Fisiologia Vegetal

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    Crescimento e respostas antioxidativas em espécies leguminosas submetidas ao arsênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-23) Felipe, Rafaella Teles Arantes; Cambraia, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783868U6; Dias, Luiz Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788182U8; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4139372U2; Euclydes, Rosane Maria de Aguiar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786094T9; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790898P8; Ribas, Rogério Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777511A8
    A influência do As sobre a taxa de crescimento relativo (TCR) e sobre o sistema antioxidante de quatro espécies vegetais leguminosas: Leucaena leucocephala e Sesbania grandiflora (arbóreas) e Cajanus cajan e Crotalaria spectabilis (arbustivas), foi avaliada, assim como, o acúmulo deste elemento por estas espécies. Após a exposição destas espécies ao As, em solução nutritiva, foram avaliadas a TCR e a atividade enzimática das enzimas: dismutase do superóxido (SOD), da catalase (CAT), da peroxidase (POX), da peroxidase do ascorbato (APX) e da redutase da glutationa (GR) e o acúmulo de As pelas mesmas. Das espécies arbóreas, S. grandiflora apresentou menor influencia do As sobre sua TCR, além de apresentar maior acúmulo deste elemento do que L. leucocephala. A maior tolerância apresentada por S. grandiflora pode estar relacionada às repostas do sistema antioxidante da mesma. S. grandiflora, quando cultivada em solução nutritiva sem adição de As, apresentou as maiores atividades das enzimas SOD, CAT, POX e GR do que L. leucocephala. Na presença de As, S. grandiflora apresentou incremento na atividade da SOD, da CAT e da POX e, L. leucocephala apresentou incremento na atividade da SOD e da GR. Das espécies arbustivas, C. spectabilis apresentou menor influencia do As sobre sua TCR, mesmo apresentando maior concentração deste elemento, do que C. cajan. A maior tolerância apresentada por C. spectabilis ao As, deve estar relacionada ao eficiente sistema antioxidante apresentado por esta espécie. C. spectabilis, quando cultivada em solução contendo As, apresentou incremento na atividade das enzimas SOD, CAT, POX e APX, enquanto que C. cajan apresentou redução na atividade destas mesmas enzimas. Apesar de outros estudos serem necessários para conhecer melhor os mecanismos de tolerância ao As, S. grandiflora (arbórea) e C. spectabilis (arbustiva) parecem ter maiores potenciais para utilização em programas de revegetação de áreas contaminadas com As.
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    Efeito do paclobutrazol na germinação e no metabolismo do etileno em sementes de Stylosanthes humilis H.B.K.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-16) Müller, Caroline; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Puschmann, Rolf; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787733Y5; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://lattes.cnpq.br/1280369660687848; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790898P8
    Sementes não-dormentes de estilosante (Stylosanthes humilis HBK), leguminosa tropical, forrageira anual, tiveram sua germinação decrescida por suspensões de pacobutrazol (PBZ) [(2RS, 3RS)-1-(4-clorofenil)-4,4-dimetil-2-(1,2,4-triazol-1-il)pentan-3-ol]. Esse efeito foi revertido com ácido 2-cloroetilfosfônico, composto liberador de etileno, e ácido 1-carboxílico-1-aminociclopropano (ACC), precursor imediato do etileno em sua rota biossintética. Observou-se um atraso na produção do etileno em sementes não-dormentes e uma redução significativa na produção desse hormônio em sementes dormentes tratadas com PBZ. Sementes não-dormentes tratadas com o inibidor apresentaram níveis significativamente menores de ACC livre, sendo o mesmo também observado em sementes dormentes tratadas com PBZ mais selenouréia. A atividade in vivo da oxidase do ACC foi diminuída em sementes dormentes e, em sementes não-dormentes, observou-se uma atividade decrescida nas primeiras 48 h de exposição ao inibidor. A atividade in vitro da oxidase do ACC mostrou-se diminuída a partir de 36 h de incubação em sementes não-dormentes tratadas com o PBZ, ocorrendo posteriormente à diminuição da germinação.
