Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Fatores de mortalidade natural da cochonilha-farinhenta Planococcus citri no cafeeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-26) Silva, Nilson Rodrigues da; Picanço, Marcelo Coutinho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786700U4; http://lattes.cnpq.br/8506992351582777; Morais, Elisangela Gomes Fidelis de; http://lattes.cnpq.br/8202938535574203; Bastos, Cristina Schetino; http://lattes.cnpq.br/2083177029086258; Bacci, Leandro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760232Y8
    O entendimento dos fatores que regulam as populações dos insetos praga é de fundamental importância na elaboração de programas de manejo integrado de pragas. As cochonilhas, sobretudo às da família Pseudococcidae, vêm alcançando o “status” de praga em muitos cultivos como no cafeeiro. Neste grupo de pragas uma das espécies mais importantes é Planococcus citri (Risso) (Hemiptera: Pseudococcidae). Entretanto, poucos são os estudos sobre os mecanismos que regulam suas populações. Assim, neste trabalho objetivamos determinar os fatores que regulam as populações P. citri no cafeeiro usando tabelas de vida ecológicas. Para tanto, foram confeccionadas durante 50 gerações tabelas de vida ecológicas para P. citri. A população de P. citri foi mantida em equilíbrio devido a principalmente aos predadores. Os predadores de ovos e ninfas de 1º e 2º ínstares foram: Neuroptera: Chrysopidae, Diptera: Syrphidae e Diptera: Dolichopodidae e adultos e larvas de Coleoptera: Coccinelidae. Os predadores de ninfas de 3º ínstar e de adultos foram: Harmonia axyridis (Pallas), Chrysoperla steinmann (Steinmann) e Chrysoperla externa (Hagen). O estádio crítico de mortalidade de P. citri foi o de ninfas de 3º ínstar e o fator-chave de mortalidade foram os predadores H. axyridis, C. steinmann e C. externa. Portanto a população de P. citri no cafeeiro foi regulada pela predação de ninfas de 3º ínstar por estes inimigos naturais.
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    Simulação computacional de secagem de frutos de café em leitofixo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-11-07) Santos, Emílio de Souza; Steward, Brian Lynn; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4464190H7; Queiroz, Daniel Marçal de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783625P5; Correa, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783530Z6; http://lattes.cnpq.br/1364683105637429; Ceballos, Maria Del Carmen Jarén; Coimbra, Jane Sélia dos Reis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798752J6
    Objetivou-se com este trabalho: modelar o processo de secagem de frutos de café em leito fixo, considerando a variação de algumas propriedades do produto e do fluxo de ar; validar este novo modelo por meio da comparação dos resultados simulados com resultados obtidos experimentalmente; analisar a sensibilidade dos parâmetros do modelo; e comparar o desempenho do modelo proposto com um modelo tradicional (modelo de Michigan). Um modelo de secagem em camada fina foi desenvolvido, baseado no balanço de calor e de massa entre o produto e o ar de secagem, considerando a variação das propriedades do produto e do fluxo de ar durante o processo. Assim, um modelo de secagem em camada espessa foi criado conectando-se quatro modelos de secagem em camada fina. O modelo proposto foi implementado em linguagem Modelica, simulado utilizando-se o software OpenModelica® 1.6.0, e validado analisando-se a magnitude dos valores do erro médio relativo e o índice de desempenho dos resultados simulados em relação aos valores experimentais. O modelo proposto foi comparado com o modelo de Michigan, analisando o desempenho estatístico e o viés relativo de cada modelo. Finalmente, com o objetivo de simplificar a estrutura e de se entender a dinâmica do modelo proposto, compreendendo também as considerações que o diferenciam do modelo de Michigan, foi realizada a análise de sensibilidade diferencial e subjetiva dos parâmetros e variáveis do modelo. O modelo proposto apresentou um erro médio relativo menor que 10 % e um índice de desempenho maior que 85 % para todos os testes simulados, indicando uma representação satisfatória das condições simuladas. Porém o modelo de Michigan apresentou um erro médio relativo maior que 10 % e/ou um índice de desempenho menor que 85 % para todos os testes simulados, indicando que o modelo não representa satisfatoriamente as condições simuladas. Foi verificado com a análise de viés que o modelo proposto superestima ligeiramente os valores de teor de água, ao contrario do modelo de Michigan que subestima expressivamente os valores simulados. Após a análise de sensibilidade dos parâmetros e variáveis, concluiu-se que: a) o modelo proposto não é sensível a variação das propriedades físicas do produto, com exceção do calor latente de vaporização da água no interior do produto; b) provavelmente o modelo proposto tende a superestimar os valores do teor de água devido à variação das propriedades do ar e do calor latente de vaporização da água no interior do produto, além da consideração do período de temperatura constante do produto no início do processo; c) provavelmente o modelo proposto tende a subestimar os valores do teor de água devido à consideração da contração da camada de produto e variação da pressão e fluxo de massa do ar.
