Zootecnia

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    Desempenho de bovinos Nelore alimentados individualmente ou em grupo, exigências nutricionais e avaliação protéica de alimentos para ruminantes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-12) Marcondes, Marcos Inácio; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760235Y6; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4731725A6; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787025E4; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3
    O presente trabalho foi desenvolvido a partir de quatro experimentos. Os dois primeiros foram conduzidos com os objetivos de avaliar a produção de matéria seca fecal (MSF) obtida a partir de coleta total ou estimada com o uso de óxido crômico (Cr2O3), dióxido de titânio (TiO2), lignina isolada, purificada e enriquecida de Eucalyptus grandis (LIPE®), fibra em detergente ácido (FDAi) e neutro (FDNi) indigestíveis, adotando-se dois períodos de coleta (três ou cinco dias); avaliar o uso de Cr2O3 ou TiO2 para estimar o consumo de concentrado, e da FDAi e FDNi para estimar o de volumoso; e determinar o consumo de matéria seca (CMS), os coeficientes de digestibilidade da matéria seca e dos nutrientes e a produção de proteína microbiana em animais Nelore de três classes sexuais. No primeiro experimento, foram utilizadas quatro novilhas mestiças, alimentadas com cana-de-açúcar, corrigida com 1,0% de uréia/sulfato de amônio na base da matéria natural, à vontade e oferta de concentrado na base de 1,0 % do peso vivo, fornecido separado do volumoso. Utilizou-se delineamento em sub-blocos, em esquema de parcelas sub-sub-divididas, tendo nas subparcelas os métodos para estimar a MSF e nas sub-sub-parcelas os dias de coleta. O Cr2O3 e o TiO2 foram administrados ao concentrado, na dose de 10 g/animal, e a LIPE® foi colocada via fístula ruminal, na quantidade de 0,5 g/animal. No segundo experimento, foram utilizados 18 animais, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x3, sendo dois níveis de oferta de concentrado e três classes sexuais. As dietas foram isoprotéicas (12,5% PB) e o volumoso utilizado foi a silagem de milho. A síntese ruminal de compostos nitrogenados foi estimada pela excreção urinária de derivados de purinas. Todos os indicadores estimaram adequadamente a produção de MSF, independente do período de coleta, com exceção da FDAi. Não houve diferença entre o Cr2O3 e o TiO2 para estimar o consumo individual de concentrado (P>0,05). Não houve diferença (P>0,05) entre as classes sexuais e o nível de oferta de concentrado para o CMS e as digestibilidades dos nutrientes, com exceção do extrato etéreo. A eficiência microbiana média encontrada foi de 133,42 g de PB microbiana/kg de NDT. Portanto, recomenda-se utilizar três dias para coletas de fezes, por ser mais barato e menos trabalhos. A escolha entre Cr2O3 e o TiO2 para estimar o consumo de concentrado dependerá de sua disponibilidade e preço, e da facilidade de análises. A FDNi pode ser utilizada para se estimar o consumo individual de volumoso. Não houve diferenças para os consumos de matéria seca entre machos inteiros (MI), machos castrados (MC) e fêmeas (FE) da raça Nelore. A classe sexual não influenciou a produção de proteína microbiana. O terceiro experimento foi conduzido com os objetivos de estimar o consumo individual de matéria seca, de concentrado e de volumoso, de animais alimentados em grupo; avaliar o CMS, o ganho médio diário (GMD) e a conversão alimentar (CA) de animais de três classes sexuais, alimentados individualmente ou em grupo, recebendo dois níveis de oferta de concentrado; e determinar o efeito de níveis de oferta de concentrado (1,00 ou 1,25% do peso vivo) e de classe sexual sobre as características de carcaça de animais Nelore, terminados em confinamento. Também foi objetivo validar as equações de Hankins e Howe (1946), para estimação da composição física da carcaça, e de Paulino (2002) para estimação da composição de macrominerais no corpo vazio de bovinos Nelore; determinar as exigências de energia metabolizável para mantença e exigências líquidas de proteína, energia e macrominerais para ganho, além da eficiência de transformação das exigências líquidas de proteína em exigências de proteína metabolizável, em bovinos Nelore. Foram utilizados 45 bovinos Nelore (15 MC, 15 MI e 15 FE), sendo que nove animais (três de cada classe sexual) foram abatidos ao início do experimento para constituir o grupo referência. Os 36 animais restantes, sendo 12 de cada classe sexual, foram distribuídos em dois esquemas de alimentação (individual ou em grupo), alimentados com dois níveis de oferta de concentrado (1,00 ou 1,25% do PV), perfazendo um esquema fatorial 2x2x3. O experimento teve a duração de 112 dias. Para a estimativa do CMS individual dos animais alimentados em grupo foi utilizada a LIPE® para estimar a produção fecal, o Cr2O3 e o TiO2 para estimar o consumo de concentrado e a FDNi e FDAi para estimar o consumo de volumoso. Ao final do experimento, todos os animais alimentados individualmente foram abatidos para determinação do peso de corpo vazio e composição corporal, sendo que suas meias-carcaças direitas foram divididas em cinco cortes comerciais. Da meia-carcaça esquerda foi retirada a seção HH. As exigências líquidas para ganho de peso foram obtidas derivando-se a equação de predição do conteúdo corporal de cada nutriente, em função do logaritmo do peso de corpo vazio (PCVZ). As exigências de energia metabolizável para mantença foram estimadas a partir da regressão linear da energia retida (ER) em função do consumo de energia metabolizável. A eficiência de conversão das exigências líquidas de proteína em exigências de proteína metabolizável foi obtida pela equação de regressão entre a proteína retida e o consumo de proteína metabolizável. Não houve efeito (P>0,05) do nível de concentrado e do esquema de alimentação sobre o CMS, o GMD e a CA dos animais. Os machos inteiros foram superiores aos MC no rendimento de alguns cortes básicos e estes foram superiores às FE. A equação proposta por Paulino (2002) foi eficiente para se estimar a concentração de Ca no corpo vazio. Para todos minerais estudados foram propostas novas equações para estimar o conteúdo corporal a partir da sua concentração na seção HH. As equações obtidas para estimativa da energia retida foram: ER = 0,0559*PCVZ0,75*GPCVZ1,1037 (MI); ER = 0,0738*PCVZ0,75* GPCVZ0,9688 (MC); ER = 0,1020*PCVZ0,75*GPCVZ1,0408 (FE). O esquema de alimentação não alterou o CMS nem o GMD de animais Nelore de diferentes classes sexuais. Os machos inteiros ganharam aproximadamente 24% a mais de peso do que MC. Os machos castrados ganharam aproximadamente 22% a mais de peso do que FE. Ofertas de concentrado