Fisiologia Vegetal
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Item Crescimento e respostas antioxidantes de macrófitas aquáticas submetidas ao arsênio(Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-29) Santos, Gabriela Alves dos; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790898P8; Cambraia, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783868U6; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718438Y2; Euclydes, Rosane Maria de Aguiar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786094T9; Ribeiro, Sylvia Therese Meyer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780180A0A influência do As sobre alguns aspectos do crescimento e do sistema antioxidante foi estudada em três espécies aquáticas: Azolla caroliniana, Lemna gibba e Salvinia minima, expostas cinco concentrações de As (0,0, 0,25, 0,5, 1,0 e 1,5 mg L-1) em solução nutritiva. Foram determinados o teor de As nas plantas, a taxa de crescimento relativo (TCR), as atividades enzimáticas da dismutase do superóxido (SOD), da catalase (CAT), de peroxidases (POX), da peroxidase do ascorbato (APX) e da redutase da glutationa (GR), o teor de tióis totais, de tióis não protéicos e de tióis protéicos e, ainda, o teor de antocianinas. Lemna gibba foi a macrófita que apresentou maior tolerância ao As, requerendo 967,6 μg g-1MS para reduzir em 50 % a TCR. Azolla caroliniana demandou 429,2 μg g-1MS para a ocorrência dessa redução e, por último, demonstrando ser a mais sensível, S. minima requereu 255,08 μg g-1MS. Em relação aos mecanismos antioxidantes, as três espécies responderam de forma diferente ao aumento da concentração de As no meio. Azolla caroliniana sofreu aumentos nas atividades da CAT e da GR, manteve inalteradas as atividades da SOD e da POX, sofrendo diminuição na atividade da APX, embora tenha sido a espécie que apresentou maior atividade desta enzima. Salvinia minima exibiu aumentos nas atividades de SOD, CAT, APX e GR, mantendo inalterada a atividade de POX, com o aumento da concentração de As no meio de cultivo. A maior tolerância de L. gibba aos efeitos do As parece estar relacionada tanto aos mecanismos antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos. Esta espécie, além de apresentar maiores atividades de SOD, CAT, POX e GR, também apresentou maiores teores de tióis e antocianinas que as outras duas espécies analisadas. Embora A. caroliniana e S. minima também tenham apresentado incrementos nas atividades de várias enzimas, a maior tolerância de L. gibba parece ser devida não somente ao aumento nestes processos antioxidantes, mas à superior atividade basal dessas enzimas e ao maior conteúdo basal de tióis e antocianinas. Além do aumento nas atividades enzimáticas, L. gibba exibiu aumentos nos teores de tióis totais e tióis não protéicos, diminuindo os teores de tióis protéicos. A. caroliniana e S. minima praticamente não sofreram alterações no conteúdo de tióis. Assim como L. gibba, A. caroliniana e S. minima revelaram acréscimos nos teores de antocianinas após exposição às concentrações crescentes de As na solução. Neste contexto, dentre as três macrófitas estudadas, L. gibba foi a que apresentou maior potencial para ser empregada em programas de fitorremediação.Item Crescimento e respostas antioxidativas em espécies leguminosas submetidas ao arsênio(Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-23) Felipe, Rafaella Teles Arantes; Cambraia, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783868U6; Dias, Luiz Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788182U8; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4139372U2; Euclydes, Rosane Maria de Aguiar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786094T9; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790898P8; Ribas, Rogério Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777511A8A influência do As sobre a taxa de crescimento relativo (TCR) e sobre o sistema antioxidante de quatro espécies vegetais leguminosas: Leucaena leucocephala e Sesbania