Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Maturação, secagem e armazenamento de sementes e propagação vegetativa de jabuticabeiras (Myrcian'a spp.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-10-29) Mendonça, Rejane Maria Nunes; Couto, Flávio Alencar d'Araújo; http://lattes.cnpq.br/9376367062885901
    Foram realizados trés experimentos nas instalações do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. No primeiro foi estudado o processo de maturação das sementes das espécies de jabuticabeira M. cauliflora cv. Açu, M. jabuticaba cv. Sabará, M. peruviana cv. Cabinho, buscando-se definir o estádio de maturação adequado sua colheita. Os tratamentos foram dispostos em esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas as espécies e nas subparcelas as épocas de colheita dos frutos (25, 27, 29, 31, 33, 35 dias após a antese, DAA). O delineamento adotado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. No segundo, foi avaliada a influência da secagem e do período de armazenamento, sobre a geminação e o vigor das sementes dos cultivares Sabará e Cabinho. Os frutos foram acondicionados em sacos de polietileno e armazenados a 10ºC por sete dias. Posteriormente, as sementes foram extraídas e submetidas aos tratamentos em esquema de parcela subdivididas. tiveram como parcelas os ambientes de secagem (temperatura ambiente e estufa a 30ºC), como subparcelas as horas de secagem (12, 24, 36, 48h) e nas subparcelas os períodos de armazenamento (0, 30, 60, 90 dias). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. As sementes foram colocadas em sacos de polietileno preto, perfurados e armazenadas em condições de geladeira a 7x 2ºC. As médias dos tratamentos qualitativos foram comparadas pelo teste F a 5% de probabilidade e nos fatores quantitativos utilizou-se a técnica da regressão. O terceiro experimento, relativo à propagação vegetativa, teve como objetivos verificar o potencial de enraizamento de alporques da jabuticabeira cv. Sabará; observar se o crescimento das copas dos cultivares Açu, Sabará e Cabinho é influenciado pelo porta-enxerto do cv. Sabará e avaliar a influência dos porta-enxertos Açu (casca fina), Açu (casca grossa), Sabará, Cabinho, Coroada, Capitão Fulgêncio e Silvestre, no desenvolvimento de copas do cultivar Sabará. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: durante a maturação das sementes houve redução no teor de umidade e aumento no peso de matéria fresca e seca, nos cultivares Açu, Sabará e Cabinho; sementes dos cultivares Sabará e Cabinho podem ser colhidos a partir do 33º DAA e do 35º DAA para 0 cv. Açu; a secagem em temperatura ambiente proporcionou melhor manutenção da viabilidade e vigor das sementes dos cultivares Sabará e Cabinho; a secagem foi deletéria para as sementes do cv. Cabinho; sementes do cv. Cabinho não devem ser armazenadas; a sensibilidade a desidratação das sementes do cv. Sabará foi influenciada pelo modo de secagem; as sementes do cv. Sabará podem ser secas em temperatura ambiente até 38% de umidade, sem comprometimento da germinação e vigor; sementes do cv. Sabará podem ser armazenadas em geladeira por no máximo 30 dias; a alporquia não se constituiu em método de propagação vegetativa recomendado para do cv. Sabará; o cv. Cabinho apresentou-se como uma copa vigorosa, com maior crescimento das mudas; o vigor diferenciado das copas do gênero Myrciaria não influiu no porcentual de pegamento dos enxertos; o porcentual de pegamento dos enxertos do cv. Sabará não se diferenciou entre os porta-enxertos; a diferença de vigor entre os porta-enxertos não se expressou nos dados de crescimento das copas do cv. Sabará.
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    Adubação e nutrição nitrogenada de porta-enxertos de citros produzidos em citrovasos.
