Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Uso de aprendizado de máquina interpretável na avaliação da produtividade de povoamentos de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-06-24) Lopes, Lucas Sérgio de Sousa; Leite, Helio Garcia; http://lattes.cnpq.br/9145967830383473
    As ferramentas de inteligência artificial, como os algoritmos de aprendizado de máquina e as redes neurais artificiais, evoluíram rapidamente a partir de ideias baseadas nas teorias do aprendizado comportamental e cognitivo, até alcançarem os princípios do aprendizado de máquina interpretável. Técnicas post-hoc de interpretabilidade podem ser úteis para modelar a produtividade de povoamentos florestais, possibilitando compreender as relações entre as variáveis preditoras e a produção volumétrica na idade de corte. O objetivo desta tese foi aplicar e avaliar diferentes tipos de técnicas de aprendizado de máquina interpretável para predizer a produtividade média aos 7 anos (IMA7) de povoamentos de eucalipto no norte de Minas Gerais. Para tal, a tese foi estruturada em três capítulos: I) Revisão de literatura sobre aprendizado de máquina; II) Técnicas post-hoc de aprendizado de máquina para predizer a produtividade de povoamentos de eucalipto; III) Interpretabilidade de variáveis preditoras da produtividade de povoamentos de eucalipto utilizando perturbação de redes neurais artificiais. Utilizou-se uma base de dados composta por 320 talhões localizados em povoamentos de clones de híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis em Minas Gerais. Os algoritmos random forest, gradient boosting machine, árvore de decisão e redes neurais artificiais (RNA) foram treinados para generalizar a produtividade aos 7 anos em função de 304 variáveis preditoras classificadas em silviculturais, ambientais e de manejo. Técnicas de interpretabilidade pós-hoc e de perturbação de RNA foram aplicadas para identificar as variáveis com maiores importâncias relativas. As técnicas post-hoc permitiram visualizar os efeitos das variáveis de maior importância para o IMA7: altitude 9,7 m³ha⁻¹ano⁻¹ (38%), teor de argila no solo 4,9 m³ha⁻¹ano⁻¹ (19,3%), teor de matéria orgânica 2,4 m³ha⁻¹ano⁻¹ (9,5%) e dias úmidos na idade de um ano do povoamento 1,7 m³ha⁻¹ano⁻¹ (6,7%). A ampliação de bancos de dados a partir da simulação de variáveis e adição de novas variáveis gerou importâncias relativas distintas pela perturbação de RNA. Todas as técnicas de interpretabilidade de modelos de aprendizado de máquina incluíram a altitude, o teor de matéria orgânica e o teor de argila como variáveis de maior importância relativa para predizer o IMA7. Palavras-chave: Tratos silviculturais; Perturbação de redes neurais artificiais; Eucalipto-produtividade; Gradient boosting machine; Random forest; Árvore de decisão; Redes neurais artificiais.
