SBQP - Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído

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Com a missão de desenvolver pesquisa acadêmica de alto nível sobre a temática da qualidade do projeto no ambiente construído, o Grupo de Trabalho Qualidade do Projeto realiza na UFV o evento científico IV SBQP – Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído.

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Resultados da Pesquisa

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    Barreiras físicas x barreiras biológicas: a qualidade do espaço urbano e as quedas de idosos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015) Fonseca, T. C. O.; Carvalho, A. W. B.; Tibúrcio, T. M. S.
    Os ambientes construídos, dentre eles os espaços urbanos, devem ser adequados às necessidades dos idosos de modo a evitar o risco de quedas. A identificação de fatores de riscos ambientais causadores de queda é notável no sentido de se estabelecer estratégias para a sua prevenção. O presente trabalho é parte de pesquisa de mestrado em andamento e busca analisar a relação entre as barreiras físicas do espaço urbano contíguo à Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e as alterações funcionais do envelhecimento no que se refere às quedas de idosos. Nesta etapa, foram empregados os seguintes métodos: revisão de literatura para fundamentação da pesquisa e para possibilitar o levantamento do estado da arte, pesquisa documental nos acervos dos órgãos responsáveis pelas UBSs de uma cidade de médio porte, onde foram coletados dados e registros a fim de caracterizá-las quanto à sua área de abrangência e entrevistas exploratórias. Como resultado desta parte da pesquisa, as UBSs foram estratificadas quanto à sede própria ou alugada, onde foram selecionadas as UBSs de sede própria. Destas, foram destacados o número de pessoas cadastradas, o total de idosos e a porcentagem de idosos em relação à população cadastrada. Estes resultados contribuirão para a segunda parte da pesquisa que irá caracterizar o espaço urbano contíguo à UBS em estudo quanto às barreiras físicas; identificar as alterações funcionais decorrentes do processo de envelhecimento e correlacioná-las com o uso do espaço; verificar como os idosos percebem e se comportam no espaço urbano contíguo à UBS e descrever a mobilidade dos idosos no espaço urbano adjacente à UBS. A pesquisa sobre os fatores de risco para quedas de idosos no ambiente extradomiciliar justifica-se uma vez que vários estudos vêm sendo realizados com idosos institucionalizados ou no âmbito doméstico e poucos têm focado a sua relação com o espaço urbano.
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    O uso do mapa comportamental na identificação de problemas de acessibilidade de idosos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015) Souza, Sandro Ferreira de; Tibúrcio, Túlio Márcio de Salles
    O presente artigo discute o uso do mapa comportamental como método de coleta de dados para estudo de acessibilidade de idosos em ambientes domésticos. Este foi um dos métodos aplicados em pesquisa original, que utilizou, além deste, questionários e a pesquisa eletrônica. A pesquisa se classifica como exploratória-descritiva e utilizou os estudos de casos com o objetivo de identificar os problemas cotidianos enfrentados pelos idosos em suas residências e identificar as tecnologias de automação residencial utilizadas por eles. Os idosos foram observados em suas residências quanto à movimentação e suas dificuldades durante a realização de tarefas diárias. Com base na psicologia ambiental, os estudos de casos foram realizados utilizando o mapa comportamental para registro das informações. Como resultados, detectou-se que a maior frequência de permanência num determinado espaço, dentre os idosos observados, foi no setor de serviços, seguido pelo setor íntimo e o social. Através das anotações de observações foram identificados problemas do cotidiano dos idosos, envolvendo a acessibilidade arquitetônica e a instrumental, a mobilidade e a segurança. Estes problemas são relacionados ao layout, aos desníveis, a dificuldade ao guardar utensílios, a dificuldade em manusear alguns objetos e à iluminação. Conclui-se que, para estudar os problemas vivenciados pelo idoso durante as realizações de tarefas cotidianas, o mapa comportamental foi considerado ferramenta adequada de coleta de dados, mas recomenda-se que deve ser trabalhado junto a outro método para confirmação de dados, devido a seu caráter intrusivo.
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    A acessibilidade espacial como parte da sustentabilidade em edificações
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015) Fonseca, T. C. O.; Tibúrcio, T. M. S.
    A sustentabilidade não deve ser compreendida apenas como questão de preservação ambiental, mas deve englobar outros aspectos, consolidando uma visão holística. Dessa forma, entende-se que os conceitos de edificação e construção sustentáveis devem ser amplos o suficiente para abarcar as diversas dimensões da sustentabilidade. O crescimento demográfico das cidades brasileiras trouxe como consequência um número considerável de problemas que desafiam a sociedade. Dentre outros, encontra-se a carência de acessibilidade que se apresenta através da inadequação de boa parte dos espaços públicos de acesso aos bens e serviços urbanos. As precárias condições de acessibilidade podem comprometer sensivelmente a sustentabilidade da cidade. O objetivo deste artigo é identificar os conceitos de edifícios e construções sustentáveis e a sua aplicabilidade em edifícios públicos, tendo como foco a acessibilidade. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo que utiliza revisão de literatura para a investigação e discussão dos conceitos foco do estudo: edifício sustentável e construção sustentável, sendo complementada com a análise de um estudo de caso de um edifício que tem a aplicação destes conceitos, identificando os fatores de acessibilidade e as dimensões de sustentabilidade no estudo. Com o estudo identificou-se que a acessibilidade faz parte da sustentabilidade dos edifícios uma vez que atende várias das dimensões da sustentabilidade discutida por alguns autores. Como a sustentabilidade nos edifícios não está relacionada apenas com a proteção dos recursos naturais, mas também com o impacto dos edifícios nos usuários, é fundamental que estes sejam projetados comprometidos com a inclusão e com acessibilidade física, eliminando as barreiras arquitetônicas e evitando condições de exclusão na sociedade.
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    A experiência de uma pessoa com deficiência visual em local desconhecido: o papel da maquete tátil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015) Queiroz, Virginia Magliano; Ono, Rosaria
    O presente artigo apresenta parte dos resultados de uma pesquisa de mestrado concluída que propõe explorar um conjunto de técnicas para avaliação da eficácia da acessibilidade implantada em parques para pessoas com deficiência visual. Na pesquisa foi realizada uma extensa revisão bibliográfica acerca do tema, além da aplicação dos seguintes instrumentos metodológicos da Avaliação Pós-Ocupação: entrevistas, grupos focais, passeios acompanhados e observações participantes. Neste artigo é analisado um passeio acompanhado especial, realizado com uma pessoa com cegueira congênita a um pequeno parque urbano da cidade de São Paulo, desconhecido do participante. Considerando as informações obtidas na fundamentação teórica e nos instrumentos metodológicos anteriormente realizados, optou-se pela utilização de uma maquete tátil para familiarização do participante com o parque em questão, e para definição do objetivo do passeio, bem como do trajeto a seguir. A utilização deste instrumento metodológico – Passeio Acompanhado – de forma modificada visou investigar a real necessidade de um conhecimento prévio do espaço a ser percorrido, e a eficácia de uma maquete tátil para localização e orientação de uma pessoa cega num parque desconhecido. Esta pesquisa possibilitou o aprofundamento sobre as limitações e habilidades das pessoas com deficiência visual, além do entendimento de sua percepção do ambiente, demonstrando ainda o desejo das pessoas com deficiência visual em percorrer espaços com total autonomia, e a real possibilidade desse fato ocorrer, mesmo em locais desconhecidos, desde que haja instrumentos facilitadores de orientação e acessibilidade.