Ciências Exatas e Tecnológicas

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    Síntese e avaliação da atividade anticâncer de novas amidas derivadas do ácido fotossantônico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-16) Silva, Simone Augusto; Alvarenga, Elson Santiago de; simone augusto silva
    Os produtos naturais são fonte de compostos químicos com características variadas que, em alguns casos, vem sendo utilizados como modelos para a síntese de novas substâncias bioativas. Dessa forma, a primeira etapa do presente trabalho foi a conversão fotoquímica da α- santonina [12], uma lactona sesquiterpênica de origem natural, no ácido fotossantônico [17]. A transformação in situ do ácido [17] no respectivo cloreto de ácido com cloreto de oxalila possibilitou a utilização deste intermediário em reações de substituição nucleofílica pelo tratamento com diferentes aminas, resultando na síntese de 18 novos compostos [18-35] com rendimentos elevados para a maioria das amidas. Essas substâncias foram caracterizadas pela análise dos espectros no IV, RMN de 1 H e 13 C, experimentos bidimensionais COSY e HETCOR e por espectrometria de massas. As estruturas [12] e [17-35] tiveram a atividade anticâncer avaliada sobre a linhagem de células leucêmicas Jurkat. Na concentração de 100 µ molL -1 foi possível constatar que as substâncias [17], [22], [26], [29], [30], [31], [32] e [34] foram as que mais inibiram a proliferação da linhagem de células testada. Com exceção do composto [31], que se manteve consideravelmente ativo mesmo na menor concentração avaliada, a diminuição da concentração proporcionou uma queda na atividade anticâncer desses compostos. Embora o valor obtido na determinação do IC 50 para [31] tenha sido superior ao verificado para o fármaco comercial etoposídio (VP-16), foi possível observar que a metodologia sintética utilizada foi favorável ao desenvolvimento de uma substância mais ativa que o precursor [17] sobre a inibição da proliferação da linhagem de células Jurkat. Esses resultados sugerem que a utilização de alguns produtos naturais como modelos em síntese orgânica é uma estratégia que possibilita a obtenção de derivados sintéticos mais ativos. Entretanto, são necessários novos estudos de atividade dos compostos sintetizados sobre outras linhagens de células objetivando um maior conhecimento do potencial anticâncer dos mesmos, assim como novos ensaios que possibilitem um maior conhecimento sobre o potencial biológico da nova classe de compostos sintetizada.
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    Execução e análise de uma prova de carga direta em verdadeira grandeza em solo residual de gnaisse
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-02-05) Lopes, Germano Silva; Rocha, Euler Magalhães da; http://lattes.cnpq.br/0315899903060193
    No presente trabalho procurou-se estudar o comportamento de fundações superficiais rígidas por meio de resultados obtidos num ensaio de prova de carga em verdadeira grandeza, realizado no Campo Experimental de Fundações - UFV, sobre uma sapata de concreto armado, quadrada, com 1,20 m de lado, apoiada a 1,0 m de profundidade. O estudo foi executado em três etapas distintas: a primeira refere-se a investigações de campo, por meio de ensaios tipo SPT e ensaios laboratoriais de caracterização, classificação e determinação dos parâmetros de deformabilidade e resistência ao cisalhamento; a segunda diz respeito ao projeto/confecção de instrumentações e à montagem e execução do ensaio de prova de carga; a terceira e última corresponde às análises dos resultados. Foi dada ênfase aos métodos de previsão de capacidade de carga de solos com base na teoria de equilíbrio- limite. Constatou-se, ainda, a adequabilidade de métodos de definição da carga de ruptura desenvolvidos para fundações profundas. As análises realizadas confirmaram a performance do ensaio executado como sendo o mais adequado para a definição da capacidade de carga de solos sob fundações diretas. O tipo de ruptura verificado foi o puncionamentro, com um recalque máximo de aproximadamente 170 mm ao final do ensaio. A tensão de ruptura deu-se entre σr = 1.097,22 e σr = 1319,44 kPa, o que nos fornece, para um fator de segurança igual a 2 (sugerido pela NBR 6122/96), uma tensão admissível variando de σa = 548,61 a σa = 659,/2 kPa.
