Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Estudo das externalidades do biogás na matriz energética do Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-11-30) Castro, Pedro Henrique Gonçalves Rigueira Pinheiro; Oliveira Filho, Delly; http://lattes.cnpq.br/3145838198398257
    A agropecuária brasileira está entre as maiores do mundo, com destaque na produção de proteínas e de grãos. Para o tratamento dos resíduos orgânicos oriundos dessa enorme produção agropecuária é necessário adequar as técnicas produtivas brasileiras para o atendimento também da legislação ambiental. Nesse sentido, a digestão anaeróbia é atualmen te uma das opções mais consolidadas no Brasil e apresenta oportunidades diante de outras técnicas, como a compostagem e a produção de biogás. Este biocombustível pode ser purificado a biometano ou permitir a geração de hidrogênio verde, o que pode promover diversas oportunidades ao planejamento energético brasileiro. Essas oportunidades ou impactos decorrentes da utilização de fontes renováveis de energia podem ser internalizadas em análises econômicas mais aprofundadas que englobam também externalidades en volvidas. Na literatura, apesar de reconhecidas, as externalidades do biogás são pouco exploradas, em especial com relação à quantificação econômica. Nesta pesquisa foi proposta uma metodologia para quantificação de uma série de externalidades relacionadas à geração de energia elétrica por meio da queima do biogás. O valor econômico do conjunto de externalidades do biogás pode superar, em alguns casos, o valor da energia elétrica gerada por esse combustível. Avaliou -se também, comparativamente, o valor das externalidades da geração de energia elétrica por meio do biogás e de sistemas fotovoltaicos, demonstrando que as externalidades do biogás superam o valor econômico das de sistemas fotovoltaicos. Essas valiosas constatações reforçam a importância do aprimoramento das políticas públicas brasileiras de incentivo às fontes renováveis e do planejamento energético como um todo. Atualmente, no Brasil, incentiva-se igualmente a geração distribuída de energia de fontes renováveis, por meio de uma única tarifa net metering. Como forma de impulsionar o crescimento da produção de biogás no país, avaliaram-se, por meio de simulação, a produção mais automatizada de biogás e aspectos econômicos da implementação de sistemas de aquecimento com revolvimento e diferentes espessuras de isolamento em biodigestores do tipo lagoa coberta. Os resultados dessa simulação indicaram que em um biodigestor instalado na Zona da Mata mineira, na latitude de 20° 34’ 07,2’’ S, foi possível aumentar a produção de biogás em até cerca de 12%. Concluiu-se que, em climas mais frios do que o do local estudado, a viabilidade econômica dos sistemas simulados pode ser cerca de até 10 vezes maior. Tendo em vista as externalidades ambientais positivas do biogás e a pequena exploração do seu potencial de produção, avaliaram-se rotas e o potencial de produção dos seus derivados biometano e, ou, hidrogênio verde a partir de resíduos orgânicos da pecuária, produção vegetal e saneamento urbano. Essa avaliação apontou que o potencial brasileiro seria suficiente para substituir mais da metade da demanda dos combustíveis não renováveis do setor de transportes do país, que atualmente é o de maior demanda energética. Assim, nesta pesquisa foram evidenciados aspectos do planejamento energético como forma de permitir ao Brasil aumentar a renovabilidade energética em sua matriz, por meio do uso mais intensivo do biogás ou de seus derivados biometano e, ou, hidrogênio verde. Palavras-chave: Biodigestão. Energia renovável. Planejamento energético. Hidrogênio verde. Automação.
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    Externalidades da energia solar fotovoltaica: perspectiva brasileira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-13) Castro, Pedro Henrique Gonçalves Rigueira Pinheiro; Oliveira Filho, Delly; http://lattes.cnpq.br/3145838198398257
    A geração fotovoltaica causa impactos indiretos economicamente mensuráveis e externos à geração de energia elétrica, esses são denominados externalidades, que em grande parte, podem colaborar com explicações da intensificação do uso dessa tecnologia em ritmo tão acelerado no Brasil, registrando nos últimos anos crescimento superior a 300% ao ano. Assim, objetivou-se caracterizar economicamente as externalidades: (i) poluição, (ii) fatores técnicos, (iii) elemento construtivo, (iv) carga térmica e (v) valorização imobiliária; sob diferentes perspectivas, seja dos consumidores, das concessionárias de energia ou da sociedade. Avaliou-se, também, especificamente, duas externalidades: adiamento de investimentos no reforço de sistemas elétricos de distribuição de energia por meio da geração distribuída fotovoltaica e modelo de negócio entre consumidores e concessionária de distribuição de energia elétrica. Desenvolveu-se uma metodologia para avaliação e precificação das externalidades de sistemas fotovoltaicos para o Brasil, tomando por base o preço da energia elétrica para consumidores brasileiros em baixa tensão. Especificamente, estimou-se o adiamento de investimentos no sistema de distribuição e avaliou-se o modelo de negócio entre consumidores e concessionária de distribuição de energia considerando inserção da geração distribuída. Obteve-se, como resultados, que as externalidades podem valer em termos econômicos, sob a perspectiva do consumidor, um adicional correspondente 79,44% do preço da energia elétrica gerada pelos sistemas fotovoltaicos, para as concessionárias e sociedade foram encontrados que as externalidades podem valer o equivalente a 4,12% e 12,61% da energia elétrica gerada pelos sistemas fotovoltaicos. Calculou-se que a inserção da geração distribuída devido a sua modularidade pode adiar os investimentos em reforço por até 5,9 anos. Verificou-se que o modelo de negócio das concessionárias brasileiras de distribuição de energia elétrica para consumidores atendidos em baixa tensão é função da tarifação do consumo e a inserção da geração distribuída para umconsumidor pode reduzir o faturamento das concessionárias de distribuição em até 97%, com isso, foi proposto um novo modelo de tarifa binômia. Palavras-chave: Geração distribuída. Efeitos colaterais. Expansão de redes. Tarifas de demanda. Desenvolvimento sustentável.