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    Avaliação das propriedades físicas e qualidade do café em diferentes condições de torrefação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-21) Elías, Guillermo Asdrúbal Vargas; Melo, Evandro de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787549E4; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Correa, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783530Z6; Pozza, Adélia Aziz Alexandre; http://lattes.cnpq.br/4909242891421391
    Objetivou-se com este trabalho avaliar as características físicas associadas a câmbios na qualidade sensorial dos grãos de café numa combinação de quatro temperaturas (255, 284, 305 e 355°C) e quatro categorias de torrefação (média clara, média, moderadamente escura e escura). Durante o processo, foram medidas as temperaturas da massa dos grãos e do torrefador; avaliou-se a perda de massa no final de cada tratamento; mediu-se o aumento do volume das amostras e da massa específica; e, finalmente, foi calculada a porosidade. Os testes da bebida demonstraram que, nos tratamentos, as temperaturas, a partir de 284°C no torrefador, com tempos entre 9 e 16 min, desenvolveram as características sensoriais de acidez, doçura e corpo em níveis ótimos, mantendo a percepção da adstringência em níveis mínimos. Na pontuação geral, a torrefação média clara foi valorizada com 80,6 pontos; as características físicas associadas foram: a temperatura da massa de grãos atingiu valores entre 228 e 245°C, a razão de matéria seca foi de 0,946 kgms kgms0 -1, a expansão da massa de grãos ficou entre 50 e 68%, a expansão unitária foi de 45 a 55%, a massa específica aparente apresentou-seem 365 kg m-3, a massa específica unitária foi de 650 kg m-3 e a porosidade estabeleceu-se em aproximadamente 45% na massa de grãos torrados.
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    Efeito da utilização de frequências de vibração na faixa de 35 a 55 Hz sobre a eficiência de derriça do café
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-11) Guedes, Denis Medina; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; Santos, Fábio Lúcio; http://lattes.cnpq.br/9958949069384359; Queiroz, Daniel Marçal de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783625P5; http://lattes.cnpq.br/6935427214750900; Khoury Junior, Joseph Kalil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760449Z9
    Dentre as operações que compõem o ciclo produtivo do café, a colheita é uma das operações mais onerosas. As máquinas de colheita de café geralmente derriçam os frutos por meio de vibrações mecânicas e impacto. O estudo do comportamento do sistema fruto pedúnculo e ramo sob diferentes frequências e amplitudes de vibração é de fundamental importância para os projetos de máquinas destinadas a colheita do café. Esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o efeito de frequências de vibração superiores a 25 Hz associadas a amplitudes inferiores a 7 mm na eficiência de derriça seletiva e total do café. Para tal foram realizados testes experimentais em uma máquina vibradora eletromagnética, para determinar o efeito de vários fatores com relação à eficiência de derriça dos frutos do cafeeiro. Os fatores avaliados foram: a frequência (35; 40; 45; 50 e 55Hz), amplitude (3,5; 5,0 e 6,5mm), comprimento dos ramos plagiotrópicos (5 e 10cm), grau de maturação dos frutos (verde e cereja) e período da safra (meio e final). Foram executados dois experimentos com frutos da variedade Catuaí Vermelho: o primeiro com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes comprimentos de ramo, frequências e amplitudes de vibração sobre a eficiência de derriça, total e seletiva, do fruto do cafeeiro em arranjos contendo frutos de diferentes graus de maturação; o segundo com o objetivo de avaliar o efeito dos mesmos fatores, comprimento do ramo, frequência e amplitude de vibração sobre a eficiência de derriça dos frutos do cafeeiro, em ramos contendo frutos de