Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Atividade de extratos de plantas medicinais da Amazônia sobre três patógenos bacterianos do tomateiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-17) Cavalcante, Gilcianny Pignata; Oliveira, José Rogério de; http://lattes.cnpq.br/3318950078634379
    A utilização de extratos vegetais para o controle de bacterioses de plantas tem sido pouco estudada. O uso desses produtos pode ser mais uma alternativa como parte das medidas de manejo de bacterioses de plantas, principalmente devido à falta de um produto eficiente para o controle dessas doenças. As plantas, assim como todos os organismos vivos, possuem rotas metabólicas que são fundamentais para sua sobrevivência. No entanto, as plantas também são capazes de produzir substâncias denominadas metabólitos secundários que possuem várias funções importantes como proteção contra o ataque de microorganismos fitopatogênicos. O trabalho teve como objetivo avaliar a atividade de EAs, EHEs, SVs e óleos essenciais de plantas medicinais da Região Amazônica contra três bacterioses do tomateiro: cancro bacteriano, murcha bacteriana e pinta bacteriana. Foram selecionados somente os extratos que inibiram completamente o crescimento das três bactérias. O índice de repressão destes extratos, em várias concentrações, foi determinado. O EA AM15 apresentou100% de repressão às três bactérias testadas, seguido da SV AM16 com o índice de repressão de 100% para R. solanacearum e P. syringae pv. tomato. Estes extratos selecionados foram avaliados em casa de vegetação no manejo das três doenças. Os EAs e a SV foram utilizados nas plantas de duas formas: pulverizados na parte aérea e regados no solo. No controle da murcha bacteriana os efeitos dos extratos foram dependentes da temperatura. Para a pinta bacteriana dois extratos aplicados no solo na forma de rega exerceram efeito satisfatório, enquanto o oxicloreto de cobre não foi eficiente contra a doença. Quanto ao cancro bacteriano os extratos aplicados na forma de rega foram mais eficientes. Esses resultados mostram o potencial desses extratos no manejo de doenças causadas por bactérias.
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    Síntese, caracterização e avaliação antifúngica de complexos de estanho com ligantes (N,S)-ambidentados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-28) Rocha, Eduardo Pereira da; Maia, José Roberto da Silveira; http://lattes.cnpq.br/2562496113487484
    Foram sintetizados 4 ligantes derivados do grupo 3-metiI-1- mercaptoimidazol, sendo 3 inéditos, preparados pela reação, em meio básico, com dibromometano, 1,2-dibromoetano, 1,6-dibromohexano, geraram derivados bis-(3-metil-1-mercaptoimidazoI)-metano (L1), bis-(3-metil-1- mercaptoimidazol)-etano (L2), bis-(3-metil-1-mercaptoimidazoI)-hexano (L3) e ainda o bis-(mercaptopirimidina)-butano (L4). Esses ligantes apresentaram em seus espectros de IV ausência de sinais referentes à ligação S-H, mostrando estiramentos da ligação C-S. Estes compostos não apresentaram atividade biológica frente aos fungos Aspergilus flavus, Bipolaris, Colletotrechum C64, Fusarium semitectum, Fusarium gramínearis, Alternaria alternata, nas concentrações de 500, 1000 e 2000 ppm. O teste herbicida mostrou que esses ligantes apresentam baixa atividade quando comparado aos complexos e aos precursores metálicos, sendo que o L2 aponta ser estimulante da parte aérea das plantas testadas. A partir desses ligantes, foram obtidos complexos com os precursores metálicos clorotrifenilestanho(lV), diclorodifenilestanho(lV) e dicloroestanho(ll). Os complexos apresentaram-se pentacoordenados, tendo valores de RMN de 119Sn entre os valores de -46 a -71 ppm. Os complexos, de acordo com o Infravermelho, apresentaram a ligação Sn-N e Sn-S, nos complexos. Os complexos foram testados frentes aos mesmos fungos analisados para os ligantes, apresentando os complexos de trifenilestanho(lV) maiores atividades que os complexos de difenilestanho(lV). Para o fungo Altemaria alternata apenas os complexos de trifenilestanho(IV) foram ativos a 500 ppm, para o fungo Fusarium semitectum todos os complexos foram inativos. Para o fungo Fusarium graminearum apenas os complexos C1 e C4 foram ativos. Para os fungos Bipolaris sp. e Aspergilus flavus apenas os complexos C2 e C6 foram ativos. Para o Coletotrechum C64 os complexos C3 e C4 foram ativos. O complexo formado pelo ligante bis-(mercaptopirimidina)- butano (C4) apresentou-se mais ativo que os complexos derivados dos ligantes bis-(3-metiI-1-mercaptoimidazol)-alcanos com o clorotrifenilestanho(UV) (C1, C2, C3), e com o diclorodifeniIestanho(IV) (C5, C6, C7). 0 teste herbicida dos complexos mostrou que os precursores metálicos bem como os complexos possuem alta inibição no crescimento de sementes de Cucumis sativus e Sorghum bicolor, com média de 90%, e que a inibição da parte radicular aérea apresenta alta inibição, com os valores superiores a 95%.