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    Influência das propriedades e da classe diamétrica de clones de Eucalyptus e Corymbia na dinâmica de resfriamento do carvão vegetal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-04) Guimarães, Dandara Paula da Silva; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8350112266796905
    O resfriamento dos fornos de carvão vegetal é crítico, pois pode consumir mais de 70% do tempo total do ciclo de carbonização. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência do diâmetro e das propriedades da madeira e do carvão vegetal de clones de Eucalyptus (Híbrido espontâneo de Eucalyptus urophylla e Eucalyptus urophylla x Eucalyptus sp.) e Corymbia (Corymbia citriodora x Corymbia torelliana) no processo de resfriamento. Para a carbonização foram utilizadas madeiras de 30 cm de comprimento em diferentes classes de diâmetro (9, 11 e 13 cm). O monitoramento da temperatura foi feito por meio de termopares dispostos longitudinalmente e radialmente na madeira. A madeira e o carvão vegetal do clone AEC 0043 tiveram os maiores tempos de carbonização e de resfriamento, resultando em um incremento médio de 14,52% no tempo total de ciclo com o aumento da classe de diâmetro. Em carvões vegetais mais porosos, a troca de calor tendeu a ser menor do que em carvões vegetais mais densos. Porém, maiores quantidades de massa no interior do reator de carbonização, ou seja, maiores quantidades de energia a ser removida, diminuíram a capacidade de dissipação da energia térmica. Independente do material genético ou do diâmetro, o resfriamento seguiu o mesmo comportamento de decaimento de temperatura em função do tempo, sendo explicado por um único modelo polinomial de segundo grau e obteve-se uma redução média de 89,5 ± 0,5% da energia térmica contida no carvão vegetal ao final da carbonização. Do início ao final do resfriamento, a diferença de temperatura no sentido radial foi 2,3 vezes menor do que no sentido longitudinal. As principais propriedades da madeira que afetaram as taxas de aquecimento e de resfriamento foram o teor de umidade, a densidade básica, a composição química estrutural, a relação cerne/alburno e a permeabilidade. Para o carvão vegetal, foram a porosidade e a densidade aparente. Assim, concluiu-se que os menores tempos de resfriamento ocorreram nas menores classes de diâmetro e para os clones de Eucalyptus. Palavras-chave: Curvas de carbonização. Transferência de calor. Porosidade. Fluxo de energia.
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    Estoques de carbono em componentes de povoamentos de eucalipto no Cerrado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-03-09) Cunha, Darlan Nascentes; Galvão, João Carlos Cardoso; http://lattes.cnpq.br/5024284250752406
    O controle das emissões e da imobilização de carbono (C) tem-se tornado cada vez mais importante, uma vez que as emissões de gases de efeito estufa (GEF) têm aumentado substancialmente. As florestas contribuem para mitigar as mudanças climáticas, devido à fixação daquele elemento. Assim, o objetivo deste estudo foi determinar os estoques de C, bem como a dinâmica desse elemento em alguns compartimentos de plantios comerciais de eucalipto em duas regiões do estado de Minas Gerais. Foram coletadas quatro unidades de amostras de raiz, serapilheira e fuste de um plantio comercial de eucalipto nas idades de 1 a 7 anos nos municípios de Curvelo e João Pinheiro, MG. As árvores foram tomadas aleatoriamente, abatidas com motosserra: suas raízes foram extraídas com uma retroescavadeira. À serapilheira foi amostrada em 1/4 da área sob influência das árvores e o resultado obtido foi multiplicado por quatro. Quantificaram-se as massas fresca e seca de cada componente. O C orgânico do material vegetal foi calculado pelo método de Tedesco et al. (1995). O C da copa (folhas e galhos) foi estimado com o modelo 3-PG. As amostras de solo foram coletadas até 50 cm e o C orgânico foi determinado pelo método de Walkley-Black (1934). O acúmulo de C foi modelado empregando o modelo logístico. Em ambas as regiões. o componente arbóreo que mais estocou C foi o fuste. Os estoques totais de C encontrados ao final da rotação (7 anos) foram 234,9 t/ha e 136.3 t/ha para os solos de textura muito argilosa e franco-arenosa, respectivamente. Esta superioridade do solo muito argiloso se deu para todos os componentes da árvore. Houve um acúmulo de C inicial mais rápido no solo muito argiloso para fuste e copa e similar nos dois solos, para raiz. Portanto, o solo de textura muito argilosa estocou mais carbono do que o de textura franco-arenosa e o acúmulo de e para os componentes arbóreos deste solo estabilizou-se antes que o daquele.
