Fisiologia Vegetal

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    Caracterização fisiológica do gene homólogo ao transportador mitocondrial sucinato-fumarato (SFC1) de Arabidopsis thaliana em Solanum tuberosum
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-20) Brito, Danielle Santos; Nesi, Adriano Nunes; http://lattes.cnpq.br/3177036222169807
    Este trabalho objetivou caracterizar o papel fisiológico do transportador mitocondrial de sucinato-fumarato (mSFC1) em plantas de Solanum tuberosum. Para tanto, introduziu-se no genoma da batata um cassete contendo um fragmento do gene que codifica o SFC1 em Arabidopsis thaliana (AtmSFC1), cuja expressão foi reduzida pela técnica de RNA de interferência (RNAi). Por meio da técnica de PCR em tempo real a expressão do gene StSFC1, homólogo a AtmSFC1, foi quantificada. As linhas com menor expressão foram posteriormente cultivadas em casa de vegetação para as análises de trocas gasosas, parâmetros de fluorescência da clorofila a e de crescimento, bem como análises bioquímicas. Os resultados obtidos revelaram que, apesar de as linhas transgênicas apresentarem uma maior biomassa na parte aérea, a redução na expressão de StSFC1 não proporcionou nenhuma alteração fisiológica e bioquímica significante nas variáveis analisadas em folhas. Já em tubérculos, observou-se um decréscimo significativo nos níveis de amido nas linhas transgênicas, em relação ao controle. Os resultados obtidos sugerem que o gene SFC1 em batata parece possuir uma função fisiológica minoritária em tecidos autotróficos como folhas. Entretanto, em tecidos heterotróficos, como tubérculos em desenvolvimento, a ausência do transportador leva a alterações metabólicas que podem limitar o acúmulo e/ou a síntese de amido nos amiloplastos.
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    Embriogênese somática, expressão do gene SERK em Passiflora ligularis Juss. e influência da irradiância no desenvolvimento e metabolismo secundário in vitro de P. mollissima Bailey H.B.K
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-10-18) Deantonio Florido, Leidy Yibeth; Otoni, Wagner Campos; http://lattes.cnpq.br/5593846696926121
    O presente estudo abordou duas áreas da cultura de tecidos in vitro aplicada ao gênero Passiflora: a regeneração de plantas via embriogênese somática e a biossíntese de metabólitos secundários influenciados pela irradiância. Os objetivos do presente estudo foram estabelecer um protocolo de indução de embriogênese somática a partir de embriões zigóticos maduros caracterizando a expressão do gene SERK durante a morfogênese de Passiflora ligularis, e analisar a influência da irradiância no desenvolvimento vegetal e metabolismo secundário in vitro de Passiflora mollissima. No primeiro capítulo é apresentado um protocolo de indução de embriogênese somática a partir de embriões zigóticos para Passiflora ligularis e a caracterização da expressão do gene SERK por hibridização in situ. Embriões zigóticos maduros foram incubados em meio Murashige & Skoog (MS) suplementado com a combinação de 45,2 µM de ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D), 2,2 µM de 6-benziladenina (BA) e 2,3 µM de thidiazuron (TDZ) induzindo a formação de calos embriogênicos e embriões somáticos em estádio globular com padrões similares a outras Passifloras. O teste histoquímico de dupla coloração com carmim acético e azul de Evans confirmou a competência embriogênica do material. Amostras coletadas aos 5, 15 e 35 dias no meio de indução e 5 dias no meio de maturação foram analisadas quanto a expressão do gene SERK por hibridização in situ com sonda heteróloga de Passiflora cincinnata SERK (PcSERK ) confirmando a expressão do gene, particularmente com um sinal forte ao quinto dia no meio de maturação. Para P. ligularis as informações deste estudo constituem o primeiro relato dos eventos de indução e expressão gênica da embriogênese somática a partir de embriões zigóticos. No segundo capítulo objetivou-se avaliar a influência da irradiância no desenvolvimento vegetal e metabolismo secundário de vitroplantas de Passiflora mollissima. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, os tratamentos foram constituídos de três níveis de irradiância fornecidos por lâmpadas de diodo emissor de luz (LED) e fluorescentes (LF): 2LED (33 µmol m -2 s -1 ), 4LED (57 µmol m -2 s -1 ) e 2LF (21µmol m -2 s -1 ). Observou-se influência da irradiância no crescimento e desenvolvimento das vitroplantas. O perfil fitoquímico foi realizado por meio da Cromatografia de Camada Delgada (CCD), para os extratos de folhas, caules e raízes. Encontrou-se que os níveis de irradiância estimularam a biossíntese de taninos, terpenoides, esteroides, saponinas e flavonoides. Segundo a análise histoquímica, os taninos alocam-se nas raízes de P. mollissima. A concentração de flavonoides C- glicosilados (orientina, vitexina e isovitexina) e tanino (ácido tânico) foram determinados pela Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), sendo constatada a interação entre a irradiância e o tipo de órgão na concentração destes compostos fenólicos. A irradiância fornecida com 2LED favorece o aumento na concentração de orientina (1,50 µg g -1 ) e vitexina (6,63 µg g -1 ) nas folhas, 4LED de isovitexina na raiz (0,33 µg g -1 ), e 2LF de ácido tânico na raiz (1,99 µg g -1 ). Para P. mollissima este é o primeiro relato da influência da irradiância no metabolismo secundário, o que contribui à realização de futuros trabalhos e melhoramento dos sistemas de produção de compostos fenólicos in vitro a partir desta espécie.