grandiflora (arbóreas) e Cajanus cajan e Crotalaria spectabilis (arbustivas), foi avaliada, assim como, o acúmulo deste elemento por estas espécies. Após a exposição destas espécies ao As, em solução nutritiva, foram avaliadas a TCR e a atividade enzimática das enzimas: dismutase do superóxido (SOD), da catalase (CAT), da peroxidase (POX), da peroxidase do ascorbato (APX) e da redutase da glutationa (GR) e o acúmulo de As pelas mesmas. Das espécies arbóreas, S. grandiflora apresentou menor influencia do As sobre sua TCR, além de apresentar maior acúmulo deste elemento do que L. leucocephala. A maior tolerância apresentada por S. grandiflora pode estar relacionada às repostas do sistema antioxidante da mesma. S. grandiflora, quando cultivada em solução nutritiva sem adição de As, apresentou as maiores atividades das enzimas SOD, CAT, POX e GR do que L. leucocephala. Na presença de As, S. grandiflora apresentou incremento na atividade da SOD, da CAT e da POX e, L. leucocephala apresentou incremento na atividade da SOD e da GR. Das espécies arbustivas, C. spectabilis apresentou menor influencia do As sobre sua TCR, mesmo apresentando maior concentração deste elemento, do que C. cajan. A maior tolerância apresentada por C. spectabilis ao As, deve estar relacionada ao eficiente sistema antioxidante apresentado por esta espécie. C. spectabilis, quando cultivada em solução contendo As, apresentou incremento na atividade das enzimas SOD, CAT, POX e APX, enquanto que C. cajan apresentou redução na atividade destas mesmas enzimas. Apesar de outros estudos serem necessários para conhecer melhor os mecanismos de tolerância ao As, S. grandiflora (arbórea) e C. spectabilis (arbustiva) parecem ter maiores potenciais para utilização em programas de revegetação de áreas contaminadas com As.Item Efeito do óxido nítrico na atenuação do estresse desencadeado por arsênio em Pistia stratiotes L. (Araceae).(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-18) Farnese, Fernanda dos Santos; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; http://lattes.cnpq.br/9449315151367208; Araújo, João Marcos de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794558T1; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8O efeito do óxido nítrico na atenuação do estresse desencadeado pelo arsênio (As) foi avaliado em Pistia stratiotes, sendo o óxido nítrico suprido na forma de nitroprussiato sódico (SNP). As plantas, cultivadas em solução nutritiva, pH 6,5, ½ da força iônica, foram expostas a quatro tratamentos: controle (apenas solução nutritiva); SNP (0,1 mg L-1); As (1,5 mg L-1); As + SNP (1,5 e 0,1 mg L-1, respectivamente). As plantas permaneceram nessas condições por sete dias, para análises de crescimento e absorção de As e nutrientes minerais, e por 24 horas, para análises de alterações metabólicas. A cinética de absorção de As foi analisada, utilizando-se para isso seis concentrações do poluente, nas quais as plantas permaneceram por duas horas: 0,0; 0,25; 0,5; 0,75; 1,0 e 1,5 mg L-1. Os parâmetros de cinética de absorção de As por P. stratiotes indicam que a absorção do metalóide ocorre por transportadores de alta afinidade. O As absorvido foi acumulado nos tecidos vegetais, principalmente na raiz, conferindo a P. stratiotes baixo fator de translocação e o status de possível hiperacumuladora, características que não foram afetadas pela presença de SNP. O acúmulo de As desencadeou uma série de danos, como aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (ânion superóxido e peróxido de hidrogênio) e na peroxidação lipídica. Estes danos foram revertidos pelo SNP, que aparentemente atuou diretamente como antioxidante e como molécula sinalizadora, estimulando respostas antioxidantes enzimáticas (catalase, peroxidase e peroxidase do ascorbato) e não enzimáticas (estímulo do ciclo ascorbato-glutationa), o que se refletiu em aumentos na capacidade antioxidante total. Como consequência, o índice de tolerância ao As aumentou na presença de SNP. Os parâmetros fotossintéticos