maturação verde e cereja separadamente. A partir das análises estatísticas, foram gerados modelos de regressão para descrever as eficiências de derriça em cada uma das condições estudadas. A partir dos resultados experimentais, concluiu-se que, eficiência de derriça do café no meio da safra não apresentou diferença significativa estatisticamente entre os graus de maturação verde e cereja. No final da safra o fator grau de maturação foi significativo para os valores de eficiência de derriça, apontando influência do período da colheita na seletividade da derriça por vibração. Verificou-se que a eficiência de derriça de frutos do cafeeiro está diretamente relacionada aos fatores frequência e amplitude de vibração. Em ramos com 5 cm a eficiência de derriça é mais sensível a variação de frequências e amplitudes de vibração quando comparadas ao de 10 cm, quando comparado aos de 10 cm, conforme são variadas as frequências e amplitudes de vibração. Os valores máximos de eficiência de derriça estimados pelos modelos apontam que na faixa de frequência e amplitude avaliada os valores de eficiência de derriça do fruto de maturação verde seriam maiores que os dos frutos de maturação cereja. Para os níveis de frequência e amplitudes de vibração avaliados, a colheita total por vibração dos frutos do cafeeiro pode não ser uma alternativa viável, pois não se alcançaria valores superiores a 50% de eficiência de derriça em uma única passada.
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    Efeito do déficit hídrico na uniformidade da floração do cafeeiro irrigado no oeste da Bahia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-01-28) Dantas, Gustavo Guimarães; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://lattes.cnpq.br/5240278609018264; Alvarenga, Antônio de Pádua; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784133Z7; Faccioli, Gregório Guirado; http://lattes.cnpq.br/4563644185421346
    A utilização do déficit hídrico em cafeeiros irrigados para a quebra de dormência do botão floral e sincronização da floração, é de grande importância e vêm sendo estudado há vários anos devido seu enorme potencial de auxiliar na ocorrência de uma florada uniforme. Tal prática possibilita maior rentabilidade do sistema de produção em função da uniformidade da floração ter implicações diretas na uniformidade de maturação dos frutos de café, que, por sua vez, terá grande influência na qualidade final do produto e no preço de venda. Desta forma, objetivou acompanhar e analisar os diferentes estádios de desenvolvimento do botão floral como parâmetro a ser utilizado para iniciar o déficit hídrico e avaliar a quebra da dormência do botão floral e uniformização da florada através da quantificação do status hídrico na planta de café a partir de um potencial hídrico pré-definido. Para isso foram conduzidos dois experimentos, os quais iniciaram em 2006, com Bonfim Neto (2007), sendo analisados aqui os anos 2007, 2008 e 2009. Os experimentos foram realizados com cafeeiros (Coffee arabica L. cv. Catuaí 144) irrigados por gotejamento, cultivados no espaçamento de 3,8 x 0,5 m, com aproximadamente 5,5 anos de idade, em Luís Eduardo Magalhães (12º5 S, 45º48 W), BA a uma altitude de 760 m em solo classificado como Neossolo Quartzarênico e textura franco-arenosa. Estabeleceu como critério para iniciar o déficit hídrico, em ambos os experimentos, o desenvolvimento dos botões florais, sendo que o experimento I teve o período do déficit hídrico monitorado por meio do desenvolvimento do botão floral e o experimento II, por meio do potencial hídrico da planta na antemanhã. Para realizar o manejo da irrigação e caracterizar a influência dos elementos climáticos sobre o comportamento do botão floral das plantas de café, instalou-se uma estação meteorológica automática, com sensores que fornecem dados diários de temperatura (oC), umidade relativa (%), velocidade do vento (ms-1), radiação solar (Wm-2) e precipitação (mm). Além dessas variáveis, foi