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    Identificação de fatores genéticos envolvidos no controle da respiração e potencialização da fotossíntese em folhas de tomate
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-10) Silva, Franklin Magnum de Oliveira; Nesi, Adriano Nunes; http://lattes.cnpq.br/4636590232692168
    Para identificar regiões genômicas envolvidas na regulação de importantes parâmetros fisiológicos como fotossíntese, respiração e processos relacionados. Sessenta e seis linhagens introgredidas de S. pennellii em fundo genético de S. lycopersicum, foram cultivadas em condições semicontroladas até o estádio vegetativo. Nesse estudo, examinaram-se os parâmetros de trocas gasosas e florescência da clorofila a, acúmulo de biomassa e o conteúdo de alguns metabólitos relacionados com o metabolismo do carbono e do nitrogênio. 23 ILs apresentaram taxas fotossintéticas superiores ao parental M82. Essa maior assimilação líquida de CO 2 foi fortemente correlacionada com condutância estomática. Em adição, uma correlação positiva entre a fotossíntese e os parâmetros de fluorescência sugere que maior taxa fotossintética pode estar associada a alterações nos parâmetros de fluorescência. Quanto ao metabolismo do carbono, verificou-se uma alta correlação negativa entre a produção de biomassa e o acúmulo de amido indicando que amido também pode atuar como um importante metabólito integrador na regulação do crescimento vegetativo. Em relação ao metabolismo do nitrogênio, constatou-se que a maior eficiência na incorporação do N inorgânico esteve fortemente relacionada ao acúmulo de amido. Por meio de análises multivariadas, foi possível identificar 21 ILs que diferiram da espécie parental S. lycopersicum. Dentre estas, a IL 7-5 diferiu de modo mais relevantes das demais ILs e do M82. Em virtude de estudos anteriores relatarem um alto rendimento de frutos por parte desta IL, esta região cromossômica torna-se promissora na identificação de fatores genéticos envolvidos no controle da respiração e potencialização da fotossíntese em folhas de tomate.
