Fisiologia Vegetal

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    Efeitos de hidrotermia, refrigeração e ethephon na qualidade pós-colheita do mamão ( Carica papaya L. )
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-09-02) Balbino, José Mauro de Sousa; Puschmann, Rolf; http://lattes.cnpq.br/1001596613460493
    A aplicação isoladamente da hidrotermia em frutos de mamão da cultivar 72/12, colhidos com o índice 1 de cor da casca (com uma tênue mancha amarela na casca), ampliou o período para o completo amadurecimento dos frutos para temperatura na faixa de 47 a 49°C e resultou em menor firmeza da sua polpa durante o armazenamento em câmara fria, para tratamentos na faixa de 48°C a 49,5°C. A aplicação de cera contribuiu para atrasar o amadurecimento e a perda de firmeza da polpa do mamão. Embora a aplicação isoladamente da hidrotermia não tenha controlado completamente as podridões superficiais do mamão, tratamentos de 46°C a 49°C por 20 minutos atrasaram a sua manifestação em aproximadamente cinco dias. Associado à aplicação de cera e fungicida o tratamento foi mais efetivo. O tratamento hidrotérmico “in vitro” sobre o micélio de Colletotrichum gloeosporioides Penz mostrou que apenas binômios de temperatura x tempo acima de 49°C por cinco minutos promoveram a morte do fungo. Para binômios com temperatura menores, a taxa de crescimento do micélio foi recuperada dois dias após os tratamentos. A caracterização do amadurecimento de frutos do mamão, tratados a 49°C por 20 minutos, mostrou que a redução na firmeza da polpa ocorreu simultaneamente com a evolução do índice de cor da casca, associado inicialmente à diminuição de clorofila e, posteriormente, ao aumento de carotenóides. Nessa condição o ethephon reduziu o período para o completo amarelecimento do mamão de dez para oito dias, com base na mudança do índice de cor da casca, com antecipação do aumento de carotenóides. O ethephon também proporcionou redução da firmeza da polpa e acelerou a perda de peso da matéria fresca dos frutos nos primeiros dias após a sua aplicação e a redução de açúcares redutores. Os teores de açúcar total, amido, pH e acidez titulável permaneceram estáveis com a aplicação de ethephon. Durante o armazenamento do mamão por 9, 18 ou 27 dias a 10°C, em que a firmeza permaneceu estável, ocorreu aumento do índice de cor da casca associado à redução no teor de clorofila. Após a frigoconservação, o índice de cor da casca foi acelerado com aumento no teor de carotenóides e redução da firmeza da polpa. O tempo de permanência na câmara fria contribuiu para o avanço subsequente do amadurecimento, que foi acelerado pelo ethephon.
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    Efeito de estresses hídrico e salino sobre algumas especies nativas da restinga
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-09-19) Kuki, Kacilda Naomi; Cano, Marco Antônio Oliva; http://lattes.cnpq.br/8151632167744023
    O presente trabalho teve como objetivo verificar o efeito dos estresses hídrico e salino sobre espécies nativas da restinga. Num primeiro experimento foi monitorado o potencial osmótico das espécies Jacquinia brasiliensis, Guapira pernambucensis e Canavalia obtusifolia, que cresciam em campo. Mensalmente, coletou-se, em blocos aleatórios, a primeira folha mais jovem totalmente expandida de cada espécie e extraiu-se o suco celular, utilizado para a leitura do potencial osmótico no microsmômetro de precisão. Verificou-se que o potencial osmótico das três espécies variou de acordo com o índice pluviométrico, apresentando elevada correlação linear negativa. Num segundo experimento verificou-se o efeito da simulação do estresse hídrico cíclico e do aerosol salino sobre C. obtusifolia, em quatro tratamentos, sem estresse (SE), estresse com aerosol salino (ES), estresse hídrico cíclico (EH) e estresse hídrico cíclico mais aerosol salino (EHES). O delineamento foi de parcelas subdivididas em fatorial 2x2, dispostas em blocos casualizados. Os tratamentos com estresse hídrico constaram da suspensão da irrigação dos vasos até que o potencial hídrico do solo atingisse o valor irrigação era aproximado de -1,5 MPa, quando a retomada até elevar o potencial hídrico a -0,03 MPa. Nos tratamentos com aerosol salino foi aplicada uma solução de NaCl, a 450 mM, sobre as folhas. No total foram oito semanas de estresses hídrico e salino e, no final de cada semana, as plantas eram expostas à simulação de chuva. A cada duas semanas, foram realizadas avaliações fisiológicas e de crescimento. O aerosol salino e o estresse hídrico provocaram redução significativa nos potenciais osmótico e de pressão das folhas, enquanto o potencial hídrico das mesmas não variou. Os tratamentos com estresses induziram a um ajuste osmótico nas folhas em relação ao tratamento SE. O tratamento EH provocou incremento no conteúdo de prolina. A suculência foliar foi incrementada pelo aerosol salino. A resistência estomática incrementou, enquanto a transpiração e a taxa fotossintética decresceram, nos tratamentos com estresses hídrico e salino. As eficiências no uso da água e fotoquímica não foram afetadas pelos estresses. O crescimento, tanto em extensão quanto em ganho de matéria seca, não foi severamente reduzido por nenhum dos tratamentos.
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    Absorção e metabolismo do enxofre influenciados pelo alumino em dois cultivares de sorgo
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-02-09) Bonato, Carlos Moacir; Cambraia, José; http://lattes.cnpq.br/0820022636975077
    Estudaram-se a absorção e o metabolismo do S influenciados pelo Al em dois cultivares de sorgo, um sensível (BR007A) e outro tolerante (BR006R) ao Al, com o objetivo de esclarecer alguns aspectos da tolerância a este elemento. As plantas, cultivadas em solução nutritiva, pH 4,0, foram submetidas a duas concentrações de Al (0 e 0,185 mM) e a duas concentrações de sulfato (0 e 0,6 mM) durante 10 dias. Determinaram-se, então, os pesos de matéria seca; os teores de Al, S-total, S-orgânico, S-sulfato e tióis totais; as constantes cinéticas de absorção de S; e a atividade da sulfurilase do ATP. A produção de matéria seca foi bastante reduzida tanto na ausência de S quanto na presença de Al. O Al acumulou-se principalmente no sistema radicular dos dois cultivares, independentemente da presença de S e reduziu o valor das constantes cinéticas V max e K m nos dois cultivares ou apenas no sensível, respectivamente. O C min foi idêntico nos dois cultivares, não tendo sido influenciado pelo Al. Os efeitos do Al sobre estas constantes foram sempre mais intensos quando as plantas foram cultivadas na sua presença. Os teores das frações sulfuradas decresceram na ausência de S ou na presença de Al nos dois cultivares, especialmente no sistema radicular. As reduções nas frações sulfuradas causadas pelo Al foram sempre maiores na presença de S. O cultivar tolerante, apesar do menor teor de S-total, apresentou índice de utilização deste elemento na presença de Al maior do que o cultivar sensível, principalmente no sistema radicular. O teor de tióis, independentemente da presença de S, aumentou nos tratamentos com Al, principalmente no sistema radicular. Este aumento, contudo, parece ser uma reação geral da planta ao estresse e não um mecanismo específico de tolerância das plantas de sorgo ao Al. A redução do sulfato pela sulfurilase do ATP deu-se, preferencialmente, na parte aérea. A atividade desta enzima, maior no cultivar tolerante, decresceu fortemente na presença de Al, independentemente da presença de S.