Fisiologia Vegetal

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/185

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Fungos micorrízicos arbusculares e endofíticos do tipo Dark Septate em plantas nativas de Cerrado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-03) Detmann, Kelly da Silva Coutinho; Azevedo, Aristéa Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787822Y7; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; Almeida, Andréa Miyasaka de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792501H4; http://lattes.cnpq.br/0625649468025120; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Zandavalli, Roberta Boscaini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703686Y9
    A elevada acidez, o intenso intemperismo e os altos teores de alumínio nos solos do Cerrado são fatores limitantes do desenvolvimento vegetal. Em condições de estresses abióticos a associação com fungos micorrízicos auxilia a planta hospedeira na absorção de nutrientes e água do solo. A maior disponibilidades desses elementos para a planta hospedeira pelos fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) é determinante na sobrevivência das plantas e na estruturação de formações vegetais. A presença de fungo endofítico do tipo dark septate (DSEF) nas raízes das plantas é outro tipo de associação simbiótica relacionada às condições abióticas como baixa umidade e comprimento do dia. O reduzido número de trabalhos encontrados na literatura dessas associações em espécies de cerrado se deve em parte, pelas condições edáficas e características estruturais radiculares das espécies nativas que dificultam a realização de estudos in loco. Neste trabalho teve-se por objetivo estudar a associação de FMAs em espécies de plantas nativas do cerrado. Para isso, foram testados e adaptados métodos para observação das estruturas fúngicas em simbiose em espécies das famílias Annonaceae, Anacardiaceae, Leguminosae, Melastomataceae, Myrsinaceae, Myrtaceae e Rubiaceae coletadas durante a estação seca em cerrado senso strictu na Floresta Nacional (FLONA) do município de Paraopeba, Minas Gerais. Amostras radiculares foram submetidas a três tipos de protocolos para observação de estruturas fúngicas. Todas as espécies investigadas encontravam-se colonizadas por FMAs e DSEF, exceto DSEF em Xylopia aromática. O melhor método de diafanização foi observado quando as raízes foram autoclavadas a 121 °C em KOH 2 %, por 20 min e, subseqüentemente transferidas para solução nova de KOH 2 % por 24 horas à temperatura ambiente. Este procedimento foi repetido por duas vezes e, em seguida, essas amostras foram imersas em H2O2 2 % por 2 horas. Os arbúsculos foram observados com maiores detalhes após as raízes serem incluídas em resina, seccionadas e coradas com azul de toluidina. O caráter generalista dos FMAs observado nas espécies vegetais do cerrado sensu stricto foi confirmado e sugerido para DSEFs, indicando a importância destas simbioses como estratégia adaptativa às condições de cerrado. Roupala montana Aubl. é uma espécie da família Proteaceae com ampla distribuição nas diferentes fitofisionomias do cerrado. Estudos recentes têm relatado estruturas típicas de fungos micorrízicos em condições de estresses abióticos em espécies dessa família tipicamente não micorrizável. A acidez e deficiência dos solos de cerrado provem apropriadas condições para o desenvolvimento e formação de associações micorrízicas em R. montana, como observado em outros espécies da família Proteaceae. Assim, este trabalho também teve por objetivo confirmar a presença de fungos micorrízicos arbusculares em R. montana crescidas naturalmente em cerrado, correlacionando a freqüência de micorrização com o estado nutricional e condições edáficas. Em três repetições, indivíduos de R. montana foram coletados na FLONA em cerrado senso strictu, cerrado senso strictu denso e cerradão nas estações seca e chuvosa. A micorrização em R. montana foi correlacionada positivamente com o teor de P, Al, e Mg, no solo e de P, K e Ca nas folhas, e negativamente com Ca, Mn e N no solo. Os solos de Cerrado são ácidos com altas concentrações de Al, os quais podem inibir o transporte de Ca e K para as plantas, sugerindo que a presença de fungos micorrízicos em R. montana é um mecanismo adaptativo de sobrevivência as condições do cerrado brasileiro.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Aspectos fisiológicos e da produção do arroz em resposta ao silício
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-09-30) Detmann, Kelly da Silva Coutinho; Rodrigues, Fabrício de ávila; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709080E6; Nesi, Adriano Nunes; http://lattes.cnpq.br/4220071266183271; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; http://lattes.cnpq.br/0625649468025120; Araujo, Wagner Luiz; http://lattes.cnpq.br/8790852022120851; Silva, Diolina Moura; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793517H8
    O presente estudo foi conduzido procurando-se analisar as contribuições da suplementação de silício (Si) no acúmulo de biomassa da planta e na produção de grãos de arroz (Oryza sativa L.). Para tal, diferentes experimentos foram conduzidos, submetendo-se plantas de arroz (subsp. japônica Oochikara - WT) e seu mutante defectivo para a absorção de Si lsi1 (Low silicon rice 1) a diferentes condições de cultivo hidropônico com diferentes suplementações de Si (0 e 2 mmol L-1). Para tal, no primeiro experimento, procedeu-se a análises alométricas e de crescimento, com o objetivo de avaliar o padrão de alocação de biomassa nas diferentes fases do ciclo do arroz, sob diferentes disponibilidades de Si. No presente trabalho, foi evidenciado que independentemente do genótipo, o Si não alterou a alocação de biomassa nas fases iniciais do ciclo fenológico, mas aumentou a produtividade de grãos em ambos os genótipos (34 % WT e 24 % lsi1). No segundo experimento, plantas foram cultivadas com e sem suplantação de Si durante a fase vegetativa, quando, então, no início da fase reprodutiva, metade das plantas em cada tratamento inicial (-Si e +Si) teve sua suplementação de Si modificada (-Si/+Si e +Si/-Si), formando quatro condições experimentais até o fim do experimento. Nos resultados, pode-se enfatizar que o Si, no estádio reprodutivo, é mais efetivo para aumentar a produtividade do que no estádio vegetativo. A remoção ou adição de Si na fase reprodutiva de arroz teve efeito significativo no aumento do dreno (número de grãos por panícula), com aumento da taxa fotossintética, mas sem alterações no ângulo foliar. Para investigar, os efeitos do Si sobre o crescimento, a produção e a fotossíntese em diferentes razões área foliar por número de grãos foram combinadas análises de trocas gasosas e fluorescência da clorofila a, medições incorporação de carbono marcado, conseguinte partição em diferentes frações e a análise do perfil metabólico. Para tal, o terceiro experimento consistiu na manipulação do dreno (remoção ou não da panícula) de plantas WT e lsi 1, com ou sem adição de Si. A presença deste elemento fez aumentar o número e a massa individual dos grãos. O silício aumentou o número e a massa individual dos grãos, consequentemente, modificou as relações fonte-dreno. Tais modificações no dreno estimularam a atividade fotossintética na folha-fonte, associado fundamentalmente ao aumento da condutância mesofílica por mecanismos ainda desconhecidos. Além disso, a suplantação de silício alterou o metabolismo primário estimulando a remobilização de aminoácidos.