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    Arsênio em plantas aquáticas: absorção, toxicidade, nutrição e metabolismo da glutationa
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-10-22) Leão, Gabriela Alves; Oliveira, Juraci Alves de; http://lattes.cnpq.br/0310659321493929
    A toxicidade do arsênio (As) e seus efeitos no metabolismo da glutationa foram analisados em duas espécies vegetais: Lemna gibba e Salvinia minima. As plantas, cultivadas em solução nutritiva, pH 6,5, foram expostas ao arsênio nas concentrações de 0,0 e 1,0 mg L -1 , por três dias. As duas espécies vegetais acumularam As em seus tecidos quando expostas a esse elemento, sendo que L. gibba apresentou teor de As onze vezes maior que S. minima. As reduções na taxa de crescimento relativo em L. gibba e em S. minima foram de 25,24 % e 38,79 %, respectivamente. Diferentemente dos teores de ânion superóxido que não apresentaram variações significativas, os teores de peróxido de hidrogênio aumentaram nas duas macrófitas aquáticas. Em L. gibba não houve alteração do teor de MDA, enquanto em S. minima ocorreu aumento de 85 %. Nas duas espécies vegetais estudadas, os teores de pigmentos cloroplastídicos apresentaram reduções, exceto o teor de carotenóides em L. gibba que não apresentou variação. Embora a exposição das plantas ao As não tenha alterado os teores de ferro e manganês, ocorreu diminuição nos teores de cálcio e magnésio. Tanto em L. gibba quanto em S. minima ocorreu diminuição na absorção de fosfato bem como nos teores de fósforo após exposição ao As. Em L. gibba ocorreu aumento na absorção de sulfato e nos teores de enxofre na planta, o que não foi observado em S. minima. Diminuições nos teores de glutationa foram observadas na presença de As nas duas espécies. Todas as enzimas do metabolismo da glutationa analisadas (sulfurilases do ATP, sintetases da -glutamilcisteína, peroxidases da glutationa, sulfotransferases da glutationa e redutases da glutationa) apresentaram aumento de atividade em L. gibba com a exposição ao As, enquanto em S. minima houve aumento de atividade apenas das redutases da glutationa. Baseando-se no teor de As absorvido pelas plantas, o estresse induzido pelo As em L. gibba deveria ser onze vezes maior v que em S. minima. Entretanto, S. minima, além de apresentar maiores teores de intermediários reativos de oxigênio apresentou sintomas de toxidez mais intensos que L. gibba após o período de exposição ao As. Dessa forma, L. gibba, uma possível hiperacumuladora de As, parece possuir sistema de defesa mais eficiente para mitigar o estresse induzido por esse metalóide, envolvendo participação de substâncias e enzimas do metabolismo antioxidativo e da glutationa.
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    Implicações fisiológicas e metabólicas da perda funcional do canal de ácidos orgânicos AtALMT12 em Arabidopsis thaliana
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-26) Medeiros, David Barbosa; Araújo, Wagner Luís; http://lattes.cnpq.br/2874097229492489
    Várias rotas metabólicas permitem o acúmulo de solutos necessários para o controle da abertura e fechamento estomático. Assim, os movimentos do poro estomático são regulados por alterações no potencial osmótico das células-guarda e essas alterações são alcançadas principalmente pelo transporte de íons (e.g. potássio, malato e cloreto) através de membranas celulares. Apesar do entendimento sobre os fluxos de potássio e cloreto através da membrana plasmática de células-guarda ser amplamente reconhecido, pouco se sabe acerca do papel do metabolismo de ácidos orgânicos (e.g. malato e fumarato) no controle dos movimentos estomáticos. Neste estudo, portanto, investigou-se a função do AtALMT12, um membro da família de transportadores de malato ativados por alumínio (ALMT) localizado na membrana plasmática de células-guarda. Foram utilizadas duas linhas mutantes de Arabidopsis thaliana (almt12-1 e almt12-2) e seus correspondentes tipos selvagens. Plantas almt12 foram caracterizadas por apresentarem prejuízos na cinética de fechamento estomático induzida tanto por escuro como por alta concentração de CO 2 . Aumentos em parâmetros de crescimento (e.g. área foliar e taxa de crescimento relativo) foram observados em plantas almt12 sem alterações na densidade estomática. Maiores taxas fotossintéticas (A N ) com incrementos correspondentes na condutância estomática e mesofílica, assim como na velocidade máxima de carboxilação e na taxa de transporte de elétrons, indicam uma maquinaria fotossintética aparentemente mais ativa em plantas almt12. As diferenças em A N não foram associadas a limitações fotoquímicas nem bioquímicas da fotossíntese, sendo governadas, fundamentalmente por maiores disponibilidades internas de CO 2 . Observou-se, também, uma alta correlação entre a degradação do amido, utilização de malato e fumarato como fonte de C para a respiração, sustentando maiores taxas de crescimento sem, contudo, alterar os níveis de aminoácidos, proteínas e pigmentos fotossintéticos. Sugere-se, portanto, que as alterações no metabolismo do C são, em larga extensão, associadas a aumentos em A N , sem alterar, no entanto, a atividade catalítica máxima de enzimas- chave envolvidas no metabolismo fotossintético e respiratório. Concomitante, estes resultados demonstram que, ao menos sob condições ótimas de crescimento, a regulação ineficiente do fechamento dos estômatos em plantas almt12 está largamente associada à maior capacidade fotossintética dessas plantas promovendo alterações no metabolismo primário, particularmente do C, refletindo em aumentos na taxa de crescimento.
