Ciências Exatas e Tecnológicas

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    Detecção de genes de exotoxinas em Staphylococcus spp. Isolados de leite cru refrigerado e de leite de vacas com mastite
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-09-24) Ângelo, Fabíola Fonseca; Andrade, Nélio José de; http://lattes.cnpq.br/6860318043034385
    Staphylococcus spp. tem sido frequentemente associado a surtos de origem alimentar, em virtude da capacidade de algumas espécies produzirem enterotoxinas, principalmente Staphylococcus aureus. A identificação laboratorial dessas espécies, bem como dos genes que codificam as enterotoxinas é um fator importante na elucidação de surtos de intoxicação estafilocócica. Dentre os alimentos envolvidos nessas intoxicações estão o leite e seus derivados, principalmente em decorrência da contaminação por patógenos causadores da mastite bovina, em especial Staphylococcus aureus. Assim, para avaliar o potencial toxigênico de isolados de leite, 264 estirpes de Staphylococcus spp., sendo 96 isolados de leite cru refrigerado e 168 isolados de leite de vacas com mastite foram usadas neste estudo. Dessas, 237 foram avaliadas também quanto às suas características morfológicas e à produção de hemolisina, 32 identificadas bioquimicamente por meio do sistema ID 32 Staph (bioMérieux ® ) e 30 avaliadas quanto ao seu caráter de hidrofobicidade. Todas as estirpes foram analisadas pela técnica de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) para a pesquisa do gene femA, específico de Staphylococcus aureus, para dez genes que codificam enterotoxinas estafilococicas (sea – sell) e para o gene tst-1 que codifica a Toxina da Síndrome do Choque Tóxico. A análise morfológica foi realizada em ágar Baird-Parker (BP) e observando-se os aspectos das colônias quanto à sua cor, ao tamanho, ao brilho e à formação de halo devido à produção de lecitinase. A produção de hemolisinas foi verificada em ágar sangue. A detecção de genes para exotoxinas, incluindo enterotoxinas e toxina da síndrome do choque tóxico foi realizada utilizando-se primers descritos na literatura, após extração do DNA bacteriano e sua quantificação em espectrofotômetro (GeneQuant Pro, Amersham Biosciences). A amplificação do DNA foi feita utilizando-se sete reações, sendo cinco com primers para dois genes (seg/femA, seh/sei, seb/sell, sea/sed e sec/see) e duas reações com primers para apenas um gene-alvo (selj e tst-1). As amplificações foram feitas em termociclador GeneAmp® PCR System 9700 (Applied Biosystems). O cálculo de hidrofobicidade foi realizado pela medição do ângulo de contato entre a superfície bacteriana e três líquidos com diferentes polaridades, incluindo água, formamida e α-bromonaftaleno, sobre uma camada de células vegetativas usando-se o aparelho Goniômtero (Kruss, Germany) e pelo resultado da energia livre global de interação (∆G swsTOT ). A detecção do gene femA indicou que 14 e sete estirpes identificadas previamente como Staphylococcus Coagulase Negativa (SCN) e Staphylococcus Coagulase Positiva (SCP), respectivamente, tratavam-se de S. aureus. Dentre os isolados avaliados morfologicamente em Agar Baird-Parker e identificados bioquímica e molecularmente como S. aureus, apenas 18,7% (38/203) apresentaram colônias típicas. Observou-se que 64,5% (153/237) produziram hemolisina. Quanto às análises realizadas por meio do sistema ID 32 Staph (bioMérieux ® ), 15,6% (5/32) apresentaram identificação diferente daquela realizada por provas bioquímicas tradicionais. Dentre as 264 estirpes analisadas molecularmente, 2,27% eram portadoras do gene tst-1 e foram isoladas de leite de tanque refrigerado. Os genes que codificam a produção de enterotoxinas estafilocócicas, foram verificados em isolados de leite armazenados em tanque de refrigeração e leite de vacas com mastite, ressaltando-se a presença dos genes que codificam a produção das novas enterotoxinas (seg-sell) (96,3%). Todos os isolados (17 isolados de leite proveniente de tanque refrigerado e 13 de leite de vacas com mastite) foram considerados hidrofílicos, tanto em relação à analise quantitativa (∆G adesão > 0), quanto para a análise qualitativa (< 50o). A presença de genes codificadores das enterotoxinas estafilocócicas demonstra a possibilidade de intoxicações e ressalta a importância no controle da mastite bovina bem como no controle da qualidade do leite.