determinado o déficit de pressão vapor por meio da metodologia descrita por Allen et al. (1998). A partir dos dados da estação, gerenciou-se o manejo da irrigação através do software IRRIPLUS, determinando-se a demanda hídrica da cultura, avaliando o balanço hídrico diário, utilizando-se dos coeficientes de ajustes sobre a ETo. Definiu-se assim a lâmina de irrigação, em função da diferença entre demanda hídrica e a precipitação efetiva. Para avaliar uniformidade de floração, maturação dos frutos, crescimento e produtividade do cafeeiro avaliou-se periodicamente as seguintes variáveis: número de flores emitido por ramo em cada florada; número de nós acumulados a cada mês; porcentagem de frutos verdes, cereja e passa no momento da colheita; rendimento; peneira média e produção de frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas utilizando-se o teste de Tukey, a P = 0,05. Para as demais características utilizou-se a análise descritiva. A uniformidade de maturação foi alcançada a partir do momento em que os botões florais estavam sincronizados no estádio 4 de desenvolvimento e com potencial hídrico na antemanhã abaixo de -1,2 MPa nos anos agrícolas 2007 e 2008, em 2009 foi verificado menor uniformidade de maturação para potenciais hídricos que não atingiram valor igual ou inferior a -1,2 MPa. Na safra 2007/2008, que apresentou alta produtividade, não foi observado diferença significativa entre os tratamentos com e sem déficit. Entretanto, na safra dos anos 2006/2007 e 2008/2009, observou-se diferença significativa de produtividade entre o tratamento sem déficit com os demais que foram submetidos a diferentes níveis de déficit hídrico. Ocorreu crescimento compensatório dos ramos das plantas submetidas ao déficit hídrico, de modo que não apresentaram diferença significativa em relação às plantas do tratamento que permaneceu constantemente irrigado. Essa estratégia de manejo mostrou-se importante na condução do cafeeiro, conferindo uma redução média de água e energia de até 35,49%.
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    Água e radiação em sistemas agroflorestais com café no Território da Serra do Brigadeiro – MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-03-22) Carvalho, Anôr Fiorini de; Cardoso, Irene Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761766J0; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; http://lattes.cnpq.br/3776363148666390; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2; Lima, Paulo César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783693J7; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9
    Os sistemas agroecológicos de produção de café sombreados com árvores (SAF) e a pleno sol (SPS), implementados por agricultores familiares na Zona da Mata de Minas Gerais, não foram completamente estudados quanto à economia de água e temperatura. Esse estudo avaliou esses fatores nesses sistemas. Foram selecionados SAFs e SPSs contíguos no município de Araponga-MG. Foram monitorados com base horária durante 16 meses: a precipitação, a velocidade do vento, a radiação, a umidade do ar, a temperatura do ar e do solo a 0,1 m de profundidade, a umidade do solo a 0,1, 0,3 e 1,0 m de profundidade com reflectometros, além das perdas de solo e água superficiais, associados com a cobertura vegetal. As perdas de solo e água em ambos os sistemas foram muito pequenas, devido à elevada cobertura vegetal. A temperatura do solo a 0,1 m foi atenuada nos SAFs em relação aos SPSs. Os SAFs reduziram a amplitude de variação da temperatura média do ar em relação aos SPSs e atenuaram as temperaturas máximas. A umidade do solo nos SAFs foi menor do que nos SPSs, nas três profundidades durante todo o período. Nos SAFs houve complementaridade de absorção de água entre o café e as árvores ao longo do ano. Os SAFs e os SPSs podem ser utilizados para manejar o destino da água das chuvas, com ênfase para a atmosfera no primeiro sistema e para abastecer o lençol freático no segundo.