também foram afetados pela presença de As, sendo que os teores de pigmentos cloroplastídicos diminuíram, com exceção dos carotenóides, que apresentaram aumentos em suas concentrações. A presença de SNP restaurou os teores dos pigmentos à níveis normais. A eficiência fotoquímica máxima do FSII e o rendimento quântico do transporte de elétrons também foram afetados negativamente pelo As, enquanto coeficiente de extinção não fotoquímica apresentou incrementos significativos. A assimilação líquida de carbono decresceu significativamente na presença de As, enquanto gs não se alterou e a razão Ci/Ca aumentou, indicando a ocorrência de limitações bioquímicas. A razão ΦFSII/ ΦCO2 foi maior nas plantas expostas ao As. O SNP teve efeito protetor tanto sobre a fluorescência quanto sobre as trocas gasosas, restaurando estes parâmetros à níveis normais. Em relação aos teores de nutrientes minerais, a exposição ao As diminuiu os teores de ferro, magnésio, manganês e fósforo, não tendo afetado os teores de cálcio. Destes nutrientes, apenas os teores de fósforo não retornaram a valores semelhantes ao controle quando o As foi suprido em combinação com SNP. Desta forma o óxido nítrico, suprido na forma de SNP, foi eficaz na atenuação dos danos desencadeados pelo As, agindo tanto como antioxidante direto quanto como molécula sinalizadora.Item Fotossíntese, trocas gasosas e respostas antioxidativas em Canavalia ensiformis e Stizolobium aterrimum submetidas a níveis tóxicos de arsênio(Universidade Federal de Viçosa, 2007-12-10) Nascimento, Kelly Juliane Telles; Cambraia, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783868U6; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4139174E8; Euclydes, Rosane Maria de Aguiar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786094T9; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Carmo, Flávia Maria da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727338J9As espécies Canavalia ensiformis e Stizolobium aterrimum, cultivadas em solução nutritiva, pH 5,5, foram tratadas com arsênio (As) nas concentrações de 0,0; 1,5; 2,5 e 3,5 mg L- 1, durante cinco dias. Após este período, determinou-se o teor de As e seus efeitos sobre a produção de massa seca. Além disso, determinou-se o efeito do As sobre processos fisiológicos e parâmetros antioxidativos nas espécies submetidas às doses 0 e 1,5 mg L-1de As. A concentração de As nas raízes e parte aérea das plantas aumentou com o aumento da concentração de As na solução nutritiva, sempre em maior intensidade em C. ensiformis. Observou-se murcha foliar apenas em C. ensiformis nas doses 2,5 e 3,5 mg L-1 de As, mas o mesmo não foi observado em S. aterrimum. Nas raízes, ambas as espécies apresentaram sintomas de toxidez. S. aterrimum apresentou escurecimento e aumento do diâmetro das raízes laterais. C. ensiformis apresentou amarelecimento das raízes somente quando submetida à dose 1,5 mg L-1, com evolução dos sintomas de toxidez e desintegração das raízes com o aumento na concentração de As. A redução de pêlos radiculares ocorreu nas duas espécies, sendo mais intensa em C. ensiformis. As espécies apresentaram reduções da massa seca nas duas partes das plantas, especialmente na parte aérea. O tratamento com As resultou em aumento nos teores de clorofilas a, clorofila b, clorofila total e carotenóides para C. ensiformis, enquanto S. aterrimum não apresentou alteração nas variáveis. Nas duas espécies o As reduziu a taxa de assimilação de CO2, a transpiração (E), a condutância estomática (gs), a relação concentração de CO2 interna e externa (Ci/Ca) e a concentração interna de CO2 (Ci), especialmente em C. ensiformis. A fluorescência inicial (F0) e a relação fluorescência variável e fluorescência máxima (Fv/Fm), não sofreram alterações nas duas espécies. A exposição das plantas ao As resultou em aumento na atividade das dismutases do superóxido (SODs), tanto nas raízes quanto nas folhas nas duas espécies. A atividade das peroxidades (POXs) reduziu em S. aterrimum, mas aumentou