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    Caracterização fisiológica e metabólica de folhas de cultivares de cana de açúcar contrastantes para tolerância à seca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-11-21) Soares, Eduardo de Almeida; Loureiro, Marcelo Ehlers; http://lattes.cnpq.br/8659607598772430
    O estresse hídrico é um dos estresses de maior importância na produtividade das plantas. Objetivando fornecer evidências de possíveis mecanismos de tolerância à seca, no presente trabalho caracterizou-se a fisiologia e o metabolismo de folhas de plantas de cana de açúcar, de cultivares contrastantes para a tolerância à seca. Para tal, plantas das cultivares RB867515 e RB855536, com características de tolerância e sensibilidade, respectivamente, foram crescidas em vasos de 30L até aproximadamente 50 cm de altura, quando foram submetidas aos potenciais hídricos de 0 MPa (controle), -0,5 MPa (défice moderado) e -1 MPa (défice severo). A cultivar tolerante apresentou retardamento da desidratação foliar com redução da condutância estomática e maior eficiência do uso da água sob estresse hídrico severo, momento no qual observou-se uma inibição bioquímica da fotossíntese semelhante entre genótipos, como pode ser deduzido do aumento da razão Ci/Ca e A/Ci. O menor dano oxidativo no cultivar tolerante pode ser inferido pela presença de menor extravasamento de eletrólitos, mas o teor de MDA foi semelhante entre as duas cultivares nos dois níveis de estresse. Os dados de fluorescência da clorofila a permitem sugerir que a cultivar tolerante pode apresentar mais fotodanos na presença de estresse hídrico, visto que esta possui maior redução do rendimento quântico máximo potencial do FSII (Fv/Fm), maior elevação na fluorescência mínima em folhas adaptadas ao escuro (Fo), e menor coeficiente de extinção não fotoquímico (qN). O fato de não haver diferenças no rendimento quântico da conversão fotoquímica da energia no fotossistema II (ΦII ) indica que o genótipo tolerante compensou o menor Φ NPQ (rendimento quântico de dissipação de energia regulada) com um maior ΦNO (rendimento quântico de perda de energia não regulada do FSII). O maior ΦNO pode ser um mecanismo que contribui para a tolerância à seca, visto que pode ajudar a reduzir a formação de clorofilas e a produção de radicais livres e espécies reativas de oxigênio. Alterações no metabolismo sugerem um papel da osmorregulação no mecanismo de tolerância à seca, visto que a variedade tolerante apresentou maiores níveis de malato e aminoácidos livres sob estresse moderado e maiores níveis de glicose, frutose, malato e aminoácidos sob estresse severo. Foi possível observar um aumento em cerca de 10X nos níveis de ABA foliar em ambos os genótipos sob estresse moderado, mas sob estresse hídrico severo, estes altos níveis são mantidos somente no genótipo tolerante. Os resultados permitiram observar que a maior tolerância à seca observada a campo para a variedade RB 867515 também pode ser observada em pequenos vasos, onde a taxa de imposição do défice hídrico é muito mais rápida do que em condições naturais. Entre os fenótipos de tolerância, concluímos que a composição isotópica seria o método de seleção mais apropriado para selecionar progênies portadoras de tolerância à seca.