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    Caracterização funcional e identificação de SNPs e de genes de resistência a doenças do cafeeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-18) Alvarenga, Samuel Mazzinghy; Caixeta, Eveline Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728636Z7; Zambolim, Eunize Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783380J6; Sakiyama, Ney Sussumu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781483H8; http://lattes.cnpq.br/6208150945096223; Siqueira, Cláudio Lísias Mafra de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782432A8; Zambolim, Laércio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787254T6; Oliveira, Antônio Carlos Baião de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782833P5
    O Projeto Brasileiro do Genoma Café gerou um banco de dados de 200.000 ESTs (Expressed Sequence Tags). Estas sequências estão armazenadas no banco de dados do Projeto, o CafEST. Em trabalho anterior, foi realizada análise in silico das sequências do CafEST, a qual permitiu a identificação de 14.060 sequências relacionadas com o processo de defesa da planta contra doenças. Dessas 14.060, 1.855 foram sequências cujos produtos preditos eram quitinases. Dada a importância das quitinases, tanto na interação planta-patógeno, como em outros processos da planta, as ESTs de quitinase foram detalhadamente analisadas no presente trabalho. Para isso foi realizada uma caracterização funcional e construído um perfil de expressão in silico. A categorização funcional foi feita com o software Blast2GO e o perfil de expressão gênica in silico foi determinado por meio de análises de Northern Blot Virtual. Os resultados da caracterização funcional mostraram a versatilidade das quitinases, que possuem atividade enzimática e estão envolvidas em importantes processos biológicos e funções moleculares nas células da planta. A análise do perfil de expressão in silico permitiu verificar que as quitinases estão mais expressas, principalmente, em bibliotecas que apresentam algum componente de estresse. Para selecionar, entre as 14.060 sequências mineradas, aquelas que estão envolvidas com a resistência do cafeeiro à ferrugem, foram desenvolvidos, em trabalho anterior, 40 pares de primers. Os primers foram testados em 12 cafeeiros resistentes e 12 susceptíveis a Hemileia vastatrix, fungo causador da ferrugem. Vinte e nove primers resultaram em bandas únicas e bem definidas, sendo que um deles foi polimórfico entre os cafeeiros resistentes e suscetíveis. No presente trabalho, 15 primers monomórficos foram escolhidos para análises de polimorfismos de base única (SNPs Single Nucleotide Polymorphisms) nas sequências de DNA entre os 12 cafeeiros resistentes e 12 susceptíveis a H. vastatrix. As sequências obtidas foram analisadas com os programas Sequencher® v. 4.10, ORF Finder, BLAST e ClustalW. Dos 15 genes, quatro não apresentaram nenhum SNP. Cinco genes apresentaram SNPs, mas os polimorfismos foram observados apenas para o clone da espécie Coffea liberica var. dewevrei (café excelsa). Os outros seis genes foram polimórficos entre os genótipos amostrados. Foram detectados 71 SNPs, sendo que 34 foram transições (47,89%) e 37 transversões (52,11%). A taxa de transições/ transversões foi de 0,9189. Das 71 substituições, 27 ocorreram na primeira posição do códon (38,02%), 15 na segunda posição (21,12%) e 29 na terceira (40,84%). Foram detectadas 11 (15,49%) substituições sinônimas e 60 (84,51%) substituições não sinônimas. A relação de substituições sinônimas/não sinônimas foi de 0,1833. Um alto nível de mutações não sinônimas, como o que foi encontrado neste trabalho, pode ser reflexo de seleção positiva. Um exemplo é o cenário antagonista da coevolução patógeno-hospedeiro, onde os genes do hospedeiro estão engajados numa corrida armamentista evolucionária e sob forte pressão de seleção para mudarem e se adaptarem. Em função disso, eles evoluem numa taxa mais rápida que outros genes. Este cenário pode ser aplicado ao presente trabalho, dado o alto nível de modificações não sinônimas detectado e ao fato que os genes analisados atuam, de alguma forma, no processo de defesa do cafeeiro contra patógenos. Foi observada