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    Impactos negativos do arsênico na fotossíntese em folhas de arroz são mitigados pela suplementação de silício, sem aumento da capacidade antioxidante
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-26) Sanglard, Lílian Maria Vincis Pereira; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; http://lattes.cnpq.br/0320421821301502; Araujo, Wagner Luiz; http://lattes.cnpq.br/8790852022120851; Detmann, Kelly da Silva Coutinho; http://lattes.cnpq.br/0625649468025120
    O silício (Si) desempenha um papel importante em mitigar vários estresses abióticos, possivelmente por minimizar o dano oxidativo induzido por estresse. Em arroz (Oryza sativa), acredita-se que o arsênio (As) possa causar estresse oxidativo compartilhando com o Si a mesma via de entrada nas raízes. Apesar dos grandes avanços na compreensão dos mecanismos de absorção de As e como estes podem ser afetados por Si, os mecanismos fisiológicos pelos quais o Si pode mitigar a toxicidade do As em plantas ainda precisam ser esclarecidos. Neste trabalho, avaliaram-se os efeitos isolados e combinados de Si e arsenito [As(III)] em plantas de arroz, usando um genótipo selvagem e o mutante lsi1 (low silicon rice 1) defectivo para a absorção de Si, no que diz respeito às trocas gasosas e parâmetros de fluorescência da clorofila a e aos danos celulares. A presença de As(III) levou a uma diminuição da fixação de carbono, fato não relacionado com limitações estomáticas e fotoquímicas, mas associada à diminuição da condutância mesofílica. Esta redução pôde ser revertida ao longo do tempo de forma considerável pela presença do Si, nos dois genótipos. Entretanto, os efeitos benéficos do Si em plantas tratadas com As(III) não apresentaram relação direta com o aumento da regulação da capacidade antioxidante. A fertilização com Si pode ser importante tanto na tentativa de diminuir as concentrações de As(III) quanto para melhorar o desempenho fotossintético de plantas de arroz contaminadas com As, o que pode resultar em uma melhor produtividade da cultura, além de promover aumento da segurança alimentar.
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    Isolamento e caracterização de genes da família SnRK e sua expressão em resposta ao déficit hídrico em Coffea canephora
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-09-14) Paiva, Rita Márcia Cardoso de; Almeida, Andréa Miyasaka de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792501H4; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; Loureiro, Marcelo Ehlers; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780851Y3; http://lattes.cnpq.br/3293525698179689; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Diola, Valdir; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4133062U6; Campos, André Narvaes da Rocha; http://lattes.cnpq.br/4718389161844570
    A tolerância à seca é o resultado de numerosas características anatômicas, morfológicas e fisiológicas, de natureza constitutiva ou indutiva. Como um dos principais hormônios de plantas, o ácido abscísico (ABA) tem sido extensivamente estudado e vários destes estudos têm demonstrado que o ABA é responsável por diversas respostas adaptativas ao déficit hídrico. Desta forma, o isolamento e estudo da expressão de genes que participam de vias de sinalização em resposta a ABA podem fornecer dados importantes para a compreensão de sua função e de sua importância no mecanismo de tolerância à seca em café. Este trabalho teve como objetivos identificar, a partir do banco do café, genes pertencentes à família SnRK além de verificar a resposta dos mesmos em folhas e raízes de clones de Coffea canephora, em condições de déficit hídrico severo e moderado. Mudas dos clones 120 (genótipo tolerante ao déficit hídrico) e 109A (genótipo sensível) foram cultivadas em vasos de 12 L e o déficit hídrico foi alcançado suspendendo a irrigação até que as plantas atingissem um potencial hídrico de antemanhã de -1,5 MPa e -3,0 MPa. Análises de homologia utilizando o programa Blast, permitiram a identificação de 24 contigs que podem representar possíveis genes da família SnRK em café, sendo 3 contigs da subfamília SnRK1, 5 contigs pertencentes a subfamília SnRK2 e 16 sequências da subfamília SnRK3. Dentre as sequências identificadas, destacam-se 2 contigs, 15120 e 12770, que nesta investigação, demonstrou-se que correspondem a regiões distintas de um mesmo gene, homólogo a SnRK2.6 de Arabidopsis e denominado cnSnRK2.6. Desta forma, foi obtida a sequência completa deste gene que foi eficientemente colocado em vetor de transformação de plantas. Neste estudo, identificou-se também uma parte da região promotora deste gene. Análises de vii expressão, feitas