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    Influência das condições de cultivo in vitro e ex vitro no crescimento e acúmulo de metabólitos secundários em plantas diploides e tetraploides de Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-01) Notini, Marcela Morato; Otoni, Wagner Campos; http://lattes.cnpq.br/7921303833586523
    Pfaffia glomerata (Amaranthaceae), conhecida como ginseng brasileiro, é uma importante espécie medicinal nativa do Brasil. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da ploidia das plantas e das condições de cultivo in vitro e ex vitro no crescimento e produção de metabólitos secundários em P. glomerata. Nesse trabalho foram utilizados explantes diploides e tetraploides induzidos artificialmente por uso de colchicina. Nas condições in vitro foram avaliados os efeitos da poliploidização, da adição de sacarose ao meio de cultura e da concentração atmosférica de CO2 nos parâmetros de crescimento e acúmulo de 20E em P. glomerata. Enquanto nas condições ex vitro analisou- se o crescimento, acúmulo de pigmentos, densidade estomática, teores de 20E e saponinas triterpênicas em função da ploidia da planta, volume de vaso e tratamento com paclobutrazol (PBZ). Todos os parâmetros de crescimento avaliados e o acúmulo de metabólitos secundários foram reprimidos em plantas tetraploides comparadas às diploides em condições de cultivo in vitro e ex vitro. Foram observadas nos indivíduos tetraploides características específicas de poliploidia, como redução da densidade estomática e aumento da relação largura/comprimento foliar. Em condições in vitro, a presença de sacarose no meio de cultura promoveu melhor crescimento, porém inibiu o acúmulo de 20E. Assim, a fotoautotrofia mostra-se mais favorável por apresentar potencial na produção comercial massal de mudas dessa espécie com altos teores de 20E. O enriquecimento de CO2 (1.000 μmol/mol de CO2) também induziu a produção de plantas com maiores biomassa e acúmulo de 20E, favoráveis ao interesse comercial. Após aclimatização, plantas de P. glomerata apresentaram forte indução nos parâmetros de crescimento quando crescidas em vasos de maior volume, enquanto a aplicação de PBZ não interferiu na produção de biomassa e metabólitos secundários. Dessa forma, a utilização de vasos de maior volume é um importante fator na produção em escala comercial de ginseng brasileiro.
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    Caracterização fisiológica e metabólica de diferentes cepas de cianobacterias
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-12-17) Ferreira, Alberto Abrantes Esteves; Araújo, Wagner L.; http://lattes.cnpq.br/8916557375592978
    Este trabalho é o primeiro a explorar como a variação natural, em termos de morfologia, pode estar relacionada a alterações no crescimento, fisiologia e metabolismo em cianobactérias. Esses micro-organismos fotossintetizantes ocupam atualmente diversos nichos ecológicos e, consequentemente, apresentam uma enorme diversidade fisiológica, metabólica e molecular. Desse modo, verifica-se um grande potencial no uso de cianobactérias em aplicações biotecnológicas. Contudo, pouco ou nada se sabe acerca da variação natural entre diferentes cepas no que diz respeito ao metabolismo em geral. Neste trabalho utilizou-se 18 cepas de cianobactérias divididas em três grupos, tomando como base os caracteres morfológicos apresentados: unicelular, filamentoso homocitado e filamentoso heterocitado. O maior crescimento observado em algumas cepas mostrou-se intimamente associado: (i) a alta eficiência na absorção e utilização de luz, refletindo diretamente em incrementos em fotossíntese líquida (A); (ii) às menores demandas energéticas associadas a respiração no escuro (R d ) e fixação de nitrogênio e, (iii) ao balanço adequado entre A, R d e fixação de nitrogênio influenciando a taxa de crescimento relativo (TCR), produtividade diária de biomassa e acúmulo de reservas (proteínas, carboidratos e lipídios). Em síntese, foi possível observar um grande potencial das cepas unicelulares para a produção de biomassa, carboidratos solúveis totais e lipídios, ao passo que as cepas homocitadas mostraram-se promissoras produtoras de proteínas. Embora as cepas heterocitadas não tenham apresentado maior produtividade de nenhuma das reservas avaliadas, essas cepas demonstram elevado potencial para a produção de hidrogênio. Utilizando análises multivariadas foi possível observar que o agrupamento resultante das comparações fisiológicas, metabólicas e de crescimento mostrou-se coerente ao observado por comparações morfológicas prévias, o que permite inferir que as variações morfológicas apresentadas pelas cepas aqui utilizadas acarretaram em alterações na fisiologia, metabolismo e crescimento. Desse modo, os resultados demonstram a importância de uma detalhada caracterização fisiológica dos organismos desse phylum, para um melhor entendimento das relações metabólicas existentes nesse grupo e seleção de cepas com potencial para aplicações biotecnológicas várias.