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    Impactos da colheita mecanizada de eucalipto em propriedades físicas e perdas de solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-02-24) Araújo, Tiago Guilherme de; Neves, Júlio César Lima; http://lattes.cnpq.br/5971452487717850
    A colheita florestal de eucaliptos em regiões de relevo declivosos tem sido um grande desafio. A escassez e ao alto custo da mão-de-obra florestal, além dos riscos de segurança e condições ergonômicas da colheita manual, torna cada vez maior a necessidade de mecanização das atividades. Uma recente evolução das máquinas de colheita, utilizando cabo auxiliar para ancoragem das máquinas, permitiu o avanço da colheita mecanizada em áreas declivosas e atualmente, no sistema de toras curtas, é possível realizar a atividade com segurança em declividades de até 35°. As operações mecanizadas podem causar impactos negativos às propriedades físicas do solo, principalmente compactação do solo. Em terrenos declivosos, a compactação juntamente com a desestruturação da camada superficial do solo pode aumentar o risco da ocorrência de processos erosivos. Dessa forma, é fundamental a realização de estudos que quantifiquem os possíveis impactos causados ao solo pela colheita mecanizada no sistema de toras curtas em terrenos com diferentes classes de declividade. O objetivo desse trabalho foi avaliar, em diferentes classes de declividade, o efeito do tráfego de máquinas do sistema mecanizado de colheita de toras curtas de eucalipto sobre propriedades físicas do solo. Em duas regiões no leste de Minas Gerais, nas quais a colheita do eucalipto foi realizada em período chuvoso, foram coletadas amostras deformadas e indeformadas de solo em locais com tráfego (CT) e sem tráfego (ST) do equipamento de baldeio de madeira (forwarder) em três classes de declividade, 0-17°, 17-27° e 27-35°. Em laboratório, foram realizadas as análises físicas de umidade, densidade do solo (Ds), densidade de partículas (Dp), análise granulométrica, microporosidade (Mi), macroporosidade (Ma), porosidade total (PT), curva de retenção de água no solo (CRA), e obtido os valores de Índice S (IS), assim como, análises químicas de rotina. Em campo, foi feita avaliação da resistência do solo à penetração (RSP) com penetrômetro de impacto, comparando áreas CT e áreas ST de forwarder. Também foi realizado uma quantificação da movimentação de solo nas três classes de declividade em estudo, por meio do método de pinos de erosão, onde os pinos foram distribuídos nas áreas e avaliados mensalmente durante um período chuvoso. Com base no resultado da movimentação do solo, foi estimado o total de nutrientes e Carbono orgânico perdidos no período. Após as análises dos resultados podemos fazer as seguintes conclusões: 1) O tráfego de máquinas causou efeito negativo na maioria das propriedades físicas avaliadas e na movimentação de solo, e a ordem decrescente de relevância por classe de declividade foi 27-35° > 17-27º > 0-17°. 2) A movimentação de solo é maior nas classes de maior declividade, podendo ser influenciada pelo comprimento de rampa; 3) As perdas de nutrientes, com a movimentação de solo devem ser computadas no balanço de nutrientes para a recomendação de adubação dos plantios florestais. Palavras chave: Eucalipto; Compactação; Colheita Florestal; Declividade; Erosão.
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    Avaliação de sistemas mecanizados para aplicação de calcário em plantios de eucalipto de áreas montanhosas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-29) Souza, Henrique Neyffer de; Furtado Júnior, Marconi Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/1531384156415348
    O eucalipto é considerado uma cultura tolerante à acidez do solo, porém, com produtividade dos plantios influenciada pela disponibilidade nutricional nos solos, em especial, dos nutrientes cálcio (Ca) e magnésio (Mg). Nos últimos anos, várias máquinas têm sido desenvolvidas para permitir a aplicação mecanizada de fontes destes nutrientes de em terrenos com alta inclinação, onde além de precisar vencer os obstáculos do relevo, precisam garantir a qualidade da aplicação do produto. Diante do abordado, o objetivo principal deste trabalho foi avaliar a uniformidade da distribuição mecanizada de calcário em áreas montanhosas com utilização de sistemas mecanizados de discos centrífugos e pneumáticos, bem como determinar o efeito