por RT-PCR em Tempo Real, permitiu verificar que a expressão de alguns genes desta família são alteradas em condições de déficit hídrico, tanto em folhas como em raízes. Em folhas, os genes SnRK2.4, CIPK6 e CIPK9 são induzidos, enquanto os genes SnRK2.3, CIPK3, CIPK8, CIPK10 e CIPK11 são reprimidos pela condição de seca. Já em raízes, observou-se que os genes SnRK2.3, SnRK2.8, CIPK6, CIPK8 e CIPK9 são induzidos, o que demonstra que alguns genes apresentaram comportamento diferenciado nesses dois órgãos. Em adição, foi também verificado a expressão destes genes em resposta à ABA, estresse osmótico e estresse salino. Para isso, foi testado um novo sistema experimental, com uso de folhas destacadas de cafeeiro, que se mostrou uma forma rápida e eficiente para estudos em plantas de café. Os resultados obtidos mostraram uma redução da condutância estomática (gs) que foi acompanhada de reduções nas taxas de assimilação líquida do carbono (A) para os tratamentos com ABA e manitol, enquanto no tratamento controle nenhuma alteração foi observada. A análise de expressão gênica, demonstrou que muitos desses genes respondem a ABA, estresse osmótico e estresse salino. SnRK2.6 é induzido por ABA e manitol, mas não por salinidade. Coletivamente, estes resultados sugerem que os genes SnRKs caracterizados constituem proteínas quinases envolvidas na resposta a estresses abióticos.
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    Caracterização físico-química, anatômica e fisiológica de palmito pupunha para processamento mínimo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-16) Fonseca, Kelem Silva; Melo, Anderson Adriano Martins; http://lattes.cnpq.br/4113027589439237; Ventrella, Marília Contin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763436A2; Puschmann, Rolf; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787733Y5; http://lattes.cnpq.br/3426588794620789; Flores, Milton Edgar Pereira; http://lattes.cnpq.br/1014226987905231
    No palmito se distinguem três regiões: basal ou palmito caulinar; mediana ou palmito foliar e palmito foliar apical. O processamento convencional do palmito geralmente descarta as regiões apical e basal, sendo, no entanto, desejável seu aproveitamento integral. Objetivou-se avaliar características físico-químicas, anatômicas e fisiológicas das três regiões de palmito pupunha, visando ampliar o seu potencial de aproveitamento quando comercializado na forma minimamente processada. A caracterização foi realizada em duas etapas: caracterização da matéria-prima e caracterização durante a conservação refrigerada. Na primeira etapa, foram realizadas análises de rendimento, perfil de firmeza, análises químicas, produção de gás carbônico e etileno, e caracterização anatômica. Na segunda etapa, palmitos foram processados seguindo as etapas do processamento mínimo: lavagem e retirada das bainhas de proteção, corte (separação das regiões apical, mediana e basal), sanitização, drenagem e embalagem. As regiões foram conservadas a 5 oC, por 15 dias. Avaliou-se perda de massa fresca, cor, carboidratos além da caracterização histoquímica para identificação de lignina. O aproveitamento total do palmito, padronizado com 70 cm, foi de 85% e 68% em função do comprimento e massa fresca, respectivamente. Ao longo do comprimento do palmito observou-se aumento dos valores de firmeza em direção aos extremos. A região mediana apresentou maiores teores dos parâmetros químicos avaliados. Ao final da conservação, a perda de massa foi de 1,6% para região apical, 1,8% para mediana e 1,3% para a região basal. Ocorreu amarelecimento superficial em todas as regiões evidenciado pelo aumento dos valores da coordenada b*. As regiões apical e mediana apresentaram maiores taxas respiratórias. Após estabilização, as taxas das regiões, tanto inteira quanto cortada, pouco se diferenciaram. Ocorreu aumento na produção de etileno entre regiões em função da intensidade de corte. A região mediana, tanto inteira quanto cortada, apresentou maior produção de etileno mesmo após o período de estabilização. As três regiões apresentaram diferentes graus de diferenciação dos tecidos. A maior proporção de fibras em diferenciação em determinadas regiões pode estar relacionada com a firmeza, embora o grau de lignificação não apresente diferença entre as regiões após conservação refrigerada. Desse modo, as regiões apical e basal podem ser aproveitadas a fim de minimizar os resíduos gerados no processamento mínimo, aumentando o rendimento. O processamento mínimo de palmito deve considerar as diferenças encontradas entre regiões inteiras e cortadas, com vista a embalar e conservar regiões compatíveis com relação às taxas respiratórias, produção de etileno e firmeza.