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    Diferentes soluções de manipulação na viabilidade de embriões de camundongas e na taxa de gestação de receptoras de embrião bovino
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-05-30) Lopes, Flávio Guiselli; Costa, Eduardo Paulino da; http://lattes.cnpq.br/4325348070015581
    O objetivo deste trabalho foi substituir as soluções de manipulação de embriões bovino em uso na rotina de TE por meios mais simples e estáveis e, que possam ser armazenados em temperatura ambiente. Na primeira etapa experimental, foram utilizados embriões de camundongas nos estádios de blastocisto inicial (Bin), mórula compacta grau I (McI) e II (McII), distribuídos aleatoriamente em três tratamentos, de acordo com o meio de manutenção: T1 - PBS modificado (Controle); T2 (MD1) e T3 (MD2). Os embriões foram mantidos durante quatro horas no meio de manutenção e, posteriormente cultivados em meio TCM 199. Após o término do tempo de cultivo, os embriões de cada tratamento foram separados aleatoriamente em amostras para avaliação da taxa de clivagem e morfometria, aspectos ultra-estruturais, detecção de apoptose celular e quantificação de expressão gênica de Hsp70.3. A taxa de desenvolvimento dos embriões após manutenção por quatro horas nos meios de manipulação foi inferior (P<0,05) para os embriões do Controle, quando comparada com os embriões do MD1 e MD2, diferença esta não observada (P>0,05) após o cultivo in vitro. Contudo, os embriões McII do MD2 tiveram um maior desenvolvimento (P<0,05), quando comparado com embriões do Controle e MD1, indicando o efeito benéfico do enriquecimento do meio MD2. Não foi verificada diferença (P>0,05) entre tratamentos no diâmetro celular, nuclear, nucleolar, na relação núcleo:nucléolo, no número de células e na percentagem de células apoptóticas. Quanto à expressão gênica de Hsp70.3, foi verificado diferença entre tratamentos (P<0,001), em embriões Bin, McI e McII após manutenção e, posterior cultivo in vitro. Na segunda etapa experimental, foram testados dois meios de manipulação utilizados para coleta e manipulação de embriões, MD1 e MD2 e como controle o PBS modificado, usualmente empregado nas rotinas de TE nas diferentes espécies animais. A transferência dos embriões bovino foi realizada a fresco, ou seja, os embriões coletados de uma determinada doadora foram inovulados no período máximo de quatro horas nas receptoras. Foram coletados e transferidos apenas os embriões de qualidade I e II. Foram utilizados 58 receptoras de embriões, distribuídas aleatoriamente em três tratamentos: T1 – PBS modificado (Controle); T2 (MD1) e T3 (MD2). As taxas de gestação observadas foram: Controle = 47,4% (9/19); MD1= 47,4% (9/19) e MD2 = 55,0% (11/20). Estes resultados demonstram que o uso de diferentes meios de manipulação não influenciou nas taxas de gestação (P>0,05). Deste modo, conclui-se que os meios de manipulação MD1 e MD2 podem ser utilizados nas rotinas de TE, em substituição a solução PBS modificado.