da inclinação do terreno e do sentido longitudinal de deslocamento de conjuntos mecanizados sobre a uniformidade da distribuição de calcário. Os sistemas mecanizados selecionados foram M1 (Trator agrícola com distribuidor centrífugo), M2 (Trator florestal com distribuidor centrífugo) e M3 (Trator agrícola com distribuidor pneumático). Os equipamentos foram avaliados em faixas de inclinação variando de 0 a 40°, em posições longitudinais subindo e descendo. A avaliação da distribuição transversal mostrou que cada sistema mecanizado apresenta diferentes resultados quanto a variáveis como coeficiente de variação (CV), atingimento da dose esperada e simetria, sendo que os resultados foram piores que a maioria das referências técnicas. A inclinação foi altamente determinante para a uniformidade de distribuição. O sentido de aplicação não afetou de forma significativa a variância, porém afetou a dose aplicada. Aplicações descendo apresentaram 21% a mais de calcário que aplicações subindo. O sistema pneumático M3 apresentou resultados fora dos limites em todas as combinações de inclinação e sentido. O conjunto M1 foi o mais homogêneo. Os resultados inferiores à agricultura eram esperados visto que, operações de campo, com influência de vento e em solos irregulares tendem a produzir padrões mais variáveis de faixa de aplicação. O trabalho atingiu os objetivos de trazer conhecimento científico sobre as novas tecnologias utilizadas no meio florestal para avanço da mecanização em terrenos montanhosos, gerando subsídios para melhorias e garantia de viabilidade técnica e econômica da operação. Palavras-chave: Mecanização. Terrenos inclinados. Fertilização florestal. Padrão de aplicação.
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    A aplicação foliar de Mn e Zn alivia efeitos negativos da hipóxia em plantas de eucalipto?
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-25) Oliveira, Filipe Bruno de; Valadares, Samuel Vasconcelos; http://lattes.cnpq.br/6310745152341309
    O cultivo de eucalipto em regiões sujeitas a alagamentos pode gerar significativas perdas de produtividade. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de compreender e avaliar o efeito da aplicação foliar de Zn e Mn na mitigação dos efeitos negativos da hipóxia em plantas de eucalipto. O experimento foi conduzido em delineamento em blocos casualizados, com 5 repetições. Os tratamentos foram combinados em arranjo fatorial (2³) com dois níveis de disponibilidade de oxigênio (com e sem hipóxia), com e sem a aplicação de Zn (0,1 g/L) e Mn (0,5 g/L). Foram cultivadas duas plantas por vaso contendo areia lavada, esterilizada e umedecida com solução nutritiva. Nos tratamentos submetidos à hipóxia, os vasos foram mantidos saturados com a solução de cultivo (a concentração de O 2 foi mantida abaixo de 4 mg L -1 ). Para os tratamentos sem hipóxia, as plantas receberam aeração normal. Após a imposição da hipóxia, foram quantificadas as trocas gasosas e variáveis de fluorescência da clorofila a de todos os tratamentos. Após 77 dias de experimento, folhas das plantas foram coletadas para quantificação da atividade de enzimas (SOD, catalase e peroxidases) e foi determinado o conteúdo de compostos do metabolismo primário e secundário (teores de clorofilas, açúcares solúveis, amido, proteínas solúveis totais e aminoácidos totais). Foi também colhida uma planta em cada parcela experimental, para determinação de massa seca da parte aérea e quantificação de Mn e Zn na biomassa. Em seguida, a aeração dos vasos foi reestabelecida e, após 69 dias de recuperação, as plantas restantes foram cortadas e tiveram seu crescimento avaliado. As plantas submetidas à hipóxia apresentaram maior teor de Mn e menor teor de Zn quando comparadas às plantas cultivadas em condições normais. Ao final do período de alagamento, as plantas que receberam aplicações foliares com Mn (principalmente) e Zn apresentaram maiores taxas fotossintéticas, quando comparadas àquelas dos tratamentos sem Mn e Zn. Embora a aplicação de Zn tenha promovido aumento das taxas fotossintéticas ao fim do período de hipóxia, o crescimento das plantas (nos tratamentos com e sem hipóxia) foi reduzido ao fim do experimento, indicando ter havido fitotoxidez na fase inicial do experimento. Após o período de recuperação, as plantas que receberam aplicação foliar com Mn apresentaram melhor crescimento. Palavras-chave: Hipóxia. Estresse hídrico. Eucalipto.