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    Aplicação da análise de perigos e pontos críticos de controle no tratamento de água para consumo humano
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-03-22) Oliveira, Daniel Cobucci de; Bastos, Rafael Kopschitz Xavier; http://lattes.cnpq.br/9290690682201617
    Este trabalho visa discutir a aplicação da metodologia de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle em estações de tratamento de água para consumo humano, por meio de estudos de caso em estações de tratamento de água para consumo humano que operam com ciclo completo, quais sejam: ETA UFV - responsável pelo abastecimento de água do 'campus' da Universidade Federal de Viçosa e ETA SAAE I e II, responsáveis pelo abastecimento de água da área urbana do município de Viçosa - MG. A dissertação foi desenvolvida seguindo, basicamente, a sequência de passos para implantação do sistema APPCC, ou seja: (i) etapas preliminares; (ii) identificação de perigos; (iii) identificação de pontos críticos de controle; (iv) estabelecimento de limites críticos; (v) definição do monitoramento dos PCC; (vi) estabelecimento das medidas corretivas. Vale ressaltar que o presente trabalho restringe-se à avaliação de perigos microbiológicos. Como resultado foram identificados como perigos microbiológicos as bactérias, os vírus e os protozoários, que são os principais perigos presentes nos mananciais e estações de tratamento de água. Sendo que neste trabalho foram monitorados e detectados nos pontos de captação dos mananciais que abastecem os sistemas em estudo a presença de Giardia spp., Cryptosporidium spp., coliformes totais e Escherichia coli. Para identificação dos pontos críticos de controle foi aplicada a árvore de decisão proposta por Vieira 2005. Considerando os resultados obtidos e as diferenças entre o trabalho de Viera e este viu-se a necessidade de proposição de adaptações a arvore de decisão. Neste sentido foram incorporados os conceitos de pontos de atenção e pontos de controle, além dos tradicionais pontos críticos de controle. Com as adaptações na árvore de decisão foram identificados como: (i) PCC para o perigo protozoários as etapas de coagulação, floculação, decantação e filtração, demonstrando que as estações em estudo necessitam de adequações; (ii) PCC para o perigo bactérias/vírus a etapa de desinfecção, sendo as etapas que antecedem a desinfecção consideradas pontos de controle. Os limites críticos foram estabelecidos com base no padrão de potabilidade vigente. Foram estabelecidos também limites operacionais através da avaliação de desempenho das estações e banco de dados do monitoramento de rotina das mesmas.
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    Problemas elípticos semilineares com potenciais ilimitados e/ou com decaimento radial
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-26) Oliveira, Luciano Cordeiro de; Carrião, Paulo César; http://lattes.cnpq.br/8325243488826034; Romero, Sandro Vieira; http://lattes.cnpq.br/8310196052196973; Miyagaki, Olímpio Hiroshi; http://lattes.cnpq.br/2646698407526867; http://lattes.cnpq.br/0373631806761739; Abreu, Emerson Alves Mendonça de; http://lattes.cnpq.br/0989407026771712; Assunção, Ronaldo Brasileiro; http://lattes.cnpq.br/8840780243131483
    Neste trabalho, estudamos duas classes de problemas elípticos modeladas em domínios ilimitados. O estudo dessas classes de problemas e relevante não só no campo da matemática aplicada, mas também na área de análise não linear. Nesses problemas, como o domínio é ilimitado, há a perda de compacidade da “imersão" de Sobolev, dificultando a convergência da sequência de “soluções" (sequência de Palais Smale). Essa dificuldade é contornada trabalhando num subespaço do espaço de Sobolev usual onde se recupera a compacidade utilizando resultados de imersão. As soluções são obtidas via multiplicadores de Lagrange. Apresentamos uma outra maneira de resolver um problema em [6], devido a Wei-Yue Ding e Wei-Ming Ni, que utilizaram na solução o Teorema do Passo da Montanha e estimativas a priori. Os resultados de nosso estudo são devidos a Habao Su, Zhi-Qiang Wang e Michel Willem.
