Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Método analítico inovador para determinação de compostos fenólicos e atividade antioxidante do café
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-06-08) Barreto, Matheus Siqueira; Santos, Marcelo Henrique dos; http://lattes.cnpq.br/6669291859579901
    A possibilidade de uso de telefone celular para determinação de compostos fenólicos e da atividade antioxidante em amostras de Coffea arabica, empregando-se imagens digitais foi confirmada. O método é acessível, relativamente rápido e reprodutível. Este trabalho descreve a análise colorimétrica/espectrofotométrica de compostos fenólicos e poder redutor em amostras de Coffea arabica, foi baseada na reação de oxirredução, utilizando oxidante cloreto férrico (FeCl3) e ferricianeto de potássio (K3[Fe(CN)6]), as medidas foram realizadas pelo uso de imagens digitais, a partir do aplicativo PhotoMetrix®, em ambiente de luz controlada. Foi verificado o teor de compostos fenólicos e atividade antioxidante do café, em diferentes estádios de maturação e graus de torrefação. O teor de compostos fenólicos foi na faixa de 0 a 30 mg L-1, utilizando a quercetina como padrão. Já para determinar o poder redutor foi utilizada a faixa linear de 0,0 a 1 mg L-1, e o padrão hidroxitolueno butilado (BHT). Teste estatísticos comprovaram a similaridade entre o método desenvolvido e o tradicional método de espectrofometria no UV-Vis com 95% de confiança. O método inovador para análise de fenólicos totais e poder redutor é satisfatório, sendo uma alternativa viável e importante para determinar compostos bioativos e atividade antioxidante em espécies vegetais. É um método útil para laboratórios com limitações de recursos financeiros, analíticos, com finalidade de contribuir com a química verde e podendo ser utilizado como tema gerador no ensino de Química no ensino médio. Palavras chave: café, antioxidante, polifenóis, imagem digital, smartphone.
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    Manipulation of source-to-sink ratios in girdled coffee branches evidences lack of photosynthetic down-regulation: the interplay of photosynthesis with respiration and photorespiration pathways and amino acid metabolism
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-25) Avila, Rodrigo Teixeira; Matta, Fábio Murilo da; http://lattes.cnpq.br/6404622647636394
    We aimed to gain a better understanding on how the regulation of photosynthesis in coffee depends on sink activity or carbohydrate build-up in source leaves and how the coffee tree adjusts its photosynthetic performance and primary metabolism to varying source-to-sink ratios. For these purposes, we use integrative approaches combining gas- exchange and chlorophyll a fluorescence measurements, analyses of carbohydrates and major metabolites, activities of a range of enzymes and the expression of some genes encoding for key enzymes of the carbon metabolism to achieve a holistic view of the whole leaf metabolism in response to long-term source-to-sink manipulation. We designed a field experiment by girdling coffee branches that were further manipulated by controlled defoliation and/or defruiting so that three highly varying source-to-sink ratios were created. We found that under remarkably high source-to-sink ratios photosynthesis rates were chiefly limited by diffusive factors (that were apparently unrelated to whole-leaf abscisic acid) with no apparent signs of feedback down- regulation. Lack of down-regulation was associated with an enormous capacity for starch accumulation coupled with maintenance of low levels of soluble sugars. Chronic Chronic photoinhibition and photodamage could be avoided through adjustments in leaf photochemistry, photorespiration and respiration amongst other processes. No major metabolic reprograming was found at the level of key enzymes associated with carbon metabolism. Metabolic adjustments in source leaves were more evident under high-sink demand conditions and centered more on nitrogen metabolism than on carbon metabolism. In conclusion, our results offer novel insights on the high coordination between the source supply and sink demand in coffee trees, with no evident signs of photosynthetic down-regulation even under dramatically low-sink conditions.