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    From rhizosphere to detritusphere: unraveling the fate of root carbon inputs in the soil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-05-14) Teixeira, Pedro Paulo de Carvalho; Silva, Ivo Ribeiro da; http://lattes.cnpq.br/2150927116431857
    The conversion of root carbon (C) into soil organic matter (SOM) is regarded as the “hidden half” of the terrestrial C cycle. Nevertheless, recent evidence shows that root C inputs exert an important role in SOM formation , although the reasons behind these results are not understood. Roots create two temporally separated hotspots for carbon cycling in the soil: the rhizosphere, which is shaped by living roots C inputs, and the detritusphere, which is formed after root death. The succession between rhizosphere and detritusphere can affect the incorporation of these C inputs in MOS and can be an important mechanism to explain the high efficiency of root C inputs to form SOM. The general objective of this work was to gain knowledge about the processes that control the conversion of rhizodeposition and root litter C into SOM. To this end, we designed two complementary studies that simulate the sequential root C inputs in the soil, f rom the rhizosphere (Chapter 1) to the rhizosphere-detritusphere transition (chapter 2). We employed isotopic techniques (double labeling of 13 C and 15 N) to follow the fate of Eucalyptus spp. rhizodeposits and root litter in a Rhodic Ferralsol. Our results show that the persistence of rhizodeposit-derived C (rhizo-C) and root litter C is given by distinct mechanisms. More than 70% of recovered rhizo-C present in the soil was retained in the mineral-associated fraction (MAOM), and about 90% of this fraction persisted in the soil after 166 days of incubation. This result attests that rhizodeposits are capable to form persistent SOM through mineral associations. However, we observed that only a minor quantity of rhizo-C was incorporated with organo-metallic complexes and short-range order phases of iron and aluminum. In contrast to rhizo-C, the majority of root litter C remained in particulate fractions and about 10% of decomposed root litter C was incorporated in to SOM. Further, we observed that rhizo- C concentrated more closer to roots, but was detected even up to 25 mm away. This result is evidence that rhizo-C can have a wider distribution in the soil volume in comparison to root litter, whose transfer was restricted to the first 4 mm from its surroundings. The root litter inputs tended to favor the fungal community, which is more adapted to process more complex C sources and can directly assimilate C from the litter layer. Furthermore, from the NanoSIMS (Nanoscale Secondary Ion Mass Spectrometry) results, we provide direct evidence for the incorporation of root litter into microbial structures and the formation of mineral-associated SOM at the detritusphere. Still, we observed that the decomposition of root litter and rhizo-C occurred independently in the rhizosphere-detritusphere transition. This result suggests that different microbial groups are responsible to process each type of root C input. Overall, our holistic approach reveals the intricate dependence between plant, soil, and microorganisms in the formation of SOM, and reinforces the importance of rhizodeposits as a source of C stable SOM formation. Keywords: Eucalypt. Soil organic matter. Isotopes. NanoSIMS. Legacy effects. Phospholipid fatty acids.
