Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Resistência de acessos de Solanum spp. a Tetranychus urticae Koch 1836 (Acari: Tetranychidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-10-01) Terenciano, Rafaela Montagna; Fernandes, Maria Elisa de Sena; http://lattes.cnpq.br/7636893416789199
    A obtenção de plantas resistentes a pragas tem sido foco de pesquisas para auxiliar no manejo integrado em cultivos agrícolas no mundo. Plantas resistentes se defendem dos artrópodes pragas compensando o ataque (tolerância), intoxicando e afetando as características biológicas destes (antibiose) e/ou não sendo preferida para alimentação, oviposição e abrigo (antixenose). O tomateiro é suscetível a diversas pragas, e Tetranychus urticae tem causados perdas severas em tomateiro em diversas regiões, reduzindo a produtividade e aumentando os custos de controle. Uma alternativa seria localizar acessos de tomateiro com resistência à esta praga e aumentar a autodefesa da planta. Assim o objetivo deste trabalho foi selecionar acessos de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade Federal de Viçosa (BGH-UFV) resistentes a T. urticae. Foram realizados bioensaios com e sem chance de escolha. Para o bioensaio com chance de escolha foram testados 64 genótipos sendo 62 acessos do BGH-UFV, além das duas testemunhas, isto é, ‘Santa Clara’ (padrão de suscetibilidade) e PI134417 (Padrão de resistência), com quatro repetições. Para o bioensaio sem chance de escolha foram testados seis tratamentos, sendo quatro acessos do BGH-UFV selecionados no bioensaio com chance de escolha mais o padrão de suscetibilidade e resistência, com oito repetições. No teste com chance de escolha foi avaliado o número de adultos presentes nos folíolos 2 e 6 h após a liberação e depois foi calculado o índice de não- preferência por adultos (INPA). No teste sem chance de escolha foi avaliada a sobrevivência das fêmeas e oviposição. As causas avaliadas foram anatômicas, espessura da lâmina foliar e número de idioblastos com cristais de oxalato de cálcio e as causas químicas foram a presença de 2-tridecanona e zingibereno. O tratamento PI134417 foi resistente a T. urticae tanto nos testes com e sem chance de escolha. Os quatro acessos BGH-327, 813, 2119 e 2123 apresentaram resistência variável nos testes com chance de escolha, não diferindo, entretanto, entre si nos testes sem chance de escolha. Os tratamentos apresentaram diversidade genética, e ‘Santa Clara’ e PI127826 foram os que apresentaram a maior divergência genética. As causas que apresentaram maior relação com a sobrevivência de fêmeas de T. urticae foram o número de idioblastos com cristais de oxalato de cálcio e os níveis de 2-tridecanona e de zingibereno. Palavras-chave: Antibiose. Antixenose. Cristais. Idioblastos. Tomate. Melhoramento genético. Solanum lycopersicum.
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    The role of climate on the mortality, occurrence, and potential distribution of Ascia monuste orseis (Lepidoptera: Pieridae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-10-15) Santos, Abraão Almeida; Picanço, Marcelo Coutinho; http://lattes.cnpq.br/4924062491049974
    In this thesis, we presented evidence on the role of climate in the natural history of the neotropical butterfly Ascia monuste orseis Godart (Lepidoptera: Pieridae). In the first chapter, we found that species occurrence increases during wet and warm conditions on agricultural crops since cold and dry conditions impair immature stages development (i.e., egg, larva, and pupa). In the second chapter, we investigated how variations on weather can affect the causes of natural mortality on immature stages. Our results indicated that variations on weather affect the mortality caused by failure, predations, and rainfall. Failure rates increased during cold and dry conditions, while under intense precipitation, rainfall caused mortality on eggs and larvae. Conversely, predation was higher during wet-warm seasons. However, we emphasized that these results were dependent on whether varied during immature development. Since A. monuste orseis is a pest of tropical brassica crops, in the last chapter, we investigated how the current climate and future scenarios can affect its potential distribution. Our models indicated that tropical areas seem to be suitable for species occurrence. However, under future scenarios, these areas tended to reduce, mostly to a host (cabbage) than the species. This thesis contributed to the knowledge about the natural history of A. monuste orseis and can be a guide to biosecurity protocols regarding the risk of pest introduction. Keywords: Biosecurity. Tropical ecology. Neotropical entomology. Natural history. Ecological modelling.