entre 1,00 e 1,25% do PV não influenciaram as principais características de carcaça e seu rendimento, em bovinos Nelore. Os machos inteiros foram mais eficientes que MC e FE, na deposição de carne e apresentaram maiores rendimentos em alguns cortes básicos. As exigências líquidas de energia para ganho aumentaram na medida em que se aumentou o peso vivo dos animais enquanto as exigências líquidas de proteína para ganho diminuíram na medida em que se aumentou o peso vivo dos animais. As exigências líquidas de energia para mantença foram maiores em fêmeas em relação à machos e a eficiência de conversão das exigências líquidas de proteína em exigências de proteína metabolizável foi aproximadamente 50%. Conclui-se que é possível estimar a composição de macrominerais no corpo vazio de bovinos Nelore a partir da seção HH. O quarto experimento teve o objetivo de determinar as frações A e B bem como a taxa de degradação ruminal (Kd), da matéria seca e da proteína bruta, de 27 alimentos utilizados na alimentação de bovinos. Além disso, foi objetivo do trabalho determinar a digestibilidade intestinal da proteína não degradada no rúmen pelas técnicas do saco de náilon móvel e de três estágios. Foram utilizadas quatro fêmeas da raça Nelore, fistuladas no rúmen e no duodeno, e mantidas em sistema de alimentação à vontade, à base de silagem de milho e concentrado. Para a obtenção da degradabilidade ruminal da MS e da PB, os alimentos foram incubados nos tempos 0, 2, 4, 6, 12, 16, 24, 48 e 72 horas, sendo posteriormente determinadas a MS e N total dos resíduos da incubação. As degradabilidades ruminais da PB foram calculadas utilizando-se o modelo proposto por Ørskov e McDonald (1979). Para determinação da digestibilidade intestinal (DI) da proteína bruta foram utilizadas as técnicas do saco de náilon móvel e de três estágios. A maioria dos dados de degradação ruminal da matéria seca e da proteína bruta obtidos estão de acordo com dados encontrados na literatura. A técnica dos três estágios não estimou satisfatoriamente a DI de todos os alimentos avaliados, com exceção dos alimentos protéicos. O farelo de soja foi o alimento que apresentou maior DI da PB (93,95%), seguido pelo milho (85,58%), farelo de algodão 46% de PB (84,93%) e glúten de milho (82,98%), quando se utilizou a técnica do saco de náilon móvel. Concluiu-se que a maioria dos alimentos avaliados possui digestibilidade total da PB maior ou próxima de 90%, com exceção das casca de soja, de café e de cacau e das silagens de milho e de capim-elefante. Recomenda-se a utilização da equação DIPB (%) = 5,1906 + 1,1053*X, para corrigir a DI obtida pela técnica dos três estágios para alimentos não protéicos, sendo X a DI obtida pela técnica de três estágios.
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    Uso da análise computacional de imagens ultra-sonográficas na avaliação da função luteal em bovinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-27) Siqueira, Luiz Gustavo Bruno; Viana, João Henrique Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728488Z8; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4736839U0; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723068Z6; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6
    Atributos de imagens de ultra-som, quantificados por análise computacional, têm o potencial de indicar o status fisiológico e funcional de corpos lúteos (CL). Ainda não foi estabelecido, contudo, um padrão de captura e processamento das imagens para bovinos. Os objetivos desta pesquisa foram estabelecer uma metodologia para aquisição, processamento e análise computacional de imagens; avaliar as mudanças morfológicas e de ecotextura do CL ao longo do ciclo estral natural ou após indução da luteólise; e verificar a eficiência da técnica de análise computacional na seleção e triagem de receptoras de embrião. No primeiro estudo, foram avaliados métodos de geração de imagens, sistemas de captura e área de amostragem mínima representativa. Para imagens geradas por via transretal (TR), a área mínima estabelecida foi de 0,25 cm² (4,42% de variação em relação à maior área). Foi constatada uma correlação nos valores médios de pixel (r=0,99; P<0,001) e heterogeneidade (r=0,99; P<0,001) entre imagens gravadas em fitas VHS e com digitalização direta. No segundo estudo, foram realizados dois experimentos: avaliação do ciclo natural ou após luteólise induzida no 10º dia do ciclo. No experimento 1, os parâmetros de ecotextura do CL foram analisados após o ajuste dos dados para o momento da luteólise. Em ambos os experimentos, o valor médio dos pixels não variou em função dos dias (P>0,10) e não foi observada relação entre a concentração de progesterona [P4] plasmática e este parâmetro (r = -0,39 e r = -0,28; P>0,10). A heterogeneidade variou em função dos dias na luteólise natural (P<0,01), mas não na induzida (P>0,10). Ainda, foram observadas relações entre heterogeneidade e a [P4] plasmática nos dois experimentos (r = -0,69 e r = -0,48; P<0,05). No terceiro estudo, receptoras de embrião (n=259) foram examinadas por ultra-sonografia no dia da transferência de embriões (TE). Foi feito o mesmo tipo de análise dos atributos das imagens previamente testado nos estudos 1 e 2. Foram transferidos embriões de boa qualidade (1 e 2) obtidos por superovulação convencional (TE; n=94) ou produzidos in vitro (PIV; n=88). As taxas de gestação foram de 56,4% e 30,2% para embriões TE e PIV, respectivamente. Nas receptoras TE, os valores de [P4] plasmática foram maiores nos animais posteriormente diagnosticados como gestantes que nos não gestantes (5,88±0,77 vs 3,98±0,48 ng/mL, respectivamente; P<0,05). No entanto, nas receptoras PIV não houve diferenças entre gestantes ou não (3,97±0,57 vs 3,52±0,23; P>0,10). A área do CL e área de tecido luteal entre gestantes e não gestantes não diferiu. Não foram observadas diferenças nos valores médios (71,80±1,29 vs 71,19±1,14; P>0,10; escala de 0 a 255) e na heterogeneidade (14,80 vs 14,52; P>0,10) dos pixels, em receptoras gestantes ou não gestantes, que receberam embriões TE ou PIV. Os parâmetros de ecotextura (média dos pixels e heterogeneidade) apresentaram baixas relações com a [P4] plasmática (0,17 e 0,18; respectivamente; P<0,01). Conclui-se que as diferenças nos métodos de captura, processamento e análise de imagens devem ser consideradas quando se avalia a ecotextura luteal; a heterogeneidade, ao contrário do valor médio, de pixels em imagens ultrasonográficas é indicativo de funcionalidade e capacidade esteroidogênica da glândula luteal; e a análise computacional de imagens não foi eficiente no auxílio à seleção e triagem de receptoras de embriões, possivelmente pela forte influência que outras variáveis exercem sobre a taxa de gestação final.