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    Avaliação de diferentes métodos de insensibilização e sangria de rãs
    (Universidade Federal de Viçosa, 1994-02-10) Albinati, Fátima Liúscher; Gomide, Lúcio Alberto de Miranda; http://lattes.cnpq.br/4546458112648033
    Foram realizados quatro experimentos, avaliando métodos de sangria e insensibilização de rãs para abate, utilizando 150 animais ( Rana catesbeiana) com peso, variando de 100 a 325 gramas, com os seguintes objetivos: a) comparar os métodos de sangria mais utilizados no abate; b) avaliar O tempo necessário para uma máxima sangria; c) verificar o tempo de retorno à consciência, após a insensibilização Por diferentes métodos; d) avaliar o volume percentual de sangue eliminado, em diferentes tempos, e a concentração residual de ferro na carne de rãs, insensibilizadas por diferentes métodos.Encontrou-se maior eficiência para o método de sangria, pelo corte dos vasos do tronco cardíaco. No tempo final de sangria, achou-se um rendimento correspondente a cerca de 95% do volume total de sangue eliminado com 10 minutos. O tempo de retorno aos movimentos normais foi variável entre os métodos de insensibilização, tendo ocorrido a morte dos animais, insensibilizados pelo método de imersão em salmoura a 10% durante 15 min. O método da lesão medular apresentou eficiência de sangria inferior aos demais métodos de insensibilização, que não diferiram entre si. Com relação ao tempo para máxima sangria, o método da lesão medular manifestou o menor tempo, e o da salmoura a 10% gelada, durante 15 min mostrou O tempo mais longo. Quanto à concentração de ferro residual na carne, não houve variação entre os métodos de insensibilização.
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    Caracterização de antifúngicos em óleo essencial de noz-moscada (Myristica fragans)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-09-30) Valente, Vânia Maria Moreira; Jham, Gulab Newandram; http://lattes.cnpq.br/6613695328004566
    O óleo essencial de noz-moscada (Myristica fragans), obtido por hidrodestilação (rendimento de 7,1%) e avaliado através de ensaio “poison food” (0,1; 0,3 e 0,5%) apresentou atividade antifúngica contra Aspergillus flavus, A. ochraceus, A. niger, A. glaucus, Fusarium Oxysporum, F. semitectum, Colletotrichum musae e C. gloeosporioides. O óleo bruto foi fracionado por cromatografia em camada delgada preparativa (sílica gel), utilizando diclorometano:hexano (8:2, v/v) como solvente e apresentou cinco frações ao ser revelado sob luz ultravioleta. Foram feitos dois ensaios com as cinco frações. No primeiro experimento, através do ensaio “TLC bioautography”, verificou-se apenas uma fração com atividade antifúngica contra A. flavus e A. ochraceus, com fator de retenção (Rf) correspondente a 0,80; sendo constituída de dois compostos. Submeteu-se essa fração (1,2 g) à cromatografia líquida de alta eficiência preparativa em fase normal, coluna LC-Si e diclorometano:hexano (9:1, v/v), sendo os compostos safrol (30 mg) e miristicina (800 mg) isolados e identificados através de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas e ressonância magnética nuclear (1H e 13C). A fração antifúngica e a miristicina isolada foram avaliadas através do ensaio “poison food” a 0,1% contra os mesmos fungos e não houve diferença significativa entre os resultados dos dois ensaios. Dessa forma, a atividade antifúngica do óleo essencial de noz-moscada contra A. flavus e A. ochraceus foi atribuida à miristicina. Não foram realizados ensaio “Poison food” com o safrol purificado devido à sua pequena quantidade na fração ativa, comparada à da miristicina. As percentagens relativas (por cromatografia gasosa com detector de ionização em chama) no óleo bruto foram 26,6% de miristicina e 3,5% de safrol, respectivamente. Em um segundo experimento, as cinco frações foram avaliadas pela técnica “poison food” a 0,1% contra A. niger, A. glaucus, Fusarium oxysporum, F. semitectum, Colletotrchum musae e C. gloeosponoides. Todas as frações foram ativas. Os compostos do óleo essencial bruto e das cinco frações foram identificados por cromatografia gasosa através do indice de retenção de Kováts (KI), sendo identificados 28 compostos no óleo essencial, com eugenol, acetato de diidrocarvila, metileugenol, α-terpineol, safrol, acetato de bomila e acetato de geranila sendo identificados também através de padrões. Estes padrões e miristicina isolados foram submetidos ao ensaio “poison food”. Eugenol inibiu (100%) os seis fungos avaliados. Metileugenol, a-terpineol e miristicina também exibiram bons resultados, inibindo parcialmente o desenvolvimento dos fungos, sendo que α-terpineol inibiu 100% o crescimento de A. glaucus, A. niger, C. musae e F. semitectum; metileugenol inibiu 100% o crescimento de C. musae e A. glaucus e miristicina apresentou inibição média entre 73 e 88% para todos os fungos, com exceção de A. glaucus (27%). Elemicina foi isolada de uma das frações (fração 2, Rf = 0,46 e Wb = 0,7 cm) através de cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa e identificada por ressonância magnética nuclear de hidrogênio 1 e carbono 13.