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-16) Esposti, Marlon Dutra Degli; Siqueira, Dalmo Lopes de; http://lattes.cnpq.br/5353884761100155
    Este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento dos porta- enxertos limoeiro “Cravo” (Citrus Iimonia Osbeck), limoeiro “Volkameriano' (Citrus volkameríana Ten. e Pesq.), tangerineira “Cleópatra” (Citrus reshni Hort. ex Tan.) e tangerineira 'Sunki' (Citrus sunki Hort. ex Tan.), cultivados em citrovasos com capacidade para 3 dm3 de substrato, em casa de vegetação. Foram adicionadas ao substrato as doses de N de O, 158, 316, 474 e 632 mg/dm3 para os Iimoeiros e de O, 193, 386. 579 e 772 mg/dm3 para as tangerineiras, sendo estas parceladas em 20 aplicações de uréia para os Iimoeiros e 24 para as tangerineiras, durante o período experimental. Utilizou- se o esquema fatorial (4 x 5), num delineamento em blocos casualizados, com três repetições. A unidade experimental foi composta por quatro citrovasos com uma planta em cada. O crescimento dos porta-enxertos diferiu com a aplicação das doses de N no substrato de cultivo. A tangerineira ‘Sunki’ apresentou maior número de folhas, área foliar e peso da matéria seca de folhas e raiz. Os Iimoeiros exibiram, durante o período experimental, as maiores alturas e o maior diâmetro do caule, chegando primeiro ao ponto de enxertia, sendo, portanto, considerados mais vigorosos que as tangerineiras nesse sistema de cultivo. Os Iimoeiros apresentaram menores exigências de N que as tangerineiras, visto que as doses de N (mg/dm3 ) que proporcionaram o máximo incremento de altura foram de 453 mg/dm3 para o limoeiro 'Cravo', 431 para o 'Volkameriano', 624 para a tangerineira “Cleópatra' e 610 para a 'Sunki'. O máximo diâmetro foi alcançado com as doses de 455, 433, 543 e 546 mg/dm3, respectivamente para os limoeiros ‘Cravo', ‘Volkameriano’ e tangerineiras “Cleópatra” e ‘Sunki’. A adição de N na forma de uréia ao substrato de cultivo influenciou os teores foliares de todos os nutrientes estudados nos diferentes porta-enxertos de citros. ºbservaram-se nos limoeiros, acréscimos nos teores de N-orgãnico. N-NOg' e N-total, decréscimo de K e maiores teores de Mn e Fé. Os teores de P, Ca. Mg, 8, Cu e Zn apresentaram pouca variação nesses porta-enxertos. Nas tangerineiras verificaram-se acréscimos de N-orgãnico, N-NOg' e N-total e decréscimos de P, K, S, Fe e Zn. Os teores de Ca, Mg, Mn e Cu tiveram pouca variação. Os teores de clorofila, determinados pela metodologia-padrão e com o medidor portátil SPAD-502, foram influenciados pelas doses de N. De modo geral, os porta-enxertos apresentaram pouca variação quanto aos teores de clorofila determinados nas folhas. Esses valores se correlacionaram positivamente com as caracteristicas de crescimento e teores de nitrogênio nas folhas, indicando que o monitoramento de N pode ser realizado com a utilização de tais determinações.
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    Crescimento e pós-colheita de frutos do tomateiro cv. Santa Clara e do seu mutante firme
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-06-18) Moura, Marcelo Amaral de; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/3675171640349282
    Com o propósito de se iniciar um estudo que vise reduzir as perdas na cultura do tomateiro, os objetivos da presente pesquisa foram caracterizar o crescimento e a maturação dos frutos de tomateiro cv. Santa Clara e do seu mutante firme; acompanhar as alterações pós-colheita destes frutos, submetidos à aplicação ou não de etileno; e caracterizar as alterações ocorridas em frutos da cv. Santa Clara submetidos ao armazenamento em diferentes temperaturas. Tomates cv. Santa Clara e seu mutante firme foram plantados na horta comercial da Universidade Federal de Viçosa, sendo as flores marcadas na ocasião da antese e colhidos os frutos a intervalos de sete dias, para acompanhar a evolução de seu desenvolvimento. No estudo da maturação dos frutos, estes foram colhidos em diferentes estádios de desenvolvimento e no estádio verde-maduro. Na aplicação de Ethephon e no armazenamento em diferentes temperaturas, também foram utilizados frutos no estádio verde-maduro. Nas condições dos experimentos, conclui-se que o crescimento do fruto do mutante é semelhante ao fruto normal, porém apresenta menor tamanho e maior longevidade na planta; o fruto do mutante nª Planta apresenta atraso na ascensão climatérica da respiração e do etileno. Já