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    Procedimentos metodológicos in situ na avaliação do teor de compostos indigestíveis em alimentos e fezes de bovinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-12-19) Casali, André Oliveira; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Pereira, José Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783342P8; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778962P6; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; Henriques, Lara Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708921Y3
    A presente dissertação foi elaborada com base em dois experimentos relacionados à avaliação dos teores de compostos indigestíveis em alimentos e fezes bovinas. No primeiro experimento, objetivou-se avaliar os teores de fibra em detergente neutro indigestível (FDNi) obtidos por procedimento in situ e a perda de partículas fibrosas em meio aquoso de alguns alimentos para ruminantes por intermédio de sacos de diferentes tecidos. Avaliou-se, concomitantemente a estrutura física dos tecidos utilizados. Os alimentos avaliados foram: farelo de trigo (FT), casca de soja (CS), silagem de milho (SM) e feno de capim-braquiária (FB). Foram avaliados os tecidos: nylon (50 μm); F57 (Ankon®); e tecido não-tecido (TNT 100 g/m²). Os alimentos foram moídos (1 mm) e acondicionados em sacos de dimensão de 4 x 5 cm (6 amostras/tecido), obedecendo-se à relação de 20 mg de matéria seca/cm2 quadrado de superfície. Os sacos foram incubados por 144 horas no rúmen de uma vaca alimentada com dieta mista (30% de concentrado). Posteriormente, os sacos foram retirados, lavados em água corrente até o total clareamento, e tratados com detergente neutro, sendo o resíduo considerado como FDNi. Verificou-se similaridade entre os teores de FDNi obtidos com TNT e F57 (P>0,05), sendo estes superiores aos obtidos com nylon (P<0,05) para os alimentos FT, CS e SM. Para FB, os teores diferiram entre todos os tecidos (P<0,05), sendo os maiores valores observados para F57, os menores para o nylon, tendo o TNT apresentado posição intermediária. A perda de partículas fibrosas em meio aquoso foi avaliada por intermédio da lavagem dos sacos contendo os alimentos em água (39ºC) (10 amostras/tecido). Verificou-se perda de partículas (P<0,05) quando empregado o nylon como ambiente para avaliação das amostras, corroborando os menores teores de FDNi obtidos com este tecido. Observou-se, por intermédio de microscopia eletrônica de varredura, que a perda de partículas para o nylon deve ser atribuída à estrutura do tecido e não a possíveis danos causados durante os processos de incubação e extração com detergente. No segundo experimento, objetivou-se avaliar a influência do tempo de incubação in situ e da estrutura de partículas sobre as estimativas das frações indigestíveis da matéria seca (MSi), da fibra em detergente neutro (FDNi) e da fibra em detergente ácido (FDAi). Avaliaram-se amostras de: fubá de milho, casca de soja, farelo de trigo, farelo de soja, farelo de algodão, silagem de milho, capim-elefante, cana-de-açúcar, feno de capim-braquiária, palha de milho, fezes de bovinos alimentados com alto ou baixo nível de concentrados na dieta. As amostras foram processadas em moinho com peneiras de porosidade 1, 2 ou 3 mm, sendo acondicionadas (20mg de matéria seca/cm² de superfície) em sacos de tecido não-tecido (100g/m2) de dimensão 4 x 5 cm. Os materiais foram divididos em três grupos, sendo cada grupo incubado no rúmen de 3 novilhas mestiças (Holandês x Zebu). O procedimento de incubação foi repetido por três vezes, sendo que, a cada período procedeu-se à incubação dos grupos em animais distintos. Foram utilizados os tempos: 0, 12, 24, 48, 72, 96, 120, 144, 168, 192, 216, 240 e 312 horas. Os teores de MSi, FDNi e FDAi foram avaliados seqüencialmente, sendo os perfis de degradação interpretados por intermédio de modelo logístico não-linear. Verificou-se ausência de efeito do tamanho de partícula sobre as estimativas de MSi, FDNi e FDAi (P>0,10). Em relação aos efeitos dos tamanhos de partículas sobre a velocidade de degradação, verificaram-se efeitos significativos (P<0,10) para a silagem de milho e fubá de milho no tocante à MS; cana-de-açúcar, silagem de milho e palha de milho para a FDN; e cana-de-açúcar para a FDA. Para estas amostras, o tamanho de partícula associou-se positivamente ao tempo necessário para se estimar a fração indigestível. Tempos de incubação de 240 horas para MS e FDN e de 264 horas para FDA são recomendados para que se obtenham estimativas exatas das frações indigestíveis. O uso de partículas com 2 mm é recomendado em função da maior precisão das estimativas.
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    Composição corporal e exigências nutricionais de macroelementos minerais (Ca, P, Mg, Na e K) de bovinos Nelore e Caracu selecionados para peso aos 378 dias de idade
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-18) Miranda, Eloisio Nunes; Queiroz, Augusto César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783006P5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4770241H3; Lana, Rogério de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867Y6; Mâncio, Antonio Bento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782731E7; Leão, Maria Ignez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783340T9; Gesualdi Junior, Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705352E6
    O experimento foi realizado na Estação Experimental de Colina, do Instituto de Zootecnia de São Paulo, com o objetivo de avaliar a composição corporal e as exigências líquidas e dietéticas de cálcio (Ca), fósforo (P), magnésio (Mg), sódio (Na) e potássio (K) de bovinos Nelore (NeS) e Caracu (CaS) selecionados para peso aos 378 dias de idade e Nelore não-selecionado (NeN). Foram utilizados 56 novilhos não-castrados, com idade média de 18 meses. Após um período de adaptação de 28 dias, doze animais foram abatidos para servirem como referência para a estimativa do peso de corpo vazio (PCVZ) e da composição corporal inicial dos 44 animais remanescentes, sendo 16 NeS, 16 CaS e 12 NeN, com peso vivo (PV) médio inicial de 392, 421 e 337 kg, respectivamente. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 2, sendo três grupos genéticos e dois níveis de alimentação. Um dos níveis foi o restrito, no qual foi previsto o consumo de 65 g de MS/kgPV0,75 por dia e o outro nível foi o ad libitum, com o fornecimento do alimento feito duas vezes ao dia. O volumoso utilizado foi a silagem de milho e os ingredientes usados na mistura do concentrado foram milho moído, farelo de algodão, uréia, rumensina e mistura mineral, sendo a relação volumoso/concentrado da dieta de 50/50. O abate ocorreu quando os animais atingiam 4,0 milímetros de espessura de gordura subcutânea, estimada por intermédio de ultra-som, na região entre a 12a e a 13a costelas. Após o abate, todas as partes do corpo dos animais foram pesadas e amostradas. As amostras foram liofilizadas para determinação da matéria seca, pré-desengorduradas com éter, posteriormente moídas e tiveram os teores de macroelementos minerais determinados. Os conteúdos corporais de Ca, P, Mg, Na e K foram determinados em função das concentrações destes nas várias partes do corpo. Os conteúdos dos macroelementos minerais retidos no corpo dos animais foram estimados por meio de equações de regressão do logaritmo do conteúdo corporal de Ca, P, Mg, Na e K em função do logaritmo do PCVZ. As exigências líquidas para ganho de 1 kg de PCVZ foram obtidas pela derivação das equações de predição dos conteúdos corporais dos macroelementos minerais em função do logaritmo do PCVZ. As exigências de Ca, P, Mg, Na e K para mantença foram estimadas de acordo com as recomendações do ARC (1980) e do NRC (1996). O teste de identidade de modelos indicou não haver diferenças (P>0,05) entre as equações de regressão para P, Mg e Na para NeS e NeN, as quais diferiram das equações para CaS. Para Ca e K, não foram encontradas diferenças entre as equações para NeN e CaS, as quais diferiram daquelas referentes ao NeS. As concentrações corporais e as exigências de todos os macroelementos minerais estudados aumentaram com o aumento do PCVZ dos animais. Para um animal de 400 kg de PV, as concentrações corporais de Ca, P, Mg, Na e K (g/kg de PCVZ) foram, respectivamente: NeS (16,99; 7,89; 0,30; 1,28 e 2,18); NeN (15,27; 7,89; 0,30; 1,28 e 1,72) e CaS (15,27; 7,32; 0,26; 1,12 e 1,72). As exigências líquidas de Ca, P, Mg, Na e K (g/kg de GPCVZ) para um bovino com este mesmo peso foram, respectivamente: NeS (17,09; 9,33; 0,43; 1,64 e 2,78); NeN (15,37; 9,33; 0,43; 1,64 e 2,60) e CaS (15,37; 8,52; 0,35; 1,54 e 2,60). As respectivas exigências dietéticas totais (g/dia) foram: NeS (45,51; 22,73; 9,50; 4,74 e 46,56); NeN (42,16; 22,73; 9,50; 4,74 e 46,38) e CaS (42,16; 21,58; 9,08; 4,63 e 46,38), para a mesma seqüência de macroelementos minerais.