em C. ensiformis com o tratamento com As. A atividade das redutases da glutationa (GRs) aumentou nas raízes das duas espécies, especialmente em S. aterrimum. Nas folhas, entretanto, a atividade das GRs aumentou em C. ensiformis, mas decresceu em S. aterrimum. A peroxidação de lipídios nas raízes e nas folhas sofreram acréscimos, quando submetidas ao tratamento com As, especialmente em S. aterrimum. Sob as condições experimentais da presente pesquisa, S. aterrimum foi considerada mais tolerante aos efeitos tóxicos do As do que C. ensiformis.Item Respostas do metabolismo antioxidativo de Pistia stratiotes L. (Araceae) submetida ao arsenito(Universidade Federal de Viçosa, 2014-01-24) Campos, Fernanda Vidal de; Cambraia, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783868U6; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; http://lattes.cnpq.br/7143476753536029; Nesi, Adriano Nunes; http://lattes.cnpq.br/4220071266183271; Ribeiro, Cleberson; http://lattes.cnpq.br/5023387764069051Plantas de Pistia stratiotes foram submetidas a diferentes concentrações de arsenito (AsIII) com a finalidade de avaliar a intensidade do estresse oxidativo gerado por este metaloide e as respostas antioxidantes envolvidas na tolerância desta espécie ao estresse. Após a aclimatação (5 dias) em solução nutritiva de Clark 1⁄4 de força iônica e pH 6,5, as plantas foram expostas a quatro tratamentos: controle (apenas solução nutritiva), 5, 10 e 20 μM de AsIII, onde permaneceram por 24 horas para as análises bioquímicas e durante 4 dias para as análises de absorção de arsênio (As), sintomatologia visual e taxa de crescimento relativo (TCR). Plantas de P. stratiotes apresentaram altos teores de As, no entanto, a maior parte deste elemento ficou retida nas raízes, conferindo um baixo fator de translocação. A presença do As promoveu sintomas de toxidez e alterações nos parâmetros fisiológicos e bioquímicos, evidenciados por intensa clorose, perda radicular, redução da TCR, aumento das espécies reativas de oxigênio (ROS), danos de membrana, alterações na atividade de enzimas antioxidantes e no teor de glutationa total. Os resultados obtidos evidenciam que plantas de P. stratiotes expostas à concentração mais baixa de AsIII (5 μM) são tolerantes ao metaloide, devido a atuação eficiente dos antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos. No entanto, a exposição à concentração mais elevada de As III, resultou em comprometimento dos mecanismos de defesa, principalmente nas raízes, em decorrência do elevado acúmulo de As neste órgão. Nesse sentido, o mecanismo de toxidez do AsIII envolve a maior formação de ROS e, paralelamente, a inibição dos mecanismos antioxidantes, resultando na alta incidência de estresse oxidativo. Assim, vi pode-se concluir que P. stratiotes é capaz de absorver e acumular altas concentrações de AsIII, no entanto, sob concentrações mais elevadas deste poluente, o metabolismo da planta é consideravelmente afetado, interferindo na sua capacidade de tolerar o estresse e limitando o seu uso na fitorremediação de ambientes em que o AsIII encontra-se em altas concentrações.Item Respostas fisiológicas e bioquímicas de Lactuca sativa cv Hanson submetida ao arsenato (AsV) e arsenito (AsIII)(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-21) Gusman, Grasielle Soares; Cambraia, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783868U6; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; http://lattes.cnpq.br/0316421390581906; Araújo, João Marcos de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794558T1; Kuki, Kacilda Naomi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784674P6As formas inorgânicas de arsênio (As), arsenato (AsV) e arsenito (AsIII) são consideradas as mais tóxicas sendo também, as mais encontradas em plantas. A contaminação de As em alimentos representa um grande risco à saúde pública, já que essa é considerada a segunda principal forma de contaminação por esse metalóide. Assim, plantas de alface (Lactuca sativa cv