores características morfológicas e nutricionais das mudas de eucalipto, com bom aproveitamento do dejeto líquido durante o processo de produção. Para os dois substratos, as mudas alcançaram características morfológicas adequadas ao plantio no campo aos 90 dias após a semeadura. No SCP, a maioria dos nutrientes avaliados nas mudas aos 75 DAS apresentou maiores concentrações quando comparada aos 90 DAS. Nas duas idades das mudas, verifica-se um bom estado nutricional das mesmas, pois não apresentaram concentrações que indicassem deficiência e toxicidade. No SRSU, as mudas apresentaram teores adequados para a maioria dos nutrientes nas duas idades avaliadas.Item Remoção de metais pesados do percolado de aterro sanitário usando resíduos sólidos urbanos e de construção civil(Universidade Federal de Viçosa, 2008-09-24) Moreira, Débora Astoni; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; Reis, César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785327P6; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4770493U0; Borges, Alisson Carraro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706302U9; Reis, Efraim Lázaro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788214H7; Rezende, Ana Augusta Passos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786153D5A alta toxicidade e o caráter cumulativo dos metais pesados têm sido motivos de grande preocupação mundial, proporcionando o aumento significativo de trabalhos que objetivem desenvolver tecnologias para remoção destas substâncias potencialmente nocivas ao meio ambiente. Com o objetivo de estudar a capacidade de remoção de metais pesados em percolado de resíduo sólido urbano recém coletado (RSU_Fresco) pelo resíduo sólido urbano e resíduo da construção civil (RCC), realizaram-se ensaios de adsorção de metais e de mobilidade em colunas de lixiviação. Foram utilizados resíduos sólidos urbanos com 15 anos (RSU_Antigo) e 8 anos (RSU_Maduro) de aterramento, RCC em três frações granulométricas (0,5 a 1; 2 a 4 e 4 a 7,5 mm), e percolado com concentração média de 0,146 mg L-1 de Cu, 0,046 mg L- 1 de Cd, 17,2 mg L-1 de Zn e 0,135 mg L-1 de Pb e, 5 e 25 vezes esses valores. Os resultados possibilitaram concluir que: (a) os melhores ajustes das isotermas de adsorção foram obtidos utilizando-se o modelo de Langmuir; (b) a capacidade máxima de adsorção para o RSU_Antigo e RCC, nas frações granulométricas de 2 a 4 mm e 4 a 7,5 mm, apresentou a seqüência Zn>Pb>Cu>Cd; Já para o RSU_Maduro e RCC, na fração granulométrica de 0,5 a 1 mm, a seqüência foi Zn>Cu>Pb>Cd; (c) para os resíduos estudados (RSU_Antigo, RSU_Maduro e RCC), obtiveram-se fatores de retardamento na seguinte seqüência Pb>Cu>Zn>Cd; (d) o aumento da granulometria do RCC resultou em menores valores do fator de retardamento; (e) o RSU_Antigo apresentou maior capacidade de retenção dos metais do percolado de aterro sanitário, seguido pelo RSU_Maduro e RCC nas granulometrias 0,5 a 1 mm; 2 a 4 mm e 4 a 7,5 mm; (f) a maior capacidade do RSU_Antigo em reter os metais pesados que o RSU_Maduro indica ser recomendável a recirculação do percolado coletado em células de RSU_Fresco em células já estabilizadas do aterro sanitário.Item Resposta da cultura da cenoura à irrigação conduzida com diferentes métodos de manejo(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-12) Rosa, David Rafael Quintão; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; http://lattes.cnpq.br/6226771663523622; Carvalho, Daniel Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728389D3; Pereira, Silvio Bueno; http://lattes.cnpq.br/8282607859777220A cenoura (Daucus carota L.) é uma das principais olerícolas cultivadas no Brasil. Devido a sua sensibilidade ao déficit hídrico, a aplicação de lâminas de irrigação suficientes para suprir a demanda hídrica da cultura, torna-se um dos fatores mais importantes para a obtenção