Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Efeito de baixas temperaturas e do binômio temperatura-umidade relativa sobre a viabilidade dos uredosporos de Hemileia vastatrix Berk. et Br. e Uromyces phaseoli typica Arth.
    (Universidade Federal de Viçosa, 1973-11-01) Zambolim, Laércio; Chaves, Geraldo Martins; http://lattes.cnpq.br/4590754580936308
    5. CONCLUSÕES 5.1. Germinação e Infectividade dos Uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica, Mantidos sob Diferentes Combinações de Temperatura e Umidade Relativa - O armazenamento a 5°C e umidade relativas em torno de 50- 80% tornaram-se condições propícias à preservação da viabilidade dos uredosporos de H. vastatrix, ao passo que para os esporos de U. phaseoli typica, os melhores resultados foram obtidos nas umidades relativas de 50 a 74-75%. Os uredosporos de ambos os organismos mantidos a 5°C, a 20- 24% de umidade relativa, e nas temperaturas de 10 e 15°C, independentemente da umidade relativa, mostraram um decréscimo gradativo da viabilidade, sendo mais acentuado nas temperaturas mais elevadas e umidades relativas mais baixas. Esse decréscimo, contudo, foi mais rápido à temperatura ambiente, pois a germinabilidade se tornou nula aos 60 dias para H. vastatrix e aos 40 dias para U. phaseoli typica. Quando se procurou correlacionar germinabilidade com infectividade dos uredosporos de H. vastatrix encontrou-se o valor de r = 0,6483 (p<0,01) altamente significativo, o que demonstra o interrelacionamento dos dois parâmetros, embora, em alguns casos, a infectividade não acompanhasse a germinabilidade. Em se tratando dos esporos de U. phaseoli typica a infectividade não foi satisfatoriamente correlacionada com a germinabilidade na metodologia empregada. Ocorreu infecção do susceptível nos casos em que era muito reduzido ou nulo o poder germinativo dos uredosporos. 5.2. Preservação da Viabilidade dos Uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica, em Congelador, (-18 a 16°C ) - Os resultados mostraram, que o poder germinativo e infectivo dos uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica mantidos em congelador, foi bastante inferior ao dos armazenados a 5°C e 50% de umidade relativa. Esse fenômeno foi bem mais acentuado para H. vastatrix, pois com 60 dias de armazenamento a percentagem de germinação atingiu valores inferiores a 6%; dai foi declinando até ser nula, aos 150 dias. À temperatura ambiente, ambos os organismos perderam a capacidade de germinação aos 60 dias de armazenamento. A temperatura em que os uredosporos apresentaram maiores índices de germinação e infecção foi 5°C, na umidade relativa de 50%. Pelos resultados dos Quadros 4 e 5, verifica-se que a percentegem de germinação dos uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica, mantidos em congelador e submetidos a choques térmicos de 50°C por 5 a 15 minutos, foi inferior àquela obtida com choques térmicos de 40°C por 5 a 15 minutos. Isto evidencia que alguma injuria ocorreu nos uredosporos, quando foram submetidos a choques de 50°C por 5 a 15 minutos. Os uredosporos de H.vastatrix mantidos em congelador parecem entrar em dormência. Quando se ministrou choques térmicos de 40°C por 5 a 15 minutos, obtiveram-se os melhores resultados na preservação da viabilidade. Por outro lado, os uredosporos de U. phaseoli typica, quando são armazenados em congelador, mantiveram um poder germinativo de 40% num período de 180 dias, sem nenhum tratamento após a retirada do congelador e, 37,7% quando submetidos a elevação da temperatura iniciando em -18 a -16°C e passando por 0, 5, 10, 15 e 20°C por 5 minutos em cada temperatura. O coeficiente de correlação entre poder germinativo e capacidade de infecção para os uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica, foi r =0,7894 (p<0,01) r = 0,2405, respectivamente. Mostrando ser altamente significativo para o primeiro e não significativo para o segundo. Temperaturas acima de 30°C por um período de 5 horas ao dia, durante a realização do experimento, foi provavelmente o fator responsável pelo não aparecimento de sintomas de ferrugem do feijoeiro. 