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    Invariante global de aplicações estáveis de superfície fechada no plano
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-03-12) Machado, Diogo da Silva; Santos, Lana Mara Rodrigues dos; http://lattes.cnpq.br/4115878011091305; Carneiro, Mario Jorge Dias; http://lattes.cnpq.br/5577871519448957; Jesus, Catarina Mendes de; http://lattes.cnpq.br/1004373523973506; http://lattes.cnpq.br/9328110145513702; Moraes, Simone Maria de; http://lattes.cnpq.br/4620829926174079; Gomes, José Barbosa; http://lattes.cnpq.br/2251476241776435
    Neste trabalho, estudamos os grafos como invariantes de aplicações estáveis de superfície fechada no plano. Abordamos o problema de realização de grafos por aplicações estáveis, enfatizando também o caso específico de aplicações de dobra (sem cúspides).
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    Invariantes de Arnold de curvas planas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-25) Rosa, Lílian Neves Santa; Jesus, Catarina Mendes de; http://lattes.cnpq.br/1004373523973506; Dutenhefner, Francisco; http://lattes.cnpq.br/8197041284410360; Moraes, Simone Maria de; http://lattes.cnpq.br/4620829926174079; http://lattes.cnpq.br/0119205330418199; Manzoli Neto, Oziride; http://lattes.cnpq.br/6364368679287946; Casagrande, Rogério; http://lattes.cnpq.br/1521415154053348
    Esta dissertação é dedicada ao estudo dos invariantes de Arnold de curvas diferenciáveis fechadas imersas no plano. Os invariantes J± e St foram definidos axiomaticamente por Arnold em [Ar1] como característica numérica de curvas genéricas fechadas (imersões de círculos) no plano. Estes três invariantes estão associados às transições através de auto-tangências diretas e inversas e cruzamentos triplos. Neste trabalho estudamos e introduzimos os invariantes de Arnold de curvas genéricas e suas propriedades. Também introduzimos e demonstramos as fórmulas explícitas para cálculo destes invariantes dadas por Viro, Shumakovich e Polyak.
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    Códigos metacíclicos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-26) Moreira, Poliana Luz; Vieira, Ana Cristina; http://lattes.cnpq.br/3170214917043916; Fernandes, Sônia Maria; http://lattes.cnpq.br/9126116794872218; Guerreiro, Marinês; http://lattes.cnpq.br/3901031681708337; http://lattes.cnpq.br/6440152623830383; Veloso, Paula Murgel; Chalom, Alegria Gladys; http://lattes.cnpq.br/3616511092124650; Ferraz, Raul Antonio; http://lattes.cnpq.br/0368187000548549
    Neste trabalho, estudamos os códigos corretores de erros que são ideais na álgebra de grupo FG(M;N;R) sobre um corpo F de característica 2, onde o grupo subjacente é metacíclico, não abeliano, de ordem ímpar e possui a seguinte apresentação: G(M;N;R) = ‹a, b : aM = bN = 1, ba = aRb›; onde mdc(M;R) = 1, RN = 1(mod M) e R ≠ 1. Utilizamos a teoria de representações dos grupos metacíclicos para encontrar os idempotentes geradores dos códigos centrais minimais de FG(M;N;R) e provamos que estes códigos são combinatorialmente equivalentes a certos códigos abelianos, cujas distâncias mínimas não são as melhores possíveis. No entanto, alguns destes códigos centrais minimais se decompõem em soma direta de ideais (códigos) minimais à esquerda, que possuem distâncias mínimas maiores que as dos códigos abelianos de comprimento e dimensão comparáveis. Desta maneira, o estudo de certos códigos metacíclicos minimais (à esquerda) se torna mais interessante. Uma descrição detalhada da teoria de representações dos grupos metacíclicos e alguns resultados sobre álgebras de grupo que auxiliam a determinação dos códigos metacíclicos são apresentados preliminarmente, bem como alguns resultados sobre códigos cíclicos.
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    Invariantes de frentes de ondas planas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-04-30) Paula, Marcos Barros de; Jesus, Catarina Mendes de; http://lattes.cnpq.br/1004373523973506; Dutenhefner, Francisco; http://lattes.cnpq.br/8197041284410360; Moraes, Simone Maria de; http://lattes.cnpq.br/4620829926174079; http://lattes.cnpq.br/4615549069329454; Faria, Mercio Botelho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4183550E7; Santos, Laércio José dos; http://lattes.cnpq.br/8291284918487795; Fuster, Maria Del Carmem Romero; http://lattes.cnpq.br/1384743037249610
    Esta dissertação é dedicada ao estudo dos invariantes de frentes de ondas planas seguindo o trabalho desenvolvido por F. Aicardi em [Ai1]. Ela encontra estes invariantes fazendo uma generalização dos invariantes de curvas planas introduzidos por Arnold utilizando a teoria de Vassiliev. Neste trabalho estudamos e descrevemos os invariantes de Aicardi, assim como suas propriedades. Além disso, utilizando as nações de pontes e canais de curvas dado em [MJ-RJ] apresentamos um algoritmo alternativo para o cálculo de tais invariantes.