no fruto que amadurece fora da planta, a produção de etileno e significativamente menor que nos frutos normais; o fruto do mutante colhido verde-maduro e mantido a 24ºC apresentou-se mais firme, com menor perda de massa, evolução mais lenta de coloração e menor extravasamento de eletrólitos quando comparada com o fruto normal. Detectou-se traço no teor de clorofila total no fruto do mutante em todos os estádios de desenvolvimento. Quando se aplicou Ethephon, houve aceleração no desenvolvimento da cor, na redução da firmeza, na degradação da clorofila e no aumento do extravasamento de eletrólitos. Contudo, a aplicação de Ethephon foi eficiente na uniformização e antecipação do amadurecimento. Frutos da cv. Santa Clara, quando armazenados à temperatura de 5ºC, apresentaram nítidos sintomas de injúria por frio, com apenas sete dias de armazenamento, os quais aumentaram, à medida que se elevou o tempo de permanência na câmara fria. Por outro lado, frutos armazenados a 12ºC permaneceram viáveis para a comercialização durante todo o período de armazenamento estudado (21 dias). Todavia, o amadurecimento destes frutos, quando ainda na câmara, foi desuniforme, Em função dos resultados obtidos, tomates do mutante firme, do grupº Santa Clara, podem ser usados em programas de melhoramento visando aumentar a qualidade das linhagens existentes, principalmente no que diz respeito à sua maior firmeza e menor perda de massa, características importantes na comercialização.
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    Efeito da adubação nitrogenada antes da poda de frutificação sobre indicadores fenológicos e de produção da goiabeira.
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-13) Almeida, Marcio Luiz Lopes de; Couto, Flávio Alencar D'Araújo
    Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de doses de nitrogênio, aplicadas em diferentes épocas antes da poda de frutificação de goiabeira (Psidium guajava L.), cv. Ogawa nº 1 Vermelha, sobre o teor e o conteúdo de N na matéria seca de folhas, a fenologia dos ramos novos, as caracteristicas vegetativa e de produção e a intensidade da brotação. O experimento foi instalado em um pomar localizado em Praça João Pessoa, município de São Francisco do Itabapoana-RJ. O solo da região é classificado como Podzólico Amarelo distrófico, com camada superficial arenosa, e o relevo suavemente ondulado. Os tratamentos foram constituídos da combinação de dose e época (esquema fatorial 4 x 2), tendo sido aplicadas quatro doses de nitrogênio (0, 300, 600 e 1.200 gplanta") em duas épocas, 60 ou 30 dias antes da poda de frutificação (respectivamente, primeira e segunda época), no delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições. Cada parcela experimental foi constituída de uma planta, no espaçamento 7 x 5 m. Foram avaliados o teor e o conteúdo de N foliar em três épocas de amostragens (aos 30 dias e no dia anterior a poda de frutificação e aos 72 dias após a mesma, em pleno florescimento). Após selecionar nove ramos em crescimento por planta, foi feito o acompanhamento de sua fenologia, com relação a folhas, flores e frutos, no período de 30 até 100 dias após a poda de frutificação. Nesses mesmos ramos amostrados, quando tinham 106 dias de podados, foram avaliados os pesos de matéria seca de caule, folhas e frutos e o número e a área de folhas. Também foi avaliada a intensidade da brotação. Aos 30 dias após a poda de frutificação, foi observado aumento do número folhas e de botões florais por ramo, nas plantas adubadas na segunda época. lndependentemente da época de adubação, a antese das flores teve início aos 65 dias após a poda de frutificação, tendo atingido o máximo no período entre 7 e 14 dias após (plena floração): e a frutificação teve início aos 79 dias após a poda de frutificação, atingindo o máximo número de frutos sete dias apos. Aos 106 dias após a poda de frutificação, nas plantas adubadas na segunda época, foram observados os máximos pesos de matéria seca de caule e de folhas por ramo, obtidos com as doses de 638 e 606 g.planta" de N, respectivamente; já nas plantas adubadas na primeira época, foi observado o máximo númerdubação nitrogenadao de frutos por ramo com a dose de 508 g.planta'1 de N. lndependentemente da época de adubação nitrogenada, esta não influenciou o número de folhas por ramo, a área foliar por ramo, o peso da matéria seca de frutos por ramo e, também, o número de brotos por ramo podado.