de altas produtividades. Para o uso racional da água na agricultura irrigada é necessária a adoção de um método de manejo da irrigação que seja capaz de maximizar a produtividade por lâmina aplicada. Desta forma, objetivou-se comparar as lâminas de irrigação e as produtividades de cenoura com a aplicação de lâminas de irrigação, calculadas com a utilização de quatro métodos de manejo da irrigação. Para alcançar os objetivos propostos, instalou-se na Área Experimental de Irrigação e Drenagem, do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa, localizada em Viçosa, MG, um experimento em um delineamento em blocos casualizados, com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos constituíram das lâminas de irrigação obtidas utilizando quatro métodos de manejo da irrigação: Penman-Monteith FAO 56, Tanque Classe A, Irrigâmetro e o método da TDR. A adubação foi realizada conforme recomendações para a cultura no estado de Minas Gerais. A semeadura da cenoura foi realizada em 04 de março de 2012. As irrigações para os métodos de Penman-Monteith FAO 56 e do Tanque Classe A foram realizadas com turno de rega diário até 50 dias após o plantio; logo depois aumentou-se o turno de rega para dois dias até o final do ciclo da cultura. Os coeficientes de culturas (kc) utilizados foram iguais a 0,75; 0,85; 0,95 e 0,90 para os estádios de desenvolvimento I, II, III e IV respectivamente. Para os métodos do Irrigâmetro e o método da TDR, os turnos de rega variaram de acordo com as características de cada um destes métodos. Após o ciclo de 90 dias, as cenouras foram colhidas, as raízes lavadas, secas e classificadas, determinando-se as massas correspondentes a cinco classes. As classes de classificação foram denominadas de G, Extras AA, Extra A, Extra e Descartes, de acordo com o comprimento. A análise estatística consistiu de análise de variância e testes de Dunnett e de Tukey, para comparação das médias. Foram aplicados 111,39 mm calculados por meio do método de Penman-Monteith FAO 56, 103,3 mm com o método do Tanque Classe A, 93,5 mm com o método do Irrigâmetro e 83,65 mm com o método da TDR. As produtividades médias totais obtidas foram de 62,62; 66,29; 62,92 e 62,56 t ha-1 com as lâminas calculadas com os métodos de Penman-Monteith FAO 56, Tanque Classe A, Irrigâmetro e o método da TDR, respectivamente. Os resultados permitiram concluir que não houve diferença significativa entre as lâminas médias aplicadas considerando os métodos de manejo da irrigação. Também não houve diferença significativa entre as produtividades, teores de matéria seca da parte aérea e das raízes e comprimento da parte aérea, entre os métodos utilizados.Item Simulação hidrológica na bacia hidrográfica do rio Pomba usando o modelo SWAT(Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-20) Pereira, Donizete dos Reis; Pruski, Fernando Falco; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304E8; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; http://lattes.cnpq.br/5734806742502308; Ribeiro, Celso Bandeira de Melo; http://lattes.cnpq.br/3578245523901121; Pereira, Silvio Bueno; http://lattes.cnpq.br/8282607859777220; Marques, Eduardo Antônio Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784205H0A simulação hidrológica é uma importante ferramenta para o planejamento e gestão dos recursos hídricos em bacias hidrográficas, podendo ser utilizada na estimativa de disponibilidade hídrica, previsão de vazões e na análise da resposta hidrológica da bacia em decorrência de mudanças no uso do solo. Neste sentido, objetivou-se, com este trabalho, calibrar e validar o modelo SWAT para a bacia hidrográfica do rio Pomba tendo como seção de controle o posto fluviométrico Astolfo Dutra, validá -lo a montante e a jusante da seção de calibração, validá-lo em bacias distintas daquela utilizada na calibração e aplicá-lo na simulação de cenários