uma frequência de 0,1029 SNPs por amplicon. Nos 119.061 pb analisados detectou-se uma frequência extremamente baixa de 1 SNP a cada 1.676,91pb, ou de 0,0596 SNPs por 100 pb. Pode-se atribuir o baixo nível de polimorfismo observado à baixa diversidade do genoma de C. arabica. A análise dos produtos gênicos permitiu verificar que as mutações não sinônimas identificadas não levaram à formação de proteínas preditas distintas. No presente trabalho foi também iniciada a clonagem de um gene potencialmente envolvido com a resistência do cafeeiro a ferrugem. Em trabalho anterior, foi identificado um fragmento de gene de resistência, amplificado pelo primer CARF 005, presente nos indivíduos resistentes e ausente nos susceptíveis à ferrugem do cafeeiro. Esse primer foi utilizado no presente trabalho para realizar um screening de uma biblioteca de BACs (Bacterial Artificial Chromosome Cromossomo Artificial de Bactéria) contendo 56.832 clones Na identificação do(s) clone(s) positivo(s), utilizou-se o método de decomposição de pools. Foram identificados dois clones positivos (i. e. dois clones contendo fragmento de gene de resistência amplificado pelo marcador CARF 005). Os dados de sequenciamento dos dois clones identificados poderão fornecer informações importantes sobre a estrutura dos genes de resistência em Coffea.
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    Qualidade dos cafés verde-cana e cereja preparados por via úmida
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-23) Dalvi, Leandro Pin; Silva, Fernando Antônio Pereira da; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Sakiyama, Ney Sussumu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781483H8; http://lattes.cnpq.br/7662111330884819; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; Oliveira, Antônio Carlos Baião de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782833P5
    Contribuições significativas para a melhoria da qualidade e consequente remuneração são atribuídas ao preparo do café via úmida. A presente pesquisa teve como objetivo determinar o rendimento e o potencial de qualidade do café colhido no estádio verde-cana, quando preparado por via úmida. O trabalho foi conduzido na Unidade de Processamento de Café do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. Foram utilizadas amostras provenientes de sete lotes de café arábica. As amostras de código 1, 2, 3, 4 e 5 foram extraídas de lotes colhidos na região de Viçosa-MG. Os lotes 6 e 7 foram colhidos no município de Vargem Alta-ES. Todo o café foi submetido ao preparo via úmida, e a fração de frutos verdes e verde-cana foi separada mecanicamente da fração cereja pelo próprio descascador. Os grãos em pergaminho foram esparramados em terreiro de concreto a pleno sol durante um dia, para pré-secagem. Após este período, o café foi transferido para terreiro suspenso onde permaneceu até atingir umidade em torno de 10,5 a 11%. Em seguida, as amostras foram beneficiadas, padronizadas e classificadas quanto a defeitos e peneira para determinação do peso de matéria seca de 100 grãos e da condutividade elétrica do exsudato após embebição de 3,5 e 5 horas, além da análise sensorial por prova de xícara. O experimento foi montado segundo um esquema fatorial 7x2 (7 lotes de café e dois níveis de maturação: cereja e verde-cana), em DIC com quatro repetições. Os dados foram analisados por meio da análise de variância. As médias foram comparadas pelo teste F e pelo critério de Scott-Knott a 5%. Como resultado, grãos provenientes de frutos cereja apresentaram maior tamanho e maior peso de massa seca e menor quantidade de defeitos, conferindo maior rendimento a esta fração. Após 3,5 horas de embebição, foi possível determinar com segurança a condutividade elétrica do exsudato dos grãos. A fração verde-cana apresentou maior condutividade, no entanto, o resultado situou-se ainda em níveis baixos. A análise sensorial da bebida não detectou diferenças entre os níveis de maturação. Grãos provenientes de frutos verde-cana, classificados como peneira 16 e acima sem defeitos, apresentam qualidade da bebida equivalente ao café cereja, alcançando na análise sensorial por prova de xícara notas finais acima de 75 pontos na escala BSCA.