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    Produção de alface influenciada pela rebrota em hidroponia e em solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-12-14) Ferreira, Mauro Lúcio; Pereira, Paulo Roberto Gomes; http://lattes.cnpq.br/5947820636050364
    Objetivando-se quantificar a rebrota e as características de crescimento da alface, depois de submetida a diferentes tipos de colheita, a cv Regina 71 foi cultivada durante o período de julho a outubro de 1997, em hidroponia sobre argila expandida e em solo, sob estufa plástica e a céu aberto. Os tratamentos foram constituídos por oito tipos de colheita sendo dois por corte de folhas, acima da gema apical; quatro por destaque manual de folhas, com diferentes intensidades; um por destaque manual de todas as folhas, com posterior plantio intercalar de mudas; e um pela colheita da parte aérea da planta (tipo tradicional). Permitiu-se a rebrota das plantas após as colheitas de folhas. As características avaliadas foram a produção diária de matéria fresca e de matéria seca de folhas por planta e por metro quadrado, o diâmetro, o comprimento e a produção de matéria fresca bem como da matéria seca de caule. Em hidroponia avaliou-se também a produção de matéria seca das raízes. Os efeitos de tratamento foram testados por contrastes. As plantas submetidas às colheitas por corte de folhas tiveram menor produção média diária de matéria fresca e seca de folhas em relação às colhidas por destaque de folhas e pelo tipo tradicional, em todos os sistemas de cultivo. A produção diéria de matéria fresca e de matéria seca de folhas não diferiu entre as plantas submetidas a colheita por destaque de folhas e ao tipo tradicional, nos sistemas de cultivo em solo a céu aberto e sob estufa; entretanto, na hidroponia, as colheitas por destaque de folhas elevaram a produção 20% em relação ao tipo tradicional. As plantas colhidas por destaque parcial de folhas (1/3 e 2/3) apresentaram maior produção de matéria fresca de folhas do que as colhidas por destaque total, da ordem de 10% no cultivo hidropônico e 42% em solo a céu aberto. Na colheita por destaque de 1/3 de folhas as produções de matéria fresca e de matéria seca de folhas por planta foram maiores do que na colheita por destaque de 2/3 de folhas, no cultivo hidroponico e em solo a céu aberto. Dentro do tipo de colheita por destaque total de folhas, o plantio intercalar de mudas aumentou a produção diária de matéria fresca e de matéria seca de folhas por metro quadrado no cultivo em solo a céu aberto, todavia reduziu as produções no cultivo hidroponico. As plantas em hidroponia submetidas às colheitas de folhas apresentaram redução no peso de matéria seca de raízes. A colheita por destaque de 1/3 de folhas e o tipo mais indicado para a comercialização de folhas de alface. Deve-se avaliar a relação entre o custo e o benefício dessa nova técnica de colheita de alface.
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    Correlações de testes de qualidade fisiológica de sementes de soja com emergência em campo
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-12-01) Zito, Roberto Kazuhiko; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/7879822610737142
    Foram realizados experimentos para estudar métodos de avaliação da qualidade fisiológica de sementes de soja e analisar sua correlação com a emergência a campo. Uma das propostas foi verificar se a análise de probit poderia ser utilizada para avaliar a qualidade da semente de soja. Essa análise mostrou-se viável para avaliação da qualidade das sementes, apresentando correlação significativa com a emergência a campo; entretanto, apresenta restrições práticas, como contagens diárias, dificultando a rotina. No segundo trabalho, objetivou-se identificar a melhor fórmula para cálculo da velocidade de emergência. Nesse trabalho, concluiu-se que a fórmula proposta por Maguire é a que melhor se correlaciona com a emergência a campo. No terceiro trabalho, utilizou-se a análise de componentes principais para descarte de variáveis e, em seguida, calculou-se a função discriminante do primeiro componente principal. Pela análise de correlação, verificou-se que a função discriminante apresentou correlação significativa com a emergência a campo, mas não trouxe vantagens práticas para predizer essa característica. No quarto trabalho, realizou-se ajuste de equação de regressão múltipla, por meio do método de Gauss-Newton, combinando o valor da geminação em rolo de papel. após período de 24 horas a 25ºC e 100 % de umidade relativa, com avaliação desconsiderando a presença de bactérias; o porcentual de sementes infectadas por Fusarium sp.; 0 valor da germinação em rolo de papel, após 24 horas em ambiente com 42"C e aproximadamente 100% de umidade relativa, considerando, na avaliação. germinável a semente que emitisse radícula maior ou igual a 2,0 cm; a porcentagem de sementes enquadradas nas classes 6 a 8 (não-germináveis) de danos mecânicos, pelo teste de tetrazólio. O modelo ajustado apresentou alta correlação com a germinação em condições de campo.