5.3. Preservação da Viabilidade dos Uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica em Nitrogênio Líquido - 196°C) - O armazenamento dos uredosporos de H.vastatrix e U. phaseoli typica em nitrogênio líquido mostrou resultados bastante promissores, no que diz respeito à preservação da viabilidade. O poder germinativo e infectivo dos uredosporos de ambos os patógenos mantidos a -196°C, tanto com choques posteriores à armazenagem de 40°C, como 50°C por 5 a 15 minutos respectivamente, foi bastante superior ao dos armazenados a 5°C, a 50% de umidade relativa. Os melhores resultados na quebra da dormência dos esporos de H. vastatrix mantidos em nitrogênio líquido, foram obtidos com choques de 40°C por 5 a 15 minutos, pois a 50°C pelo mesmo período, parece ter ocorrido injúria nos uredosporos, afetando o poder germinativo. À temperatura ambiente, os uredosporos de U. phaseoli e H. vastatrix tornaram-se inviáveis aos 60 e 30 dias respectivamente. Os uredosporos de U. phaseoli typica (Quadro 9), mantidos em nitrogênio líquido, não necessitam de tratamentos posteriores a retirada. Obtiveram-se 72% de germinação quando foram retirados sem sofrer nenhum tratamento e 70,3% com elevação da temperatura, iniciando em -196°C passando por -18 a -16, 0, 5, 10, 15 e 20°C por 5 minutos em cada temperatura, após 150 dias de armazenamento. Por outro lado, verificou-se que o armazenamento em nitrogênio líquido induz dormência nos uredosporos de H. vastatrix, sendo necessário choques térmicos após a retirada. O coeficiente de correlação para H. vastatrix mostrou valor de r = 0,4111 (p<0,01) evidenciando que é possível obter pesadas infecções quando se dispõe de esporos com alto poder germinativo. Por outro lado, o coeficiente de correlação para U. phaseoli typica, r = 0,3971, mostrou a impossibilidade de correlacionar capacidade de germinação e poder infectivo, nas condições que prevaleceram durante a realização do experimento.
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    Efeitos imediato e latente das condições de secagem sobre a qualidade de sementes de feijão ( Phaseolus vulgaris L.), variedade "Ouro Negro 1992"
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-09-04) Afonso Júnior, Paulo Cesar; Corrêa, Paulo Cesar; http://lattes.cnpq.br/8730650867675806
    Para proporcionar informações sobre o processo de secagem de sementes de feijão (Phaseolus vulgaris L.), foi desenvolvido este trabalho objetivando determinar as curvas de secagem em camada fina e avaliar os efeitos, imediato e latente, para quatro níveis de temperatura do ar de secagem (35, 40, 45 e 50° três níveis de teor de umidade inicial (17,1; 25,5 C), e 37,3% b.u.) e dois níveis de teor de umidade final (11 e 13% b.u.), sobre a qualidade fisiológica e a suscetibilidade à quebra das sementes. Os testes de secagem foram realizados utilizando um secador experimental em que um ventilador axial fornecia o ar de secagem e conduzia-o com um fluxo 3 -1 -2 aproximadamente constante de 10 m .min .m até o plenum, onde o ar era distribuído em três bandejas removíveis contendo as amostras de sementes. Os dados experimentais de secagem em camada fina foram avaliados ajustando-se o modelo proposto por Page. Para analisar a qualidade fisiológica das sementes, logo depois da secagem e depois de 180 dias em armazenagem, foram efetuados o teste padrão de germinação e, como indicativos de vigor, a avaliação da primeira contagem do teste padrão de germinação e os testes de tetrazólio e condutividade elétrica. Para avaliar a suscetibilidade à quebra de sementes logo depois da secagem, utilizou-se o equipamento "Stein Breackage Tester". A análise dos resultados permite concluir que o modelo de Page com os parâmetros "k" e "n" ajustados exponencialmente em função da temperatura do ar de secagem e teor de umidade inicial, descreve satisfatoriamente o processo de secagem de sementes de feijão. Observou-se que a temperatura do ar de secagem e os teores de umidade inicial e final afetam a germinação e o vigor das sementes, logo depois da secagem e depois de 180 dias de armazenagem. Verificou-se também que as sementes com menor teor de umidade inicial (17,1% b.u.) apresentaram os melhores resultados de germinação e vigor logo depois da secagem e depois de 180 dias de armazenagem, independentemente da temperatura utilizada e do teor de umidade final alcançado. Os efeitos da secagem sobre a germinação e o vigor das sementes de feijão com umidade inicial de 25,5 % b.u. foram menos acentuados logo depois da secagem, quando comparado aos resultados encontrados depois de armazenagem por 180 dias, para a faixa de temperatura e umidade final em estudo. Entretanto, sementes com umidade inicial de 25,5% b.u. submetidas à secagem em temperatura de 35° até atingir teor de umidade final de 13% b.u. C apresentaram germinação superior a 80% e alto vigor, depois do período de armazenagem por 180 dias. As sementes com umidade inicial de 37,3% b.u. foram mais suscetíveis à perda da qualidade fisiológica logo depois da secagem e depois do armazenamento por 180 dias, para todos os níveis de temperatura e umidade final. Verificou-se que a suscetibilidade à quebra das sementes de feijão logo depois da secagem aumenta com o aumento no teor de umidade inicial, independentemente da temperatura utilizada.