Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Período de coleta de urina e de fezes para avaliação da excreção de creatinina, produção microbiana e digestibilidade aparente dos nutrientes em Nelore
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-02) Barbosa, Analívia Martins; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787025E4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4716858A6; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Leão, Maria Ignez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783340T9; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1
    O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da duração do período de coletas de urina e de fezes sobre a excreção urinária de creatinina, de uréia e de derivados de purinas, as purinas absorvidas, a produção de compostos nitrogenados microbianos (Nmic), as digestibilidades aparentes da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e de carboidratos não-fibrosos (CNF) e os teores de nutrientes digestíveis totais (NDT) em Nelores de quatro categorias (novilhas, machos castrados, machos inteiros e vacas em lactação) alimentados com 25 ou 50% de concentrado na base da matéria seca total das dietas. Avaliou-se ainda as concentrações de N-uréia plasmática (NUP) e comparou-se também a produção de Nmic obtida em amostras spot de urina com aquela da coleta total. O experimento foi conduzido em dois períodos experimentais com duração de 28 dias cada, sendo as coletas totais de urina e de fezes efetuadas do 22o ao 28o dias de cada período experimental. As fezes foram retiradas do piso imediatamente após excreção e a urina obtida com sondas em fêmeas e funis nos machos. Utilizou-se dieta com 25% de concentrado no primeiro período e com 50% no segundo experimental. Todas as dietas continham aproximadamente 12% de PB. Utilizaram-se 16 animais da raça Nelore, mantidos em confinamento, alojados em baias individuais, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas os tratamentos em esquema fatorial 2 x 4, sendo dois níveis de concentrado (25 ou 50%) e quatro categorias de Nelores e nas subparcelas os seis dias de coletas de urina. Já para a avaliação das digestibilidades, as comparações foram feitas através de análises de regressão, que foram efetuadas considerando quatro dias de coletas de fezes em cada período, sendo as equações obtidas sempre comparando as digestibilidades dos nutrientes referentes a um dia (24 h), 2 dias (48 h) ou 3 dias (72 h) em relação aos 4 dias (96 h de coleta). Foram feitas também comparações através de equações, utilizando os seis dias de coleta total de fezes, referentes ao segundo período experimental (50% de concentrado), sendo nesse caso utilizado como referência os seis dias de coleta total (144 h de coleta total de fezes). Não houve interação (P>0,05) entre níveis de concentrado, categorias de Nelore e dias de coleta para o volume urinário, a excreção de creatinina e a produção de Nmic. O volume urinário não foi influenciado (P>0,05) pelos níveis de concentrado e dias de coleta, contudo foi significativamente maior (P<0,05) para as vacas. A excreção de creatinina não foi afetada (P>0,05) pelos tratamentos e dias de coletas, observando-se média de 27,1 mg/kg0,75. As purinas absorvidas e a produção de compostos nitrogenados microbianos também não foram influenciadas (P>0,05) pelos tratamentos e dias de coleta. A produção de Nmic estimada através de amostra spot de urina não diferiu (P>0,05) daquela obtida pela coleta total, nem entre os níveis de concentrados e categorias de Nelore. Não houve diferença significativa (P>0,05) para nenhuma das digestibilidades avaliadas e também para os teores de NDT entre os dias de coleta total de fezes, contudo, observou-se que os coeficientes de variação diminuíram à medida que se aumentou o número de dias de coleta. Concluiu-se considerando as respostas obtidas para excreção de creatinina e a produção de proteína microbiana, que um período de coletas de urina de 24 horas é suficiente para trabalhos com Nelores, independente de serem novilhas, machos castrados ou inteiros e vacas em lactação e que a coleta de amostra spot de urina também pode ser utilizada para estimar a produção de proteína microbiana em novilhas, machos inteiros ou castrados e vacas lactantes da raça Nelore. Concluiu-se também que para avaliar a digestibilidade aparente dos nutrientes, coletas totais de fezes feitas durante um a seis dias são exatas. Contudo, a precisão é melhorada com o aumento dos dias de coleta.