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    Avaliação de fontes de enxofre em suplementos proteinados para bovinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-29) Silva, Cássio José da; Leonel, Fernando de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766930Z6; Vieira, Ricardo Augusto Mendonça; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721711Y8; Pereira, José Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783342P8; http://lattes.cnpq.br/7588149022530651; Lana, Rogério de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867Y6; Cunha, Daniel de Noronha Figueiredo Vieira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764414Y6
    Objetivou-se avaliar a utilização de diferentes fontes de enxofre em suplementos proteinados para bovinos. Os experimentos foram realizados na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gado de Corte e no Laboratório de Nutrição Animal do Departamento de Zootecnia, na Universidade Federal de Viçosa. No primeiro experimento avaliou-se a resposta de novilhos mestiços alimentados com feno de capim Brachiaria dictyoneura, variando-se a fonte de enxofre no suplemento proteinado, sendo: enxofre elementar 70S; enxofre elementar 98S; sulfato de cálcio (Gesso hidratado); sulfato de cálcio (Gesso anidro) e sulfato de amônio, sobre o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes, pH e amônia (N-NH3) ruminal, perfil de aminoácidos na digesta abomasal, degradabilidade da fibra e taxa de passagem de partículas, mantendo-se uma relação nitrogênio:enxofre de 11:1. Utilizou-se cinco novilhos mestiços Holandês/Zebu fistulados no rúmen e no abomaso, distribuídos em um quadrado latino 5 X 5. O experimento constou de cinco períodos com duração de 16 dias cada um, sendo os dez primeiros para adaptação e os demais para a coleta de dados. No segundo experimento objetivou-se avaliar a produção de proteína microbiana “in vitro” em função de diferentes relações entre sulfato de cálcio e enxofre elementar em líquido ruminal proveniente de um novilho de corte em crescimento e de uma vaca em lactação. As diferentes fontes de enxofre no suplemento não afetaram (P>0,05) os consumos de matéria seca do feno e do suplemento proteinado, proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína (FDNcp), matéria orgânica (MO), carboidratos não fibrosos (CNF), extrato etéreo (EE) e nutrientes digestíveis totais (NDT), os coeficientes de digestibilidade da FDNcp e da PB, o pH ruminal e a concentração de amônia no rúmen. Neste estudo os perfis de degradação da FDN obtidos foram interpretados utilizando o modelo e as estimativas dos parâmetros da cinética de passagem de partículas ajustando os dados a diferentes modelos bicompartimentais (G1G1, G2G1, G3G1, G4G1, G5G1 e G6G1). Os modelos G2G1, G3G1, G5G1, G4G1 e G3G1 mostraram-se mais eficientes na determinação das estimativas dos parâmetros de cinética de passagem de partículas para os tratamentos: enxofre elementar 70S, enxofre elementar 98S, sulfato de cálcio (Gesso hidratado), sulfato de cálcio (Gesso anidro) e sulfato de amônio, respectivamente. A degradação ruminal da fibra sofreu pouca influência da fonte de enxofre utilizada. As concentrações dos aminoácidos disponíveis na digesta abomasal (g/kg MS) não diferiram (P>0,05) entre as dietas avaliadas. A disponibilidade dos aminoácidos avaliados na digesta abomasal não variou e seu perfil não dependeu das fontes de enxofre presente nas dietas. No segundo experimento não foram verificadas diferenças nos teores de proteína microbiana “in vitro” para as relações avaliadas (P>0,05). As fontes de enxofre avaliadas podem ser utilizadas na formulação de suplementos para bovinos de corte, mantendo-se a relação nitrogênio:enxofre de 11:1.
