Fisiologia Vegetal
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Item Ação de absorvedores de etileno e de oxigênio na conservação pós-colheita de morango(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-23) Oliveira, Patrícia Souza de; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://lattes.cnpq.br/8654676485750597; Dôres, Rosana Gonçalves Rodrigues das; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4127267P8; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4Com o presente trabalho objetivou-se estudar a influência do filme de PVC (cloreto de polivinila), de diferentes dosagens de KMnO4 (absorvedor de etileno) e do sachê absorvedor de oxigênio (O-Buster) sobre a qualidade e conservação pós-colheita de morangos Oso Grande . Para isto foram feitas análises físico-químicas, enzimáticas e visual de 2 em 2 dias nos frutos armazenados por 14 dias, aos 4 °C. A presença do PVC foi indispensável para manter as características visuais e a redução da perda de massa fresca dos frutos ao longo do período de armazenamento. Os frutos tratados com diferentes dosagens de KMnO4 (1, 2, 3 e 4 g), de modo geral, tiveram comportamento semelhante aos frutos do tratamento controle com filme de PVC, que mantiveram os valores de acidez total titulável (ATT), aumentaram os açúcares solúveis totais (AST) e diminuíram os açúcares redutores (AR) aos 14 dias de armazenamento. A atividade das enzimas polifenoloxidase (PPO), peroxidase (POD) e álcool desidrogenase (ADH) diminuiu nos frutos armazenados com sachê de KMnO4; entretanto, quanto a ADH os frutos tratados com KMnO4 diferiram dos frutos do controle com PVC. Houve acúmulo de etanol nos frutos dos tratamentos utilizados ao final do armazenamento. A dosagem de 1 g de KMnO4 (T3), foi eficaz em retardar o crescimento visível de fungos nos frutos armazenados por 14 dias, sendo visualizados frutos contaminados apenas no último dia de armazenamento. Os tratamentos com sachês absorvedores de oxigênio e de etileno tiveram efeito sinérgico sobre os frutos armazenados durante 14 dias. A combinação dos dois absorvedores manteve os valores de ATT, a atividade das enzimas PPO e ADH, e aumentou os AST nos frutos. Nas demais variáveis analisadas, os tratamentos com absorvedores de oxigênio e etileno e a combinação dos dois na mesma embalagem de PVC não diferiram entre si e mantiveram os valores de AR e a atividade da POD, e acumulou pouco etanol nos frutos ao final do armazenamento. A combinação dos sachês absorvedores de oxigênio e de etileno foi eficaz em retardar o crescimento visível de fungos em até 12 dias de armazenamento. A melhor forma de conservação dos morangos, de acordo com os resultados, foi armazenamento em embalagens contendo sachês absorvedores de oxigênio e de etileno, fechadas com filme de PVC e armazenadas aos 4 °C, durante 12 dias.Item Algumas respostas de mono- e dicotiledôneas a auxinas associadas à ação do etileno(Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-27) Medina, Eduardo Ferreira; Ribeiro, Dimas Mendes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778644J9; Nesi, Adriano Nunes; http://lattes.cnpq.br/4220071266183271; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://lattes.cnpq.br/4611027523805378; Rogalski, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/8570113061156347As auxinas AIA (ácido indol-3-acético, natural), 2,4-D (ácido 2,4-diclorofenoxiacético) e 2,4,5-T (ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético, as duas últimas sintéticas) foram aplicadas em plantas de milho (Zea mays, monocotiledônea) e feijão (Phaseolus vulgaris, dicotiledônea), visando investigarem-se algumas respostas diferenciais dos dois grupos em relação ao metabolismo do etileno. Plantas de milho tratadas com as auxinas não produziram etileno e não exibiram quaisquer sintomas de senescência e epinastia. O feijão produziu bastante etileno após tratamento. Quando se utilizou aminoetoxivinilglicina (AVG) mais Co2+ (inibidores da biossíntese de etileno), a epinastia das plantas de feijão foi mantida mas o amarelecimento das plantas mostrou-se reduzido, deduzindo-se ser o amarelecimento um sintoma da ação do etileno. Após pulverização com as auxinas, o milho não exibiu produção do ácido 1-carboxílico-1- amino-ciclopropano (ACC), fato observado no feijão. Assim, na monocotiledônea, as auxinas parecem não induzir a expressão da sintase do ACC (ACS) ou, pelo