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    Fração endógena e recuperação urinária de derivados de purinas obtidas por diferentes métodos em bovinos nelore
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-19) Barbosa, Analívia Martins; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787025E4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4716858A6; Pina, Douglas dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778249J8; Gonçalves, Lúcio Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787272Y4
    Foram realizados dois experimentos utilizando oito novilhas Nelore. No primeiro, objetivou-se avaliar a fração endógena para a excreção urinária de derivados de purinas (DP) em bovinos Nelore alimentados com dieta única em diferentes níveis de oferta de matéria seca (MS), estabelecer a proporção de purinas no abomaso recuperadas na urina como derivados de purinas e verificar o efeito do nível de consumo sobre a produção microbiana (Nmic). As novilhas, com pesos médios de 258 ± 20 kg, fistuladas no rúmen e abomaso, sendo quatro destas fistuladas adicionalmente no íleo, foram alojadas em baias individuais. O experimento foi delineado em dois quadrados latinos 4 x 4, balanceados para efeito residual. Os tratamentos foram constituídos de quatro níveis de oferta da MS 1,2, 1,6, 2,0 e 2,4 % do peso vivo (PV). O experimento foi conduzido em quatro períodos de 14 dias, sendo os primeiros sete dias para adaptação. As perdas endógenas e a recuperação de bases purinas como derivados de purinas foram estimadas por regressão entre a excreção diária dos derivados de purinas na urina (Y) e as bases purinas no abomaso (X), expressas em mmol/kg0,75, representadas, respectivamente, pela intercepta e pelo coeficiente da regressão. As perdas endógenas também foram avaliadas pela regressão entre a excreção de DP, em mmol/kg0,75, e o consumo de MS, em g/kg0,75. Apesar de ter sido obtida uma faixa de variação de consumo de MS de 1,16 até 1,84 % do peso vivo (PV), não foi atingido o máximo planejado de 2,4 % PV. Os coeficientes de digestibilidade aparente total da MS e da MO variaram linearmente (P < 0,05) com os níveis de oferta de MS da dieta, havendo redução de 2,17 e 2,21 % para cada 1 % do peso vivo, respectivamente. O coeficiente de digestibilidade aparente no ID do RNA não foi afetado (P > 0,05) pelos níveis de oferta de MS da dieta, obtendo-se valor médio de 75,63 %. A digestibilidade verdadeira de 92,78 % (P < 0,0001), foi obtida pela regressão entre a quantidade de RNA absorvida (Ŷ) em função do fluxo de RNA no abomaso (X), expressos em mmol/kg0,75. A relação média de N-RNA: N-total nas bactérias ruminais isoladas foi de 0,1369. O fluxo diário de RNA (RNA Abo) e a produção microbiana (Nmic Abo) no abomaso em função do nível de oferta de MS da dieta apresentaram comportamento quadrático, estimando-se valores máximos de 1,50 mmol/kg0,75 e 55,20 g Nmic, respectivamente, para os níveis de oferta de MS de 2,43 e 2,45 % do PV. A excreção urinária diária de DP, em mmol/kg0,75, aumentou linearmente (P < 0,05) com o nível de oferta de MS da dieta. Quando foi relacionada com o consumo observado de MO digestível (kg/dia) verificou-se excreção (P < 0,0001) de 34,415 mmol de DP para cada kg de MO digestível ingerida. Quando a excreção de derivados de purinas, expressa em mmol/dia, foi relacionada com o consumo de NDT, kg/dia, observou-se que houve excreção (P < 0,0001) de 32,15 mmol para cada kg de NDT consumido. Considerando o consumo de MS expresso em g/kg0,75 e a excreção de DP em mmol/kg0,75, obteve-se a regressão (P<0,001): Ŷ= 0,0196x + 0,2421, sendo que o valor de 0,2421 mmol/kg0,75, ou 0,24 mmol/kg0,75, representa a excreção endógena de DP. A excreção diária de derivados de purinas, mmol/kg0,75, em função do fluxo de RNA no abomaso (mmol/kg0,75) se ajustou à regressão (P < 0,0001), Ŷ = 0,8601x + 0,4603 (R2 = 0,661) onde 0,86 representa a recuperação das purinas como derivados na urina e o valor de 0,4603 mmol/kg0,75 representa a fração endógena. A produção microbiana estimada pelos derivados de purinas na urina, expressa em g N/dia, em função do nível de oferta de MS da dieta, apresentou regressão linear (P < 0,05), estimando-se aumentos de 22,80 g Nmic por 1 % de oferta de MS. Conclui-se que diferentes métodos resultaram em estimativas de 0,46 mmol/kg0,75 e de 0,24 mmol/kg0,75, para a excreção endógena de derivados de purinas em bovinos Nelore; que a recuperação das purinas absorvidas como derivados na urina foi de 0,86 e que a digestibilidade verdadeira do RNA no ID, de 0,93, é maior do que o valor assumido na literatura para o cálculo de produção microbiana. No segundo experimento, objetivou-se estimar a contribuição endógena para a excreção urinária de derivados de purinas (DP) e estabelecer a proporção de purinas no abomaso recuperadas na urina de bovinos Nelore por meio de diferentes níveis de infusão de RNA no abomaso. Foram utilizadas oito novilhas da raça Nelore, com peso médio de 296 ± 15 kg, fistuladas no rúmen e abomaso, alojadas em baias individuais, distribuídas em dois quadrados latinos 4 x 4, balanceados para efeito residual. Os tratamentos foram constituídos de infusões de RNA no abomaso nas dosagens de 0, 33, 66 e 100 mmol/dia. Todos os animais receberam a dieta próximo ao nível de mantença durante sete dias com finalidade de adaptação, antes do início das infusões. Em seguida à adaptação à dieta, os quatro períodos experimentais de nove dias cada um, se sucederam com o seguinte esquema: do 1o ao 5o dia coleta de amostras de digesta de abomaso; do 1o ao 4o dia - coleta total de urina e fezes; do 5o ao 9o dia infusão de RNA no abomaso; do 6o ao 9o dia coleta total de urina; no 9º dia do quarto período - coleta de amostras de digesta de rúmen. Dessa forma, antes de fazer a infusão em cada animal, foram obtidos fluxos de proteína microbiana no abomaso usando bases purinas e a excreção urinária dos derivados de purina. Assim, o fluxo de bases purinas no abomaso foi obtido somando-se o valor de cada animal antes da infusão com a respectiva quantidade infundida. Os fluxos de N total no abomaso, N-RNA e RNA antes das infusões foram em média 51,15 g/dia; 5,11 e 35,23 g/dia, respectivamente. A excreção diária de derivados de purinas (Ŷ) mmol/kg0,75, em função do fluxo de RNA no abomaso (X), mmol/kg0,75, se ajustou à regressão (P < 0,0001): Ŷ = 0,30127 + 0,74143 X, indicando que 0,30 mmol/kg0,75 corresponde às perdas endógenas e 0,74 é a recuperação das purinas absorvidas no abomaso como derivados de purinas na urina.