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    Efeito do hidroresfriamento, da temperatura e da rehidratação na conservação pós-colheita de coentro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-16) Olliveira, Lucilene Silva de; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/3160525387384694; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Mapeli, Ana Maria; http://lattes.cnpq.br/9610510167581846
    Os objetivos deste trabalho foram avaliar a influência do uso do pré-resfriamento da temperatura e da hidratação na longevidade de folhas de coentro Português (Coriandrum sativum L.). Na avaliação do uso do pré-resfriamento e do armazenamento refrigerado foram feitos maços de folhas de coentro de 20-25 g. Logo após o feitio, os maços foram imerso por 10 minutos em uma mistura a 5ºC de gelo moído e água (1:3 v/v), seguido de armazenamento a 20 e 5°C. O hidroresfriamento provocou o amarelecimento prematuro das folhas de coentro 96 horas após o tratamento para o armazenamento a 5°C. Concluiu-se que o tratamento mais indicado para conservação pós-colheita de maços de coentro é o armazenamento a 5°C após a colheita sem pré-resfriamento. Para avaliação do efeito da hidratação de folhas de coentro foram utilizados maços de 25-30 g, três tempos de imersão em água a 25°C (3, 6 e 9 horas) e três porcentagens de perda de massa fresca antes da imersão dos maços em água (0, 5 e 10%). A hidratação foi avaliada em duas temperaturas de armazenamento. Na primeira, os maços foram armazenados a 5°C e umidade relativa do ar de 80%, logo após a hidratação, e a perda de massa fresca de 5 e 10% obtida a 5 °C. Na segunda, a perda de massa fresca de 5 e 10% foi obtida a 25°C e os maços foram armazenados a 25°C e a 54% de umidade relativa. Verificou-se que uso da hidratação não resultou em aumento da longevidade de maços de coentro, quando estes foram posteriormente armazenadas a 25°C. A hidratação ocasionou o aparecimento de manchas escuras nas folhas, amarelecimento e apodrecimento do limbo e pecíolo, ao longo do armazenamento a 25°C. O uso da refrigeração a 5°C após o hidratação impediu o amarelecimento e apodrecimento dos maços de coentro ao longo da vida de prateleira. A hidratação, por 3 horas, após a colheita de maços de coentro pode ser utilizado para aumentar em dia a longevidade dos mesmos, se for seguida do armazenamento a 5°C.
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    Efeito ambiental e genotípico no teor de nutrientes acumulados em sementes de arroz, Oryza sativa
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-20) Mendes, Giselle Camargo; Oliveira, Antonio Costa de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780819H4; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4; Almeida, Andréa Miyasaka de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792501H4; http://lattes.cnpq.br/4507854638255402; Loureiro, Marcelo Ehlers; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780851Y3; Cambraia, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783868U6; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6
    As plantas adquiriram estratégias I e II de absorção do ferro. A estratégia I ocorre em plantas terrestres e inclui a redução do ferro da forma férrica (Fe+3) para a forma ferrosa (Fe+2). A estratégia II de absorção de ferro está presente nas gramíneas e é caracterizada pela liberação de fitosiderósforos no ambiente que se complexam ao íon férrico. O processo de enchimento do grão em cereais envolve a transferência de assimilados diretamente do xilema para o grão e também a remobilização de assimilados de órgãos vegetativos, através do floema. O objetivo do presente trabalho foi estudar o padrão de nutrientes acumulados nas sementes de genótipos de arroz cultivados em duas regiões do Brasil e estudar o padrão e as correlações entre os nutrientes acumulados no grão. Além disso, foi verificada a ocorrência de transcritos homólogos a famílias gênicas de arroz (Oryza sativa) conhecidamente relacionadas com homeostase de ferro em bancos de ESTs de Sorghum bicolor, Zea mays, Triticum aestivum e Saccharum officinalis e em um banco contendo apenas ESTs de endosperma de milho (Z. mays). Estas análises permitiram prever quais famílias gênicas são funcionalmente expressas nestas espécies e especificamente durante a formação do grão de milho. Para as analises de acúmulo de nutrientes no grão foi utilizado o ICP-MS e os dados foram submetidos às analises estatísticas: ANOVA, correlação de Pearson e análise de trilha. Os resultados de correlação de Pearson dos nutrientes acumulados no grão não evidenciaram os efeitos