Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Intervenções psicossociais para transtornos mentais comuns: percepções e demandas formativas na Medicina de Família e Comunidade
    (Universidade Federal de Juiz de Fora, 2021-06-16) Mendes, Flaviano Diego Meirelles; Campos, Estela Márcia Saraiva; http://lattes.cnpq.br/0155295125800218
    A crescente prevalência de problemas de saúde mental, especialmente de transtornos mentais comuns (TMC), tem motivado estratégias para aumentar a resolutividade dos serviços primários através da capacitação dos recursos humanos desse nível de atenção. A abordagem não farmacológica é o principal método terapêutico baseado em evidências para os TMC e, embora seja considerada competência essencial dos médicos de família, há um emprego insuficiente de intervenções psicossociais (IP) por esses profissionais na abordagem desses transtornos, sendo o treinamento insuficiente relatado como um dos principais motivos. São escassos na literatura dados que possam guiar estratégias de capacitação sobre esse tema. Este estudo visou investigar as percepções de médicos residentes do segundo ano (R2) de programas de residência em MFC (PRMMFC) de Minas Gerais sobre o uso de IP, a aprendizagem dessas intervenções e as demandas formativas em torno delas, na abordagem aos TMC. Para tanto, foi realizado um estudo descritivo, transversal, quantitativo, por meio de questionário semiestruturado, on-line, dirigido aos residentes. Os dados foram coletados entre outubro e novembro de 2020 e analisados através de estatística descritiva. Dos 102 residentes R2 identificados, 46 (45,1%) participaram da pesquisa e representam 83,3% dos PRMMFC convidados. Os residentes são, em sua maioria, mulheres (67,4%), com idade média de 30 anos e graduados em instituições privadas (62,2%). Quase a totalidade deles (93,5%) afirma utilizar IP para a abordagem de TMC, mas apesar de a maioria (81,4%) perceber melhora nos pacientes, somente 53,4% as aplicam em mais da metade dos casos de TMC. A maioria (69,6%) conhece e aplica de uma a seis das 13 IP de referência apresentadas no questionário, sendo que as mais aplicadas e nas quais eles se percebem mais competentes são: técnicas de comunicação clínica e de escuta ativa; técnicas de exploração da experiência do adoecimento e técnicas de resposta empática às emoções. Além de utilizar pouco, eles relataram possuir pouca habilidade prática em: terapia de solução de problemas; ativação comportamental; meditação guiada/mindfulness e técnicas de relaxamento físico e respiração. Mais de 78% relataram sentir dificuldade na utilização de IP e os principais motivos apontados foram não se perceber com formação adequada (74,4%) e o seu processo de trabalho dificultar ou inviabilizar essa utilização (57,6%). Os principais meios de aprendizado relatados para a aquisição de competências sobre o tema foram: método autoinstrucional (69,6%); aulas teóricas na residência (65,2%) e atuação prática em serviço na residência (58,7%). Apesar disso, 45,6% dos residentes consideram “pouca” ou “nenhuma” a contribuição da residência nesse aprendizado. As principais intervenções sobre as quais eles desejam ter mais capacitação são: meditação guiada/mindfulness; terapia comunitária; técnicas de relaxamento físico e respiração e terapia de solução de problemas. A residência teve uma contribuição considerada insuficiente e o processo de trabalho nos cenários de prática foi apontado como uma importante barreira nesse contexto. Com os resultados obtidos foi possível identificar a percepção de importantes lacunas formativas sobre o uso de IP na abordagem a TMC em residentes (R2) de MFC, o que permite apontar caminhos para a elaboração de estratégias de aprimoramento. Palavras-chave: Saúde Mental. Transtornos Mentais. Atenção Primária a Saúde. Medicina de Família e Comunidade. Educação Médica. Residência Médica.
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    Efeito de diferentes modelos de condução de debriefing nos níveis de satisfação e autoconfiança na aprendizagem em estudantes de enfermagem: ensaio clínico controlado randomizado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-03-05) Borges, Alessandra Bastos; Salgado, Patrícia de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4518319698867058
    Introdução: A avaliação da satisfação e autoconfiança de alunos na participação de uma atividade simulada pode ser considerada indicador de qualidade dentro das instituições, principalmente por apontar a eficácia das estratégias de ensino utilizadas. Na simulação clínica, o debriefing é considerada a etapa mais importante, uma vez que facilita a discussão e a autorreflexão do aluno participante da cena. Nesta etapa o facilitador espera que o estudante identifique problemas, ofereça voluntariamente suas perspectivas e consiga absorver ações para usar em sua prática. Portanto, é importante avaliar a satisfação e autoconfiança de alunos quanto ao uso de diferentes modelos de debriefing. Objetivo: Avaliar o efeito de dois diferentes modelos de debriefing nos níveis de satisfação e autoconfiança na aprendizagem em estudantes de enfermagem. Método: Trata-se de um ensaio clínico controlado randomizado e um plano de ação para capacitação sobre o uso da simulação clínica como estratégia de ensino aprendizagem. O ensaio clínico foi realizado com 20 estudantes do curso de graduação em Enfermagem de uma universidade pública da zona da Mata Mineira. Os alunos foram divididos aleatoriamente em grupo controle (debriefing segundo o modelo do Ciclo de Gibbs – tipo usualmente utilizado no curso de graduação em Enfermagem da instituição de estudo) e grupo experimental (debriefing segundo Modelo 3D). Para a coleta de dados as seguintes etapas foram seguidas de acordo com o grupo em que os alunos foram alocados: execução do cenário simulado; participação do debriefing; avaliação da satisfação e autoconfiança na aprendizagem dos alunos. Realizou-se estatística descritiva e inferencial a partir do T de Student para amostras independentes. Resultados: Não houve significância estatística na subescala de satisfação na aprendizagem (p valor ≥ 0,05) e a autoconfiança na aprendizagem (p valor ≥ 0,05). Verificou-se que a atividade simulada aumentou o nível de satisfação e autoconfiança na aprendizagem para ambos os grupos, porém, não houve diferença estatisticamente significante para as médias das subescalas e global O desenvolvimento implementação do desta produto técnico metodologia “capacitação” instigou nos treinamentos para e inspirou profissionais a da enfermagem recém-admitidos e para aprimoramento das técnicas para os que já apresentam experiência na assistência. Conclusão: Percebeu-se que não houve diferença entre os níveis de satisfação e autoconfiança entre os grupos, apontando assim que os dois modelos do debriefing avaliados neste estudo não interferiram no desenvolvimento destes constructos. Em relação à capacitação realizada, verificou- se que a simulação clínica é uma estratégia que deve ser utilizada na instituição onde o produto técnico foi desenvolvido. Palavras-chave: Aprendizagem. Enfermagem. Ensino em Enfermagem. Satisfação pessoal. Simulação.