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    Desempenho e avaliação nutricional de dietas contendo farelo de mamona para bovinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-15) Diniz, Luciana de Lacerda; Campos, José Maurício de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798551U0; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787025E4; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4526701E6; Oliveira, André Soares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735354H3; Pina, Douglas dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778249J8
    A cultura da mamona (Ricinus Communis L.) é uma das mais tradicionais no semi-árido brasileiro, sendo de relevância econômica e social, com inúmeras aplicações industriais. Assim, a expectativa de crescimento desta cultura cria inúmeras oportunidades para a produção de ruminantes, através da oferta potencial de torta e farelo de mamona, principais co-produtos dessa cultura. Neste sentido avaliou-se a utilização do farelo de mamona como substituto do farelo de soja em dois experimentos. No experimento I, objetivou-se avaliar o efeito da substituição do farelo de soja pelo farelo de mamona tratado com cal (FMT) ou não (FMNT) sobre o consumo de nutrientes, desempenho, características de carcaça e rendimentos de cortes comerciais de bovinos de corte terminados em confinamento. Foram utilizados 30 bovinos machos, castrados, mestiços zebuínos, com peso médio inicial de 360 kg ± 30,27, dos quais, os cinco compondo o grupo referência foram abatidos ao início do experimento, e os outros 25 foram distribuídos em blocos casualizados, com cinco tratamentos e cinco blocos (repetições), sendo o peso corporal considerado critério para blocos. Os animais foram alimentados com uma dieta contendo 65% de silagem de milho e 35% de concentrado na base da MS. Foram utilizadas cinco dietas que consistiram de quatro níveis de substituição do farelo de soja (FS) pelo FMT: 0, 33, 67 e 100%, na base da MS e uma dieta com 100% de substituição do FS pelo FMNT. Ao final do experimento, todos os animais foram abatidos, seus tratos gastrintestinais esvaziados para determinação do peso de corpo vazio. Não foram observados efeitos significativos (P>0,05) da substituição do farelo de soja pelo FMT sobre o consumo dos constituintes da dieta, ganho de peso corporal (GP) e ganho de peso de corpo vazio (GPCVZ). Apesar do maior (P<0,05) consumo de ricina para a dieta contendo FMNT (3,06 mg/kgPC) em relação à dieta com FMT (0,10 mg/kgPC/dia), não houveram efeitos (P>0,05) sobre o consumo dos constituintes da dieta, GP e GPCVZ. O consumo de MS e GP médio foram de 10,66 e 1,44 kg/dia. Para as características de carcaça, apenas o rendimento de carcaça em relação ao peso corporal foi afetado, sendo observado redução linear (P<0,05) do mesmo com a substituição do FS pelo FMT. Não houve efeito (P>0,05) da substituição do FS pelo FMT e do tratamento com cal do FMNT sobre o rendimento de cortes básicos da carcaça. Preços do FMT acima de 85% do preço do FS (base MS) não justificam economicamente seu uso. Para preços do FMT entre 20 a 80% o nível ótimo foi de 67% de substituição, enquanto que preços abaixo de 15% do FS, o nível ótimo foi de 100% de substituição do FS pelo FMT. No experimento II, objetivou-se avaliar o efeito da substituição do farelo de soja (FS) pelo farelo de mamona tratado com cal (FMT) ou não (FMNT) sobre os consumos e digestibilidades totais, ruminais e intestinais dos constituintes da dieta, o pH e as concentrações de amônia no rúmen, a excreção de N-uréico na urina, a cinética de degradação ruminal dos alimentos protéicos e a estimativa da produção de proteína microbiana obtida através dos derivados de purinas urinários ou das bases de purina no abomaso. Foram utilizados cinco bovinos machos, castrados, mestiços zebuínos, com peso médio inicial de 360 kg ± 30,27, fistulados no rúmen e abomaso. O delineamento experimental utilizado foi o quadrado latino 5x5, sendo cinco animais, cinco períodos e cinco tratamentos. Cada período experimental teve a duração de 14 dias, sendo oito de adaptação e seis dias para as coletas. Os cinco tratamentos consistiram de quatro níveis de substituição do FS pelo FMT: 0, 33, 67 e 100%, na base da MS e um tratamento com 100% de substituição do FS pelo FMNT. A dieta foi constituída de 35% de concentrado na base da MS. Verificou-se que apenas a digestibilidade da MS foi reduzida (P<0,05) pelo tratamento alcalino do farelo de mamona. Com exceção da digestibilidade aparente ruminal da PB (DRPB), não houve efeito da cal (P>0,05) sobre a digestibilidade dos demais constituintes. Observou-se um incremento de 24,2% da DRPB (P<0,05) para o FMNT em relação ao FMT. As digestões intestinais dos constituintes da dieta não foram afetadas pelo nível de substituição do FS pelo FMT. Porém, o tratamento alcalino do FMNT reduziu (P<0,05) a digestão intestinal do EE. Não houve interação (P>0,05) entre tratamento e tempo sobre o pH ruminal, porém o pH foi influenciado (P<0,05) pelo tempo de coleta das amostras, sendo o valor mínimo observado de 6,23, às 5,8 horas após o fornecimento da alimentação. Houve interação (P<0,05) entre tratamentos e tempos de amostragem para as concentrações de N-NHB3. BNão foi observada diferença (P>0,05) para as excreções de compostos nitrogenados na urina em função dos níveis de substituição do FS pelo FMT e do tratamento alcalino do FMNT. A relação N-RNA:Ntotal dos microrganismos não foi afetada pelos níveis de FMT, apresentando média de 0,138. Não foram detectadas diferenças (P>0,05) entre os dois métodos de coleta para estimar a produção de proteína bruta microbiana. O farelo de mamona tratado com 6% de cal pode substituir totalmente o farelo de soja em dietas de bovinos mestiços em confinamento. O farelo de mamona sem tratamento apresentou resultados satisfatórios, contudo considerando o perigo da presença de ricina, cautela deve ser tomada em sua utilização.
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    Farelo de glúten de milho na alimentação de vacas em lactação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-14) Souza, Shirley Motta de; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Campos, José Maurício de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798551U0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718082P6; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787025E4; Lana, Rogério de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867Y6
    Desenvolveu-se este trabalho, com objetivo de avaliar o efeito da substituição da mistura contendo milho e farelos de soja e de trigo pelo farelo de glúten de milho, em dietas à base de silagem de milho para vacas de leite, sobre os consumos e a digestibilidade aparente, a produção e composição de leite, a variação de peso corporal dos animais, a economicidade das dietas, a excreção de uréia na urina, a concentração de uréia no plasma e no leite, o balanço de compostos nitrogenados e a síntese de proteína microbiana. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, em sistema de confinamento em baias individuais, distribuídas em três quadrados latinos 4x4, de acordo com o período de lactação. As dietas foram isonitrogenadas, com 14% de proteína bruta, com base na matéria seca (MS). Foram utilizadas quatro dietas, com níveis crescentes de substituição da ração concentrada (RC) à base de milho, farelo de soja e farelo de trigo, pelo farelo de glúten de milho (FGM), nos níveis 0, 33, 66 e 100%, com base na MS. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de Willians (Willians, 1971), utilizando-se o programa SAS, e adotando nível de 1% de significância. Não se observaram diferenças nos consumos de MS (em kg/dia, %PV e g/kg0,75) entre as dietas experimentais. Houve decréscimo nos consumos MO, PB, EE e CNF (P<0,01) a partir de 67% de substituição da RC pelo FGM em relação às demais as dietas. Os consumos de FDN (em kg/dia e % do PV) não diferiram entre si (P<0,01). O consumo de NDT foi menor (P<0,01) para a dieta contendo maior nível de inclusão de farelo de glúten de milho em relação aos demais tratamentos. Não foram verificadas diferenças nos CDMS, CDMO, CDPB, CDEE, CDCT, CDCNF e no teor de NDT entre os diferentes níveis de inclusão do FGM. Não foram encontradas diferenças para PL, PLC, para os níveis de 0 e 33%. Os teores de PB, GL, LA e ESD não diferiram entre as dietas experimentais. Até 33% de substituição da RC pelo farelo de glúten de milho verificou-se a viabilidade econômica, justificando a sua utilização para redução dos custos de alimentação, em dietas à base de silagem de milho. Não foram observadas diferenças para EU-urina, NUL, NUP e na relação NUL/NUP entre os diferentes tratamentos. Pode-se observar que o nitrogênio total ingerido foi menor (P<0,01) para o nível de maior inclusão do FGM, o que refletiu em um menor balanço de compostos nitrogenado (g/dia) entre as dietas. O valor de N-leite também diferiu (P<0,01) para a dieta que substituiu 100% da RC pelo FGM. Em dietas à base de silagem de milho, até o nível de 33% de substituição da mistura contendo milho, farelo de soja e trigo pelo farelo de glúten de milho, pode ser utilizado para vacas de leite com produção de 20-25 kg/dia, de acordo com a disponibilidade e conveniência econômica.