Hanson) foram expostas a diferentes concentrações de AsV e AsIII, 0,0; 6,6; 13,2; 26,4 e 52,8 μmol L-1, por três dias. Foram avaliados o acúmulo e a distribuição de As em raízes e folhas e o efeito no crescimento vegetal, nas trocas gasosas, na fluorescência da clorofila a e na concentração de clorofilas e carotenóides, assim como as alterações na nutrição mineral, avaliando-se a concentração de cálcio (Ca), magnésio (Mg), fósforo (P), ferro (Fe), manganês (Mn) e cobre (Cu) e a regulação das enzimas do sistema antioxidante, como dismutase do superóxido (SOD), peroxidases totais (POX), catalase (CAT), redutase da glutationa (GR) e peroxidase do ascorbato (APX). As plantas testadas acumularam quantidades significativas de As, à medida que se aumentou a concentração de AsV e AsIII na solução nutritiva, em folhas e raízes, observando-se maior acúmulo nas raízes. Tal fato, promoveu redução nos parâmetros de trocas gasosas como fotossíntese líquida (A), condutância estomática (gS), transpiração (E) e eficiência do uso da água (EUA), exceto para 6,6 μmol L-1 AsV. A concentração interna de CO2 (Ci) aumentou nas maiores concentrações de AsV e AsIII, indicando alteração na etapa bioquímica da fotossíntese. Os parâmetros de fluorescência da clorofila a foram alterados, com redução no coeficiente de extinção fotoquímico (qP) e transporte relativo de elétrons (ETR), acompanhados do aumento do coeficiente de extinção não-fotoquímico (NPQ), evidenciando alteração na etapa fotoquímica do processo fotossintético. Em consequência, o crescimento das plantas foi afetado, à exceção das raízes daquelas expostas à concentração de 6,6 μmol L-1 de AsV. A exposição das plantas ao AsV e AsIII resultou em peroxidação de lipídios crescente, conforme observado pelo aumento na concentração de malonaldeído (MDA), indicativo de ação do estresse oxidativo. Entretanto, esse estresse oxidativo não foi capaz de afetar as membranas dos tilacóides e a concentração dos pigmentos cloroplastídicos, clorofilas e carotenóides, conforme observado pela inalteração da fluorescência mínima (F0) e da eficiência fotoquímica potencial do fotossistema II (Fv/Fm). O estresse oxidativo, acompanhado dos danos diretos sofridos pelo sistema radicular, promoveu alterações na nutrição mineral de folhas e raízes. A concentração dos nutrientes envolvidos com mecanismos de tolerância, como Ca e Mg, foram aumentadas. A concentração 6,6 μmol L-1, de ambas as formas químicas promoveu aumento na concentração de fósforo (P), não sendo esse resultado observados nas concentrações superiores de AsV e AsIII. A provável produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), decorrentes da exposição ao AsV e AsIII promoveu alteração no sistema enzimático antioxidante. Nas folhas, observou-se aumento nas atividades da SOD, CAT, POX e APX, enquanto, nas raízes, da SOD, CAT e GR, caracterizando mecanismo de tolerância diferenciado nas folhas e raízes.Item Sistemas de defesa antioxidativo contra a toxicidade induzida por arsênio em aguapé (Eichhornia crassipes (Mart.) Solms)(Universidade Federal de Viçosa, 2011-03-25) Reis, Iulla Naiff Rabelo de Souza; Ventrella, Marília Contin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763436A2; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; http://lattes.cnpq.br/8106163075243327; Cambraia, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783868U6; Mello, Jaime Wilson Vargas de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789445D2; Ribeiro, Sylvia Therese Meyer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780180A0Plantas de aguapé (Eichhornia crassipes (Mart.) Solms) foram submetidas a concentrações tóxicas de arsênio (As) para analisar a capacidade de absorção desse metaloide por essa macrófita e os seus efeitos tóxicos no crescimento e nas alterações estruturais em folhas e raízes, além de estudos dos mecanismos bioquímicos relacionados ao metabolismo antioxidativo e da glutationa envolvidos na tolerância ao As. No primeiro experimento, as plantas foram