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    Síntese, caracterização e avaliação antifúngica de complexos de estanho com ligantes (N,S)-ambidentados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-28) Rocha, Eduardo Pereira da; Maia, José Roberto da Silveira; http://lattes.cnpq.br/2562496113487484
    Foram sintetizados 4 ligantes derivados do grupo 3-metiI-1- mercaptoimidazol, sendo 3 inéditos, preparados pela reação, em meio básico, com dibromometano, 1,2-dibromoetano, 1,6-dibromohexano, geraram derivados bis-(3-metil-1-mercaptoimidazoI)-metano (L1), bis-(3-metil-1- mercaptoimidazol)-etano (L2), bis-(3-metil-1-mercaptoimidazoI)-hexano (L3) e ainda o bis-(mercaptopirimidina)-butano (L4). Esses ligantes apresentaram em seus espectros de IV ausência de sinais referentes à ligação S-H, mostrando estiramentos da ligação C-S. Estes compostos não apresentaram atividade biológica frente aos fungos Aspergilus flavus, Bipolaris, Colletotrechum C64, Fusarium semitectum, Fusarium gramínearis, Alternaria alternata, nas concentrações de 500, 1000 e 2000 ppm. O teste herbicida mostrou que esses ligantes apresentam baixa atividade quando comparado aos complexos e aos precursores metálicos, sendo que o L2 aponta ser estimulante da parte aérea das plantas testadas. A partir desses ligantes, foram obtidos complexos com os precursores metálicos clorotrifenilestanho(lV), diclorodifenilestanho(lV) e dicloroestanho(ll). Os complexos apresentaram-se pentacoordenados, tendo valores de RMN de 119Sn entre os valores de -46 a -71 ppm. Os complexos, de acordo com o Infravermelho, apresentaram a ligação Sn-N e Sn-S, nos complexos. Os complexos foram testados frentes aos mesmos fungos analisados para os ligantes, apresentando os complexos de trifenilestanho(lV) maiores atividades que os complexos de difenilestanho(lV). Para o fungo Altemaria alternata apenas os complexos de trifenilestanho(IV) foram ativos a 500 ppm, para o fungo Fusarium semitectum todos os complexos foram inativos. Para o fungo Fusarium graminearum apenas os complexos C1 e C4 foram ativos. Para os fungos Bipolaris sp. e Aspergilus flavus apenas os complexos C2 e C6 foram ativos. Para o Coletotrechum C64 os complexos C3 e C4 foram ativos. O complexo formado pelo ligante bis-(mercaptopirimidina)- butano (C4) apresentou-se mais ativo que os complexos derivados dos ligantes bis-(3-metiI-1-mercaptoimidazol)-alcanos com o clorotrifenilestanho(UV) (C1, C2, C3), e com o diclorodifeniIestanho(IV) (C5, C6, C7). 0 teste herbicida dos complexos mostrou que os precursores metálicos bem como os complexos possuem alta inibição no crescimento de sementes de Cucumis sativus e Sorghum bicolor, com média de 90%, e que a inibição da parte radicular aérea apresenta alta inibição, com os valores superiores a 95%.