menos, sua atividade. Quando tratadas com o ACC, as plantas de milho não produziram qualquer traço de etileno, ao contrário as plantas de feijão. Daí deduzir-se que na monocotiledônea, as auxinas parecem também não induzir a expressão ou atividade da oxidase do ACC (ACO) ou a enzima não é ativada. Empregando-se K4Fe(CN)6 como fonte de íons cianeto, as plantas de milho pareceram se mostrar mais resistentes à intoxicação do que as plantas de feijão. O rendimento quântico máximo de fotossistema II (razão Fv/Fm) e os níveis dos pigmentos fotossintéticos não sofreram alterações em plantas de milho tratadas com as auxinas. As plantas de feijão mostraram quedas significativas em ambas variáveis após pulverização com 2,4-D e 2,4,5-T, mas não com o AIA. A redução nos níveis das clorofilas em plantas de feijão tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T relacionou-se com a clorose observada, desde que ocorreu uma degradação mais acentuada das clorofilas do que dos carotenoides. As xantofilas (neoxantina, anteraxantina e violaxantina) também sofreram uma degradação mais acentuada do que o alfa e beta caroteno em plantas de feijão tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T. Quando AVG e Co2+ foram fornecidos conjuntamente com as auxinas, não ocorreu queda na razão Fv/Fm e nem no nível dos pigmentos, com exceção do alfa caroteno. A razão entre clorofila a e clorofila b também mostrou-se maior nas plantas de feijão tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T do que nas plantas tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T mais AVG e Co2+. Nas plantas tratadas com AIA o aumento na razão entre clorofila a e clorofila b não foi significativo.Item Contribuição da barreira tegumentar para a germinação de sementes de Stylosanthes humilis H.B.K(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-19) Chaves, Izabel de Souza; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://lattes.cnpq.br/0954080021944936; Melo, Anderson Adriano Martins; http://lattes.cnpq.br/4113027589439237Sementes de estilosante (Stylosanthes humilis HBK), leguminosa tropical, forrageira anual, exibem uma barreira tegumentar imposta principalmente pelos macroesclereídios que compõe o tecido paliçádico do tegumento. Alguns reguladores de crescimento são capazes de penetrar o tegumento das sementes, estimular a germinação e promover o crescimento do embrião que, então rompe a barreira tegumentar. Quando as sementes são escarificadas em seguida ao tratamento das sementes com reguladores por 48 ou 72 h, ocorre quebra parcial da dormência, mostrando que os reguladores haviam penetrado pelo tegumento. Os reguladores de crescimento que exibiram maior permeância , i. e., aqueles que propiciaram um nível de germinação mais alto foram: ácido 1-carboxílico-1-aminociclopropano, tiouréia e ácido 2-cloroetilfosfônico (CEPA) + benziladenina (BA). CEPA e BA, isoladamente, também puderam quebrar a dormência, dependendo do lote de sementes estudado. Tratamentos de escarificação mecânica (com o uso de lixa d água) e química (com H2SO4) tornaram o tegumento permeável à água e solução dos reguladores de crescimento por afetarem a cutícula e os macroesclereídios do tegumento e, por isso, são rotineiramente empregados na quebra da paradormência tegumentar das sementes.Item Efeito do dano físico sobre o metabolismo de folhas de taioba, Xanthosoma sagittifolium (L.) Schott(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-18) Mendes, Teresa Drummond Correia; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Ribeiro, Dimas Mendes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778644J9; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750991T5; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6Produtos hortícolas, como a taioba, estão sujeitos a vários fatores que causam a deterioração. Dentre esses fatores, o dano mecânico desencadeia uma série de respostas fisiológicas que podem ocorrer no sítio da injúria e nos tecidos adjacentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas fisiológicas em folhas de taioba danificadas, e se essas respostas podem ser transmitidas aos tecidos próximos do local da injúria. Para isto, folhas de taioba foram colhidas e injúrias físicas foram provocadas com o uso de uma agulha. Para verificar se as alterações resultantes da injúria se estendiam para a região vizinha ao local do dano foram