Fisiologia Vegetal

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    Fisiologia de cenoura minimamente processada
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-02-15) Silva, Vânia Aparecida; Puschmann, Rolf; http://lattes.cnpq.br/0586330618134923
    O presente trabalho objetivou adaptar uma tecnologia para o processamento mínimo de cenoura ralada e caracterizar as alterações fisiológicas e bioquímicas que ocorrem durante o armazenamento das cultivares Brasília, Alvorada e Nantes minimamente processadas, em diferentes tipos de embalagens. Observou-se que a sanitização da cenoura minimamente processada pode ser feita antes ou após o corte, desde que os procedimentos de higienização e sanitização, durante o processamento, sejam rigorosamente estabelecidos e controlados. Constatou-se que uma concentração de 150 ppm de cloro ativo na solução sanitizante foi eficaz em reduzir a contaminação por microrganismos aeróbios mesófilos e não alterou o sabor do produto. O tempo de centrifugação necessário para retirar-se o excesso de água proveniente das etapas de sanitização e enxágüe foi estabelecido em 26 s, numa centrifuga doméstica, com uma força centrífuga relativa de 800 g, para uma massa de 1,5 kg do produto. Numa centrífuga industrial, com força centrífuga relativa de 647 g, observou-se que o tempo de 5 s foi suficiente para massa de 3 kg de cenoura minimamente processada. O processamento mínimo da cenoura fez aumentar a taxa respiratória e a evolução de etileno em aproximadamente o dobro, durante o armazenamento, a 5o C. A elevação da temperatura também levou a um aumento na taxa respiratória. Embalando-se o produto com Polipropileno e poliolefina multicamadas, sob vácuo, os teores de carotenóides, cor e brix foram mantidos, mas a operação não foi eficiente na conservação de cenoura minimamente processada, desde que propiciou condições para fermentação. Nas bandejas em poliestireno expandido, cobertas com filme de polivinilcloreto não foi verificada a ocorrência de fermentação do produto, porém a embalagem apresentou alta permeabilidade ao vapor d’água, o que resultou em maior desidratação e perda de cor. A cultivar Brasília apresentou uma menor taxa respiratória, característica importante para o produto minimamente processado. No entanto, é necessária a avaliação da cultivar em locais diferentes, uma vez que as condições de cultivo podem afetar a qualidade das raízes. Dentre as características intrínsecas a cultivar, constatou-se que a Alvorada apresentou um maior teor de carotenóides e uma cor laranja mais acentuada, durante todo o período de armazenamento. Portanto, a cultivar Alvorada apresenta-se como uma opção para o processamento mínimo, como cultivar de verão, pois esses atributos mantêm a qualidade da cenoura minimamente processada.
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    Caracterização fisiológica da tolerância à seca em Coffea canephora: contribuição relativa do sistema radicular e da parte aérea
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-30) Silva, Vânia Aparecida; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; Almeida, Andréa Miyasaka de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792501H4; Loureiro, Marcelo Ehlers; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780851Y3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768674H0; Andrade, Alan Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721455D5; Mascio, Paolo Di; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796262D1; Sakiyama, Ney Sussumu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781483H8
    A enxertia recíproca entre genótipos com respostas contrastantes à seca (clones 109 e 120, respectivamente sensível e tolerante) foi realizada com o objetivo de avaliar a contribuição relativa do sistema radicular e da parte aérea na tolerância ao déficit hídrico em Coffea canephora. Foram avaliadas as enxertias (enxerto/porta-enxerto) 120/109, 120/120, 109/120, 109/109, além dos respectivos pés francos 109 e 120. As plantas foram cultivadas em vasos com 12 L de substrato, em casa de vegetação. Ao atingirem seis meses, metade das plantas continuou sendo irrigada constantemente, enquanto a outra metade foi submetida à seca, imposta pela suspensão da irrigação. O pé-franco 120 e as enxertias que possuíam o clone 120, como sistema radicular, apresentaram redução mais lenta do potencial hídrico antemanhã (ψam) sob déficit hídrico, com um sistema radicular mais profundo, e menor descriminação isotópica do carbono, quando comparadas com o pé-franco 109 e autoenxertia 109/109. Aquelas plantas também apresentaram uma redução na condutância estomática (gs) sob ψam = -0,5 Mpa, e maiores concentrações de ácido abscísico (ABA) foliar sob déficit hídrico moderado (ψam = -1,0 e -1,5 Mpa). Entretanto, não foi possível observar associações entre alterações na concentração foliar de ABA e gs, nem diferenças quanto à gs entre as plantas sob déficit moderado e severo. Por outro lado, a concentração radicular de ABA foi maior nas plantas que possuíam o sistema radicular 120, independentemente dos regimes hídricos. Essas plantas também apresentaram, sob déficit hídrico severo, reduções menos pronunciadas em A, menor extravasamento de eletrólitos, menores atividades da APX e CAT e menores acúmulos de hexoses, aminoácidos e prolina. Verificou-se também que assim como o sistema radicular, a parte aérea do clone 120 também contribui para a tolerância à seca, pois, quando comparada as plantas sensíveis 109 e 109/109, a enxertia 120/109 apresentou redução mais lenta do ψam, menor discriminação isotópica, maior concentração de ABA foliar sob déficit hídrico moderado, e menor extravasamento de eletrólitos sob déficit severo, quando comparadas as plantas 109/109 e 109. Entretanto, a enxertia 120/109 apresentou queda mais rápida do ψam do que as plantas que possuíam o sistema radicular 120, destacando a relativa maior importância do sistema radicular para conferir tolerância à seca. Em conjunto, estes dados mostram a contribuição relativa da parte aérea e do sistema radicular na tolerância à seca e indicam a perspectiva de utilização de porta-enxertos de clones tolerantes para aumentar a tolerância à seca de genótipos mais sensíveis.