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    Detecção de genes de exotoxinas em Staphylococcus spp. Isolados de leite cru refrigerado e de leite de vacas com mastite
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-09-24) Ângelo, Fabíola Fonseca; Andrade, Nélio José de; http://lattes.cnpq.br/6860318043034385
    Staphylococcus spp. tem sido frequentemente associado a surtos de origem alimentar, em virtude da capacidade de algumas espécies produzirem enterotoxinas, principalmente Staphylococcus aureus. A identificação laboratorial dessas espécies, bem como dos genes que codificam as enterotoxinas é um fator importante na elucidação de surtos de intoxicação estafilocócica. Dentre os alimentos envolvidos nessas intoxicações estão o leite e seus derivados, principalmente em decorrência da contaminação por patógenos causadores da mastite bovina, em especial Staphylococcus aureus. Assim, para avaliar o potencial toxigênico de isolados de leite, 264 estirpes de Staphylococcus spp., sendo 96 isolados de leite cru refrigerado e 168 isolados de leite de vacas com mastite foram usadas neste estudo. Dessas, 237 foram avaliadas também quanto às suas características morfológicas e à produção de hemolisina, 32 identificadas bioquimicamente por meio do sistema ID 32 Staph (bioMérieux ® ) e 30 avaliadas quanto ao seu caráter de hidrofobicidade. Todas as estirpes foram analisadas pela técnica de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) para a pesquisa do gene femA, específico de Staphylococcus aureus, para dez genes que codificam enterotoxinas estafilococicas (sea – sell) e para o gene tst-1 que codifica a Toxina da Síndrome do Choque Tóxico. A análise morfológica foi realizada em ágar Baird-Parker (BP) e observando-se os aspectos das colônias quanto à sua cor, ao tamanho, ao brilho e à formação de halo devido à produção de lecitinase. A produção de hemolisinas foi verificada em ágar sangue. A detecção de genes para exotoxinas, incluindo enterotoxinas e toxina da síndrome do choque tóxico foi realizada utilizando-se primers descritos na literatura, após extração do DNA bacteriano e sua quantificação em espectrofotômetro (GeneQuant Pro, Amersham Biosciences). A amplificação do DNA foi feita utilizando-se sete reações, sendo cinco com primers para dois genes (seg/femA, seh/sei, seb/sell, sea/sed e sec/see) e duas reações com primers para apenas um gene-alvo (selj e tst-1). As amplificações foram feitas em termociclador GeneAmp® PCR System 9700 (Applied Biosystems). O cálculo de hidrofobicidade foi realizado pela medição do ângulo de contato entre a superfície bacteriana e três líquidos com diferentes polaridades, incluindo água, formamida e α-bromonaftaleno, sobre uma camada de células vegetativas usando-se o aparelho Goniômtero (Kruss, Germany) e pelo resultado da energia livre global de interação (∆G swsTOT ). A detecção do gene femA indicou que 14 e sete estirpes identificadas previamente como Staphylococcus Coagulase Negativa (SCN) e Staphylococcus Coagulase Positiva (SCP), respectivamente, tratavam-se de S. aureus. Dentre os isolados avaliados morfologicamente em Agar Baird-Parker e identificados bioquímica e molecularmente como S. aureus, apenas 18,7% (38/203) apresentaram colônias típicas. Observou-se que 64,5% (153/237) produziram hemolisina. Quanto às análises realizadas por meio do sistema ID 32 Staph (bioMérieux ® ), 15,6% (5/32) apresentaram identificação diferente daquela realizada por provas bioquímicas tradicionais. Dentre as 264 estirpes analisadas molecularmente, 2,27% eram portadoras do gene tst-1 e foram isoladas de leite de tanque refrigerado. Os genes que codificam a produção de enterotoxinas estafilocócicas, foram verificados em isolados de leite armazenados em tanque de refrigeração e leite de vacas com mastite, ressaltando-se a presença dos genes que codificam a produção das novas enterotoxinas (seg-sell) (96,3%). Todos os isolados (17 isolados de leite proveniente de tanque refrigerado e 13 de leite de vacas com mastite) foram considerados hidrofílicos, tanto em relação à analise quantitativa (∆G adesão > 0), quanto para a análise qualitativa (< 50o). A presença de genes codificadores das enterotoxinas estafilocócicas demonstra a possibilidade de intoxicações e ressalta a importância no controle da mastite bovina bem como no controle da qualidade do leite.