feitas perfurações, formando círculos concêntricos de 3 diâmetros: 0,6 cm, círculo A, onde se localizavam os furos de agulha e 1,1 (B) e 1,6 (C) cm em torno do círculo A, formando anéis concêntricos. Como controle foi utilizada a região não danificada da folha. Após 2, 4 e 6 horas da realização do dano foram retiradas amostras para análise da produção de etileno e CO2. Amostras para avaliação da porcentagem de massa de matéria fresca, acúmulo de compostos fenólicos solúveis, atividade da enzima fenilalanina amônia liase (PAL), açúcares solúveis totais, não redutores, redutores e amido foram retiradas após 30 minutos, 2, 4 e 6 horas da imposição dos tratamentos; e o teor de clorofila foi verificado após 30 minutos, 24, 48 e 72 horas. Discos intactos e injuriados mecanicamente foram embebidos com ACC para análise da atividade da enzima ACC oxidase e da produção de CO2. Amostras foram retiradas após 2, 4 e 6 horas da realização do dano. O dano estimulou a produção de etileno em 39% no disco B e em 41% a produção de CO2 no disco A, 6 horas após a realização da injúria. No experimento com ACC após 4 horas, o dano induziu aumento de 62% na produção de etileno e de 40% na respiração. Porém, na ausência de ACC, houve estímulo da respiração de até 4 vezes nos discos injuriados. Quanto à porcentagem de massa de matéria fresca, constatamos que os discos injuriados, a partir de 2 horas, apresentaram menores porcentagens de massa comparados aos controles e que esta redução foi mais intensa no círculo A, entretanto, não houve uma consistente redução no teor de clorofila devido ao dano. Após 4 e 6 horas da realização do dano, ocorre estímulo ao acúmulo de fenóis, principalmente no disco A danificado, que apresentou 44 e 50% mais compostos fenólicos solúveis que o controle, respectivamente. Também se verificou maior atividade da PAL no disco A danificado, em todas as horas analisadas. O teor de açúcares solúveis totais, não redutores e amido foram maiores nos discos danificados durante todo o experimento. Já os teores de açúcares redutores foram maiores no disco A danificado, nos permitindo sugerir que há consumo de reservas no local da injúria, onde a taxa respiratória também foi maior, entretanto, esse consumo não é suficiente para se verificar esgotamento de carboidratos nos discos danificados.Item Efeito do paclobutrazol na germinação e no metabolismo do etileno em sementes de Stylosanthes humilis H.B.K.(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-16) Müller, Caroline; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Puschmann, Rolf; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787733Y5; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://lattes.cnpq.br/1280369660687848; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790898P8Sementes não-dormentes de estilosante (Stylosanthes humilis HBK), leguminosa tropical, forrageira anual, tiveram sua germinação decrescida por suspensões de pacobutrazol (PBZ) [(2RS, 3RS)-1-(4-clorofenil)-4,4-dimetil-2-(1,2,4-triazol-1-il)pentan-3-ol]. Esse efeito foi revertido com ácido 2-cloroetilfosfônico, composto liberador de etileno, e ácido 1-carboxílico-1-aminociclopropano (ACC), precursor imediato do etileno em sua rota biossintética. Observou-se um atraso na produção do etileno em sementes não-dormentes e uma redução significativa na produção desse hormônio em sementes dormentes tratadas com PBZ. Sementes não-dormentes tratadas com o inibidor apresentaram níveis significativamente menores de ACC livre, sendo o mesmo também observado em sementes dormentes tratadas com PBZ mais selenouréia. A atividade in vivo da oxidase do ACC foi diminuída em sementes dormentes e, em sementes não-dormentes, observou-se uma atividade decrescida nas primeiras 48 h de exposição ao inibidor. A atividade in vitro da oxidase do ACC mostrou-se diminuída a partir de 36 h de incubação em sementes não-dormentes tratadas com o PBZ, ocorrendo posteriormente à diminuição da germinação.Item Fotossíntese e crescimento de clones de Coffea canephora em função de diferentes períodos de maturação e épocas de poda(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-28) Morais, Leandro Elias; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; Ferrão, Maria Amélia Gava; http://lattes.cnpq.br/0041236146696754; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://lattes.cnpq.br/4519998369455023; Chaves, Agnaldo