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    Perfil sensorial e repetibilidade de provadores de cafés especiais em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-24) Pinheiro, Aracy Camilla Tardin; Sakiyama, Ney Sussumu; http://lattes.cnpq.br/7902052002859870
    O café é um produto valorizado em função da sua qualidade. Ações para incentivar e premiar a qualidade tem sido implementadas, dentre elas a realização de concursos. Dentre estes, destaca-se o Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, que é realizado no estado com a maior produção de café do país. Minas Gerais possui quatro principais regiões produtoras de café, que possuem características distintas e consequentemente, potenciais para a produção de cafés com características diversas. A qualidade desses cafés é avaliada por meio de análise sensorial, realizada por provadores profissionais. A confiabilidade nas análises realizadas por esses profissionais, bem como o efeito do número de provadores usados nessas análises, tem sido pouco investigados. Para melhor entendimento das questões levantadas foram utilizados dados de cinco anos do Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais. No Capítulo 1 objetivou-se descrever, sensorialmente, os cafés finalistas do Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, em suas regiões produtoras, e avaliar a diversidade entre eles. Todas as regiões de Minas Gerais têm potencial para a produção de cafés especiais, demonstrada pelas altas notas obtidas pelos cafés finalistas do concurso. No Cerrado, os cafés CD se destacam pelas altas notas conferidas aos atributos doçura e acidez, observadas nos primeiros três primeiros anos avaliados e perfil equilibrado, nos últimos anos, o que também é observado nos cafés naturais. A região das Matas se destaca pelo aumento no número de cafés finalistas no concurso no período estudado, nesta região as notas para doçura e acidez são destaque nos primeiros anos avaliados, nos últimos, há notas maiores para sabor e corpo, tanto para os cafés CD quanto para os naturais. O Sul de Minas apresenta notas elevadas para o atributo acidez, independente do processamento do café e do período avaliado, além disso, apresenta notas mais elevadas para corpo, nos cafés CD, observadas nos primeiros anos e para o sabor, nos cafés naturais, em todo o período de estudo. A região das Chapadas tem poucas amostras finalistas, o que dificulta a sua caracterização, mas apresenta potencial crescente, demonstrada pela sua participação mais recente entre os cafés finalistas do concurso. Na análise de conteúdo, os cafés que se destacaram nas regiões e, por isso, receberam comentários dos provadores podem ser descritos como: no Cerrado os cafés possuem aromas florais e cítricos, corpo cremoso e encorpado, doçura média e sabores diversos. Os cafés das Matas possuem aromas cítricos e florais, corpo cremoso, doçura média e sabor caramelado para os cafés CD e frutado para os cafés naturais. Os cafés produzidos no Sul de Minas têm aroma cítrico, corpo cremoso, doçura média e sabor caramelado para os cafés CD e caramelado e frutado para os cafés naturais. Na análise de diversidade constatou-se que o ano de produção influencia na diversidade sensorial dos cafés avaliados. Os cafés CD produzidos nas regiões Sul e Matas são similares. Para os naturais houve efeito do ano de produção, apenas quando observados os últimos anos de análise. No Capítulo 2 objetivou-se determinar o coeficiente de repetibilidade dos provadores para as características sensoriais do café no concurso de qualidade, durante cinco anos, de forma a estimar o número de provadores capazes de proporcionar níveis de certeza na avaliação dos cafés, além disso, agrupar os provadores por meio da obtenção da sua similaridade na avaliação sensorial. Foi possível observar a existência de bom grau de confiança na avaliação dos provadores nos cinco anos de concurso. O número de provadores necessários para níveis de certeza na avaliação dos cafés testados varia em função dos atributos da bebida, do método de estimação e do ano avaliado, variando de um a dezessete provadores. Para a avaliação da nota final são necessários entre quatro e catorze provadores. Em todos os anos estudados, a maioria dos provadores avaliados apresenta similaridade, sendo convergentes na avaliação dos cafés. No capítulo 3 objetivou-se propor o uso do mapa de concordância, por meio da técnica de mapeamento de concordância com busca exaustiva, e avaliar a eficácia do seu uso para avaliação de provadores de café, utilizando dados da etapa final do Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais. O mapa de concordância, obtido por meio da análise exaustiva da combinação de provadores quanto à repetibilidade, é uma técnica viável na avaliação dos provadores de café, sendo uma alternativa para indicar a redução do número de provadores usado. Essa técnica considera combinações concordantes entre eles, que permitem que a confiabilidade inicial seja mantida e até aumentada mesmo com a redução do número de provadores. O mapa de concordância permite a obtenção de informações quanto ao comportamento dos provadores na avaliação dos cafés, podendo ser usado na definição de equipes ou na indicação de treinamento das mesmas. Em todos os anos avaliados foi possível reduzir o número de provadores utilizado na avaliação da nota final dos cafés finalistas do concurso. O número mínimo de provadores obtido em cada ano de análise não é uma indicação de um número a ser utilizado, estando limitado às condições deste estudo.