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    Preparação de emulsões micrométricas de baixa polidispersão pela evaporação de cossolventes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-14) Virgens Junior, Ubirajara Pereira das; Teixeira, Alvaro Vianna Novaes de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/1970334775102605
    Emulsões são dispersões de um fluido (fase dispersa) em outro (fase contínua) com a condição de que estes fluidos sejam imiscíveis entre si.Este tipo de dispersão e formado por gotas esféricas, termodinamicamente metaestáveis, e podem ser estabilizadas parcialmente pela adição de surfactantes. Estas dispersões apresentam uma grande gama de aplicações tecnológicas na indústria química, farmacêutica, de alimentos, etc. Podem ser produzidas de diversos meios, dentre os quais se destacam as técnicas de microfluídica, que utiliza diversos tipos dispositivos específicos para esta finalidade, que podem produzir de emulsões com baixa dispersão de tamanhos (% 3%) e com dimensões con- trolaveis por meio das vazões das fases. Este ganho de qualidade aumenta ainda mais a gama de aplicações tecnológicas destas dispersões. Um dos principais parâmetros que caracterizam uma emulsão de alta qualidade e o tamanho das gotas. Por isso, na primeira parte de nosso trabalho, procuramos prever como varia o diâmetro médio das gotas produzidas por um dispositivo de focagem de fluxo, generalizando a equação de Umbanhovvar et al, que prevê o diâmetro das gotas produzidas por um dispositivo de fluxo coaxial. Depois produzimos e caracterizamos o tamanho médio das gotas em emulsões de óleo em água em relação as vazões das fases, e comparamos com o modelo de Umbanhovvar. Assim verificamos que a equação de Umbanovvar apresenta-se válida para um dispositivo de focagem de fluxo. No entanto os métodos de microfluídica apre- sentam limitações, como a baixa escala de produção e o tamanho mínimo das gotas, que pode chegar a um no caso de dispositivos mais sofisticados, feitos com PDMS (polidimetilsiloxano). A limitação de tamanho mínimo decorre tanto de dificuldades técnicas pela interferência das paredes dos dispositivos quanto pela transição de regime, de gotejamento para jatos. Na segunda parte de nosso trabalho procuramos reduzir o tamanho das emulsões através do método de evaporação de cossolvente. Inicialmente produzimos emulsões de óleo e clorofórmio disperso em uma solução de água, glicerina e álcool polivinílico (PVA), onde a concentração de óleo na fase dispersa foi variada em ? amostras diferentes. Depois disso esperamos a evaporação do clorofórmio e, durante este processo fotografamos as emulsões em intervalos de tempo determinados, o que nos permitiu verificar a variação no tamanho e na distribuição de tamanhos das gotas no decorrer do tempo. Foi possível reduzir consideravelmente o tamanho das emulsões. Conseguimos reduções para 62,2% e 16,8% do tamanho inicial das emulsões, para as amostras onde as concentrações de óleo eram respectivamente 10%v/v e 0,00017%v/v. Para pequenas concentrações de óleo a redução de tamanho foi limitada pelas impurezas do cossolvente (clorofórmio). Além disso, as emulsões apresentaram, após a evaporação do cossolvente, uma distribuição de tamanhos próxima a distribuição anterior a aplicação do método, o que atesta a validade desta estratégia.
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    Uma proposta para a construção de Espaços de Hilbert na Gravitação Quântica via Laços
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-25) Neves, Bruno Carvalho; Franco, Daniel Heber Theodoro; http://lattes.cnpq.br/0618367588158459
    Nosso trabalho é uma proposta para a construção do espaço de Hilbert Cinemático da Gravitação Quântica via Laços, a m de recuperarmos a separabilidade por meio de uma ferramenta utilizada na análise de sinais. Utilizamos o formalismo de frames no intuito de remover a redundância das estruturas de moduli em grafos de alta valência, sem recorrermos a extensão do conjunto de difeomor smos.