de mudanças no uso e ocupação do solo. Os dados usados para a aplicação do SWAT foram o Modelo Digital de Elevação Hidrograficamente Condicionado (MDEHC), os mapas de solos e de seu uso, dados de precipitação (14 postos de monitoramento) e de vazão (10 postos de monitoramento) disponibilizados pela Agência Nacional de Águas (ANA), dados de clima de três estações climatológicas disponibilizados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e de informações de solos obtidas do projeto RADAMBRASIL. A calibração do modelo foi realizada pelo método de tentativa e erro utilizando o período de 01/01/1995 a 31/12/1999. Para a validação do modelo utilizou-se o período de 01/01/2000 a 31/12/2004. As estatísticas utilizadas para avaliar a qualidade da calibração e validação foram o coeficiente de Nash e Sutcliffe (E NS) e sua versão logarítmica ((ENS)log) e o percentual de viés das vazões simuladas em relação às observadas (PBIAS). Complementarmente à validação do modelo hidrológico para a simulação de séries contínuas de vazão foram realizadas análises do modelo na simulação de vazões máximas e mínimas associadas a diferentes tempos de retorno e na simulação de vazões mínimas de referência para outorga de água, as quais foram feitas por meio de análise de regressão linear simples. Por fim, simulou-se três cenários de usos do solo diferentes para avaliar o comportamento hidrológico da bacia frente às alterações propostas. No cenário 1 simulou-se a bacia considerando as Áreas de Preservação Permanentes (APPs) e nos cenários 2 e 3 simulou-se a substituição de 18,75% da área coberta com pastagens por eucalipto e agricultura, respectivamente, o que equivale a uma substituição de 10% da área total da bacia. Obteve-se valores de ENS, (ENS)log e PBIAS iguais a 0,73, 0,58 e -1,8% e de 0,76, 0,78 e 5,1% nas etapas de calibração e validação, respectivamente, qualificando o modelo como adequado e bom para a simulação hidrológica da bacia do rio Pomba com seção de controle em Astolfo Dutra. Na validação do SWAT a montante e a jusante da seção de calibração, obteve-se desempenho satisfatório para bacias com áreas de drenagem superiores a 700 km2 e com melhor representatividade das chuvas, e não satisfatório para áreas de drenagem inferiores a 500 km2 e com baixa representatividade das chuvas. Na sua validação nas sub-bacias dos rios Novo e Xopotó (Proxi-basin test) obteve-se desempenho satisfatório nas seções fluviométricas do rio Novo que drenam áreas superiores a 800 km2 e desempenho não satisfatório na sub-bacia do rio Xopotó, devido, principalmente, à baixa representatividade das chuvas. Na avaliação do seu desempenho na simulação de vazões máximas e mínimas diárias anuais associadas a diferentes tempos de retorno, e na simulação de vazões mínimas de referência para outorga de uso da água, observou-se que os valores simulados não diferiram estatisticamente dos valores observados pelo teste t ao nível de 5% de probabilidade. Na avaliação dos impactos de alterações no uso do solo sobre o regime hidrológico da bacia do rio Pomba obteve-se uma redução média anual no escoamento, na vazão máxima e na vazão mínima de 13,6 mm, 32,6 m3 s-1 e 2,0 m3 s-1 , respectivamente, para o cenário 1. Para o cenário 2 obteve-se uma redução média anual no escoamento de 4,0 mm, e nas vazões máximas e mínimas de 5,6 m3 s-1 e 0,6 m3 s-1, respectivamente. Para o cenário 3 obteve-se uma redução média anual no escoamento e na vazão mínima de 6,5 mm e 1,5 m3 s-1, respectivamente, e aumento na vazão máxima de 24,0 m3 s-1. Conclui-se que o SWAT pode ser aplicado na simulação hidrológica da bacia do rio Pomba com boas estimativas das vazões em bacias com áreas de drenagem superiores a 700 km2, e que não é aplicável em bacias com áreas de drenagem inferiores a 500 km2 e com baixa representatividade espacial das chuvas.Item Uso da reflectometria no domínio