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    Avaliação e estimação de componentes genéticos de características produtivas e da qualidade de ovos de linhagens de codorna de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-22) Teixeira, Rafael Bastos; Torres, Robledo de Almeida; http://lattes.cnpq.br/0466647140925507
    Dados de dois grupos genéticos foram avaliados pela técnica de componentes principais, o primeiro composto por 629 animais provenientes do grupo genético UFV1 e o segundo, por 707 animais do grupo genético UFV2. As seguintes características para análise: Peso da ave (P1, P2, P3 e P4), peso médio do ovo (POM1, POM2, POM3 e POM4), peso médio da casca (PCM1, PCM2, PCM3 e PCM4), peso médio da gema (PGM1, PGM2, PGM3 e PGM4), gravidade específica média do ovo (DM1, DM2, DM3 e DM4), largura média do ovo (LOM1, LOM2, LOM3 e LOM4), comprimento médio do ovo (COM1, COM2, COM3 e COM4), número de ovos (N1, N2, N3 e N4) e idade ao primeiro ovo (IDPO). A análise de multicolinearidade entre as características do grupo genético UFV1, foram eliminadas as variáveis POM2, N1, POM1 por provocarem severa multicolinearidade nas características analisadas. Dos 30 componentes principais do grupo genético UFV1, 19 (63,3%) apresentaram autovalor menor do que 0,7 e foram descartados seguindo critério proposto por JOLLIFFE (1972,1973). A análise dos componentes principais indicou as características COM1, PGM1, PCM1, P1, LOM2, PGM2, LOM3, PCM3, PGM4, DM4 e IDPO para serem usadas seus desdobramentos nos estudos de componentes principais. Para o grupo genético UFV2 foram identificadas e eliminadas as variáveis POM3, POM4, POM2 E LOM3 que provocaram severa multicolinearidade nas características analisadas. Dos 29 componentes principais do grupo genético UFV2, 19 (65,5%) apresentaram autovalor menor do que 0,7 e foram descartadas. As características recomendadas para análise dos componentes principais são: PCM1, P1, LOM2, P2, N2, COM3, DM3, LOM4, PCM4 e IDPO. As estimativas de herdabilidade das características selecionadas no grupo genético UFV1 foram COM1(0,24), PGM1(0,24), PCM1(0,54), P1(0,34), LOM2(0,38), PGM2(0,33), LOM3(0,49), PCM3(0,49), PGM4(0,32), DM4(0,44), IDPO(0,10) e TXT(0,09). As estimativas de herdabilidade das características selecionadas no grupo genético UFV2 foram PCM1(0,27), P1(0,21), LOM2(0,43), P2(0,22), N2(0,03), COM3(0,27), DM3(0,51), LOM4(0,49), PCM4(0,57), IDPO(0,09) e TXT(0,07). Existe grande variabilidade para as características qualitativas dos ovos em ambas linhagens de codorna corte e as correlações genéticas mostram a possibilidade de ganhos correlacionados nas características qualitativas dos ovos quando a seleção for praticada no peso corporal. Espera-se pequena resposta a seleção para produção de ovos em ambos os grupos genéticos.
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    Produção massal de Clonostachys rosea
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-17) Saraiva, Rodrigo Moreira; Maffia, Luiz Antonio; http://lattes.cnpq.br/4807332019185687
    O biocontrole do mofo cinzento em condições de campo é viável, este fato é comprovado pelo acúmulo de informações quanto ao antagonismo de C. rosea a B. cinerea. Porém, demanda-se otimizar a produção massal do antagonista, bem como obter formulação de baixo custo e estável no tempo. Nesse trabalho, objetivou-se desenvolver metodologia para produzir C. rosea. Avaliaram-se diferentes substratos, a otimização da produção, o tempo ótimo de produção, a suplementação do substrato, a concentração do inóculo inicial, a produção de esporos na ausência de luz e a produção de esporos em diferentes recipientes. Milheto, palha de soja e palha de feijão foram substratos eficientes na produção, que foi afetada pelo nível de umidade em cada substrato. A adição de suco de vegetal (V8 ® ) aumentou a esporulação em substrato arroz. Abrindo-se o recipiente após 6 dias de colonização, antecipou-se o tempo do início da coleta e maior produção de esporos. A faixa de concentração inicial testada (10 3 a 10 8 ) não afetou a produção final de esporos. Não houve diferença significativa entre a produção de esporos na ausência de luz e com fotoperíodo de 12 h, aos 30 dias de colonização. Avaliou-se, ainda, a sobrevivência de esporos de C. rosea, armazenados a 4°C ou temperatura ambiente após diferentes tempos de secagem (12, 24, 36 e 48 h) com dois diluentes (água e sacarose 35%). Também se avaliou a sobrevivência dos esporos em substrato moído, com ou sem Caolin, armazenados a 4°C ou temperatura ambiente. Após 4 meses, avaliou-se a capacidade destes esporos em colonizar folhas de eucalipto. A germinação dos esporos submetidos a diferentes tempo de secagem reduziu-se a zero após dois meses de avaliação, independente do tratamento. Em substrato moído, ocorreu aumento significativo da germinação na presença de caolim, armazenamento a 4°C no primeiro mês de avaliação, mas a germinação reduziu-se a zero após dois meses de avaliação. Realizou-se teste de colonização em folhas de eucalipto com esporos em que a porcentagem de germinação foi zero, e os esporos colonizaram-nas. Portanto, é possível ocorrer a dormência dos esporos, o que será estudado posteriormente.