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    Sorvete light com fibra alimentar: Desenvolvimento, caracterização físico-química, reológica e sensorial
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-08-20) Silva, Vanelle Maria da; Minim, Valéria Paula Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/1072475374738912
    A avaliação da percepção do consumidor em relação aos alimentos é de suma importância no desenvolvimento e no marketing de produtos. Neste intuito, utilizou-se a metodologia associação de palavras para avaliar os seguintes conceitos de sorvete: Tradicional, Light, Zero açúcar, Zero gordura, Enriquecido com Fibras, Enriquecido com Proteínas Bioativas e Enriquecido com Ômega 3. A partir dos resultados foram levantadas 22 categorias que descrevem os conceitos, sendo que os sete conceitos de sorvete foram avaliados de forma significativamente diferente (Χ²= 3173,63, p<0,001) em relação às dezesseis categorias que atendiam os requisitos para realização do qui-quadrado. O conceito enriquecido com fibras obteve escores de intenção de compra igual ao tradicional pela maioria dos respondentes sugerindo que este produto poderia ser uma opção para redução do consumo sazonal e obtenção de um produto mais saudável. Com base neste resultado, foram desenvolvidas cinco formulações de sorvete de creme sabor baunilha contendo fibras alimentares com diferentes teores de gordura a partir de sua substituição por concentrado protéico de soro (CPS80). As formulações ST (Sorvete Tradicional-10% de Gordura), SL25 (7,5% de Gordura e 2,5% de CPS80), SL50 (5,0% de Gordura e 5,0% de CPS80), SL75 (2,5% de Gordura e 7,5% de CPS80) e SL99 (0,7% de Gordura e 10% de CPS80) foram analisadas quanto a composição centesimal, pH, acidez titulável, cor intrumental, resistência ao derretimento, qualidade microbiológica e parâmetros reológicos, perfil sensorial e aceitabilidade. Os resultados obtidos para acidez titulável e cinzas demonstram haver efeito significativo pelo teste F (p<0,05) com o aumento de tais parâmetros à medida que se substituía gordura por CPS80. Em relação à cor, as formulações foram caracterizadas como claras e amarelas e à medida que se aumentou o teor de gordura houve uma intensificação da coloração avermelhada (a* >0). O modelo reológico lei da potência apresentou os maiores coeficientes de determinação (R² >0,99), para as misturas e para os sorvetes, sendo estimado o coeficiente de consistência (K), índice de comportamento de fluxo (n) e viscosidade aparente (η 50 ) que foram influenciados negativamente pelo teor de gordura e aumento de CPS 80. Não houve significância (p>0,05) para os parâmetros reológicos módulo de armazenamento (G’), módulo de perda (G”) e tangente de fase (tan δ = G”/G’) entre os sorvetes na varredura de frequência. Pela varredura de temperatura foi determinada a temperatura de derretimento das formulações de -2,3°C ± 0,5°C. As formulações diferiram entre si (p<0,025) pelo teste F em relação aos atributos cor amarela, consistência, aroma de baunilha, gosto doce, sabor de creme de leite, sabor de CPS (Concentrado protéico de soro), sabor de baunilha, cremosidade, adesividade e espalhabilidade, sendo ajustados modelos de regressão linear em função do teor de gordura. As formulações ST, SL25 e SL50 obtiveram aceitação sensorial semelhante. Deste modo, foi possível desenvolver um sorvete light com redução de 50% de gordura contendo fibras e proteínas bioativas a partir da utilização de CPS80 como substituinte de gordura com a manutenção da aceitabilidade sensorial em relação ao sorvete tradicional.
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    Partição de clorofila e betalaína utilizando sistemas aquosos bifásicos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-06) Martins, Mayra Conceição Peixoto; Stringheta, Paulo César; http://lattes.cnpq.br/0488689731582999
    Neste trabalho foram determinados os coeficientes de partição dos corantes comerciais clorofila e betalaína, mediante sistemas aquosos bifásicos constituídos pelos polímeros PEG 1500, PEG 4000 (g.mol^-1) e pelos sais citrato de sódio, sulfato de sódio, sulfato de lítio e fosfato de potássio, em diferentes temperaturas, a fim de aplicar como uma alternativa à separação desses corantes de matrizes alimentares. Os efeitos do comprimento da linha de amarração, da temperatura, da massa molar e do tipo de eletrólito foram avaliados para a betalaína. Foram ainda determinados os parâmetros termodinâmicos∆trG‬, ∆trH e ∆trS para este corante. Foi possível observar os maiores valores de coeficiente de partição para sistemas formados por PEG 1500, em relação ao PEG 4000; foi observado também o aumento do ‫ܭKp com o aumento do CLA para a maioria dos sistemas estudados, causando uma mudança na força motriz que rege a partição, de acordo com o modelo de Haynes. Termodinamicamente, foi observado que para sistemas formados por PEG 1500 e todos os sais estudados, o processo de transferência do corante foi exotérmico Em sistemas formados por PEG 4000 e citrato de sódio a 5°C e PEG 4000 e sulfato de lítio a 25°C, a componente entrópica prevaleceu em relação à entalpia. Em relação à clorofila, foi possível observar os altos valores de ‬ possível observar os altos valores de Kp para este corante, e, consequentemente, a forte prevalência da entalpia como força que dirigiu a partição. A partir disso, foi estudada a partição do extrato de clorofila de espinafre, tendo o etanol 92,8% como solvente e foi observado que houve partição completa para a fase superior dos sistemas estudados com o extrato, sugerindo que o uso do sistema aquoso é eficiente na partição do corante.