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    Desempenho e digestão em bezerros, com adição de acidificante ou ácido propiônico na ração
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-04-23) Ribeiro, Marinaldo Divino; Leão, Maria Ignez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783340T9; Campos, Oriel Fajardo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783373Y4; Pereira, José Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783342P8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762953D4; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7; Queiroz, Augusto César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783006P5
    Foram realizados cinco experimentos. Os três primeiros experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar o efeito da inclusão de acidificante no leite, sucedâneo ou no concentrado sobre o consumo, o desempenho e características sanitárias de bezerros nas fases de aleitamento e pós-desaleitamento. No experimento 1 foram utilizados 62 bezerros mestiços, Holandês × Zebu e da raça Holandesa, do nascimento aos 60 dias, em média, e mantidos em baias individuais. Os animais foram alocados nos tratamentos: leite sem ou com adição de acidificante. Após os três primeiros dias, em que receberam o colostro, os animais foram aleitados por 56 dias, com cinco litros de leite/animal/dia, distribuídos em duas refeições, sendo três litros pela manhã e dois pela tarde. Para os animais que receberam o acidificante, este foi adicionado no momento do fornecimento do leite. A partir da segunda semana de idade foi fornecido concentrado inicial contendo 18% de proteína bruta. A adição de acidificante ao leite não influenciou (P>0,05) os consumos médios de matéria seca (MS) e proteína bruta (PB), que foram de 818 e 196g/animal/dia, respectivamente. A inclusão de acidificante ao leite também não proporcionou maiores ganhos de peso (P>0,05), sendo o ganho médio diário de 525 g/animal/dia, o que resultou numa eficiência alimentar média de 0,5. A adição de acidificante ao leite não apresentou melhora nas características sanitárias dos animais. No experimento 2 foram utilizados os mesmos animais utilizados do experimento 1, porém dos 60 dias até 120 dias. Os animais foram alocados nos tratamentos: concentrado pós-desaleitamento sem ou com adição de acidificante. Durante o período experimental, os animais receberam um concentrado pós-desaleitamento fornecido até o máximo de 2 kg/animal/dia, contendo ou não o acidificante, e feno, predominantemente, de capim coast-cross (Cynodon Dactylon) à vontade. A adição de acidificante ao concentrado não influenciou o consumo médio de MS e PB, que foi de 1,74 e 0,217 kg/animal/dia, respectivamente. A inclusão de acidificante ao concentrado também não proporcionou ganhos significativos, sendo o ganho médio diário de 513 g/animal/dia, o que resultou numa eficiência alimentar média de 0,07. A adição de acidificante ao concentrado não apresentou melhora nas características sanitárias dos animais. No experimento 3, que difere do experimento 1 por ter sido utilizado somente 16 animais e sucedâneo do leite no aleitamento dos animais, encontrou-se resultados semelhantes aos observados quando os animais foram aleitados com leite acidificado ou não. Assim, a utilização de acidificante para bezerros, no leite, sucedâneo ou concentrado pós-desaleitamento não resultou em efeitos benéficos. O experimento 4 foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes níveis de concentrado nas dietas sobre o consumo, características de digestão, passagem e aporte de nutrientes em bezerros. Foram utilizados 4 bezerros mestiços, Holandês × Zebu, com idade média de sete meses e 155 kg de peso vivo, distribuídos em quadrado latino (4 tratamentos × 4 períodos, sendo cada período de 16 dias). Os animais foram alimentados à vontade, na forma de dieta completa, contendo os níveis de 20, 40, 60 e 80% de concentrado, na base da MS. Utilizou-se na formulação das dietas o feno do capim coast-cross, milho grão moído, farelo de soja e mistura mineral, de tal forma que apresentassem teor médio de PB igual a 15,4%. Os níveis de concentrado influenciaram (P<0,05) os consumos de MS, matéria orgânica (MO), PB, extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos totais (CT) e nutrientes digestíveis totais (NDT), expressos em kg/dia, %PV, e kg0,75. Quando expressos em kg/dia, os consumos de MS, MO, FDN e CT apresentaram comportamento linear, a PB e o NDT, quadrático. Os coeficientes de digestibilidades aparente totais da MS e PB foram quadraticamente influenciados pelos níveis de concentrado, enquanto os de MO, EE, FDN e CT apresentaram comportamento linear (P<0,05). Não foi observado efeito (P>0,05) para a concentração média de nitrogênio amoniacal, em função dos níveis de concentrado, para cada tempo de análise, sendo teor médio de 29,41 mg/dL de líquido de rúmen. Entretanto, para pH, observou-se influência (P<0,05), dos níveis de concentrado para os tempos analisados. Não foi observado efeito (P>0,05) para a concentração média de glicose, sendo teor médio de 87,28 mg/dL. Já para nitrogênio uréico sérico (NUS), observou-se comportamento linear negativo (P<0,05), em função dos níveis de concentrado, para cada tempo pósalimentação. Não foi observado efeito (P>0,05) para as estimativas das concentrações médias e das proporções dos ácidos graxos ácidos graxos avaliados, em função dos níveis de concentrado, para os tempos avaliados. A dinâmica de passagem de fluidos não foi afetada (P>0,05) pelos níveis de concentrado. Entretanto, a dinâmica de passagem do concentrado foi influenciada (P<0,05), cujos valores máximos estimados para a taxa de fluxo das partículas, tempo médio de retenção nos compartimentos RR e total, foram de 0,0472%h, 42,39h e 44,81h, para 53,35%; 53,37 e 53,95% de concentrado, respectivamente. Sugere-se, com base nos resultados, a utilização de uma relação volumoso concentrado para bezerros com a mesma idade dos utilizados no presente experimento igual a 60:40. O experimento 5 foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da combinação de duas relações volumoso concentrado (RVC) associadas à infusão ruminal de ácido propiônico (IRAP) sobre o consumo, características de digestão, passagem e aporte de nutrientes em bezerros. Foram utilizados 4 bezerros mestiços, Holandês × Zebu, com idade média de sete meses e 161 kg