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    Resistência, vigor híbrido, diversidade genética e toxicidade de constituintes químicos de tomateiros a Tuta absoluta (Lepidoptera: Gelechiidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-06-16) Silva, Thyago Lima da; Fernandes, Maria Elisa de Sena; http://lattes.cnpq.br/7465810027756222
    As plantas possuem estratégias de defesa para reduzir ou evitar o ataque de fitófagos e sobreviver no ambiente. Elas podem ter constituintes químicos, que são sintetizados para defesa contra pragas, esses constituintes químicos podem ser tóxicos ou repelentes a artrópodes. Este padrão de defesa é altamente expresso em plantas da família Solanaceae, como tomateiro. Porém a domesticação alterou as interações entre planta, insetos e seus inimigos naturais, aumentando a suscetibilidade das plantas às pragas. O tomateiro possui diversas pragas, sendo a principal a Tuta absoluta. Ela pode reduzir a produtividade e aumentar os custos de controle. Entretanto, o melhoramento genético pode ser uma alternativa a outros métodos de controle, pois pode aumentar a eficácia de controle da praga e reduzir custos. Assim, os objetivos foram: estudar a resistência, o vigor híbrido (heterose e heterobeltiose) dos acessos de tomateiros cruzados com a variedade comercial ‘Santa Clara’ e a toxicidade dos principais constituintes químicos destas plantas a T. absoluta. Foram feitos bioensaios de antixenose, antibiose e toxicidade relativa dos constituintes químicos. Para os bioensaios de antixenose e antibiose foram confeccionados seis tratamentos: ‘Santa Clara’, PI127826, PI134417, BGH985, SC x PI127826, SC x PI134417 e SC x BGH985 com quatro repetições. Na antixenose foi avaliado o número de ovos por tratamento em 24 e 48 h após a liberação dos adultos e depois foi calculado o índice de não-preferência para oviposição (INPO). Na antibiose foi avaliada a percentagem de mortalidade das lagartas e pupas, peso de pupa e razão sexual. Foram determinadas as concentrações dos constituintes químicos 2-tridecanona, p- cimeno, α-tomatina e cumarina para matar 50, 80 e 90% da população de T. absoluta. PI134417 apresentou o menor número de ovos e foi o mais deterrente nos tempos de 24 e 48 h. PI134417 e o BHG985 apresentaram as maiores taxas de mortalidade de lagartas de T. absoluta. SC x BGH985, SC x PI127826 e SC x PI134417 apresentaram heterose negativa para sobrevivência e positiva para mortalidade de lagartas e oviposição. SC x BGH985 apresentou heterobeltiose negativa para oviposição e o SC x PI127826 apresentou heterobeltiose positiva para mortalidade de lagartas e negativa para sobrevivência. O constituinte α-tomatina apresentou a menor CL 50 (4,9 µg inseto -1 para lagartas de primeiro instar e 6,8 µg inseto -1 para lagartas de terceiro instar) em comparação com a tridecanona, p-cimeno e cumarina, ela foi 60 vezes mais tóxica que a tridecanona. Diante dos resultados conclui-se que o tratamento PI134417 foi o mais eficiente no controle de T. absoluta. A heterose pode ser explorada nos híbridos SC x PI127826, SC x PI134417 e SC x BGH985 para resistência a T. absoluta em programa de melhoramento vegetal. A α-tomatina foi o constituinte químico mais tóxico para lagartas de T. absoluta. Palavras-chave: Antibiose. Antixenose. Heterose. Solanum lycopersicum. Traça-do- tomateiro.