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    Tolerância de genótipos de café ao alumínio em solução nutritiva e em solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-12-01) Braccini, Maria do Carmo Lana; Martinez, Herminia Emilia Prieto
    Foram conduzidos quatro experimentos em laboratório e em casa de vegetação para estudar a tolerância de genótipos de café ao alumínio. No primeiro experimento, vinte e seis genótipos de café foram avaliados pelo método do papel- solução. As sementes foram colocadas para germinar na ausência e na presença de Al, na concentração de 45 mg L -1 , e após quarenta e dois dias foi avaliado o comprimento da raiz principal. Os genótipos foram agrupados em quatro classes de tolerância em função do percentual de redução no comprimento da raiz principal. No segundo experimento, vinte e cinco genótipos de café foram estudados quanto à tolerância medida pela inibição no crescimento da parte aérea e das raízes e utilizando-se a técnica da hematoxilina. As plantas foram cultivadas em solução nutritiva na ausência e na presença de Al, na concentração de 8 mg L -1 durante 80 dias. Os resultados expressos em percentagem de inibição no comprimento da raiz principal causada pelo Al e no crescimento da parte aérea e das raízes, foram analisados pela técnica multivariada. Os genótipos foram separados nas classes tolerante, intermediária e sensível. Apenas três genótipos foram considerados tolerantes ao Al e seis sensíveis, enquanto que a maioria deles pertence à classe intermediária. O teste de coloração com hematoxilina não foi adequado para selecionar genótipos tolerantes ao Al. Foi conduzido um terceiro experimento com o objetivo de avaliar a relação entre alteração do pH da rizosfera e tolerância ao Al, de cinco genótipos, na presença e na ausência de calagem. Utilizou-se a técnica do agar-indicador no qual uma fina camada de agar contendo indicador é derramada sobre a superfície do solo. Quando o solo foi corrigido, observou-se o desenvolvimento da coloração amarela próximo às raízes, indicando abaixamento do pH. Observou-se variação de 0,2 e 0,3 unidades de pH entre solo e rizosfera. Entretanto, na presença de Al não houve diferença entre pH do solo e da rizosfera, indicando que alteração no pH da rizosfera não parece ser o mecanismo de possível tolerância ao Al em cafeeiros. O quarto experimento teve como objetivo avaliar o crescimento da parte aérea e das raízes e a composição mineral de três cultivares de café, cultivados em coluna de solo, formada por três anéis, com diferentes saturações por Al na camada superficial e elevada acidez subsuperficial. A acidez foi neutralizada com doses de carbonatos de cálcio e de magnésio para reduzir a saturação por Al de 70 para 45, 29, 0 e 0%. Após oito meses de cultivo, foram avaliados produção de biomassa seca da parte aérea e das raízes, comprimento e superfície das raízes em cada anel. Nos tecidos foram determinadas as concentrações de Al, P, K Ca, Mg, Fe, Mn, Cu e Zn. Tanto o cultivar sensível (Catuaí Vermelho – UFV 2147) quanto os tolerantes (Catuaí Amarelo – UFV 2149 e Icatu – IAC 4045) emitiram raízes em camadas de solo com alta saturação por Al. Entretanto, a elevada saturação por Al reduziu o comprimento e a superfície das raízes do cultivar Catuaí Vermelho. A calagem reduziu a concentração de Cu e de Zn na planta; desta forma, a produção de biomassa seca da parte aérea e das raízes das cultivares Catuaí Vermelho e Icatu foi maior sem a correção da acidez do solo.