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    Sistemas alagados construídos para tratamento de águas residuárias do processamento dos frutos do cafeeiro: eficiência e caracterização das comunidades microbianas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-11-18) Rossmann, Maike; Tótola, Marcos Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727020U4; Borges, Alisson Carraro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706302U9; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; http://lattes.cnpq.br/6839732059706744; Fia, Ronaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764359E6; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; Mounteer, Ann Honor; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723208Y4
    Este estudo teve como objetivos avaliar a influência do cultivo do azevém (Lolium multiflorum Lam.) e da aeração artificial do afluente na remoção da matéria orgânica, nutrientes e compostos fenólicos presentes na ARC, assim como na diversidade das comunidades microbianas aderidas ao meio suporte (brita) e à rizosfera do azevém, usando análises de T-RFLP multiplex. Para isso, foram construídos, na Área de Pré-processamento e Armazenamento de Produtos Agrícolas do Departamento de Engenharia Agrícola da UFV, SACs de 0,6 m de altura x 0,5 m de largura x 2,0 m de comprimento, preenchidos com brita zero até a altura de 0,55 m. O experimento foi instalado considerando-se um Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) com 20 repetições, sendo 2 repetições por tratamento e 10 avaliações ao longo do tempo, e 4 SACs assim caracterizados: (i) sistemas receptores de afluente aerado cultivados com azevém (aaSACc); (ii) sistemas receptores de afluente aerado nãocultivados, contendo apenas o meio suporte (brita zero) (aaSAC); (iii) sistemas receptores de afluente não-aerado cultivados com azevém (SACc) e; (iv) sistemas receptores de afluente não-aerado não-cultivados (SAC*). Para a oxigenação da ARC, cujo tratamento previsto era aplicação de ARC aerada, foi implantado no reservatório de armazenamento e alimentação um sistema de aeração. A ARC foi aplicada a uma vazão média de 0,020 m3 d-1, o que correspondeu a um tempo de retenção hidráulica de aproximadamente 12 dias. A diversidade microbiana foi determinada na ARC aplicada no sistema, na rizosfera do azevém e no biofilme formado na superfície do meio suporte. As coletas foram realizadas ao final da aplicação da solução Hoagland, ou seja, antes da aplicação da ARC nos sistemas, e ao final do experimento, aproximadamente 120 dias após o início da aplicação da ARC. T-RFLP multiplex foi realizado para comparar, simultaneamente, o perfil genético das comunidades de procariotos e fungos. A estrutura da comunidade microbiana encontrada nos SACs foi avaliada com base nos índices de equitabilidade J de Shannon-Wiener (J) e de diversidade de Shannon-Wiener (H ). A partir dos resultados obtidos, verificaram-se eficiências médias de remoção de 87, 84 e 73 % para DQO, DBO e SST, respectivamente, no sistema alagado cultivado receptor de afluente não-aerado(SACc). As maiores eficiências médias na remoção de NT, PT, KT e FT foram, respectivamente, de 69, 72, 30 e 72 % no sistema alagado cultivado receptor de afluente aerado (aaSACc). A espécie vegetal cultivada e a aeração fornecida à ARC antes da sua aplicação nos sistemas não influenciaram nas eficiências médias de remoção de matéria orgânica. No entanto, a aeração fornecida mostrou potencial de melhoria na eficiência de remoção de compostos como nitrogênio, fósforo e fenóis, com os melhores resultados obtidos pela combinação da presença de vegetação no SAC e aeração artificial da ARC afluente. A presença do azevém nos SACs influenciou, também, a estrutura da comunidade microbiana. Além disso, a dinâmica do sistema alterou sua diversidade inicial, com índices variando entre entrada, maior em SACs cultivados, e saída, maior em SACs não-cultivados. O incremento da aeração no afluente não influenciou a microbiota estabelecida no sistema. Considerando-se a escassez de informação disponível sobre as comunidades microbianas que habitam SACs, a abordagem baseada no T-RFLP multiplex demonstrou ser eficaz na obtenção de novos dados acerca de sua estrutura e dinâmica.