cultivadas em solução nutritiva, contendo 0; 3; 7; 10 e 13 μM de As, na forma de arsenato de sódio, durante três dias. Neste período, observaram-se sintomas visuais de toxidez que variaram conforme a concentração do metaloide presente na solução nutritiva. Os teores de As nas raízes aumentaram com o incremento da concentração de As na solução nutritiva até 9 μM, enquanto nas folhas os teores desse elemento aumentaram linearmente com a concentração de As. Quando submetidas a tratamentos com 3 μM de As, as plantas foram capazes de remover 97% desse elemento da solução e, embora tenha havido redução da eficiência de remoção nas concentrações mais elevadas, verifica-se que mesmo sob 13 μM de As, as plantas foram capazes de remover mais de 50% desse elemento, acumulando grandes quantidades de As. Os valores do fator de bioconcentração (FBC) foram menores que 500, enquanto os valores do fator de transferência (FT) nas plantas submetidas a concentrações maiores que 7 μM de As, foram superiores a 1,0. Isso indica que, à medida que se aumenta a absorção de As por E. crassipes, há maior translocação desse elemento para a parte aérea. Os menores teores de clorofilas e carotenoides encontrados em E. crassipes, provavelmente, comprometeram a sua capacidade fotossintética, justificando a redução na taxa de crescimento relativo das plantas expostas a concentrações mais elevadas de As. Por outro lado, houve aumento dos teores de antocianina com o acréscimo das concentrações de As. Nas plantas expostas a concentrações moderadas de As, houve redução nos teores de peróxido de hidrogênio (H2O2), indicando a ação eficiente das enzimas envolvidas com o combate ao estresse oxidativo. O tratamento com As aumentou a atividade da dismutase do superóxido (SOD) nas folhas, até a concentração de 8 μM desse metaloide, o que pode representar parte do mecanismo de defesa ao estresse oxidativo causado por esse elemento. O aumento na atividade da catalase (CAT) e a redução nos teores de H2O2 nas raízes das plantasexpostas até 6 μM de As, sugere que essa enzima atua efetivamente na remoção desse composto nesse órgão. A exposição ao As reduziu a atividade das peroxidases (POXs) nas raízes, entretanto, nas folhas, houve maior estímulo na atividade dessa enzima. Assim, verifica-se que, provavelmente, a redução nos teores de H2O2, observado nas raízes, foi decorrente da ação da CAT, enquanto as POXs parecem ter sido responsáveis pela remoção eficiente do H2O2 nas folhas. A atividade da peroxidase do ascorbato (APX), também, foi estimulada na presença de moderadas concentrações de As nas folhas, indicando que essa enzima deve contribuir eficientemente para a remoção do H2O2 produzido nesse órgão. No segundo experimento, as plantas foram cultivadas em solução nutritiva, contendo ou não 7 μM de As. A exposição ao As aumentou a atividade da sulfurilase do ATP (ATPS) nas raízes, mas não alterou a atividade dessa enzima nas folhas. Por outro lado, o As reduziu a atividade da peroxidase da glutationa (GSH-Px) e elevou a atividade da redutase da glutationa (GR), tanto nas folhas quanto nas raízes. A sulfotransferase da glutationa (GST) atua de forma mais efetiva nas raízes, onde houve aumento na atividade dessa enzima, indicando provável conjugação de glutationa (GSH) ao metaloide nesses órgãos. O tratamento com As não afetou a atividade da sintetase da γ-glutamilcisteína (γ-ECS) nas raízes, mas estimulou a ação dessa enzima nas folhas. Além disso, houve redução significativa nos teores de glutationa total, e aumento nos teores de tióis totais e de tióis não-protéicos, os quais sugerem maior síntese de fitoquelatinas. As análises anatômicas evidenciaram danos significativos somente na região apical das folhas, onde se iniciam os sintomas de toxidez ao As. A partir desses estudos, verifica-se que E. crassipes apresenta elevada eficiência de absorção de As, e sob concentrações de até 7 μM de As, essa planta apresenta um aumento na atividade das enzimas antioxidativas, contribuindo para a remoção do excesso