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    Problemas elípticos semilineares com potenciais singulares e ou não singulares
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-26) Marcial, Marcos Roberto; Carrião, Paulo César; http://lattes.cnpq.br/8325243488826034; Romero, Sandro Vieira; http://lattes.cnpq.br/8310196052196973; Miyagaki, Olímpio Hiroshi; http://lattes.cnpq.br/2646698407526867; http://lattes.cnpq.br/2468888432508172; Pereira, Fábio Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6080944492177131; Alves, Maria José; http://lattes.cnpq.br/2130405854777629
    Neste trabalho, estudamos duas classes de problemas elípticos modelado em domínios ilimitados. Primeiro trabalhamos com o problema elíptico semilinear -Δu = f(u) em IRN ; u Є H1(IRN ); u ≠ 0; onde assumiremos que f : IR - IR é uma função contínua e ímpar. Provamos a existência de uma solução radial positiva, este resultado é devido a Berestycki- Lions [2]. Em segundo lugar, tratamos o problema -Δu + V (/‌x/‌)u = f(u), u Є D1,2 (IRN ; IR); onde o potencial V > 0 é uma função mensurável e singular na origem. Provamos a existência de solução radial positiva. No caso onde f é ímpar, mostramos que o problema tem um número infinito de soluções radiais. Resultados de não existência para potenciais particulares também serão tratados. Estes resultados são devido a Badiale-Rolando [1].
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    Controle ótimo aplicado a problemas biológicos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-25) Almeida, Vinícius Vivaldino Pires de; Romero, Sandro Vieira; http://lattes.cnpq.br/8310196052196973; Rosa, Valéria Mattos da; http://lattes.cnpq.br/0297644115959460; Takahashi, Lucy Tiemi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791507J2; http://lattes.cnpq.br/3734433878445153; Ruffino, Paulo Régis Caron; http://lattes.cnpq.br/9790542147867959; Caetano, Sidney Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706384A9
    Este trabalho tem como objetivo o estudo da Teoria do Controle Ótimo e sua aplicação a problemas biológicos. Estudamos dois modelos de controle ótimo: o primeiro aplicado a invasões biológicas em uma rede de lagos e o segundo aplicado ao tratamento de câncer através do uso de drogas. Os modelos que descrevem a dinâmica dos problemas considerados são baseados em equações diferenciais ordinárias. Os problemas são colocados no formato de um problema de controle ótimo, onde no primeiro minimizamos o custo, que é composto do custo de prevenção adicionado aos prejuízos causados pela invasão, e no segundo minimizamos a densidade do tumor de câncer no tempo final do tratamento e os efeitos (males) causados pela droga durante o tempo de tratamento.
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    Construção de superfícies utilizando o Teorema de Poincaré
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-24) Oliveira Júnior, João de Deus; Moraes, Simone Maria de; http://lattes.cnpq.br/4620829926174079; Dutenhefner, Francisco; http://lattes.cnpq.br/8197041284410360; Faria, Mercio Botelho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4183550E7; http://lattes.cnpq.br/2348581150435672; Guerreiro, Marinês; http://lattes.cnpq.br/3901031681708337; Jesus, Catarina Mendes de; http://lattes.cnpq.br/1004373523973506
    Este estudo aborda a construção de superfícies compactas pelo quociente M2/G onde a superfície M2 ou é o plano euclidiano, ou é o plano esférico, ou é o plano hiperbólico, G é um grupo de isometrias das respectivas superfícies e esse grupo é gerado pelos emparelhamentos de arestas dos polígonos. O Teorema de Poincaré fornece um método de encontrar o grupo de isometrias G que consiste das funções de emparelhamento de arestas dos polígonos associados. Mediante o uso deste teorema nós construímos dois novos emparelhamentos de arestas generalizados (Capítulo 4), associados as tesselações {12η 8,4} e {12μ 12,4}, respectivamente. Estas tesselações fornecem empacotamento de esferas cuja densidade de empacotamento é bem próxima do valor máximo 3/π. Tais emparelhamentos são o ponto de partida para a busca de códigos com ótimas taxas de transmissão para canais de múltiplas entradas e múltiplas e saídas (MIMO).