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    Avaliação da fermentação do café arábica com uso de culturas starters
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-13) Freitas, Valdeir Viana; Eller, Monique Renon; http://lattes.cnpq.br/8383992655823126
    O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de leveduras e bactérias láticas como culturas starters em processamento de café por via úmida. O café arábica foi colhido em duas propriedades rurais na cidade de Venda Nova do Imigrante no Estado do Espírito Santo, e foi inoculado com as seguintes culturas starters: Saccharomyces cerevisiae JP14 (FML) e Pediococcus acidilactici CCT 1622 (FBL). O controle (FN) não foi inoculado. A contagem da população microbiana, as atividades de enzimas hidrolíticas em espectrofotômetro e a avaliação dos ácidos orgânicos, etanol e glicose, quantificados por HPLC, foram realizadas para verificar as diferenças que ocorrem neste tipo de processamento. As análises sensoriais foram realizadas utilizando a Escala Hedônica de 9 pontos. No perfil dos microrganismos, as leveduras e mesófilos aeróbios estavam presentes durante toda a fermentação com contagens até 10 4 e 10 7 respectivamente, e houve predominância de leveduras em FML devido ao número de células inoculado. As atividades de enzimas amilolíticas, celulolíticas e pectinolíticas sofreram descréscimo no decorrer do período fermentativo. Etanol e os ácidos málico, propiônico e succínico não foram detectados em nenhum dos tratamentos, enquanto ácido cítrico e ácido lático foram identificados em todos os tratamentos em ambas as propriedades, tanto nos mostos quanto nos grãos de cafés torrados e moídos. O café inoculado com P. acidilactici CCT 1622 (FBL) apresentou um sabor mais acentuado e agradavél em relação a FN (controle) e FML, e obteve escore entre gostei moderadamente a gostei muito, tal como avaliado pelos testes de aceitação utilizando provadores não treinados. O estudo evidenciou que o uso de culturas starters durante a fermentação do café contribuiu para a obtenção de uma bebida de qualidade com características sensoriais agradavéis.
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    Avaliação e otimização da ambiência e bem-estar em unidades de processamento de café por via úmida
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-22) Guerra Garcia, Lina Marcela; Tinoco, Ilda de Fátima Ferreira; http://lattes.cnpq.br/5038523485040098
    Esta pesquisa é um dos primeiros estudos sobre ambiência nas unidades de processamento úmido de café e a primeira pesquisa de ergonomia nesse tipo de instalação agroindustrial. Seu desenvolvimento foi baseado em unidades tipológicas representativas dessas construções na cafeicultura colombiana. Na abordagem do tema foram consideradas as condições do ambiente térmico para o trabalhador, assim como sua ergonomia dentro dessas instalações, e o ambiente térmico para o café principalmente na parte de armazenamento, na busca de um ambiente onde trabalhador e café possam coexistir adequadamente. Esta pesquisa teve como objetivo realizar uma avaliação da ambiência e bem-estar em unidades de processamento de café por via úmida, tanto para o café quanto para os operários, buscando otimizar as construções através de modificações que deram lugar a novos modelos. Quatro estudos foram realizados para alcançar a otimização dessas instalaçõesμ “Caracterização de tipologias arquitetônicas de unidades para processamento úmido de café”; “Avaliação ergonômica em unidades tipológicas de processamento úmido de café na Colômbia”; “Análise bioclimática de unidades tipológicas de processamento úmido de café na Colômbia a partir de simulações computacionais EnergyPlus TM ”, e “Otimização das condições ambientais em unidades de processamento úmido de café através de simulação computacional”. Este trabalho permitiu caracterizar três tipologias arquitetônicas de unidades de processamento úmido de café na Colômbia. Também permitiu detectar as atividades do processamento úmido de café com maiores riscos ergonômicos em cada tipologia e fazer recomendações para minimizá-los. Foi possível estabelecer. de forma geral e pontual. o comportamento da temperatura do ar, da umidade relativa do ar e do IBUTG nessas instalações, a fim de apresentar modificações arquitetônicas por meio de simulação computacional, que finalmente resultaram em condições ambientais mais adequadas às necessidades do trabalhador e do café. Por ser um dos primeiros trabalhos em ambiência e o primeiro em ergonomia para esse tipo de instalação agroindustrial, espera-se que contribua para o fortalecimento do acervo dessa área do conhecimento e possa servir para o avanço do setor cafeicultor da Colômbia, do Brasil e, em geral, da América Latina, a partir dos conceitos de bioclimática e de ergonomia aplicados às unidades de processamento de café por via úmida.