de peso vivo, distribuídos em quadrado latino (4 tratamentos × 4 períodos, sendo cada período de 16 dias). Os tratamentos testados foram as RVC de 80 e 60% de volumoso, na base de MS associadas com IRAP ou não. Os animais foram alimentados à vontade, na forma de dieta completa. Utilizou-se na formulação das dietas o feno do capim coast-cross, milho grão moído, farelo de soja e mistura mineral, de tal forma que apresentassem teor médio de PB igual a 15,4%. A fonte de ácido propiônico foi produzida a partir da fermentação, pelo consórcio das bactérias do gênero Enterococcus sp. e Veillonella sp., do soro de leite resultante da produção de queijo reconstituído. Diariamente e juntamente com o fornecimento dos alimentos sólidos infundiram-se no rúmen dos animais distribuídos nos tratamentos contendo o ácido propiônico dois litros do composto de ácidos orgânicos contendo ácido propiônico como principal produto. Exceto para NDT, não houve interação (P>0,05) entre as RVC e a IRAP, para as variáveis MS, MO, EE, FDN e CT. Quando se analisa os efeitos dos fatores principais, de forma independente, observa-se que os consumos de MO, PB, EE e FDN, assim como NDT, sofreram efeito (P<0,05) da RVC utilizada. Não houve interação (P>0,05) entre as RVC e a IRAP sobre os coeficientes de digestibilidade aparente total para MS, MO, PB, EE, FDN e CT. Todavia, quando se observa os efeitos dos fatores principais, os coeficientes de digestibilidade da MS, MO, EE e CT foram influenciados pela RVC (P<0,05). Não houve interação (P>0,05), entre as RVC e a IRAP para a concentração média de N-NH3 e pH do líquido ruminal. Já a IRAP propiciou efeito sobre o pH quatro horas após a alimentação, sendo os maiores valores observados para os animais que receberam o ácido propiônico. Não se observou interação e tão pouco efeito dos fatores principais significativos (P>0,05) para as concentrações dos ácidos graxos voláteis presentes no líquido ruminal, para os níveis de glicose e nitrogênio uréico sérico, e para os parâmetros da dinâmica de passagem de fluidos e sólidos.
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    Desenvolvimento e avaliação de um modelo matemático para predição do valor nutricional de rações para bovinos sujeito às restrições da massa de fibra no rúmen
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-16) Henrique, Douglas Sampaio; Vieira, Ricardo Augusto Mendonça; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721711Y8; Queiroz, Augusto César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783006P5; Lana, Rogério de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867Y6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778595A8; Fontes, Carlos Augusto de Alencar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783903J4; Pereira, José Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783342P8
    Um modelo matemático com base no Cornell Net Carbohydrate and Protein System (CNCPS) foi desenvolvido e adaptado para avaliar rações para bovinos de corte em situações de clima tropical. O sistema apresentado difere do CNCPS em relação à modelagem dos atributos cinéticos de digestão e passagem das partículas insolúveis no rúmen, o que permitiu estimar a massa ruminal de fibra e seus efeitos no desempenho animal. As equações para calcular as exigências de proteína metabolizável e energia líquida para ganho de massa corporal, assim como a exigência de energia líquida para mantença e a eficiência total de utilização da energia metabolizável foram obtidas em artigos científicos publicados no Brasil. Nesses trabalhos a estimativa dos parâmetros das equações de regressão foram feitas a partir de informações referentes a animais zebuínos e seus mestiços mantidos em condições tropicais. O modelo foi avaliado usando-se 368 informações originalmente publicadas em 11 teses de doutorado, 14 dissertações de mestrado e quatro artigos científicos. Destas informações 107 foram selecionadas para uma comparação com o CNCPS. As saídas (outputs) do modelo foram consideradas satisfatórias e as predições do ganho de massa corporal foram mais verossímeis do que as do CNCPS, principalmente nos níveis de maior consumo de fibra.
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    Inseminação artificial em tempo fixo e transferência de embriões na eficiência reprodutiva de fêmeas bovinas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-01) Nascimento, Vinicio Araújo; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723068Z6; Machado, Thea Mirian Medeiros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787015H8; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4; http://lattes.cnpq.br/4875280036271658; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Oliveira, Margarida Maria Nascimento Figueiredo de; http://lattes.cnpq.br/2747153611320123
    Objetivou-se neste trabalho avaliar, em protocolos de sincronização da ovulação, a dinâmica folicular e a eficiência reprodutiva em vacas da raça Nelore com a administração de benzoato de estradiol (BE) associado a suplemento injetável de aminoácidos e polipeptídeos, após o uso de hormônios estimulantes gonadotróficos (eCG e FSH-p) em vacas da raça Nelore e em vacas da raça Girolando e depois da administração de somatotropina bovina recombinante (bST-r) associado ao BE em vacas da raça Girolando, bem como estudar a eficiência de associação de flushing nutricional sobre a resposta superovulatória, número, qualidade e morfologia dos embriões de vacas da raça Nelore. Foram realizados cinco estudos. Nas análises estatísticas, utilizou-se o programa SAS® 9.0 a 5% de probabilidade. No estudo I, pelo experimento I analisou-se a dinâmica folicular, utilizando 32 vacas Nelore em fatorial 2 x 2, com a administração (TSuplemento) ou não (TControle) de suplemento injetável de aminoácidos e polipeptídeos e dois protocolos de sincronização da ovulação: o TBE9, com aplicação de BE no dia 0 e 9, e a IATF realizada 50-56 h após a retirada do dispositivo de progesterona; e o TBE8, similar ao anterior, com a segunda dose de BE no dia 8 e a IATF 48 h após a retirada. No experimento II, verificou-se a eficiência reprodutiva em TControle (n = 48), TSuplemento (n = 52), TBE8 (n = 51) e TBE9 (n = 49). No experimento I, não foi observado (P>0,05) efeito dos protocolos e do suplemento na dinâmica folicular. O diâmetro do folículo pré-ovulatório foi 11,06; 10,36; 11,25; e 10,18 