diretos e indiretos dos nutrientes acumulados. Por outro lado a análise de trilha destes mesmos resultados demonstrou efeitos de correlação direta do Fe com P, S e Ca no experimento realizado em MG e correlação direta do Fe com P no experimento realizado no RS. Os dados de correlação entre teor de ferro acumulado nas folhas bandeiras de arroz e nas panículas nos diferentes estádios de desenvolvimento tiveram correlação positiva. Além disso, os teores de Fe acumulado no grão dos genótipos cultivados em MG foram superiores comparados aos cultivados no RS. Para verificar a ocorrência de homologia, as seqüências de aminoácidos referentes aos transcritos em arroz foram obtidas a partir do banco de dados NCBI e KOME. As seqüências de ESTs de banco de dados das espécies de gramíneas foram obtidas a partir do programa TIGRPlant transcripts assemblies e do banco de endosperma de milho foi obtido do NCBI. Os genes foram alinhados utilizando o programa BLAST2 com a ferramenta TBLASTN com e-value de 1e-10 e identidade mínima de 40%. Foram encontrados homólogos das famílias gênicas estudadas em todas as espécies avaliadas. A família gênica NAS, relacionada com a síntese de fitosideróforos, possui alta conservação (cerca 70%) entre os genes da família Poaceae estudada, com exceção do trigo e endosperma de milho. O gene OsFER1 apresentou alta conservação (cerca de 80%) entre todos os genes de Poaceae. Isto indica a importância dessas famílias gênicas no transporte e acúmulo de ferro entre as espécies de Poaceae. Foram encontradas representantes de cada uma das famílias IRT1, YSL e ZIP no endosperma de milho o que sugere que esses genes possam ser funcionalmente expressos durante a formação de grãos em milho.
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    Caracterização fisiológica do mutante gun4 de Arabidopsis thaliana sob estresse luminoso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-18) Daloso, Danilo de Menezes; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; Ribeiro, Dimas Mendes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778644J9; Loureiro, Marcelo Ehlers; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780851Y3; http://lattes.cnpq.br/0306680503261422; Martins, Gilberto Sachetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785612D0; Ribas, Rogério Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777511A8; Kuki, Kacilda Naomi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784674P6
    Mutações em genes denominados GUN (Genome UNcoupled) têm auxiliado na compreensão das rotas de transdução de sinais do cloroplasto que controlam a expressão de genes fotossintéticos nucleares. Nesse sentido, o genótipo gun4 tem sido caracterizado em aspectos bioquímicos e moleculares, no entanto pouco se sabe sobre aspectos fisiológicos desse mutante. Diante disso, de forma a complementar essa caracterização fenotípica, o objetivo desse trabalho foi avaliar as respostas fotossintéticas do mutante gun4 de Arabidopsis thaliana sob diferentes níveis de luz. Plantas gun4, na ausência de estresse luminoso, apresentaram níveis de clorofila a e b, fluorescências mínima (Fo) e máxima (Fm) de folhas adaptadas ao escuro e rendimento quântico de dissipação não regulada de energia do fotossistema II (ΦNO) reduzidos em 20%, 26%, 18% e 32%, respectivamente, enquanto que o rendimento quântico efetivo do FSII (ΦFSII) e o coeficiente de extinção fotoquímico (qL) foram 11% e 20% maiores, respectivamente. Valores maiores de ETR (taxa de transporte de elétrons), ΦFSII e qL também foram observados em gun4 sob diferentes intensidades luminosas, demonstrando que este fenótipo transfere de forma mais eficiente a energia luminosa absorvida no complexo coletor de luz do FSII para o processo fotossintético. A taxa de assimilação líquida de carbono (A) e a condutância estomática (gs) foram 43% e 61% menores em gun4, respectivamente. Porém, não houve diferença no fluxo de absorção de 14CO2, sugerindo que a menor magnitude de A seja devido a uma restrição difusional ao influxo de CO2. Após 14 h de estresse, não houve diferença em A e os valores da taxa de transporte de elétrons (ETR) e ΦFSII foram reduzidos em 35% e 50%, respectivamente, tanto nas plantas gun4 como no tipo selvagem (WT). Entretanto, o rendimento quântico potencial do FSII (Fv/Fm) decresceu significativamente apenas em WT, sugerindo que gun4 possa minimizar, mais eficientemente, efeitos fotoinibitórios. Isto se evidencia, adicionalmente, nos maiores valores de coeficiente de extinção não fotoquímico (qN) e rendimento quântico de dissipação regulada de energia do FSII (ΦNPQ). Em conjunto, esses