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    Avaliação da injúria por frio e brotação no armazenamento de batata-doce
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-05-21) Veras, Mario Leno Martins; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/5562525838501197
    A batata-doce quando armazenada em condições ambiente apresenta rápida incidência de brotações, as quais reduzem sua qualidade e compromete sua vida útil. Sendo assim, o uso de armazenamento em baixas temperaturas é comum para esta espécie. Entretanto, a batata-doce é susceptível à injúria por frio, resultando em acúmulo de açúcares redutores (adoçamento) e tornando-a impróprio para a fritura. Uma das estratégias para esse problema é o condicionamento, que consiste no armazenamento prévio a temperaturas amenas e posteriormente a temperaturas mais baixas. Diante da escassez de estudos com batata-doce especialmente trabalhos visando o seu armazenamento e sua importância socioeconômica e alimentar, este trabalho teve como objetivo avaliar os fatores que influenciam na qualidade pós- colheita de batata-doce. Para isso, raízes de batata-doce das cvs. BRS Cuia e BRS Rubissol foram armazenadas a 6 ºC, 13 °C (controle) e condicionamento (10 °C por 7 dias, seguidas de armazenamento a 6 °C). O armazenamento a 6 ºC e o condicionamento induziram injúria por frio nas duas cultivares (BRS Cuia e BRS Rubissol) de batata-doce, com maior extravasamento de eletrólitos e teor de MDA. Ambos tratamentos estimularam estresse oxidativo e promoveu alterações na qualidade de processamento das raízes, com o escurecimento dos tecidos. No entanto, a cv. BRS Rubissol apresentou características de maior tolerância comparado com a cv. BRS Cuia. Com o prolongamento do período de armazenamento a 6 ºC e condicionamento, as raízes apresentaram perda da gradual da atividade das enzimas eliminadoras de espécies reativas de oxigênio (ERO’s). Este estudo mostrou que o condicionamento não foi eficaz em aumentar a tolerância à injúria por frio em raízes de batata-doce. O armazenamento a 6 ºC e o condicionamento induziram o maior acúmulo de açúcares redutores e não redutores e escurecimento não-enzimático dos chips em ambas cultivares de batata-doce. A aplicação do MeJa reduziu a incidência de brotação e manteve a qualidade dos chips após a fritura das batatas-doces. Porém, a aplicação de ácido nonanóico não suprimiu a brotação das raízes, e consequentemente os chips apresentaram coloração escura. Palavras-chave: Ácido nonanóico. Adoçamento induzido pelo frio. Ipomoea batatas. Injúria por frio. Metil jasmonato.
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    Programa Certifica Minas Café: caracterização e desempenho
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-11-27) Souza, Luiza Monteiro; Sakiyama, Ney Sussumu; http://lattes.cnpq.br/6914832557158394
    As certificações de café com padrão de boas práticas agrícolas visam à qualidade no processo de produção, mediante a promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social das propriedades cafeicultoras. O programa Certifica Minas Café é o único modelo de certificação desse padrão de caráter público regional no Brasil. O programa tem como propósito garantir a qualidade e a sustentabilidade das lavouras cafeeiras, de modo a possibilitar a inclusão do café mineiro nos mercados nacional e internacional. A cafeicultura em Minas Gerais é composta por quatro regiões produtoras com características específicas tanto no modo de produção do café quanto na composição do tamanho das propriedades. Assim, se faz importante conhecer como as propriedades cafeeiras que integram o Certifica Minas se adaptam às normas de certificação, tanto pela origem de sua região, quanto pela classe de tamanho. Dessa forma, a caracterização das propriedades frente à certificação possibilita auxiliar a proposição de ações que beneficiem o produtor certificado na promoção da cafeicultura sustentável. Para tal, este trabalho contou com dados de auditorias de conformidade em propriedades cafeeiras inseridas no Certifica Minas realizadas nos anos de 2015 e 2016. No capítulo 1 objetivou-se caracterizar o perfil e o padrão de atendimento às normas do programa Certifica Minas Café das propriedades cafeeiras participantes, nas regiões produtoras e no estado de Minas Gerais. O programa atende a todos os perfis de agricultores, porém os pequenos produtores representaram a maior parcela de estabelecimentos participantes nesse padrão de certificação. Entre as quatro regiões produtoras de café, o maior número de propriedades certificadas encontrou-se presentes na região Sul. As propriedades certificadas apresentaram elevado nível de atendimento aos grupos de normas