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    Crescimento vegetativo, trocas gasosas e produtividade de clones de cafeeiro conilon suscetíveis e resistentes à Meloidogyne incognita e M. paranaensis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-26) Lima, Inorbert de Melo; Oliveira, Rosângela D’Arc de Lima; http://lattes.cnpq.br/5143771528813715
    A produção de café conilon (Coffea canephora) no Brasil corresponde a 1/3 da mundial e a maioria das variedades clonais utilizadas são suscetíveis a Meloidogyne incognita (M.i.) e M. paranaensis (M.p.), comprovadamente as espécies de nematoides mais agressivas e limitantes à cafeicultura. Os trabalhos conduzidos em casa-de-vegetação e no campo tiveram como objetivo estudar a interação entre clones suscetíveis e resistentes de conilon e Meloidogyne spp. com ênfase no crescimento vegetativo, produtividade e trocas gasosas dos clones. No ensaio de casa-de-vegetação, avaliou-se a reação dos clones 12V (suscetível) e do clone C14 (resistente) a diferentes densidades de inóculo (ovos) de M. p. (0, 5000 e 50000). As trocas gasosas foram avaliadas no plantio, 120 e 400 dias após a inoculação (DAI). Aos 400 DAI, determinou-se o potencial hídrico e a matéria seca da parte aérea (MSPA) e do sistema radicular (MSSR). Experimento com a mesma estrutura foi instalado com M. i., porém com a avaliação final aos 370 DAI. O experimento de campo foi realizado no município de Sooretama-ES em solo naturalmente infestado com M. p. e foram avaliados os clones suscetíveis 1V e 12V e os resistentes 13V e C14, enxertados ou não sobre o C14. Nas safras 2013, 2014 e 2015 foram avaliados o crescimento vegetativo, a produtividade (sacas beneficiadas de 60 kg.ha-1) e as trocas gasosas. Essa estrutura e avaliações foram repetidas em área isenta de M. paranaensis. Na área infestada, no período de novembro/2010 a junho/2015 a população de J2 (J2.200cc solo-1) e ovos (ovos.10g raiz-1) de M. p. foi monitorada nos meses de junho e dezembro. Observou-se que, em condições controladas, as densidades a partir de 5000 ovos de M. i. e M. p. reduziram a MSPA e MSSR do clone 12V em mais de 50% e somente M.i interferiu negativamente no desenvolvimento do clone C14. Reduções significativas na taxa assimilatória de CO2, condutância estomática para vapor de H2O e taxa transpiratória foram observadas aos 120 e 370 DAI para M. i. e aos 400 DAI para M. p. O clone C14 não apresentou diferenças significativas para as variáveis e parâmetros estudados quando inoculado com M. p. No campo, observou-se que ambos os clones, 13V e C14, foram resistentes a M. p. e influenciaram negativamente a reprodução do nematoide. Os clones 1V e 12V foram suscetíveis a M. p., porém não apresentaram diferenças significativas na produtividade entre as áreas sadia e infestada. O clone C14, quando usado como porta-enxerto, apresentou compatibilidade com os diferentes clones de conilon, mas, não acrescentou vantagens significativas ao crescimento, produtividade e as trocas gasosas do enxerto. Em conclusão, M. paranaensis foi capaz de causar danos severos aos clones suscetíveis de C. canephora na fase vegetativa e reprodutiva, todavia o clone 14, caracterizado como resistente, apresentou excelentes características para o uso como porta-enxerto ou para cultivo em áreas infestadas, além de ser uma potencial fonte de genes de resistência a Meloidogyne.