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    Desenvolvimento e análise de um sistema de controle para bomba de calor utilizada em processos agrícolas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-16) Monte, José Eduardo Carvalho; Martins, José Helvecio; http://lattes.cnpq.br/3006116611471537
    O tratamento do ar utilizado em processos agrícolas é uma das atividades essenciais para preservar a qualidade dos produtos ou catalisar os processos para que as atividades de processamento se desenvolvam de forma eficiente. A utilização da circulação do ar como ferramenta de arrasto e transporte de umidade do produto ou do ar que, entremeado em determinada massa de produtos, promove a secagem, a aeração ou resfriamento desse produto. Um dos processos de tratamento desse ar é sua secagem, por meio de aquecimento. Um dos métodos empregados para promover o aquecimento do ar utiliza uma máquina, conhecida como bomba de calor. A aplicação da bomba de calor tem sido, na sua grande maioria, utilizada em regime único de operação de compressão. O controle da taxa de compressão é um dos focos desse trabalho, onde as avaliações dos resultados do funcionamento da bomba de calor, em diversas taxas de compressão, forneceram ar com diferentes valores de umidade relativa e de temperatura. A bomba de calor, utilizada no experimento de beneficiamento de café descascado e desmucilado foi fabricada pela Cool Seed Resfriamento Artificial, sob a orientação do Professor Adílio Flauzino Lacerda Filho. Nesse equipamento um ventilador em regime único é responsável para insuflar o ar nos equipamentos agrícolas. Nesse equipamento, um ventilador em regime único de operação é responsável para insuflar o ar nos equipamentos agrícolas. Um inversor de freqüência, modelo CFW-08 fabricado pela WEG Automação Ltda., foi utilizando para controlar o compressor da bomba, usando sua função multispeed, com a qual foi possível determinar oito regimes diferentes de operação para o compressor fornecendo ar na saída com características psicrométricas diferentes. Os valores de freqüência ajustada, umidade relativa e temperatura do ar na saída da bomba de calor foram coletados, analisados e equacionados. A partir dessas informações e da análise do funcionamento do inversor, foi desenvolvida uma interface para operação manual ou automática, deixando o painel do inversor isolado, garantindo segurança para o operador. A automatização dos controles utilizou chaves ACIONAAC ® e ACIONAACDC ® , com relés, tendo como base chaves digitais DS2406 fabricadas pela Dallas Semiconductor usando a tecnologia 1-Wire TM e uma rotina computacional de acionamento dessas chaves desenvolvida em DELPHI. Os sensores usados para medição de umidade relativa e temperatura ambiente utilizam o dispositivo UMETER®, tendo como base o sensor de umidade relativa HIH-4000 produzido pela Honeywell e o conversor AD DS2438 fabricado pela Dallas Semiconductor utilizando a tecnologia 1-Wire TM . Outra máquina frigorífica foi utilizada para o resfriamento de produtos agrícolas. Essa máquina é um modelo de linha da empresa Cool Seed Resfriamento Artificial, na qual somente seu ventilador tem a sua velocidade controlada por um inversor de freqüência, modelo CFW-09 produzido pela empresa WEG Equipamentos Elétricos S.A. Foi realizado o resfriamento de frutos de café previamente secados e armazenados em um silo de 12m 3 de volume interno. A massa de frutos de café foi resfriada até atingir uma