das duas versões do manual, adequando os sistemas de produção de café às exigências da certificação. O parecer das auditorias classificou a certificação majoritariamente na categoria de selo prata. Nas regiões do Cerrado, Sul e Matas os médios e grandes estabelecimentos obtiveram os melhores desempenhos de certificação comparados aos pequenos e minifúndios. As regiões Sul e Matas apresentaram semelhantemente as menores médias do parecer da auditoria. A região Cerrado e Chapada alcançaram as maiores médias do parecer. As regiões do Cerrado, Sul e Matas apresentaram resultados mais próximos à avaliação geral dos dados.A região da Chapada foi singular na certificação, pois demonstrou o maior índice de cumprimento às normas e às exigências da certificação, em especial nos estabelecimentos de maiores áreas. No capítulo 2 objetivou-se avaliar o padrão de atendimento às normas de certificação pelos cafeicultores participantes do programa Certifica Minas Café, estratificando- os por tamanho das propriedades e por região produtora do estado de Minas Gerais. As propriedades foram organizadas por região: Cerrado, Chapada de Minas, Sul de Minas e Matas de Minas, e por classe de estratificação: minifúndio, pequena, média e grande propriedades, de modo a serem combinadas em quinze conjuntos, visto que, a região Chapada de Minas não apresentou nenhum estabelecimento da classe minifúndio. Para a avaliação do padrão de certificação realizou-se técnicas de agrupamento, por meio: do método hierárquico de ligação média entre grupos – UPGMA; método de otimização de Tocher; e projeção de distância em gráficos tridimensionais – projeção 3D, para os dois anos da pesquisa separadamente. Para complementar, analisou-se a correlação das matrizes de distância dos dois anos de avaliação, pelo teste de comparação de matrizes de Mantel, com 1000 permutações (Mantel, 1967) e significância testada pelo teste t. O padrão de certificação foi semelhante para as maiorias das propriedades do CMC, independente da região produtora para todos os médios e grandes estabelecimentos, somados aos pequenos das regiões Café do Cerrado e Chapada de Minas, de modo a não exibirem diferenças no cumprimento das versões 2013-2015 e 2016 do Manual de Normas de Certificação para Propriedades Cafeeiras. Apenas a classe de tamanho influenciou o atendimento as normas, para os minifúndios de todas as regiões e para as pequenas propriedades do Sul de Minas e das Matas de Minas, sendo esses padrões do programa divergentes ao demais. Palavras-chave: Cafés sustentáveis. Rastreabilidade. Agricultura Familiar. Padrão certificação. Socioambiental
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    Desempenho produtivo e econômico de sistemas intensificados de cultivo de soja e milho na região central de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-03-06) Simão, Eduardo de Paula; Galvão, João Carlos Cardoso; http://lattes.cnpq.br/5305933510375047
    A produção de grãos na Região Central de Minas Gerais tem sido insuficiente para atender a demanda regional, aumentando a dependência de aquisição em outras partes do país. Veranicos com maior intensidade têm reduzido a disponibilidade hídrica aos cultivos realizados em sequeiro, agravando cada vez mais as condições de produção agrícola. Sendo assim, há necessidade de se adaptar e difundir técnicas agronômicas capazes de minimizar os efeitos negativos dos períodos de restrição hídrica e que proporcionem maior estabilidade produtiva, de acordo com as condições socioeconômicas dos agricultores. Vislumbra-se a possibilidade de incremento na produção de grãos, com a utilização de cultivos alternados e consórcios de espécies, que podem se tornar modelos plausíveis para a região. Neste intuito, no presente trabalho, buscou-se avaliar o desempenho de sistemas intensificados de produção de grãos, envolvendo diversificação de espécies e investimento em adubação de manutenção nas condições do cerrado central de Minas Gerais. Após operações para condicionamento químico e físico do solo, nas safras 2014/15 a 2018/19, foi conduzido um experimento com seis opções de sistemas em semeadura direta sob sequeiro. Monocultivos de soja e de milho com médio investimento em adubação de manutenção foram tomados como referências para avaliação de opções com cultivos alternados dessas espécies, em médio ou alto investimento em adubação, com inserção ou não do capim braquiária (Urochloa ruziziensis) para produção de palhada. Cada tratamento/sistema foi disposto com área ao redor de 0,5 ha, onde foram alocados dez pontos amostrais georreferenciados para as avaliações agronômicas a campo. Para a análise econômica foi realizado um levantamento dos gastos de insumos, horas máquina e