fenótipos fotoquímicos de gun4 podem explicar o maior aumento (48%) na conectância global da rede fotoquímica após 28 h de estresse, demonstrando a maior capacidade deste genótipo em ajustar seu aparato fotossintético em resposta ao estresse luminoso. Por fim, os resultados encontrados neste trabalho demonstraram a alta capacidade do genótipo gun4 em dissipar o excesso de energia luminosa absorvida sob estresse e, apesar da forte redução no teor de clorofila, transferir esta mais eficientemente. Isso sugere a existência de um mecanismo de adaptação dos fotossistemas de forma a compensar a redução na absorção de luz, indicando um valor importante deste mutante para explorar os mecanismos que controlam a plasticidade dos complexos protéicos fotoquímicos.
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    Envolvimento da peroxidase e polifenoloxidase no bloqueio xilemático de hastes de ave-do-paraíso (Strelitzia reginae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-16) Karsten, Juliane; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/5803033084181123; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Moura, Marcelo Amaral de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723102T6
    Os objetivos deste trabalho foram: determinar o momento de ocorrência do bloqueio vascular e a contribuição da peroxidase (POD) e polifenoloxidase (PPO) neste processo; purificar parcialmente e caracterizar essas enzimas; e verificar o efeito da utilização de inibidores enzimáticos combinados ou não com sacarose na solução de pulsing sobre a vida pós-colheita de ave-do-paraíso. Para determinar o tempo para a oclusão, hastes florais foram armazenadas a seco por diferentes períodos (0, 8, 16, 24, 32, 40 e 48 horas), e após foram colocadas na água. A variação de massa fresca e o teor relativo de água (TRA) das sépalas foram avaliados nas primeiras 24 horas, e a atividade da POD e PPO foram determinadas após 100 horas. Flores colhidas e colocadas imediatamente na água, tiveram sua variação de massa fresca, e atividade da POD e PPO avaliadas diariamente até o 8º dia, quando o 1º florete estava completamente seco. Flores mantidas por até 16 horas em armazenamento a seco, recuperaram os valores de massa fresca e TRA iniciais após serem mantidas em água, sugerindo que o bloqueio vascular esteja ocorrendo após essas 16 horas. A atividade da POD foi maior em hastes controle e a da PPO em hastes que sofreram estresse hídrico moderado (16, 24, 32 e 40 horas). Ao longo da vida de vaso, a atividade da POD alcançou maiores níveis após o 8º dia da vida de vaso, e a da PPO manteve-se constante. A atividade da POD foi superior a da PPO em todas as análises, sugerindo uma maior influência da POD no bloqueio xilemático desta espécie. No processo de caracterização enzimática, o pH ideal e a temperatura ótima para ambas as enzimas foi determinado, bem como o substrato ótimo para a PPO. A estabilidade a diferentes pHs, estabilidade térmica e o efeito de diferentes inibidores também foram acompanhados. Maior atividade da POD foi encontrada em pH 5,0 e 60ºC, e a pré-incubação por 120 minutos em pH 2,5 a 25ºC levou a inibição de 93,13% da atividade inicial, 120 minutos a 70ºC a 98,69% de inibição, e a 80ºC por 10 minutos ou 90ºC por 1 minuto levou a inativação completa. Uma completa inibição desta enzima também foi encontrada na presença de diferentes inibidores, como ácido ascórbico, L-císteina, metabissulfito de sódio, sódio azida, β-mercaptoetanol e DTT. A PPO apresentou maior atividade com 4-metil-catecol como substrato, em pH 6,0 e 40ºC. Inativação completa desta enzima foi obtida com pré-incubação por 10 minutos a 80ºC ou usando 1 mM de DTT, L-cisteína, metabissulfito de sódio e β-mercaptoetanol. Finalmente, diferentes soluções de pulsing contendo inibidores enzimáticos, combinados ou não com sacarose 40% foram aplicadas por 24 horas. A variação de massa fresca, TRA e o número de floretes abertos foram determinados diariamente, e a longevidade foi acompanhada até o murchamentodo último florete aberto. A partir dos inibidores aplicados sozinhos, o sódio azida foi que proporcionou maiores valores de massa fresca, maior longevidade e maior número de floretes abertos. Combinados com sacarose, o ácido ascórbico e o sódio azida foram capaz de proporcionar os melhores resultados, com maior número de floretes abertos e maior longevidade. O bloqueio dos vasos xilemáticos desta espécie está relacionado à atividade da POD e PPO e o uso de soluções de pulsing contendo inibidores enzimáticos é uma técnica eficiente em prolongar a vida de vaso de flores de ave-doparaíso.