temperatura em torno de 10 o C na parte inferior do silo e 12 o C no topo do silo. Essa máquina frigorífica não sofreu alterações. Porém, o ar fornecido pelas máquinas, que modificam as suas características características desejadas psicrométricas, para o pode não processamento de apresentar as determinados produtos. Sendo assim, é necessário fazer correções ou de umidade relativa, ou de temperatura, do ar a ser empregado. Uma caixa de mistura com uma válvula de mistura foi desenvolvida para realizar o ajuste da grandeza desejada. A correção é realizada pela abertura dessa válvula, usando um motor de passo acionado por um microcontrolador acionado por chaves ACIONAACDC®, promovendo a mistura do ar atmosférico (sem tratamento) com o ar já processado. Pequenas correções são possíveis devido à pequena vazão que essa válvula proporciona. Sua abertura é controlada por uma rotina computacional desenvolvida em DELPHI para monitorar os valores da umidade relativa do ar na saída da caixa de mistura e acionar as chaves. A integração dessa caixa de mistura com uma fonte de ar processado foi experimentada e apresentou na saída alteração em até 10% no valor da umidade relativa do ar na entrada. A caixa de mistura, os sensores e as chaves utilizadas foram desenvolvidos experimentalmente exclusivamente para serem utilizados nesse trabalho.
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    Sistema de automação do irrigâmetro utilizando-se instrumentos digitais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-31) Pinto, Paulo Raimundo; Martins, José Helvecio; http://lattes.cnpq.br/8158865847990189
    O manejo da irrigação consiste em determinar o momento de irrigar e o tempo de funcionamento de um equipamento de irrigação, ou a sua velocidade de deslocamento, com a finalidade de aplicar a quantidade de água necessária ao pleno desenvolvimento da cultura. O Irrigâmetro é um aparelho evapo- pluviométrico que aglutina a ciência relacionada ao manejo da irrigação no que se refere às características da cultura, do solo, do clima e do sistema de irrigação, visando otimizar o uso da água na agricultura irrigada. Nesse aparelho, o momento de irrigar e o tempo de irrigação são definidos pelo deslocamento de uma coluna de água dentro de um tubo denominado tubo de alimentação. O sistema de automação desenvolvido neste trabalho contempla: medição do nível de água no tubo de alimentação; medição da precipitação pluvial; programação das estratégias de controle em um microcontrolador; sinalização luminosa para instruir o operador sobre operações manuais necessárias; controle liga-desliga para o acionamento automático do equipamento de irrigação; controle automático para acionamento das válvulas de controle instaladas no Irrigâmetro. Para todo o controle do sistema automático foi utilizado um microcontrolador PIC ® (Periferal Interface Controler), 16F877, fabricado pela Microchip Technology Inc. O microcontrolador foi programado para converter o dado analógico vindo do sensor de nível do tubo de alimentação em digital, contar os pulsos provenientes do sensor de precipitação pluvial, comandar o equipamento de irrigação com o respectivo tempo de funcionamento, controlar os servomotores para o posicionamento dos atuadores das válvulas de controle do Irrigâmetro no momento de incluir no manejo a lâmina de água precipitada, gerenciar e armazenar dados, além de receber dados do operador como, por exemplo, qual equipamento de irrigação será comandado.