mão de obra, a fim de se estimar o custo por hectare de cada sistema. A rentabilidade foi determinada pela diferença entre receita dos grãos e custo de produção. Os monocultivos de soja e de milho tendem a reduzir o seu potencial produtivo no decorrer do tempo, comparativamente aos cultivos alternados. Os sistemas com maior investimento em adubação de manutenção não refletem em incremento proporcional na produção acumulada de quatro safras, devido principalmente às reservas de nutrientes previamente constituídas no solo, levando à perda de eficiência de uso de N, P e K. A diversificação pela inclusão da braquiária em sistemas soja/milho reduz a produção e a rentabilidade quando a competição do capim é prejudicial no consórcio com o milho, mas possibilita melhor aproveitamento de nutrientes e água para a formação de palhada, além de favorecer a supressão de plantas daninhas. O período de acompanhamento por quatro safras é insuficiente para evidenciar plenamente os benefícios da intensificação de sistemas de produção de grãos nas condições da Região Central de Minas Gerais. Palavras-chave: Milho (Zea mays L.). Soja (Glycine max (L.) Merr.). Sucessão de culturas. Cerrado. Veranico.
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    Efeito do intervalo de irrigação no desenvolvimento e produção da cultura do tomate para mesa
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-10-16) Fara, Sorotori Jacob; Silva, Derly Jose Henriques da; http://lattes.cnpq.br/9302431611983181
    O tomate é a segunda principal hortaliça, em volume, consumida in natura (tomate de mesa) ou processada (tomate industrial ou rasteiro) no mundo sendo superada pela batata. Então, apesar de todos os estudos já realizados, é importante pesquisar o melhor intervalo de irrigação que facilite o bom funcionamento de estômatos, permitindo melhor eficiência fotossintética e, em consequência, melhor produtividade primária. O arranjo de plantas e a irrigação por gotejamento têm-se mostrado parâmetros fundamentais para as condições de produção, além de contribuir para o aumento da qualidade de frutos e a maior eficiência de uso de água. Entretanto, a má gestão da irrigação pode diminuir a produção, tornando necessário que se busque o equilíbrio entre a economia de água e a obtenção de níveis satisfatórios de rendimentos. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do intervalo da irrigação sobre as características morfofisiológicas, eficiência fotossintética, produtividade e qualidade de frutos em tomateiro. Nesse sentido, foram avaliados cinco regimes de irrigação, a saber: irrigação diária, irrigação a cada três dias, irrigação a cada cinco dias, irrigação a cada sete dias e irrigação a cada nove dias. Os experimentos foram realizados em delineamento de blocos casualizados (DBC) com cinco tratamentos e cinco repetições. Os ensaios foram realizados na Horta de Pesquisa do Departamento de Fitotecnia (UFV-MG), nos períodos de maio a outubro de 2017 (Experimento 1) e março a agosto de 2018 (Experimento 2). Durante os experimentos, foram avaliadas as características agronômicas e morfofisiológicas das plantas. Observou-se que a produtividade do intervalo de irrigação de sete dias teve um pico máximo da produção de frutos, alcançando uma média de 149 toneladas por hectare. Teve maior eficiência fotossintética e maior eficiência de uso da água nesses tratamentos. Por outro lado, a irrigação diária resultou em menor produção, maior abertura estomática, porém com menor acúmulo de biomassa devido à baixa taxa de fotossíntese, além da maior frequência de doenças e pragas em plantas e frutos com defeito. A densidade radicular foi maior com irrigação a cada 5 e 7 dias, correspondendo à maior profundidade de enraizamento. Assim, o maior intervalo de irrigação proporcionou maior enraizamento, maior abertura estomática e eficiência fotossintética, além de maior produtividade. Na mesma condição experimental, a análise do conteúdo relativo de água, o índice de área foliar e temperatura foliar não mostrou diferença significativa entre tratamentos. A expressão de ABA, Citocinina e de prolina foram menores sob os maiores intervalos de irrigação apontado menor estresse hídrico e manutenção de maior abertura estomática. Os frutos apresentaram mesma qualidade padrão em todos tratamentos independentemente do intervalo de irrigação aplicado. Maiores valores de eficiência de uso de água foram obtidos em maiores intervalos de irrigação, justificando, desta forma, os efeitos benéficos na economia de água e energia na cultura de tomateiro em campo aberto. Palavras-chave: Eficiência fotossintética. Estômato aberto. Intervalo de irrigação. Produtividade. Qualidade de frutos. Solanum lycopersicon.