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    Fractionation methods of eucalyptus Kraft lignin for application in biorefinery
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-07-01) Borges, Felipe Pedersoli; Carvalho, Ana Marcia Macedo Ladeira; http://lattes.cnpq.br/1520069709186947
    Lignin is the second most abundant biopolymer on Earth, being the main organic compound present in residual liquors from chemical processes to obtain cellulose. Although almost all of this lignin is currently burned in the recovery cycle of the kraft process, applications in biorefinery have been increasingly studied, due to the richness of functional groups present in this polymer. However, a large industrial application still requires overcoming its difficult workability, since it has high polydispersity and low reactivity. Thus, this study aimed to obtain more homogeneous and pure lignin fractions from the application of one-step and sequential fractionation methods using organic solvents and acid precipitation. The organic solvents used were ethyl acetate, ethanol, methanol and acetone. The pHs tested were 9, 7, 5, 3 and 1, by adding hydrochloric acid. The fractions were characterized in terms of acid- soluble and insoluble lignin, carbohydrates and ashes, as well as by elemental analysis. S/G ratios were determined by Py-GC-MS. All fractions obtained in both fractionation methods showed higher carbon contents, higher purity and lower S/G ratio than the corresponding initial materials (eucalypt kraft lignin and eucalypt kraft black liquor), characteristics that are very favorable for application in biorefinery. Acetone-soluble (sequential) and pH 1 (one- step) precipitated fractions are the most suitable for carbon fiber production. Fractions soluble in ethyl acetate (one-step) and insoluble at pH 3 and 1 (sequential) appear to be the most appropriate for applications that require good oxidative properties. The fractions soluble in ethanol (one-step), methanol (one-step), acetone (one-step) and precipitated at pH 9 (one-step) and pH 5 (sequential) are the ones that allow better chemical substitution in obtaining bioproducts. Fractions soluble in ethanol (sequential) and precipitated at pHs 5 and 1 (sequential) are not of commercial interest due to their low yield. Keywords: Biorefinery. Lignin. Organic Solvents. pH Effect. Eucalyptus.
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    Interação arranjo espacial de plantio e clones de eucalipto: crescimento e densidade da madeira por imagens digitais de Raios X
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-25) Cacau, Filipe Valadão do Prado; Reis, Geraldo Gonçalves dos
    O crescimento, a distribuição de diâmetros e às densidades aparente (DA) e básica (DBM) da madeira foram avaliados para clones de eucalipto em diferentes arranjos espaciais. Os clones híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (A, B) e de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus globulus (C, D) foram estabelecidos em três arranjos espaciais (3,75 x 2,40 m; 6,00 x 1,50 m e 4,00 x 3,00 m). A altura (Ht) e o diâmetro (dap) foram mensurados entre 27 e 88 meses, a cada 12 meses, em 430 parcelas permanentes (418 - 611 m²). As variáveis do povoamento foram estimadas pelo modelo de Gompertz. Os parâmetros da função Weibull foram correlacionados com características do povoamento no modelo de predição. No modelo de projeção, os parâmetros da distribuição de diâmetros, em idade futura (variável dependente), foram obtidos a partir desses parâmetros em idade atual (variável independente). Aos 92 meses de idade, as DA e DBM foram avaliadas no sentido radial € longitudinal do tronco à 0, 25, 50, 75 e 100% da altura comercial (diâmetro de 8 cm) e, também, a 1,3 m de altura, pelos métodos de imagens digitais de raios X (IDRX) e de imersão (I). Aos 7 anos, à altura total e o diâmetro foram maiores para o clone B no arranjo espacial 4,00 x 3,00 m. A redução da distância entre árvores na linha de plantio (6,00 x 1,50 m), ou seja, maior retangularidade, resultou em dap menor do que nos demais arranjos. O volume por árvore foi maior no arranjo 4,00 x 3,00 m para todos os clones, porém o clone B, no arranjo espacial 3,75 x 2,40 m, apresentou a maior produtividade. A idade técnica de corte variou entre 54 e 82 meses, e foi menor nos tratamentos que apresentaram maior idade de máximo incremento corrente anual. Aos 84 meses de idade, foi observado maior número de árvores nas maiores classes de diâmetro no espaçamento mais amplo (12 m² árvore-¹). O clone B apresentou a maior amplitude de distribuição de diâmetros em cada idade e o clone D apresentou a menor amplitude. A DA média a 25% da altura comercial das árvores, para os clones A, B e C foi de 0,65, 0,59 e 0,66 g cm-³, respectivamente. A DBM foi maior (p ≤0,05) para o clone C (0,53 g cm-³), seguido pelos clones A (0,48 g cm-³) e B (0,45 g cm-³). A densidade básica da casca variou de 0,23 a 0,25 g cm-³. Os resultados permitem inferir que arranjos espaciais de plantio com maior retangularidade devem ser evitados, pois resultam em menor produtividade é diâmetro. A função Weibull mostrou-se adequada para descrever a distribuição de diâmetros de clones de eucalipto, em diferentes arranjos espaciais e os modelos de projeção e predição geraram estimativas consistentes e precisas. De forma geral, a DA e a DBM apresentaram tendência de aumento no sentido base-topo e medula- casca. A IDRX se mostrou adequada para avaliar à variação da densidade entre clones e arranjo espacial, além de gerar informações qualitativas do lenho (fissuras, excentricidade da medula, podridão e anéis de coloração escura).