de espécies reativas de oxigênio decorrentes da toxidez por esse elemento. Além disso, o aumento na atividade de enzimas envolvidas com o metabolismo da glutationa pode representar um mecanismo importante para a tolerância e o acúmulo de As em E. crassipes.Item Toxicidade do arsênio e mediação do óxido nítrico nas respostas celulares em alface (Lactuca sativa L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-16) Silveira, Neidiquele Maria; Ribeiro, Cleberson; http://lattes.cnpq.br/5023387764069051; Cambraia, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783868U6; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; http://lattes.cnpq.br/3333007954556870; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8Plantas de alface ((Lactuca sativa L. cv Hanson) Asteraceae) foram submetidas a níveis tóxicos de arsênio (As) com o objetivo de induzir o estresse oxidativo e avaliar o papel do óxido nítrico (NO), fornecido via SNP, como agente atenuante desse estresse. As plantas foram tratadas com 50 μM de As, com ou sem SNP, na concentração de 100 μM, adicionados à solução nutritiva durante o período de 4, 12 e 24 horas. A concentração de H2O2, O2 .- e MDA foram determinadas, além da atividade das enzimas catalase (CAT), dismutase do superóxido (SOD), peroxidase (POX), peroxidase do ascorbato (APX), redutase da glutationa (GR) e peroxidase da glutationa (GPX), a concentração de As e detecção de NO através da microscopia confocal. Plantas de alface expostas ao As apresentaram elevada concentração desse elemento nas folhas, em média 6,3 μg g-1 de MS, durante o período de 24 horas, mostrando rápida absorção e translocação para a parte aérea. Elevadas concentrações de As nas folhas foram acompanhadas de significativo incremento nas concentrações de H2O2 e MDA. A presença de SNP, no entanto, atuando como doador de NO, promoveu redução na concentração do H2O2. As atividades das enzimas nas plantas expostas ao As aumentou significativamente, indicativo da participação na redução do estresse induzido pelo metaloide. Nas plantas expostas ao As e SNP, as atividades enzimáticas foram reduzidas, possivelmente pela ação direta do NO sobre os metabólitos tóxicos produzidos durante o estresse. Nas plantas submetidas ao estresse por As, observou-se maior produção de NO, resultado comprovado pelo aumento na fluorescência. Quando fornecido na forma exógena, o NO também agiu diretamente na remoção de metabólitos tóxicos gerados em resposta ao As. Assim, verificou-se que o NO, fornecido pelo SNP, ameniza a toxicidade do As sobre folhas de alface.Item Toxicidade do arsênio: Respostas bioquímicas, fisiológicas e estruturais em Landoltia punctata (G.Mey.) Les & D.J. (Lemnaceae)(Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-07) Canatto, Regiane Aparecida; Ribeiro, Cleberson; http://lattes.cnpq.br/5023387764069051; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; http://lattes.cnpq.br/1136927847637033; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8Plantas de Landoltia punctata (G.Mey.) Les & D.J. (Lemnaceae) foram expostas por 24 horas às concentrações crescentes de arsênio (As), com o objetivo de avaliar as alterações bioquímicas, fisiológicas e ultraestruturais. As plantas apresentaram concentrações de As maiores do que 1,0 mg g-1 MS, podendo ser consideradas hiperacumuladoras. O maior aumento na concentração de MDA ocorreu no tratamento com 3,0 mg L-1 de As. Houve redução na concentração de ânion na maior concentração de As, podendo ser o resultado da maior atividade da dismutase do superóxido (SOD). A maior atividade da SOD pode ter contribuído para o aumento nos teores de peróxido de hidrogênio (H2O2) nas plantas expostas à maior concentração de As. Houve redução na atividade das enzimas catalase, peroxidase e peroxidase do ascorbato e da glutationa nas plantas expostas às concentrações mais altas de As. Observou-se aumento na atividade da glutationa redutase com o aumento na concentração de As. A concentração de antocianina foi maior em plantas