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    Concentradores solares planos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-04) Vorobieff, Cristhian Lao; Oliveira Filho, Delly; http://lattes.cnpq.br/8403452968719019
    A energia é considerada um agente primordial na geração de riqueza e um fator significativo no desenvolvimento econômico, sendo essa relevância reconhecida universalmente por dados históricos. Verifica-se que existe uma forte relação entre a disponibilidade de energia e de atividade econômica. A energia solar é a fonte de energia menos poluente e menos finita do planeta Terra. Cerca de 5% do total da energia utilizada em edifícios residenciais no Brasil é para aquecimento da água por dispositivos de passagem, chegando a 9% do pico de demanda do sistema elétrico nacional, ou seja, 6.300 MW. Existem muitas fontes alternativas de energia que podem ser utilizadas na substituição dos combustíveis fósseis, principalmente utilizados no aquecimento de água. A decisão sobre o tipo de fonte de energia que deve ser utilizada, em cada caso deve ser feita no ponto de vista econômico, ambiental e de segurança. A capacidade instalada no mundo de energia elétrica por fontes renováveis chega a 240 GW ao fim de 2007, 50% a mais do que no final de 2004, representando 5% da capacidade total instalada e 3,4% da geração. Excetuando-se a energia proveniente de grandes centrais hidrelétricas (GCH’s), que por si só, alcança 15% do total de energia gerada. A capacidade instalada no mundo com energia solar como sistema de aquecimento de ar e água no ano de 2005 era de 396.738 GJ, ficando o Brasil com 6.805,08 GJ, ou seja, apenas cerca de 1,7% do total mundial. No entanto, o Brasil possui 8,5 milhões de km2 e cerca de 3% da população mundial. As tecnologias de aquecimento solar da água têm maior eficiência em relação às outras tecnologias solares. O desempenho depende do local de implantação e da tecnologia utilizada nos coletores planos, de tubos e dispositivos de armazenamento de calor, podendo vir a ter eficiências acima de 60 por cento durante condições normais de funcionamento. Uma forma de melhorar o rendimento global do sistema de aquecimento de água é a utilização de concentrador solar, que para uma mesma área externa de coletor solar, aumenta a radiação solar incidente no coletor solar. Estudos realizados sobre utilização de concentrador solar em coletores planos na área de energia do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa mostraram que há viabilidade técnica e econômica em seu uso, por meio de uma análise de sensibilidade e de vida útil do sistema em estudo. O investimento inicial no preço de aquisição do equipamento, a tarifa de energia elétrica, a vida útil estimada, o tipo de combustível para energia complementar ao sistema de aquecimento de água com coletor solar, o tipo de utilização da energia solar, são fatores importantíssimos que decidirão pela maior ou menor lucratividade na substituição de chuveiros elétricos.
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    Caracterização socioambiental de moradores da zona ripária da bacia hidrográfica do Riozinho do Rôla, Rio Branco, Acre
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-08-18) Santos, Izaías Fernandes dos; Dias, Herly Carlos Teixeira; http://lattes.cnpq.br/3010694471213526
    O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma caracterização socioambiental dos moradores da zona ripária na bacia hidrográfica do Riozinho do Rôla, Rio Branco, Acre. Depois de dois momentos de aproximação, com o espaço e a população, utilizou-se de formulários aplicados às famílias ribeirinhas residentes ao longo do curso d água principal e de entrevistas parcialmente estruturadas com famílias de agricultores extrativistas residentes na porção ocidental dessa bacia hidrográfica. Foram realizadas análises dessa população, utilizando-se o Índice de Sustentabilidade (IS) e o Índice de Gini. Pôde-se identificar a existência de três atores sociais: o fazendeiro (categoria social um), o colono (categoria social dois) e o ribeirinho extrativista (categoria social três). Cada um deles usa os recursos naturais de forma diferenciada. Os índices de Gini encontrados apontaram para a existência de uma concentração de terra e de fontes de água. Existe uma preferência de uso das águas de nascentes, o que evidencia a existência de uma escassez relativa de água de qualidade para as famílias. Verificou-se um decréscimo nos valores dos ISs econômico e social, e um acréscimo do IS ambiental ao longo desse rio. As propriedades da categoria social dois apresentaram maiores valores médios de IS econômico e social, 3,283 e 3,180, respectivamente. Estabelecimentos da classe social um apresentaram valor médio de IS econômico de 2,44. Propriedades dentro da categoria três obtiveram o maior valor médio de IS ambiental (3,6325), enquanto propriedades da categoria dois tiveram o menor valor médio (0,8736). Verificou-se, ainda, que com a decadência dos seringais existentes nessa região, a partir do final da década de 60, os moradores do Riozinho se viram em uma situação difícil, pois tiveram que encontrar alternativas de produção e de inserção em um novo sistema produtivo. A antiga extração de látex quase já não acontece em razão do baixo preço pago pelo quilo da borracha. A coleta da Castanha do Brasil se apresenta como uma alternativa lucrativa para estas populações. Entretanto, é preciso que haja alternativas produtivas conservacionistas já que muitos estão se voltando para pecuária, deixando o extrativismo. A partir das observações realizadas e da análise dos dados coletados, pode-se concluir que a adoção de estratégias de conservação para esta região e para este público deve ser distinta. A metodologia utilizada para a obtenção dos Índices de Sustentabilidade foi eficaz para diferenciar as propriedades e sua distribuição ao longo do rio. Este estudo possibilitou aprofundar o conhecimento sobre as populações residentes na zona ripária do Riozinho do Rôla no que diz respeito ao número de residentes nesta região, sua produção e suas formas tradicionais de uso dos recursos naturais. Entretanto, há muito a ser feito, e a participação destes atores sociais é de fundamental importância para as formulação e aplicação de várias estratégias de desenvolvimento local em nível de bacia hidrográfica.