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    Teores de nutrientes e características agronômicas da soja, influenciados por nematóide de cisto (Heterodera glycines Ichinohe), Bradyrhizobium japonicum e nitrogênio, e danos causados por percevejos
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-02-26) Alfredo, Manuel Matilde; Sediyama, Tuneo
    Foram conduzidos quatro experimentos em condições de casa de vegetação, na Universidade Federal de Viçosa, objetivando determinar a influência do nematóide de cisto, Heterodera glycines Ichinohe, e do Bradyrhizobium japonicum sobre os teores de nutrientes em folhas da soja, bem como avaliar o efeito do nematóide, do nitrogênio e do Bradyrhizobium japonicum sobre características agronômicas da soja; e cinco experimentos em condições de campo, em Capinópolis e Rio Paranaíba, Minas Gerais, visando avaliar os danos causados por percevejos em sementes dessa leguminosa. Nos experimentos conduzidos em casa de vegetação, o delineamento foi de blocos casualizados, num esquema fatorial 4 4, com quatro repetições. No primeiro experimento, os tratamentos foram constituídos pela combinação dos fatores nematóide de cisto: 0, 3.000, 6.000 e 9.000 ovos de NCS/vaso e 45, 90, 180 e 270 mg N/dm 3 de solo. O nematóide de cisto aumentou significativamente os teores de K nas folhas, e o nitrogênio influenciou os teores de P, Ca e Fe na floração. No segundo experimento, os tratamentos foram constituídos pela combinação dos fatores nematóide de cisto: 0, 3.000, 6.000 e 9.000 ovos de NCS/vaso e 0; 0,4; 0,8; e 1,6 g de inoculante de Bradyrhizobium japonicum/100 sementes. O nematóide de cisto influenciou os teores de N, Ca, Mg, Mn, Zn, Cu, Fe e B nas folhas durante a floração. No terceiro experimento, os tratamentos foram constituídos pela combinação dos fatores nematóide de cisto: 0, 3.000, 6.000 e 9.000 ovos de NCS/vaso e 45, 90, 180 e 270 mg N/dm 3 de solo. A altura de planta e o peso de matéria seca da parte aérea aumentaram (P < 0,05) com as doses crescentes de N, e estas reduziram a nodulação. No quarto experimento, os tratamentos foram constituídos pela combinação dos fatores nematóide de cisto: 0, 3.000, 6.000 e 9.000 ovos de NCS/vaso e 0; 0,4; 0,8; e 1,6 g de inoculante de Bradyrhizobium japonicum/100 sementes. A altura de planta, o número de vagens por planta de nódulos e o peso de semente e de matéria seca da parte aérea e da raiz diminuíram (P < 0,05) com as doses crescentes de nematóide de cisto. Nos vasos inoculados com 3.000 e 6.000 ovos de NCS, o número de fêmeas e de cistos foi superior (P < 0,05) ao encontrado nas demais combinações de tratamentos. A presença do nematóide, independentemente da concentração de ovos, resultou numa redução significativa das características avaliadas. As doses crescentes do inoculante de Bradyrhizobium japonicum aumentaram (P < 0,05) os valores das características avaliadas. No quinto e sexto experimentos, conduzidos em Capinópolis, as 20 linhagens/variedades de soja foram avaliadas em duas épocas de colheita, correspondentes às respectivas épocas de semeadura. Em Rio Paranaíba, instalaram-se outros três experimentos, e as 20 linhagens/variedades de soja foram avaliadas em três épocas de colheita, também correspondentes às épocas de semeadura. Nestas épocas, além do peso da semente e dos danos causados por percevejos, observaram-se a intensidade desses danos e a sua localização na semente. A linhagem UFV96-37001 e as variedades CAC-1, Doko RC e UFV-18, independentemente da época de colheita, não diferiram (P > 0,05) das outras linhagens nas características avaliadas, indicando que o cultivo de linhagens com ausência de enzimas lipoxigenases não foi afetado diferentemente pelos percevejos.