Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Impacto do metilfenidato no estresse oxidativo e na plasticidade cerebral
    (Universidade Federal de Minas Gerais, 2023-05-19) Lucca, Marina Silva de; Miranda, Débora Marques de; http://lattes.cnpq.br/2272619362132008
    Esse estudo avaliou o impacto do tratamento com cloridrato de metilfenidato (MFD) em crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. O estudo incluiu metodologia variada, contendo estudo de revisão sobre efeito de metilfenidato sobre BDNF e estudo de coorte experimental. O estudo de revisão seguiu as diretrizes do PRISMA e foi registrado no PROSPERO. No estudo experimental, coorte aberta de centro único foi desenhada, com amostra de conveniência recrutada entre os anos de 2020 e 2022, no ambulatório de ensino da faculdade de Medicina da Universidade Federal de Viçosa (MG). Amostra de 62 crianças, 6 a 14 anos incompletos, sem tratamento prévio, diagnosticadas por psiquiatra infantil segundo os critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM5). Média de 8 consultas de acompanhamento clínico realizadas, com coletas de amostras biológicas em 3 delas: antes do início do MFD, com 12 e 24 semanas após uso da medicação. Amostra caracterizada quanto a dados sociodemográficos, sintomas de TDAH, avaliações clínica e psiquiátrica e testagem de inteligência pela psicologia. Amostras biológicas para dosagens séricas de marcadores oxidativos (níveis de capacidade antioxidante total -FRAP -, atividade de superóxido dismutase – SOD-, catalase – CAT -, glutathione -S-transferase -GST-, níveis de peroxidação lipídica e de proteínas carboniladas) foram coletadas de cada criança nos três momentos da avaliação. Metilfenidato de liberação imediata foi administrado na dosagem de média de 0,65mg/kg/dia. Usou-se o teste de Shapiro-Wilk e Kolmogorov-Smirnov para análise de normalidade. Frequências absolutas e relativas foram determinadas para as variáveis numéricas que foram descritas por suas médias e desvios padrões. Para comparações múltiplas dos parâmetros oxidativos foi realizado pós teste paramétrico de Tukey e para as demais variáveis análise de variância ANOVA (f). Análises dos parâmetros oxidativos foram realizadas no programa GraphPad Prism 7.0 (GraphPad Software, Inc. San Diego, CA, USA) e dos dados sociodemográficos e clínicos no software SPSS (versão 23.0 para Windows). Significância estatística foi considerada com p <0.05. Os resultados mostram: Sexo masculino predominante (71%), idade média 8,58 ± 1,91, predominância de apenas um cuidador - mãe e/ou pai biológico como chefe de família e maior frequência de tipo combinado de TDAH. Pressão arterial sistólica, frequência cardíaca e temperatura corporal alterações significativas, porém sem significância clínica. Índice massa corporal com diferença estatística, 37%, 19,3% e 21% das crianças apresentaram IMC acima do esperado para idade na avaliação 1, 2 e 3 respectivamente. Adesão ao tratamento medicamentoso permaneceu acima de 93,5% na 24ª semana. Durante o tratamento: FRAP não se alterou; atividade de SOD reduziu na 12ª semana em comparação à linha de base; atividade de CAT aumento significativo à 24ª em comparação 12ª semana; aumento significativo dos níveis de peroxidação lipídica à 24ª semana em comparação à 12ª semana. Aumento significativo das proteínas carboniladas na linha de base em comparação aos níveis da 12ª e 24ª semanas. O metilfenidato parece influenciar os parâmetros redox de crianças com TDAH, aumentando o estresse oxidativo. Porém, mecanismos cerebrais tamponam e desconhecemos o resultado dessas interações na estrutura cerebral. Níveis de BDNF não foram influenciados significativamente por metilfenidato em crianças com TDAH, quando comparados a controles em nossa metanálise. Palavras-chave: Antioxidantes; Crianças; Metilfenidato; Oxidantes; Neuroplasticidade.
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    Histologia hepática após uso crônico de álcool e treinamento físico em ratos Wistar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-06-22) Lucca, Marina Silva de; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/2272619362132008
    A Doença Hepática Alcóolica (DHA) inclui um espectro de doenças, desde uma simples esteatose ao carcinoma hepatocelular, cujos fatores genéticos e ambientais interagem para produzir um fenótipo da doença e sua progressão. Doenças hepáticas contribuem significativamente para a carga global de morbimortalidade. Em princípio, toda a carga global da DHA é evitável, porém difícil de alcançar, pois interfere em hábitos individuais e culturais de longa data. A abordagem para minimizar a carga global de doença da DHA envolve intervenções principalmente nos estágios iniciais da doença. A compreensão dos mecanismos subjacentes à DHA pode auxiliar na descoberta de intervenções que reduzem a progressão da esteatose a formas graves de lesão hepática, como esteatohepatite, fibrose e cirrose. Nesse contexto, o exercício físico tem sido investigado como coadjuvante terapêutico para DHA. O objetivo geral dessa dissertação foi avaliar a histologia hepática após uso crônico de álcool e treinamento físico em ratos Wistar. Essa dissertação contempla dois artigos, sendo que o objetivo do artigo de revisão foi realizar revisão de literatura sobre o tema da dissertação e os objetivos do artigo original foram: descrever a morfologia hepática após uso crônico de álcool e treinamento físico em ratos Wistar; aferir área, perímetro, diâmetro máximo, diâmetro mínimo e fator forma de núcleos e citoplasmas de hepatócitos após uso crônico de álcool e treinamento físico em ratos Wistar; correlacionar alterações na morfologia e morfometria hepáticas com o uso de álcool e treinamento físico em ratos Wistar; descrever alterações do peso, tempo de exaustão e velocidade máxima de corrida dos animais durante o experimento; verificar possíveis benefícios do treinamento físico na histologia hepática após uso crônico de álcool.O primeiro estudo demonstrou que a ingesta crônica de álcool causa danos tóxicos diretos e indiretos principalmente ao aumentar o estresse oxidativo, reduzir os níveis de antioxidantes não-enzimáticos, reduzir a relação NAD+/NADH, alterar a função mitocondrial, aumentar a peroxidação lipídica e aumentar a produção de acetaldeído. Por outro lado, os exercícios podem ser uma terapia útil para melhorar a performance e capacidade funcional em indivíduos com doença hepática, podendo ter alguma influência positiva direta, além da simples modificação dos níveis de gordura no fígado. Parece também que a intensidade da atividade física é importante para prevenir a progressão da doença, porém mais estudos são necessários para definir se o exercício físico pode restaurar a saúde hepática e qual seria a quantidade e o tipo de exercício necessários.O segundo estudo foi experimental com 24 ratos Wistar, com duração de 6 semanas, sendo quatro semanas de administração de álcool e duas de treinamento físico. Os resultados apresentados evidenciaram que o treinamento físico aeróbico realizado por duas semanas não foi suficiente para suprimir as alterações histopatológicas do fígado causadas pelo uso crônico de álcool em ratos Wistar. No entanto, esses dados não excluem os benefícios hepáticos da atividade física aeróbica, uma vez que o uso crônico do álcool parece ter minimizado o efeito benéfico do treinamento físico na área do núcleo dos hepatócitos. É possível que uma duração maior do treinamento físico seja necessária para demonstrar benefícios, levando a perspectiva de novo experimento, aperfeiçoando o protocolo de exercício físico e controle das limitações identificadas.