Fisiologia Vegetal

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    Longevidade de pimenta ornamental (Capsicum annuum L.) sob estresse de temperatura e luz
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-22) Cavatte, Rithiely Paschoa Queiroz; Rêgo, Elizanilda Ramalho; http://lattes.cnpq.br/3808074316221768; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/2999525888643372; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Pinto, Cleide Maria Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783638A4; Ramos, Paula Acácia Silva; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039
    Alguns fatores pós-produção se caracterizam por serem verdadeiros entraves na comercialização dos produtos hortícolas, afetando diretamente a exuberância e qualidade das plantas, e, consequentemente gerando depreciação do produto pelo consumidor. Além de avaliar a ação dos fatores luz e temperatura sobre a longevidade foliar das plantas de pimenta ornamental (Capsicum annuum L.), estudando os mecanismos de proteção e a eficácia do 1-MCP (1-metilciclopropeno) em minimizar os efeitos produzidos pelos estresses no transporte, objetivou-se também estudar o comportamento de duas variedades de pimenta ornamental com diferente pigmentação foliar, como forma de caracterizar as principais estratégias fisiológicas envolvidas na tolerância às condições estressantes provocadas pelo transporte. Os tratamentos do primeiro experimento foram: simulação de transporte das plantas no escuro (TE) e à luz (TL); simulação de transporte com plantas tratadas previamente com 1-MCP e que permaneceram no escuro (ME) e à luz (ML). Em todos os tratamentos, as plantas permaneceram à temperatura de 35 ± 2°C por um período de 48 h. O 1-MCP foi aplicado às plantas à concentração 1 μL L-1 em recipientes de 90 L por 6 horas antes de serem transferidas para câmaras para aplicação dos tratamentos descritos anteriormente. No segundo experimento, foi comparado o comportamento das mesmas variedades, de pigmentação diferente, em resposta ao estresse térmico (35 ± 2°C) à luz sob condições normais de temperatura em ambiente interno (25± 2°C). A temperatura de 35°C provocou abscisão foliar das plantas de pimenta ornamental, decorrente do aumento da produção e/ou sensibilidade de etileno pelas plantas nessa condição. Com aplicação do 1-MCP, houve inibição drástica da queda foliar de ambas variedades de pimentas ornamentais quando expostas a alta temperatura. A resposta ao 1-MCP em inibir os efeitos do etileno dependeu da variedade e das condições de luminosidade as quais as plantas foram submetidas. A temperatura de 35°C não afetou a integridade das membranas foliares das plantas de ambas as variedades de pimenta ornamental. Apenas as plantas da variedade BGH 1039 nas quais não se aplicou 1-MCP e que permaneceram à luz, as membranas celulares foram danificadas. O 1-MCP aplicado em viplantas de BGH 1039, à luz, foi capaz de induzir a produção de carotenóides e aumentar a concentração de clorofilas totais nos melhores tratamentos (ML e ME) das plantas das variedades BGH 1039 e Roxa, respectivamente. Além da abscisão foliar, a temperatura de 35°C foi suficiente para provocar redução da coloração verde das folhas das plantas da variedade BGH 1039, no escuro. O período de 48 h a 35°C reduziu a concentração de amido nas folhas de pimenta ornamental. Essas condições favorecem o acúmulo de açúcar não redutor nas folhas das plantas cujos tratamentos provocaram maior taxa de abscisão foliar (TE e TL para as variedades BGH 1039 e Roxa respectivamente), indicando o estado senescente das folhas. A manutenção da qualidade pós-produção em pimentas ornamentais, visando reduzir os efeitos deletérios decorrente do transporte em condições estressantes, pode ser obtida com trabalhos de melhoramento, selecionando variedades que apresentam maior concentração de antocianinas e um eficiente sistema antioxidativo.