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    Crescimento mensal de povoamento de eucalipto na idade de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-21) Santos, Ana Carolina de Albuquerque; Leite, Hélio Garcia; http://lattes.cnpq.br/0481914861424718
    O objetivo do primeiro capítulo foi estudar crescimento mensal de eucalipto na idade de corte, visando propor um modelo para o ordenamento da colheita a curto prazo. Foram utilizados dados de inventário florestal contínuo mensal, provenientes de parcelas permanentes lançadas em talhões selecionados para o corte no ano de 2009. O crescimento destas parcelas foi monitorado mensalmente, entre os meses de outubro de 2008 a setembro de 2009, completando 12 meses de estudo. Os dados foram utilizados para analisar a variação nas taxas mensais do crescimento radial no ano de corte. Foi estudada a influência da disponibilidade hídrica, e a diferença da capacidade produtiva entre os talhões, no crescimento radial. Como resultados destas análises, observou-se que as árvores de maior diâmetro continuaram crescendo com baixas taxas de crescimento, após o IMA máximo. Nos locais com maior capacidade produtiva, ocorreram os maiores incrementos em diâmetro, com taxas de crescimento variando entre 0,0904 cm pra os talhões menos produtivos e 0,2327 cm, para os talhões mais produtivos. A utilização da técnica das redes neurais artificiais, para a modelagem dos incrementos em diâmetro, permitiu analisar a influência do site e da precipitação defasada em um mês no crescimento em diâmetro no ano de corte. Em relação à produção em mº, verificou-se que quanto maior foi à diferença do crescimento em diâmetro nos talhões, maior foram às diferenças em volume, com mínimo e máximo variando entre 10% para os talhões menos produtivos, e 74,4% para os talhões mais produtivos, com incremento médio mensal de 18,58 mº. No segundo capítulo, avaliou-se o ganho de produção com a inclusão do crescimento mensal como critério de decisão no agendamento da colheita, considerando o horizonte de planejamento de 12 meses. Para analisar este ganho, em mº, foram comparados os sequenciamentos do corte nos talhões, considerando a taxa de crescimento obtida pelo inventário florestal contínuo (IFC) mensal, e a taxa de crescimento obtida pelo IFC anual. O modelo I do planejamento conforme Curtis (1962), foi utilizado para a geração das alternativas de corte. Para os cenários otimizados utilizou-se a programação linear (PL) com objetivo de maximizar a produção, considerando restrições de demanda mensal, distância entre projetos, e restrições operacionais, como a impossibilidade de colher alguns talhões nos meses chuvosos, além do rendimento das máquinas na inclinação dos terrenos. As mesmas restrições para o plano de corte foram incluídas nos cenários simulados. Os resultados demonstram que o estoque total de colheita no ano de Vi MS corte é influenciado pelo crescimento mensal, e ordenamento da colheita ao final do horizonte de planejamento. O cenário otimizado, considerando a variação mensal nas taxas de crescimento, resultou em 5,71 % de ganhos na produção em m”, e 6,80% de aumento no VPL, em relação ao cenário otimizado considerando taxa média de crescimento. A otimização postergou o corte dos talhões mais produtivos para o final horizonte de planejamento, resultando em 4,49% de ganhos na produção, e 30% de aumento no VPL em relação ao cenário simulado considerando as taxas de crescimento mensais variando nos meses de corte.