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    Desenvolvimento de bebida láctea sabor café para recuperação pós-exercício de longa duração
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-09-23) Guttierres, Ana Paula Muniz; Minim, Luis Antonio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789633Y8; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; Minim, Valéria Paula Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761407T6; http://lattes.cnpq.br/3604381302467168; Lucia, Suzana Maria Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702810D6; Cruz, Renato Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705175Y3
    A reidratação com leite com baixo teor de gordura e de bebidas lácteas vem se mostrando, frequentemente, uma prática mais eficaz para a recuperação da homeostase corporal no momento pós exercício em comparação a ingestão de tradicionais bebidas esportivas. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi desenvolver uma bebida láctea sabor café com fins específicos para atletas e analisar seus efeitos sobre os aspectos de hidratação e metabólicos quando comparada ao leite desnatado e ao repositor hidroeletrolítico. Para isso, foram desenvolvidas duas bebidas e por meio de teste de aceitação aplicado em praticantes de atividade física foi definida a bebida teste. Em seguida determinou a composição centesimal, concentração de minerais, osmolalidade e a seguridade microbiológica da bebida teste. Após esta etapa, comparou-se o efeito da hidratação com a bebida láctea sabor café (BL), leite desnatado (LD) e repositor hidroeletrolítico (RH) pós-exercício de longa duração. Para isto, 12 atletas foram submetidos a um protocolo de corrida intermitente por 85 minutos. Seguindo um desenho experimental em crossover ao final do exercício os atletas se hidratavam em 3 dias distintos com BL ou LD ou RH o equivalente a 100% do peso corporal perdido. Foram realizadas coletas de sangue e urina para avaliar parâmetros de hidratação e metabólicos. Os resultados demonstraram que as duas formulações da BL apresentaram uma boa aceitação pelo público alvo. A formulação 2 (F2) foi a mais aceita apresentando composição centesimal favorável a uma recuperação hídrica e metabólica decorrente do exercício de longa duração. A concentração de sódio e potássio foi inferior àqueles valores geralmente encontrados em bebidas esportivas para a reposição de fluidos. O consumo de BL poderá contribuir para a adequação do consumo de cálcio por atletas. Pelo valor da osmolalidade pode-se afirmar que a bebida láctea é isotônica. As análises microbiológicas atenderam as exigências da legislação vigente. Quando BL foi comparada com LD e RH em relação aos parâmetros fisiológicos e metabólicos, observou-se que não houve diferença na reidratação com BL, LD e RH (peso corporal (p=0,401), hematócrito (p=0,134) e volume urinário (p=0,326)). Não houve diferença em relação aos marcadores de desgaste muscular (CK (p=0,073) e LDH (p=0,114)) e metabólicos (lactato (p=0,342) e glicose (p=0,859)) sob o consumo das diferentes bebidas de hidratação. A bebida láctea sabor café foi tão efetiva quanto as bebidas habitualmente utilizadas para a reposição de fluidos, como os repositores hidroeletrolíticos e o leite desnatado, além de possuir menor concentração de sódio, presença de cálcio e proteínas quando comparada a tradicionais bebidas esportivas e apresentou elevada aceitação sensorial. Demonstrando assim ser um produto promissor destinado a atletas que visam otimizar seu desempenho esportivo e recuperar a homeostase corporal pós-exercício.