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    Proteômica diferencial e caracterização fisiológica de dois clones de Coffea canephora sob déficit hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-06-13) Soares, Carla Quinhones Godoy; Loureiro, Marcelo Ehlers; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780851Y3; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; Almeida, Andréa Miyasaka de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792501H4; http://lattes.cnpq.br/9819216110443917; Valente, Richard Hemmi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701023H4; Ribas, Rogério Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777511A8
    Compreender os mecanismos como plantas respondem ao estresse hídrico é crucial para prever os impactos das alterações climáticas sobre a produtividade das culturas e dos ecossistemas. As plantas possuem mecanismos de sinalização raiz-parte aérea que geram a orquestração de respostas adaptativas. A sinalização pela raiz, assim como pela parte aérea, é freqüentemente considerada importante em regular o crescimento em resposta a condições adversas do meio ambiente. O presente trabalho teve por objetivo integrar os resultados obtidos em café robusta até o presente momento através de estudos de proteínas diferencialmente expressas no sistema radicular em clones com tolerância diferencial (120 tolerante, 109A sensível) sob condições de déficit hídrico e ainda avaliar as respostas fisiológicas diferenciais em resposta as condições de déficit hídrico sob imposição rápida de estresse. As plantas foram avaliadas em condições de plena irrigação (controle) e sob déficit hídrico imposto pela suspensão da irrigação, até que as plantas atingiram um potencial hídrico na antemanhã (Ψam) de -1,5 ± 0,20 MPa (moderado), e 3,0 ± 0,20 MPa (severo). As proteínas diferencialmente expressas de raízes foram analisadas através de géis bidimensionais associados a seqüenciamento por espectrometria de massa (MALDI-TOF-TOF). Em condições de déficit hídrico, o clone 109A apresentou uma redução na abundância relativa em 39 spots, e um aumento em 18 spots. O clone 120 apresentou uma redução na abundância relativa em 38 spots e um aumento em 19 spots. A análise do proteoma diferencial em raízes destes dois clones revelou mecanismos de tolerância e aclimatação ao déficit hídrico relacionados a metabolismo de carboidratos, metabolismo hormonal, metabolismo energético, morte celular programada, resposta a estresses abióticos e bióticos, detoxificação celular, estresse oxidativo, reparo de DNA e processamento protéico. As análises de trocas gasosas e de fluorescência da clorofila a mostraram que estes clones exibem mecanismos diferenciais em resposta às condições de déficit hídrico, como já relatado. O clone sensível (109A) apresentou mecanismos relacionados ao dreno do excesso de energia e aumento da dissipação térmica sob déficits hídricos moderados. Porém, em condições de déficit hídrico severo estes mecanismos não se apresentaram mais eficientes neste clone. Por outro lado, o clone tolerante (120) sob condições de déficit hídrico severo apresentou uma redução do rendimento quântico efetivo (ΦPSII) associado à redução nas taxas de transporte de elétrons (ETR) e no coeficiente de extinção não-fotoquímica (NPQ), seguido de um aumento da fração de energia absorvida não utilizada na fotoquímica nem dissipada termicamente (PE). Entretanto este aparente excesso de energia não foi traduzido em danos oxidativos, sugerindo outros tipos de mecanismos envolvidos no dreno do excesso de energia, como modulação de proteínas dos fotossistemas.