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    Conservação de mandioca minimamente processada no formato palito
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-29) Junqueira, Mateus da Silva; Puschmann, Rolf; http://lattes.cnpq.br/5941267475957168
    Objetivou-se desenvolver uma metodologia de processamento mínimo para mandioca no formato palito e estudar o comportamento dos palitos de duas cultivares durante conservação refrigerada. Mandiocas das cultivares Cacau e Amarela foram minimamente processadas no formato palito e mantidas em sacos de polipropileno, a 5 ± 1 °C, 90 ± 5 % UR. Foi proposto um fluxograma com etapas de seleção, sanitização inicial, corte das extremidades, corte em toletes, descasque e imersão em água gelada. Foi realizado corte em palitos, sanitização final, enxágue, centrifugação, embalagem em polipropileno e conservação a 5 ± 1 oC, sob 90 ± 5 % UR. Os palitos cortados com 100 mm2 de área de seção transversal apresentaram rendimento maior do que os cortados com 64 mm2 e 144 mm2. A cultivar Cacau exibiu rendimento superior ao da cultivar Amarela. A centrifugação por 10 segundos a 160 g foi suficiente para extrair a água adsorvida/absorvida nos processos de imersão, para ambas as cultivares. A contagem dos microorganismos aeróbios mesófilos totais não diferiu entre cultivares durante o período de conservação, no entanto, essa contaminação foi crescente, chegando próximo ao limite aceitável para consumo humano no 12o dia de conservação, o que ocorreu junto com o desenvolvimento de odor estranho e superfície pegajosa, descaracterizando o produto. A cultivar Amarela contém teores de açúcares redutores, de fibra bruta e de carotenoides maiores do que a cultivar Cacau. A atividade da fenilalanina amônia liase foi crescente durante a conservação e maior para a cultivar Amarela. O conteúdo de fenólicos solúveis totais e a capacidade antioxidante também foi maior para a cultivar Amarela, mas ambos decresceram durante a conservação, independentemente da cultivar. Palitos de mandioca da cultivar Amarela exibiram maior produção de CO2 e de etileno do que os da cultivar Cacau, além do maior consumo de O2. Palitos da cultivar Amarela apresentaram maior firmeza do que palitos da cultivar Cacau. A adesividade foi crescente ao longo da conservação, não havendo diferenças entre cultivares e idades de colheita. Os palitos de ambas as cultivares não escureceram durante a conservação. A perda de massa fresca do conjunto produto-embalagem não variou para cultivar ou idade de colheita durante o período de conservação. No entanto, houve diferença entre cultivar e período de conservação para os palitos pesados imediatamente após sua retirada da embalagem. A perda de massa foi maior nos palitos da cultivar Amarela do que nos palitos da cultivar Cacau. Foi observado um acréscimo na perda de massa para ambas as cultivares durante o período de conservação. A análise microbiológica por fluorescência em UV demonstrou contaminação visual por Pseudomonas spp. a partir do 9o dia, com intensa fluorescência no 12o dia. Palitos da cultivar Amarela são mais recomendados para o processamento e posterior uso culinário. A mandioca palito apresentou-se aceitável para o consumo até o 9o dia de conservação, refrigerada a 5 °C.