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    Monitoramento de tripes (Frankliniella williamsi e Selenothrips rubrocinctus) e cigarrinha (Dalbulus maidis) utilizando armadilhas adesivas no milho em monocultivo e consorciado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-09-29) Castro, Ana Luisa Gangana de; Galvão, João Carlos Cardoso; http://lattes.cnpq.br/0316094679190795
    O cultivo de milho é uma das atividades mais importantes dentro do cenário agrícola brasileiro e mundial. Entre os entraves à produção dessa cultura está o ataque de insetos praga, tais como cigarrinhas e tripes, que além de causar danos através de sua alimentação, podem transmitir doenças que causa severa redução na produtividade nas lavouras. O controle dessas pragas ainda não é bem definido, visto que ainda há falta de informações sobre seu monitoramento e alguns pontos ainda a serem tratados para isso. Dessa forma, buscando informações sobre a dinâmica desses insetos e sobre um controle mais sustentável, o objetivo desse trabalho foi avaliar o papel de três espécies vegetais associadas ao milho sobre a população da cigarrinha, Dalbulus maidis e dos tripes, Frankliniella williamsi e Selenothrips rubrocinctus, por meio de monitoramento com armadilhas adesivas de coloração amarela e azul. O estudo foi realizado nos campos experimentais e no Laboratório de Criação de Insetos (LACRI) no Centro Nacional de Pesquisa em Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, MG. Foram realizados três plantios, com datas em 07 de dezembro de 2017, 20 de março de 2018 e 15 de fevereiro de 2019 no mesmo local, em monocultivo e consorciado com crotalária, sorgo e girassol. As armadilhas adesivas (6 x 7 cm) foram instaladas no centro de cada bloco a uma altura média de 1 m da superfície do solo. Dois dias após emergência do milho e a cada sete dias, as armadilhas foram substituídas por outras, levadas para o laboratório, e avaliadas com auxílio de lupa. Para D. maidis, houve influência da época de plantio, arranjo de plantas e época de amostragem. Em média, as maiores capturas aconteceram no segundo plantio. Maior captura de cigarrinhas foi verificado nas parcelas de milho solteiro. A maior incidência da praga, independentemente da época de plantio e do arranjo de plantas ocorreu 44 dias após a emergência do milho. Foi observado efeito de concentração na população de cigarrinhas em milho safrinha, menores ocorrências de cigarrinhas em cultivos consorciados, possivelmente por barreira física e picos populacionais quando o milho se encontrava em estádio vegetativo. Houve diferença significativa da população das duas espécies de tripes nos diferentes plantios, com maiores ocorrências em época de seca na região, sendo que os picos populacionais ocorreram do 23º ao 44º dia após a emergência do milho para F. williamsi e entre 37º e 44º dias para S. rubrocinctus. O maior número de insetos foi capturado nas armadilhas colocadas no milho em monocultivo. Podemos concluir a relevância desse tipo de estudo, seja no controle de insetos praga e nos dados obtidos com o monitoramento de pragas. Palavras-chave: Cigarrinha. Zea mays. Monitoramento. Tripes.