do tempo para avaliar a distribuição de nitrato e fósforo em colunas de solos fertirrigados(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-25) Santos, Marcelo Rocha dos; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; http://lattes.cnpq.br/8059152120021419; Borges, Alisson Carraro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706302U9; Ruiz, Hugo Alberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783550T5; Ferreira, Paulo Afonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783301T5A fertirrigação é uma técnica que tem sido usada, em ritmo crescente, por produtores agrícolas, devido às suas vantagens. Podendo destacar entre elas o uso mais eficiente dos nutrientes pelas culturas e a possibilidade de parcelar, de forma mais adequada, as doses de nutrientes. O correto manejo da fertirrigação demanda o conhecimento da composição iônica do solo, o que tem sido determinado por amostragem de solo, extrato da pasta saturada e extrator de solução. Atualmente, a técnica da Reflectometria no Domínio do Tempo (TDR) permite o monitoramento da composição iônica do solo em tempo real, de forma contínua, precisa e com menos distúrbios do solo. Ainda são escassas, na literatura, pesquisas no âmbito da distribuição no solo dos íons oriundos da fertirrigação realizada em diferentes momentos durante a irrigação. Objetivou-se assim, avaliar a distribuição de fósforo e nitrato, com uso da TDR, em colunas de Neossolo Quartzarênico e Latossolo Vermelho submetidas a diferentes momentos de aplicação da fertirrigação durante a irrigação. O experimento foi conduzido em laboratório, onde foram realizadas fertirrigações em colunas de solo de 0,66 m de comprimento e 0,148 m de diâmetro, nos quais foram determinados os teores de água e as condutividades elétricas do solo, com uso da TDR. Usou-se dois tipos de solos (Neossolo Quartzarênico e Latossolo Vermelho), dois nutrientes (fósforo e nitrato) e três diferentes momentos de aplicação do fertilizante durante a irrigação (início, meio e fim), sendo que, para cada combinação de solo e nutriente, usou-se três repetições. Foram ajustados modelos que relacionam a condutividade elétrica da solução do solo (CEss) com a concentração do nutriente e modelos que relacionam a condutividade elétrica da solução do solo com o teor de água (θ) e a condutividade elétrica do solo (CEs). Estes modelos foram conjugados e utilizados para determinar as concentrações dos nutrientes nas colunas usando a TDR. Para determinação de θ e de CEs, foram instaladas sondas de TDR de 3 a 57 cm de profundidade, distanciadas de 9 cm entre si, e, por meio de um datalogger, os valores de θ e CEs foram registrados, continuamente, durante a irrigação, a fertirrigação e a redistribuição de água no solo. O modelo que melhor se ajustou aos dados de CEss, CEs e θ foi o de Vogeler et al. (1996) seguido pelo modelo de Rhoades (1976) para ambos os solos e fertilizantes aplicados. Na fertirrigação com fosfato monoamônico (MAP), o fósforo ficou adsorvido nos 12 primeiros cm de profundidade no Neossolo Quartzarênico, quando a aplicação foi realizada no início e no meio da irrigação. Por outro lado, quando a fertirrigação foi realizada nesse solo, no final da irrigação, e no início da irrigação no Latossolo Vermelho, o fósforo não atingiu os 3 cm de profundidade. Na fertirrigação com nitrato de cálcio no Neossolo Quartzarênico, o nitrato atingiu as profundidades de 30, 21 e 12 cm quando se realizou as fertirrigações no início, meio e final da irrigação, respectivamente. No Latossolo Vermelho, o nitrato ficou retido nos 12 primeiros cm de profundidade independentemente do momento da fertirrigação. Pode-se concluir que a distribuição do fósforo no Latossolo Vermelho não foi influenciada pelo momento da fertirrigação com MAP, enquanto, para o nitrato, há grande influência, principalmente no Neossolo Quartzarênico.