Fisiologia Vegetal

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    Hydraulic and chemical mechanisms controlling stomatal and xylem responses to changes in vapor pressure deficit
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-11-17) Cardoso, Amanda Ávila; Matta, Fábio Murilo da; http://lattes.cnpq.br/3170012048101914
    Estômatos são pequenos poros, localizados na epiderme foliar de quase todas as plantas vasculares, responsáveis pelas trocas gasosas entre a atmosfera e o interior foliar. O poro estomático é delimitado por células-guarda, que aumentam e diminuem em volume em resposta a estímulos endógenos e externos. Em particular, as flutuações no déficit de pressão de vapor entre a folha e a atmosfera (DPV) ditam a abertura estomática ao longo do dia, com influências nas trocas gasosas e na hidratação foliar. Neste estudo, foi testado em girassol (Helianthus annuus) e em soja (Glycine max) se o ácido abscísico (ABA) é importante na regulação das respostas estomáticas ao DPV em plantas ajustadas osmoticamente, ou se a influência do potencial hídrico foliar (Ψ1) sobre a resposta estomática supera a influência desse hormônio. Também foi examinada a capacidade de folhas de girassol de se aclimatarem a uma reduzida disponibilidade hídrica, modificando a sensibilidade do estômato e do xilema ao déficit de água no solo. A condutância estomática durante as transições de DPV não foram associadas ao Ψ1, mas tanto o fechamento estomático em alto DPV quanto a abertura estomática no retorno ao baixo DPV foram fortemente influenciadas pela concentração de ABA na folha. Demonstrou-se que a produção de ABA foliar em alto DPV é desencadeada por variações na turgescência celular e não por alterações no Ψ1 per se. Plantas de girassol ajustadas osmoticamente mantiveram maior abertura estomática a Ψ1 mais negativos e uma reduzida sensibilidade de dano fotossintético ao estresse hídrico. Ao mesmo tempo, a vulnerabilidade hidráulica do xilema variou em resposta à condição de crescimento, com plantas sob seca produzindo condutos xilemáticos com paredes celulares mais grossas e mais resistentes à cavitação. A plasticidade coordenada entre o potencial osmótico e a vulnerabilidade do xilema permite que girassóis crescidos em seca extraiam água do solo com mais segurança, protegendo o xilema das folhas do embolismo. A alta plasticidade da vulnerabilidade do xilema encontrada em girassol pode sugerir uma estratégia alternativa em espécies herbáceas durante o déficit hídrico.