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    Caracterização química de feijão e café produzidos em solos fertilizados com pós de rochas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-04-27) Ribeiro, Lorena; Mendes, Fabrícia Queiroz; http://lattes.cnpq.br/7028965666153956
    Dos mais de 90 elementos de ocorrência natural na superfície terrestre, menos de 30 são essenciais aos organismos. As rochas são fonte de quase todos os elementos químicos que ocorrem naturalmente na superfície terrestre. No homem, a maior parte destes elementos estão presentes em concentrações menores que 0,1 % da massa corpórea e são denominados micronutrientes. Estes micronutrientes exercem uma enorme gama de funções no organismo. Os elementos constituintes das rochas, ao serem liberados pelo intemperismo, podem ser disponibilizados no solo e entrarem na cadeia alimentar através das plantas. No Brasil tem havido uma revalorização da aplicação de pós de rochas silicatadas na agricultura, especialmente impulsionada pela situação de dependência externa das fontes solúveis de nutrientes, o que gera demandas crescentes por pesquisas com estas fontes visando melhorar seu aproveitamento. Dessa forma, a presente proposta tem por objetivo quantificar os micronutrientes cobre, zinco, lítio, cobalto, vanádio e níquel em grãos de feijão e café fertilizados com pós de rochas, para verificar se há incremento nos níveis destes micronutrients, além da determinação de proteína, lipídeo, carboidrato e cinzas nos grãos de feijão e da determinação de pH, condutividade elétrica, acidez titulável e análise sensorial dos grãos de café. A fertilização com o pó de basalto, no experimento do feijão, não mostrou incremento em seus componentes (proteínas, lipídeos e carboidratos), somente um aumento do teor de cinzas. Para o experimento do café, cultivados com diferentes fontes de potássio, não houve diferença nos valores de pH, condutividade elétrica e acidez titulável. Na análise sensorial do café, o uso de diferentes fontes de potássio não influenciou nos atributos avaliados. Dentre os micronutrientes avaliados, em ambos os experimentos, foram detectados somente o zinco e o cobre. Nos experimentos realizados, a adição de pós de rocha não alterou os teores de zinco e cobre e os valores encontrados estavam abaixo do máximo permitido pela legislação. Portanto, o uso de pó de rocha como fertilizante demonstrou ser uma alternativa para o uso como fertilizante convencional, uma vez que não alterou a composição química do feijão preto e do café.
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    Projeto de um recolhedor de frutos para uma colhedora de café em áreas inclinadas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-24) Loureiro, Danilo Roberto; Fernandes, Haroldo Carlos; http://lattes.cnpq.br/5481272515435301
    O café é produzido em quase todos os estados do país e devido a sua grandeza territorial, o parque cafeeiro apresenta uma heterogeneidade em relação ao relevo e o clima que torna necessária a utilização de tecnologias diferentes para cada região. A utilização de diferentes tecnologias de produção tem afetado a competitividade entre os produtores de diferentes regiões, pois conforme é demonstrado em diversas pesquisas, quanto maior o índice de mecanização de uma lavoura, menor será o custo de produção. A escolha do processo de colheita do café é influenciada por diversos fatores, porém, a condição do relevo é de crucial importância para a definição desse processo, visto que em declividades mais acentuadas, a inexistência de tecnologia capaz de mecanizar essa região praticamente define o tipo de colheita a ser implantado. Analisando a situação exposta, pode-se afirmar que nas áreas que apresentam uma maior declividade só se tornarão competitivas em relação às outras com o surgimento de uma tecnologia capaz de mecanizar essas regiões. No presente trabalho objetivou-se projetar um sistema recolhedor de frutos de uma colhedora de café para a colheita mecanizada em regiões de declividades elevadas. Para isso, foram realizados os projetos informativos, conceitual e detalhado de um mecanismo capaz de recolher frutos de café em declividades de até 40%. Após a definição do projeto, foi construído um protótipo