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    Dessecação pré-colheita em sorgo biomassa e granífero: efeitos sobre rebrota, germinação de sementes e resíduo no grão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-09-24) Barros, Angélica Fátima de; Pimentel, Leonardo Duarte; http://lattes.cnpq.br/9120546123396881
    Existem diferentes morfotipos de sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] sendo o granífero o mais comum e utilizando para produção de grãos, enquanto que o sorgo biomassa vem sendo utilizado para produção de bioenergia (queima direta). Nos sistemas de produção destes materiais a etapa de colheita é crítica, pois não há produtos registrados para dessecação pré-colheita em sorgo no Brasil e não há informações científicas conclusivas sobre o efeito dos herbicidas na rebrota, na germinação das sementes (caso produto seja utilizado para produção de sementes) e se há contaminação nos grãos com resíduo de herbicidas. Neste sentido, objetivou-se avaliar a dessecação do sorgo biomassa para redução da umidade no colmo e; no sorgo granífero, para verificar o efeito dos herbicidas na germinação das sementes e qualidade dos grãos, além do efeito sobre a rebrota. Para isso, foram realizados três experimentos inéditos: Experimento 1 – O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial em esquema fatorial 6 x 4, com quatro repetições, sendo avaliados 4 dessecantes (glyphosate em duas doses diferentes, paraquat, mistura comercial paraquat + diuron e amônio-glufosinato) mais o tratamento controle (sem aplicação) avaliados em quatro épocas após a aplicação (7, 14, 21 e 28 dias). Avaliou-se o teor de umidade da folha, colmo, panícula e amostra da planta inteira; e e poder calorífico superior do sorgo biomassa. Como resultados, todos os herbicidas reduziram a umidade das folhas e da panícula e, apenas o glyphosate reduziu a umidade do colmo. Contudo, a dessecação pré-colheita não afetou o poder calorífico da cultura. Experimento 2 – Análise do efeito dos dessecantes paraquat e glyphosate sobre a antecipação da colheita, qualidade fisiológica das sementes e controle da rebrota em sorgo granífero. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial (2 x 4) +1, com quatro repetições, sendo avaliados dois herbicidas (glyphosate e paraquat) aplicados em quatro doses (0,5; 1,0; 2,0 e 4,0 L ha -1 ) mais o tratamento controle (sem aplicação). Investigou-se a antecipação da colheita, qualidade fisiológica das sementes e controle da rebrota da planta. Os resultados permitiram inferir que o paraquat possibilita a antecipação da colheita em até 14 dias e quando aplicado nas doses de até 2,0 L ha -1 não prejudica a germinação das sementes. Entretanto, o paraquat não exerce controle sobre a rebrota das plantas de sorgo. Em relação ao glyphosate, verificou-se que esse produto controla a rebrota do sorgo, independentemente da dose utilizada, e possibilita a antecipação da colheita em até 12 dias, mas afeta a germinação das sementes. Experimento 3 – Análise de resíduo de paraquat e glyphosate nos grãos de sorgo granífero, obtidos no Experimento 2. Para o herbicida paraquat, as amostras foram avaliadas em HPLC-UV e os dados foram analisados utilizando-se a técnica MCR (Multivariate Curve Resolution). Complementar a esta análise, quantificou-se o resíduo dos herbicidas por meio de cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas com limite de detecção de 0,02 mg kg -1 e 0,01 mg kg -1 para paraquat e glyphosate, respectivamente. Detectou-se resíduo de paraquat e glyphosate nas amostras de grãos, embora os níveis de resíduo de glyphosate estivessem abaixo dos padrões de Limite Máximo de Resíduo estabelecidos pela Anvisa (abaixo de 10 mg kg -1 ). Entretanto, o herbicida paraquat quando aplicado em doses acima de 1 L ha -1 em sorgo granífero resultaram