mm, nas vacas do TControle, TSuplemento, TBE8 e TBE9, respectivamente. No experimento II, não houve diferença (P>0,05) na taxa de prenhez na IATF, no repasse por touros e na acumulada, respectivamente, para TControle (56,25; 38,09; e 72,92%), TSuplemento (50,00; 65,38; 80,77%), TBE8 (54,90; 52,17; 78,43%); e TBE9 (51,02; 62,00; 75,51%). A administração de suplemento de aminoácidos e polipeptídeos injetável e o intervalo de administração do BE à IATF não influenciaram a dinâmica folicular, o intervalo até a ovulação e as taxas de prenhez na IATF, no repasse por touros e na acumulada. No estudo II, pelo experimento I avaliou-se a dinâmica folicular, utilizando 30 vacas em três tratamentos: TeCG (n = 10) - no dia 0, inserção de dispositivo intravaginal de progesterona mais 2 mg BE IM; no dia 8, remoção do dispositivo e aplicação 300 UI de eCG IM, 0,15 mg de PGF2α e 1 mg de BE; no dia 10, realizou-se a IATF 48 h após a remoção do dispositivo; TFSH48 (n = 10) - similar ao tratamento anterior, sendo a dose de eCG substituída por 10 mg NIH de FSH-S1 (FSH-p); TFSH42 (n = 10) - similar ao TFSH48, sendo a IATF realizada 42 h após a retirada do dispositivo. No experimento II, verificou-se a eficiência reprodutiva em tratamentos similares aos do experimento I: TeCG = 33 vacas; TFSH48 = 32 vacas; TFSH42 = 32 vacas. No experimento I, não se verificou (P>0,05) diferença na média de folículos por animal (11,93±2,67), no diâmetro do maior folículo (9,63 ± 1,54 mm), no diâmetro do segundo maior folículo (7,20 ± 1,14 mm), na taxa de crescimento do folículo ovulatório (0,07 ± 0,04 mm/h) e na taxa de ovulação (83,33%). No experimento II, a taxa de prenhez das vacas não diferiu (P>0,05) entre os tratamentos (TeCG = 54,54; TFSH48 = 53,12; TSFH42 = 62,50%). Portanto, o uso de eCG ou FSH-p não diferenciou em efeitos sobre a dinâmica folicular e eficiência reprodutiva em programas de IATF. No Estudo III, pelo experimento I notou-se a dinâmica folicular, utilizando 30 vacas: TControle (n = 10) - dia 0, inserção de dispositivo de progesterona + 2 mg de BE; dia 8, remoção do dispositivo + 112 mg de d-cloprostenol + 1 mg de BE; dia 10, IATF realizada 44 h após a retirada do dispositivo; TeCG (n = 10) - similar ao TControle, com administração no dia 8 de 300 UI eCG; TFSH (n = 10) - similar ao TControle, sendo que no dia 8 foram administrados 15 mg de FSH-p. No experimento II, avaliou-se a eficiência reprodutiva das vacas em tratamentos similares: TControle (n = 49), TeCG (n = 50) e TFSH (n = 50). Não foi observado (P>0,05) efeito do tratamento e do dia na dinâmica folicular. O diâmetro do folículo pré-ovulatório foi de 8,97; 7,59; e 9,38 mm nas vacas do TControle, TeCG e TFSH, respectivamente. No experimento II, não houve diferença (P>0,05) na taxa de prenhez por IATF, na reinseminação e acumulada, respectivamente, para TControle (40,82; 56,25; e 59,18%), TeCG (26,00; 68,42; e 52,00%) e TFSH (38,00; 70,59; e 62,00%). Não se verificou efeito sobre a taxa de prenhez pela adição dos hormônios FSH-p e eCG em protocolo de sincronização da ovulação em vacas Girolando, porém a reinseminação artificial no período de 14 a 45 dias pós-IATF aumentou a taxa de prenhez. No estudo IV, pelo experimento I analisou-se a dinâmica folicular, utilizando 40 vacas em fatorial 2 x 2, constituído da administração ou não de bST-r e dois protocolos: o TBE8, com a aplicação de BE nos dias 0 e 8, e a IATF realizada 44 h após a retirada do dispositivo de progesterona; e o TBE9, similar ao anterior, com a segunda dose de BE no dia 9 e a IATF realizada 48 h após a retirada do dispositivo. No experimento II, verificou-se a eficiência reprodutiva das vacas em delineamento e tratamentos similares (TbST, n = 99; TControle, n = 102; TBE8, n = 100; TBE9, n = 101). Calculou-se a taxa de prenhez das vacas submetidas à reinseminação que retornaram ao estro de 14 a 45 dias depois da IATF, bem como a taxa de prenhez acumulada. No experimento I, não foi observado (P>0,05) efeito da administração de bST-r e dos protocolos na dinâmica folicular. O diâmetro do folículo pré-ovulatório foi similar nas vacas do TControle (8,16 mm), TbST (9,51 mm), TBE8 (8,72 mm) e TBE9 (8,95 mm). No experimento II, não houve diferença (P>0,05) na taxa de prenhez na IATF, na reinseminação artificial e na acumulada, respectivamente, para TControle (35,64; 72,22 e 63,37%), TbST (33,33; 64,29 e 60,61%), TBE8 (37,00; 64,29 e 64,00%); e TBE9 (32,0; 62,22; e 60,00%). A administração de bST-r e o intervalo de administração do BE à IATF não influenciaram a dinâmica folicular e o intervalo até a ovulação. As taxas de prenhez na IATF na reinseminação e a acumulada foram satisfatórias. No estudo V, os tratamentos foram: controle (TControle = 17 vacas) e flushing nutricional (TFlushing = 17 vacas). No TFlushing, forneceu-se a suplementação energética (1% do peso corporal) três dias antes a 18 dias depois do início dos protocolos de superovulação. O condicionamento do ciclo estral e superovulação das vacas foi: dia 0 - inserção de dispositivo intravaginal de progesterona mais 2 mg de BE IM; Dia 7 - início do tratamento superovulatório com 140 a 164 mg de FSH-p administrado em doses decrescentes; Dia 9 - administrou-se 150 μg de PGF2α IM no período da manhã e foi retirado o dispositivo de progesterona à tarde; Dia 10 - administrou-se 1 mg de BE de manhã; dia 11 - realizaram-se duas inseminações artificiais após o início do estro com intervalo de 12 h; no dia 18, fez-se a coleta dos embriões. A resposta superovulatória, o número total de estruturas, o número de embriões viáveis e não viáveis e ovócitos não foram afetados pelo incremento nutricional de energia. Coletaram-se cerca de 6,00 ± 1,15 e 3,38 ± 1,19 estruturas totais, 3,50 ± 0,82 e 2,08 ± 0,85 embriões viáveis, 0,79 ± 0,25 e 0,38 ± 0,26 embriões não viáveis e 0,79 ± 0,22 e 0,38 ± 0,23 ovócitos por vaca nos TControle e TFlushing, respectivamente. Houve maior presença de mórulas(38,09%) e de blastocistos iniciais (25,00%). Não ocorreram diferenças quanto à quantidade de células (TControle = 56,35; TFlushing = 62,69) e de células em divisão caracterizadas pela metáfase (TControle = 1,27; TFlushing = 1,73) dos embriões viáveis. O incremento nutricional com energia e proteína por curto período em vacas da raça Nelore não modificou a dinâmica folicular nem a resposta superovulatória, no que se refere ao número e viabilidade das estruturas coletadas.