para verificar a eficiência no recolhimento dos frutos de café. Foi montado um experimento utilizando o delineamento inteiramente casualizado com 27 tratamentos e 5 repetições, onde os tratamentos constituem um esquema fatorial 3 x 3 x 3, sendo 3 declividades de operação (D 1 = 0 %; D 2 = 20 % e D 3 = 40%); 3 velocidades de deslocamento da haste (V 1 = 230 m h -1 ; V 2 = 460 m h -1 e V 3 = 690 m h -1 ) e 3 cargas de frutos de café aplicadas sobre o mecanismo de recolhimento (C 1 = 10 L; C 2 = 8 L e C 3 = 6 L), totalizando 135 unidades experimentais. Os valores de eficiência foram submetidos a uma analise de regressão e foram gerados modelos para estimar os valores de eficiência de recolhimento em função das variáveis: velocidade, inclinação e carga. Observou-se que a variável carga não influenciou os valores de eficiência de recolhimento. Os modelos gerados indicam que com o aumento da velocidade de trabalho ocorreu uma diminuição da eficiência no mecanismo recolhedor e que os tratamentos que trabalharam com a inclinação do protótipo em 20% apresentaram os melhores valores de eficiência no recolhimento dos frutos de café, apresentando uma média de 80%. Contudo, os valores médios de eficiência encontrados nas declividades de 0 e 40% ficaram próximos, apresentando valores de 78,57 e 77,36% respectivamente. O desenvolvimento do mecanismo recolhedor de frutos de café para operar em regiões de montanha foi considerado satisfatório, pois conseguiu atingir valores de eficiência no recolhimento próximos aos encontrados por colhedoras que trabalham em terrenos planos.
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    Análise foliar para ajuste da recomendação de adubação do cafeeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-17) Sousa, Jailson Silva; Neves, Júlio César Lima; http://lattes.cnpq.br/7762491368822151
    A crescente adoção de cultivares de café (Coffea arabica L.) mais produtivas e mais exigentes nutricionalmente somada à expansão da cafeicultura para solos de baixa fertilidade, tornam cada vez mais necessárias, pesquisas voltadas para nutrição adequada e equilibrada das plantas, contribuindo para a competitividade da atividade cafeeira. Os objetivos deste trabalho foram: determinar os níveis críticos e ótimos de MOS, P, K, Ca 2+ e Mg2+ no solo a partir do relacionamento com a produtividade relativa do cafeeiro, utilizando o método da linha de fronteira (LF); estimar a faixa de suficiência foliar ótima de N, P, K, Ca, Mg e S a partir dos níveis críticos e ótimos de MOS, P, K, Ca 2+ e Mg2+ no solo, utilizando equações geradas pelo método do Diagrama de Quadrantes do Relacionamento Planta-Solo (DQRps); delinear um sistema de ajuste de doses de macronutrientes para a cultura do cafeeiro com base na análise foliar. Para tanto, foi utilizado um banco de dados contendo informações de análises químicas dos solos, teores foliares de nutrientes e produtividade de café arábica de cinco regiões representativas do cultivo do cafeeiro no estado de Minas Gerais, referentes aos anos agrícolas 96/97, 97/98 e 98/99. Fez-se uma análise de consistência dos dados, e, em seguida, confeccionaram-se gráficos de dispersão relacionando a produtividade relativa de frutos do cafeeiro nos anos de alta produção, com os teores de MOS, P, K, Ca2+ e Mg2+ nas camadas de 0-20 e 20-50 cm, estabelecendo-se em cada gráfico a LF, e equações foram ajustadas aos pares de pontos selecionando aquela que melhor se ajustou aos dados. Foi utilizado o método do DQRps, em que foram plotados nos eixos y e x do sistema de coordenadas cartesiano, os teores foliares totais de N, P, K, Ca, Mg e S em função dos teores de MOS, P, K, Ca2+ e Mg2+ na camada de 0-20 cm, e na nuvem de pontos, foram traçadas linhas horizontais perpendiculares ao eixo das ordenadas, utilizando-se como balizador a média dos teores foliares na folha-índice, e para as linhas verticais perpendiculares aos eixo das abscissas, os níveis críticos de MOS e dos macronutrientes no solo na camada de 0-20 cm, determinados pela LF, obtendo-se quatro quadrantes (I, II, III e IV). Aos pares de pontos (yx) dos quadrantes III e I, foram ajustadas equações de regressões, sendo estimadas por estas, faixas de suficiência foliar dos macronutrientes a partir de níveis