Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Composição do agronegócio no Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-13) Cruz, Aline Cristina da; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777318P4; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4; Parré, José Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723716U7; Campos, Antônio Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781810A0
    No novo padrão agrícola, estabelecido na década de 1990, nota-se maior segmentação e especialização do mercado de commodities. A tendência é de concentração das agroindústrias, verticalização da produção e formação de grandes conglomerados. Neste trabalho, avaliaram-se as transformações na composição da estrutura produtiva do agronegócio de Minas Gerais, em 1999, segundo as definições de agregado I (fornecedor de bens e insumos para a agropecuária), agregado II (produção agropecuária), agregado III (processamento e industrialização de bens agrícolas) e agregado IV (distribuição de bens agrícolas). Além disso, determinaram-se os efeitos de encadeamentos entre os setores, por meio dos índices de Rasmussen-Hirschman, campo de influência e índices puros de ligação. A análise de índices de ligações interindustriais de Rasmussen-Hischman apontou como setores-chave as atividades de metalurgia, celulose, papel e gráfica, e indústria têxtil. Na análise dos índices puros de ligação, que consideram o volume de produção, os setores-chave foram: indústria de alimentos, agropecuária, construção civil, metalurgia, comércio, serviços prestados às empresas, administração pública, transportes, refino do petróleo e serviços industriais de utilidade pública. De acordo com o campo de influência, os principais elos de ligação na economia de Minas Gerais, em 1999, foram dominados pelos setores: agropecuária; automóveis, caminhões e ônibus; celulose, papel e gráfica; artigos do vestuário e administração pública. No caso de investimentos que propiciem mudanças nos coeficientes técnicos de produção destas atividades, os efeitos advindos das relações intersetoriais se propagam mais rapidamente. Em uma segunda etapa, avaliando a estrutura de produção do agronegócio de Minas Gerais, evidencia-se a importância do agronegócio para a economia mineira, considerando a geração de renda de R$ 27.191.839 mil, que equivale a 31% da renda total do Estado de Minas Gerais. Além disso, o agronegócio mineiro participa com cerca de 10% da renda do agronegócio do País. Os resultados mostram que o agregado I, ou seja, os setores fornecedores de insumos e implementos para a produção rural, contribuem com 19,85% para o PIB do agronegócio mineiro. Se por um lado, a agropecuária (agregado II) possui forte contribuição (26,36%) na formação do PIB do agronegócio mineiro, por outro lado, a agroindústria mineira tem o menor peso relativo (13,72%), apontando a necessidade de um processo de dinamização nestes setores com vistas a sua estruturação para que possam ter condições de absorver o desenvolvimento de sua base agrícola. Quanto às atividades de distribuição final (agregado IV), estas contribuem com 40,07% do PIB do agronegócio mineiro. Portanto, esses setores têm maior representatividade no agronegócio de Minas Gerais, indicando que o Estado segue a tendência do País de descentralização da estrutura produtiva do agronegócio. Em relação ao grau de desenvolvimento do Estado ligado à estrutura do agronegócio, a economia mineira apresentou, em 1999, características de economia alimentar industrializada, considerando a participação da produção agropecuária menor que 30% do valor total do agronegócio.