Rodrigues de Melo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764341P1; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790898P8Embora a poda em lavouras de Coffea canephora seja uma prática necessária, pouco se sabe, em bases científicas, a respeito da época ideal para a sua realização. Ademais, em café, nenhum estudo foi feito, até o presente, tentando associar as variações da fotossíntese, em função do padrão de maturação de frutos. Procurou-se investigar, neste estudo, os efeitos de podas realizadas em diferentes épocas entre a colheita e a florada, em clones de café robusta, com distintos períodos de maturação de frutos (precoce, intermediário e tardio), avaliando-se, especificamente, o crescimento, a fotossíntese e o acúmulo de amido. Clones de maturação precoce (clones 03 e 67) foram podados em quatro diferentes épocas: 0, 30, 60 e 90 dias após a colheita (DAC); nos clones intermediários (120 e 16), a poda foi realizada aos 0, 30 e 60 DAC; nos tardios (19 e 76), realizou-se a poda aos 0 e 30 DAC. A taxa de crescimento de ramos e as trocas gasosas (taxa de fotossíntese líquida, condutância estomática e a razão entre as concentrações interna e ambiente de CO2) não foram afetadas pelos tratamentos de poda, independentemente do clone estudado. Não se verificou, também, efeitos da poda sobre as concentrações foliares de amido e sobre a eficiência fotoquímica máxima do fotossistema II. Outros parâmetros de fluorescência da clorofila a foram apenas afetados marginalmente pelos tratamentos de poda. As principais diferenças ora observadas dizem respeito às variáveis associadas à fotossíntese e aos teores de amido, em função, particularmente, do padrão de maturação dos frutos. Os clones de maturação tardia, comparados aos demais clones, exibiram menor taxa de fotossíntese líquida (~25%) e menor teor foliar de amido (~20%). Em todo o caso, nos clones de maturação tardia, como os frutos têm um período maior de enchimento e maturação, os menores valores da taxa fotossintética, de teores de amido e de razão área foliar/massa de frutos podem ser compensados, no longo prazo, pela menor força do dreno. Em suma, demonstrou-se que é indiferente proceder-se à poda imediatamente após a colheita, conforme usualmente recomendado, ou posteriormente, antes da florada.Item Interrelações entre o estresse salino e a biossíntese de etileno no controle da germinação de sementes de Stylosanthes(Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-27) Silva, Priscila Oliveira; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://lattes.cnpq.br/5994793472407655; Ribeiro, Dimas Mendes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778644J9; Rogalski, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/8570113061156347Avaliou-se o efeito do estresse salino na germinação de sementes de três espécies de Stylosanthes, gênero de leguminosas tropicais forrageiras, examinando-se suas interrelações com a rota biossintética do etileno, via produção de ácido 1-carboxílico-1- aminociclopropano (ACC). A germinação e a produção de etileno de sementes escarificadas de S. humilis foram inibidas por soluções de NaCl, mas não por soluções isosmóticas de PEG-6000. Os efeitos inibitórios do NaCl sobre a germinação e a biossíntese de etileno foram completamente revertidos, após a transferência das sementes para água desionizada. Ademais, o ACC reverteu a inibição da germinação provocada por solução de NaCl, resultado que se correlacionou com a produção de etileno. Assim, a inibição por NaCl na germinação daquelas sementes parece uma consequência da condição de estresse provocada pelas altas concentrações do Na, por inibição da produção de etileno. Sob a ação do NaCl a capacidade de biossíntese de etileno mostrou-se maior em sementes de S. guianensis do que em sementes de S. humilis e S. capitata, o que se mostrou correlacionado com as respectivas taxas de germinação. Plântulas de S. guianensis também exibiram maiores taxas de crescimento e de sobrevivência do que plântulas de S. humilis e S. capitata, sob o estresse do sal. As diferentes habilidades de biossintetizar etileno entre as sementes de S. guianensis, S. humilis e S. capitata podem explicar diferenças na tolerância à salinidade das três espécies.Item On the role of branched-chain amino acids in Arabidopsis thaliana subjected to water stress conditions(Universidade Federal de Viçosa, 2012-12-17) Pires, Marcel