críticos e ótimos da MOS e dos macronutrientes no solo. Foi proposta uma sistemática de integração da análise foliar com a análise de solo. Pelo método da LF obteve-se a faixa de boa disponibilidade dos atributos químicos do solo, correspondentes aos níveis críticos e ótimos de MOS, P, K, Ca 2+ e Mg2+ nas camadas de 0-20 e 20-50 cm. O método do DQRps aplicado ao relacionamento entre os teores nutrientes foliares com os teores de nutrientes no solo, permite determinar curvas de resposta foliar, assim como, possibilitou estimar faixas de suficiência foliar ótima dos macronutrientes na folha-índice do cafeeiro: 33,4 – 35,8 g/kg de N; 1,4 – 1,6 g/kg de P; 24,4 – 27,0 g/kg de K; 11,9 – 13,6 g/kg de Ca; 3,8 – 4,5 g/kg de Mg e 1,4 – 1,8 g/kg de S, estando estas, coerentes com as faixas de suficiência foliar da literatura consideradas adequadas para o cafeeiro. A integração entre a análise foliar do café arábica com a disponibilidade de nutrientes no solo, atreladas à produtividade de frutos, permitiu desenvolver uma ferramenta de ajuste da recomendação de doses de macronutrientes para a cultura do cafeeiro.
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    Respostas fisiológicas de cultivares de Coffea arabica, em função da disponibilidade de luz e nitrogênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-11-25) Godoy, Alice Gontijo de; DaMatta, Fábio Murilo; http://lattes.cnpq.br/8018711455042075
    A compreensão dos detalhes que governam o espectro econômico das plantas sob diferentes ambientes é um dos principais objetivos dos estudos atuais em ecologia vegetal, por ser necessária aos modelos preditivos de fluxo de nutrientes e limites vegetacionais em função de alterações nas condições ambientais. A alocação de fotoassimilados e de minerais absorvidos em diferentes compostos químicos influencia diretamente o crescimento e os custos de construção e de manutenção dos tecidos das plantas. Este trabalho teve como objetivo detectar possíveis estratégias diferenciais de uso da radiação solar em cultivares de Coffea arabica tradicionalmente cultivadas em ambientes luminosos distintos, assim como os padrões de alocação de recursos entre crescimento e defesa em plantas submetidas a diferentes disponibilidades de nitrogênio e luz. A cultivar KP, com genótipo de ambiente sombreado, apresentou sempre características funcionais morfológicas mais ajustadas ao sombreamento que aquelas exibidas por Catuaí, cultivar selecionada para plantio a pleno sol. Valores de Vcmax, Jmax e Amax indicam capacidades fotossintéticas potenciais similares entre as cultivares, quando sob condições não-limitantes de luz e/ou CO2. Os dados obtidos indicam que o ambiente de cultivo foi mais determinante nas características de trocas gasosas das cultivares que seu histórico evolutivo, com efeito mais marcante da disponibilidade de nitrogênio que do ambiente luminoso nas características potenciais (medidas sob condições não limitantes) e efeitos similares de ambos os fatores nas condições efetivas de cultivo. Cerca de 60% do nitrogênio foliar das plantas avaliadas esteve alocado em componentes estruturais, dentro dos quais contabilizam-se os compostos de defesa nitrogenados, como alcalóides e metilxantinas. O dreno de nitrogênio para a síntese desses compostos, associadas às baixas taxas de assimilação de carbono decorrentes de limitações difusivas levariam à baixas PNUEs como característica constitutiva da espécie, independentemente das condições ambientais. Observaram-se maiores custos de construção nas plantas a pleno sol que nas sombreadas, positivamente correlacionados à síntese de metilxantinas e fenóis solúveis totais, que poderiam explicar a diferença observada. Os diferentes contextos evolutivos das cultivares avaliadas resultaram em genótipos capazes de se manifestar de forma diferenciada às variações ambientais, principalmente na magnitude das respostas (plasticidade), não sendo observadas tendências diferenciadas na síntese de grupos de compostos químicos e características morfofisiológicas. As características ecofisiológicas diferenciais entre as cultivares seriam fortemente explicadas pelas diferentes arquiteturas de copa, que resultam em diferentes intensidades de interceptação da irradiância pelas folhas.