expostas ao As. A exposição das plantas ao As resultou em aumento nos teores de tiois solúveis totais e proteicos, o que não foi observado em relação aos teores de tiois não-proteicos. A análise por microscopia eletrônica de varredura evidenciou danos estruturais radiculares, principalmente na região da coifa. Na análise das camadas mais externas do ápice radicular exposto ao As por microscopia eletrônica de varredura com energia dispersiva de raio-X (EDS) foi observado aumento no teor relativo de As, diminuição no de enxofre e manutenção no teor de fósforo. Conclui-se que a exposição de L. punctata ao As resultou em rápida absorção e acúmulo desse metaloide pelas plantas, com diversos danos diretos ou indiretos, ocasionados pelo aumento da concentração de intermediários reativos de oxigênio, os quais não puderam ser revertidos pela ação das enzimas antioxidantes.Item Toxidade do arsênio e papel do óxido nítrico na atenuação dos danos causados em Spirodela intermedia W. Koch (Lemnaceae)(Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-22) Silva, Cristiane Jovelina da; Ribeiro, Cleberson; http://lattes.cnpq.br/5023387764069051; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; http://lattes.cnpq.br/4331356385996243; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8A toxicidade do arsênio (As) e seus efeitos no sistema antioxidante enzimático e não enzimático foram analisados em Spirodela intermedia. As plantas, cultivadas em solução nutritiva, pH 6,5, foram expostas a concentrações crescentes de As por 24 horas. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos de níveis tóxicos de As sobre a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), o sistema antioxidante enzimático e não enzimático e a morfologia externa das raízes. O acréscimo na concentração de As nas plantas desencadeou danos como aumento na produção de espécies reativas de oxigênio e peroxidação lipídica. Houve aumento linear do ânion superóxido, porém o peróxido de hidrogênio aumentou somente até a concentração de 1,0 mg L-1 de As. Também foi observado incremento no teor de antocianinas e na atividade das enzimas dismutase do superóxido (SOD), peroxidase (POX), peroxidase do ascorbato (APX), peroxidase da glutationa (GPX) e redutase da glutationa (GR). Em contraste, houve pequena queda na atividade da enzima catalase. Foi visualizado alterações micromorfológicas na coifa da raiz. Apesar da redução no teor de peróxido de hidrogênio nas concentrações mais elevadas, a atividade das enzimas antioxidantes não foi suficiente para amenizar os danos, uma vez que a concentração do ânion superóxido e de MDA aumentou linearmente com o acréscimo de As. As alterações micromorfológicas visualizadas na coifa da raiz, provavelmente foram decorrentes do aumento de EROs e consequente aumento da peroxidação lipídica. Em um segundo experimento, óxido nítrico (NO) foi suprido na forma de nitroprussiato de sódio (SNP). As plantas, cultivadas em solução nutritiva, pH 6,5, ½ força iônica, foram expostas a quatro tratamentos, sendo eles controle e As com e sem SNP, permanecendo nessas condições por 24 horas. Avaliou-se a influência do óxido nítrico (NO) sobre o dano de membrana e a atividade das enzimas antioxidativas e produtora de NO. Realizou-se também a detecção de fluorescência in situ desencadeada por NO. Houve aumento no teor de MDA, extravasamento de eletrólitos, enzimas antioxidativas e redutase do nitrato ao comparar o tratamento As (2,0 mg L-1) com As na presença de SNP. Sendo assim, considera-se que o efeito protetor da aplicação de SNP parece ser resultado da reação direta do NO com os EROs. Nas plantas submetidas ao estresse por As, observou-se maior produção de NO, resultado comprovado pela redutase do nitrato e pelo aumento na fluorescência. Quando fornecido na forma exógena, o NO também agiu diretamente na remoção de metabólitos tóxicos gerados em resposta ao As. Assim, verificou-se que o NO, fornecido pelo SNP, ameniza a toxicidade do As sobre o metabolismo de S. intermedia.