Viana; Nesi, Adriano Nunes; http://lattes.cnpq.br/4220071266183271; Araujo, Wagner Luiz; http://lattes.cnpq.br/8790852022120851; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://lattes.cnpq.br/2413227407052492; Caldana, Camila; http://lattes.cnpq.br/3058289499520048; Ribeiro, Dimas Mendes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778644J9Estudos recentes demonstram que o metabolismo vegetal e particularmente a respiração são alterados sob condições de estresses ambientais. Ademais, sob tais condições, vias alternativas são induzidas para suprir o processo respiratório com substratos alternativos. Uma dessas rotas envolve o complexo protéico flavoproteína de transferência de elétrons/ flavoproteína de transferência de elétrons oxidoredutase da ubiquinona (ETF/ETFQO), e é responsável pela doação alternativa de elétrons à cadeia de transporte mitocondrial. Abordagens recentes demonstraram que as enzimas desidrogenase do 2-hidroxiglutarato (D2HGDH) e desidrogenase do isovaleril-CoA (IVDH) atuam na doação de elétrons para o pool de ubiquinona via complexo ETF/ETFQO. Entretanto, o papel desempenhado por essa rota na resposta das plantas ao défice hídrico ainda não foi completamente elucidado. O presente trabalho fornece evidências fenotípicas, fisiológicas, metabólicas e moleculares de que vias alternativas respiratórias, e particularmente as enzimas ETFQO, IVDH e D2HGDH, desempenham um papel significativo nos mecanismos de tolerância à seca em Arabidopsis thaliana. As plantas mutantes etfqo-1, d2hgdh-2 e ivdh-1 mostraram-se mais sensíveis à seca em comparação ao tipo selvagem e aos mutantes superexpressando D2HGDH, apresentando sintomas de senescência mais acentuados, tais como murcha e clorose foliar. Além disso, foram observadas diminuições nos valores de alguns parâmetros relacionados à senescência nesses mutantes, tais como teor relativo de água, teores de clorofilas e eficiência fotoquímica máxima do fotossistema II. Plantas etfqo-1, d2hgdh-2 e ivdh-1 não conseguiram recuperar o crescimento vegetativo após a retomada da irrigação, indicando que o complexo ETF/ETFQO seria um importante mecanismo de resistência à seca. O défice hídrico induziu uma extensa reprogramação metabólica em todos os genótipos analisados, culminando com o aumento do teor de aminoácidos totais, bem como diminuições nos teores de proteínas, amido e nitrato. Em adição, o perfil metabólico permitiu a identificação de uma série de compostos envolvidos na tolerância ao défice hídrico. Particularmente, incrementos nos níveis de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), isoleucina, leucina e valina, parecem estar relacionados ao aumento da utilização dos mesmos como fonte alternativa de elétrons para a cadeia de transporte mitocondrial, sob condições de estresse hídrico. Análises de expressão gênica, por sua vez, revelaram, simultaneamente, um inesperado baixo nível de fotorrespiração, bem como uma possível manutenção da operação do ciclo dos ácidos tricarboxílicos durante o estresse hídrico. Por fim, o complexo ETF/ETFQO, assim como o catabolismo de BCAA, parecem desempenhar um papel relevante nos mecanismos de tolerância ao estresses salino e osmótico em eventos germinativos em Arabidopsis. Em conjunto, esses dados indicam que o metabolismo mitocondrial alternativo pode ser altamente eficaz na tolerância à seca.Item Re-evaluation of the role of nitric oxide as a component of abscisic acid signalling pathway in guard cells(Universidade Federal de Viçosa, 2007-04-13) Ribeiro, Dimas Mendes; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Puschmann, Rolf; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787733Y5; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778644J9; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Fontes, Elizabeth Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781848H2; Oliveira, Luiz Edson Mota de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783250P2; Loureiro, Marcelo Ehlers; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780851Y3O ácido abscísico (AAB), sintetizado em resposta ao défice hídrico, induz o fechamento dos estômatos via ativação de uma complexa cascata de sinalização. Tem-se demonstrado que o óxido nítrico (ON) é um componente chave na cadeia de sinalização que leva ao fechamento dos estômatos induzido pelo AAB em várias espécies, sob boa disponibilidade