em contaminação acima do limite estabelecido pela Anvisa, de 1,0 mg kg -1 . Conclui-se que, na dessecação pré-colheita do sorgo biomassa, os herbicidas glyphosate, paraquat, mistura paraquat + diuron e amônio-glufosinato reduzem a umidade das folhas e das panículas, contudo apenas o glyphosate reduz a umidade no colmo. Na dessecação pré-colheita do sorgo granífero, o paraquat permite a antecipação da colheita em até 14 dias e quando aplicado nas doses de até 2,0 L ha -1 não prejudica a germinação das sementes. Além disso, o paraquat, por ser um herbicida de contato, não exerce controle sobre a rebrota. O glyphosate, por ser um herbicida sistêmico, exerce controle eficiente da rebrota do sorgo em qualquer dose utilizada, e possibilita a antecipação da colheita em até 12 dias. A contaminação causada pela aplicação de 0,5 L ha -1 de paraquat em sorgo granífero está dentro do limite máximo de resíduo estabelecido pela Anvisa. Glyphosate é o produto que oferece menor risco de contaminação do grão quando utilizando em pré-colheita visando à dessecação e, mesmo em doses elevadas como 1.440 g e.a. ha -1 , deixa resíduo abaixo do limite máximo estabelecido pela Anvisa. Palavras-chave: Sorghum bicolor. Glyphosate. Paraquat.
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    Alterações bioquímicas de batata-doce após o armazenamento refrigerado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-03-03) Tello, Jean Paulo de Jesus; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/9328979629795542
    O armazenamento de batata-doce em baixas temperaturas podem induzir injúria por frio e, consequentemente provocar o adoçamento induzido pelo frio. Este distúrbio influencia no escurecimento dos chips, causando prejuízos a cadeia de comercialização e subprodutos. O presente estudo teve o objetivo de avaliar as alterações bioquímicas de duas cultivares brasileiras de batata-doce após o armazenamento a baixas temperaturas. Foram utilizadas raízes das cultivares BRS Amélia e BRS Rubissol armazenadas a 6 e 13 ºC por 50 dias, seguido de 4 dias de exposição a temperatura ambiente (21 ± 2 ºC). Ao longo dos 50 dias de armazenamento a 6 ºC e 4 dias de recondicionamento ambiente, a cultivar BRS Rubissol obteve maior perda de massa fresca e esta esteve associada ao alto percentual de redução de amido (sólidos insolúveis em álcool) consumido pela respiração e transformado em açúcares redutores. Os açúcares solúveis totais da cultivar BRS Amélia armazenada a 6 ºC foi maior que na temperatura de 13 ºC, assim como os açúcares não redutores. Apesar das diferenças no teor de açúcares entre as cultivares, a escala de notas mostrou que o escurecimento dos chips foi semelhante. O índice de injúria por frio da região externa da batata-doce foi mais precoce na cultivar BRS Amélia 6 ºC e mais tardio e semelhante entre as cultivares armazenadas a 6 ºC, na região interna. A cultivar BRS Amélia teve maior conteúdo de prolina e teor de extravasamento de eletrólitos quando armazenadas a 6 ºC por 50 dias. A atividade da ascorbato peroxidase foi induzida pelo armazenamento a 6 ºC a partir dos 30 dias na ‘BRS Amélia’ e 40 dias em ‘BRS Rubissol’. O conteúdo de malondialdeído e compostos fenólicos totais na cultivar BRS Rubissol foram influenciados pelo armazenamento a 6 ºC. Na ‘BRS Rubissol’ as raízes armazenadas a 6 ºC tiveram pico de atividade da peroxidase precoce em relação a ‘BRS Amélia’, enquanto a polifenoloxidase foi superior 2,4 vezes se comparado com 13 ºC. O armazenamento a 6 ºC das cultivares de batata-doce BRS Amélia e BRS Rubissol teve efeitos depreciativos no processamento de chips a partir dos 30 dias e 4 dias de exposição ambiente, provocados pelas alterações do metabolismo dos carboidratos. Palavras-chave: Enzimas. Stress oxidativo. Açúcares redutores. Recondicionamento. Ipomoea batatas L.