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    Natural variation in physiological traits in a large panel of brazilian Capsicum chinense acessions
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-27) Souza, Laíse Rosado de; Nesi, Adriano Nunes; http://lattes.cnpq.br/5863685236810324
    Diversity of accessions within the same specie has been reported as an alternative way to search for physiological and metabolic traits that may have large effects on both growth regulation and biomass production. This work aimed to investigate physiological and metabolic traits as well as its interactions with plant growth and fruit production using 49 genetically diverse brazilian pepper accessions of Capsicum chinense. These different accessions were grown together and genetic variation was observed for many traits. Although the analysis of each variable individually allowed the formation of up to seven distinct groups, as observed for plant height, working with the whole data set by multivariate analyzes allowed the separation of the 49 accessions in only three clusters. Interestingly, the groups formed by this analysis did not follow the geographical origin of the genotypes. The first cluster contains two accessions with lower plant height and relative growth rate (RGR). On the other hand, the same accessions had the highest specific leaf area (SLA), high photosynthesis rates and have the highest nitrate (NO 3 ) content. Genotypes in the second cluster demonstrate opposite behavior for growth parameters and NO 3, however they had an undefined pattern for gas exchange parameters and water use efficiency (WUE), despite having low values of SLA. The third cluster comprised the other accessions with the most diverse results for the investigated characteristics. Altogether, these results reinforce the idea that, although the accessions belong to the same species, they have diverse adaptation mechanisms being a highly interesting source of information for plant breeders. In addition, it was demonstrated that fruit set is positively correlated with photosynthesis. However, photosynthesis does not explain alone the differences in accession susceptibility to fruit abortion. Metabolite analysis revealed that malate and fumarate had different responses in Capsicum. Although fumarate did not individually contribute to the accession group separation, a large number of significant correlations was observed. In summary the results obtained suggest fumarate as an important metabolite that might be involved in the regulation of both shoot and fruit growth and development of C. chinense. Apart from extending our knowledge of biological mechanism and pathways within the Capsicum genus the work presented here highlights the importance of studying genetic variation as a mean to understand how a specie adapts to different local environments.
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    Embriogênese somática e calogênese em explantes radiculares de Passiflora morifolia Masters, morfoanatomia, expressão do gene SERK, fitoquímica e análise da atividade antioxidante
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-13) Albino, Bruno Éric Siqueira; Otoni, Wagner Campos; http://lattes.cnpq.br/0969811763922249
    O objetivo geral do trabalho foi determinar um protocolo de embriogênese somática e de calogênese em raízes de Passiflora morifolia Masters, e realizar análises fitoquímicas em calos e em diferentes órgãos da espécie. Explantes radiculares foram incubados em meio Murashige & Skoog (MS) suplementado com diferentes concentrações de ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D). Avaliaram-se o número de explantes com formação de zonas embriogênicas e de calos, aspectos anatômicos, estruturais e moleculares, assim como, a caracterização fitoquímica de calos, de diferentes órgãos de vitroplantas e de plantas cultivadas em casa de vegetação. O primeiro capítulo teve como objetivos estabelecer um protocolo de indução da embriogênese somática em raízes de P. morifolia, e realizar a caracterização morfoanatômica do processo e de expressão do gene SERK por hibridização in situ. As concentrações de 2,4-D iguais ou superiores a 6,78 μM induziram embriogênese somática. O teste de dupla coloração com carmin acético e azul de Evans confirmou a natureza embriogênica do material. O contínuo desenvolvimento de zonas de proliferação formadas a partir do periciclo e de tecidos vasculares associados promoveu o rompimento do córtex e da epiderme da raiz, culminando na diferenciação de embriões somáticos. Adicionalmente, a hibridização in situ com sonda heteróloga de PcSERK (Passiflora cincinnata SERK), confirmou a embriogênese somática. O segundo capítulo teve como objetivos estabelecer um protocolo de calogênese em explantes radiculares de P. morifolia, e realizar análises fitoquímicas em calos submetidos a tratamentos com luz UV-B, e em diferentes órgãos da espécie cultivada em casa de vegetação e in vitro sob iluminação fornecida por lâmpadas de LED. Por cromatografia em camada delgada foram observadas diferenças fitoquímicas entre plantas e vitroplantas. Flavonoides foram facilmente observados em folhas de plantas em ambas as condições de cultivo, exceto em calos. Por cromatografia líquida de alta eficiência foi identificado isovitexina como o flavonoide presente em maior concentração nas folhas e caules de plantas cultivadas em casa de vegetação. Outros flavonoides foram identificados nos demais órgãos em ambas as condições de cultivo, com exceção dos calos. Diferenças entre a atividade antioxidante de plantas e vitroplantas foram verificadas, ao contrário do observado para os calos submetidos ao tratamento com UV-B, quando comparados com o tratamento controle. O presente estudo demonstrou a versatilidade de raízes de P. morifolia para a calogênese e embriogênese, e a possibilidade de produção de metabólitos secundários em vitroplantas cultivadas sob iluminação de lâmpadas de LED.