hídrico. Entretanto, a função do ON no fechamento dos estômatos induzido pelo AAB em resposta ao défice de água não está esclarecida. O AAB induz a formação de ON e a remoção do ON por um seqüestrador inibe o fechamento dos estômatos em folhas túrgidas, mas não nas desidratadas. A síntese de ON induzida pela redutase do nitrato (RN) parece necessária para o fechamento dos estômatos induzido por AAB em folhas túrgidas de Arabidopsis, mas não nas desidratadas. Além disso, as células-guardas de folhas túrgidas do duplo mutante da RN nia1 nia2 e do mutante simples da RN nia1::Ds não sintetizam ON e nem fecham os estômatos em resposta ao AAB ou nitrito, embora os estômatos desses mutantes se feche em resposta ao NPS (nitroprusado de sódio), composto liberador de ON. Entretanto, o fechamento dos estômatos do mutante nia1 nia2 e nia1::Ds foi induzido por AAB, mas não por nitrito ou NPS em folhas mantidas sob défice hídrico, indicando que o fechamento dos estômatos induzido por AAB ocorreu independentemente da síntese de ON mediada pela RN. Confirmando esses resultados, o AAB reduziu a perda de água nos mutantes nia1 nia2 e nia1::Ds, e também em plantas do tipo selvagem, mas NPS e nitrito não diminuíram a transpiração das folhas dos mutantes deficientes na RN e em folhas do tipo selvagem. O tratamento de folhas de mutantes insensíveis ao AAB, abi1-1 e abi2-1, com AAB ou NPS não promoveu qualquer alteração significativa na abertura dos estômatos em folhas tanto sob condições de défice hídrico como em folhas não estressadas, sugerindo que o ON foi incapaz em sobrepor-se à mutação abi1-1 e abi2-1. Assim, o ON não parece necessário para o fechamento dos estômatos induzido pelo AAB em folhas sob condições de défice de água.Item Respostas fisiológicas de cenoura, repolho roxo e couve minimamente processados isolados e em combinação(Universidade Federal de Viçosa, 2009-05-27) Colleta, Rayza Carla Lopes Della; Simões, Adriano do Nascimento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766399U6; Carnelossi, Marcelo Augusto Gutierrez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798283U6; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://lattes.cnpq.br/1928683855353657; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Puschmann, Rolf; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787733Y5O objetivo deste trabalho foi estudar alterações físico-químicas e fisiológicas de cenoura, repolho-roxo e couve minimamente processados, durante sua conservação refrigerada em épocas de colheita distintas. O acúmulo de gases (CO2, O2, C2H4) em sistema de jarros de vidro fechado, avaliado para hortaliças colhidas em setembro, mostrou aumento na concentração de CO2 e C2H4 para couve e salada mista, seguida de repolhoroxo e cenoura. Respiração e taxa de produção de etileno nas hortaliças colhidas em setembro e janeiro, estimadas em sistema de jarros de vidro aberto, mantidas a 5 °C ao longo de 10 dias, apresentaram aumento para CO2 em setembro e aumento para C2H4 em janeiro, sempre ligeiramente maior em couve e salada mista, seguida de repolho-roxo e cenoura. CO2, O2, C2H4, qualidade visual, fenóis solúveis totais, clorofila, carotenoides e antocianinas totais avaliados em hortaliças isoladas e em mistura, colhidas em novembro e janeiro e mantidas a 5 °C ao longo de 10 dias em embalagens de PEAD, apresentaram maior acúmulo de CO2, menor redução na concentração de O2 e menor acúmulo de C2H4 em comparação as hortaliças colhidas em janeiro. Desidratação, ressecamento, perda de turgor e exalação de odor foram os principais sintomas responsáveis pela perda de qualidades visual e sensorial em cenoura, repolho-roxo e couve. Cenoura apresentou incrementos para o teor de fenóis e índice de esbranquecimento durante a conservação. Repolho-roxo e couve tiveram redução no teor de fenóis solúveis totais e incremento no índice de escurecimento. Os teores de clorofila, carotenoides e antocianinas reduziram-se durante a conservação. As hortaliças colhidas em janeiro apresentaram maior produção de etileno e antecipação dos sintomas de senescência, sendo considerados comercializáveis até o sexto dia, enquanto as hortaliças colhidas em novembro se estenderam até o oitavo dia. Sob as condições experimentais, a salada mista manteve a mesma qualidade e menor perda de massa fresca que os componentes isolados, viabilizando a comercialização da salada mista estudada.