Ciências Exatas e Tecnológicas

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    Execução e análise de uma prova de carga direta em verdadeira grandeza em solo residual de gnaisse
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-02-05) Lopes, Germano Silva; Rocha, Euler Magalhães da; http://lattes.cnpq.br/0315899903060193
    No presente trabalho procurou-se estudar o comportamento de fundações superficiais rígidas por meio de resultados obtidos num ensaio de prova de carga em verdadeira grandeza, realizado no Campo Experimental de Fundações - UFV, sobre uma sapata de concreto armado, quadrada, com 1,20 m de lado, apoiada a 1,0 m de profundidade. O estudo foi executado em três etapas distintas: a primeira refere-se a investigações de campo, por meio de ensaios tipo SPT e ensaios laboratoriais de caracterização, classificação e determinação dos parâmetros de deformabilidade e resistência ao cisalhamento; a segunda diz respeito ao projeto/confecção de instrumentações e à montagem e execução do ensaio de prova de carga; a terceira e última corresponde às análises dos resultados. Foi dada ênfase aos métodos de previsão de capacidade de carga de solos com base na teoria de equilíbrio- limite. Constatou-se, ainda, a adequabilidade de métodos de definição da carga de ruptura desenvolvidos para fundações profundas. As análises realizadas confirmaram a performance do ensaio executado como sendo o mais adequado para a definição da capacidade de carga de solos sob fundações diretas. O tipo de ruptura verificado foi o puncionamentro, com um recalque máximo de aproximadamente 170 mm ao final do ensaio. A tensão de ruptura deu-se entre σr = 1.097,22 e σr = 1319,44 kPa, o que nos fornece, para um fator de segurança igual a 2 (sugerido pela NBR 6122/96), uma tensão admissível variando de σa = 548,61 a σa = 659,/2 kPa.
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    Avaliação de diferentes métodos de insensibilização e sangria de rãs
    (Universidade Federal de Viçosa, 1994-02-10) Albinati, Fátima Liúscher; Gomide, Lúcio Alberto de Miranda; http://lattes.cnpq.br/4546458112648033
    Foram realizados quatro experimentos, avaliando métodos de sangria e insensibilização de rãs para abate, utilizando 150 animais ( Rana catesbeiana) com peso, variando de 100 a 325 gramas, com os seguintes objetivos: a) comparar os métodos de sangria mais utilizados no abate; b) avaliar O tempo necessário para uma máxima sangria; c) verificar o tempo de retorno à consciência, após a insensibilização Por diferentes métodos; d) avaliar o volume percentual de sangue eliminado, em diferentes tempos, e a concentração residual de ferro na carne de rãs, insensibilizadas por diferentes métodos.Encontrou-se maior eficiência para o método de sangria, pelo corte dos vasos do tronco cardíaco. No tempo final de sangria, achou-se um rendimento correspondente a cerca de 95% do volume total de sangue eliminado com 10 minutos. O tempo de retorno aos movimentos normais foi variável entre os métodos de insensibilização, tendo ocorrido a morte dos animais, insensibilizados pelo método de imersão em salmoura a 10% durante 15 min. O método da lesão medular apresentou eficiência de sangria inferior aos demais métodos de insensibilização, que não diferiram entre si. Com relação ao tempo para máxima sangria, o método da lesão medular manifestou o menor tempo, e o da salmoura a 10% gelada, durante 15 min mostrou O tempo mais longo. Quanto à concentração de ferro residual na carne, não houve variação entre os métodos de insensibilização.
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    Caracterização de antifúngicos em óleo essencial de noz-moscada (Myristica fragans)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-09-30) Valente, Vânia Maria Moreira; Jham, Gulab Newandram; http://lattes.cnpq.br/6613695328004566
    O óleo essencial de noz-moscada (Myristica fragans), obtido por hidrodestilação (rendimento de 7,1%) e avaliado através de ensaio “poison food” (0,1; 0,3 e 0,5%) apresentou atividade antifúngica contra Aspergillus flavus, A. ochraceus, A. niger, A. glaucus, Fusarium Oxysporum, F. semitectum, Colletotrichum musae e C. gloeosporioides. O óleo bruto foi fracionado por cromatografia em camada delgada preparativa (sílica gel), utilizando diclorometano:hexano (8:2, v/v) como solvente e apresentou cinco frações ao ser revelado sob luz ultravioleta. Foram feitos dois ensaios com as cinco frações. No primeiro experimento, através do ensaio “TLC bioautography”, verificou-se apenas uma fração com atividade antifúngica contra A. flavus e A. ochraceus, com fator de retenção (Rf) correspondente a 0,80; sendo constituída de dois compostos. Submeteu-se essa fração (1,2 g) à cromatografia líquida de alta eficiência preparativa em fase normal, coluna LC-Si e diclorometano:hexano (9:1, v/v), sendo os compostos safrol (30 mg) e miristicina (800 mg) isolados e identificados através de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas e ressonância magnética nuclear (1H e 13C). A fração antifúngica e a miristicina isolada foram avaliadas através do ensaio “poison food” a 0,1% contra os mesmos fungos e não houve diferença significativa entre os resultados dos dois ensaios. Dessa forma, a atividade antifúngica do óleo essencial de noz-moscada contra A. flavus e A. ochraceus foi atribuida à miristicina. Não foram realizados ensaio “Poison food” com o safrol purificado devido à sua pequena quantidade na fração ativa, comparada à da miristicina. As percentagens relativas (por cromatografia gasosa com detector de ionização em chama) no óleo bruto foram 26,6% de miristicina e 3,5% de safrol, respectivamente. Em um segundo experimento, as cinco frações foram avaliadas pela técnica “poison food” a 0,1% contra A. niger, A. glaucus, Fusarium oxysporum, F. semitectum, Colletotrchum musae e C. gloeosponoides. Todas as frações foram ativas. Os compostos do óleo essencial bruto e das cinco frações foram identificados por cromatografia gasosa através do indice de retenção de Kováts (KI), sendo identificados 28 compostos no óleo essencial, com eugenol, acetato de diidrocarvila, metileugenol, α-terpineol, safrol, acetato de bomila e acetato de geranila sendo identificados também através de padrões. Estes padrões e miristicina isolados foram submetidos ao ensaio “poison food”. Eugenol inibiu (100%) os seis fungos avaliados. Metileugenol, a-terpineol e miristicina também exibiram bons resultados, inibindo parcialmente o desenvolvimento dos fungos, sendo que α-terpineol inibiu 100% o crescimento de A. glaucus, A. niger, C. musae e F. semitectum; metileugenol inibiu 100% o crescimento de C. musae e A. glaucus e miristicina apresentou inibição média entre 73 e 88% para todos os fungos, com exceção de A. glaucus (27%). Elemicina foi isolada de uma das frações (fração 2, Rf = 0,46 e Wb = 0,7 cm) através de cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa e identificada por ressonância magnética nuclear de hidrogênio 1 e carbono 13.
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    Síntese, caracterização e avaliação antifúngica de complexos de estanho com ligantes (N,S)-ambidentados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-28) Rocha, Eduardo Pereira da; Maia, José Roberto da Silveira; http://lattes.cnpq.br/2562496113487484
    Foram sintetizados 4 ligantes derivados do grupo 3-metiI-1- mercaptoimidazol, sendo 3 inéditos, preparados pela reação, em meio básico, com dibromometano, 1,2-dibromoetano, 1,6-dibromohexano, geraram derivados bis-(3-metil-1-mercaptoimidazoI)-metano (L1), bis-(3-metil-1- mercaptoimidazol)-etano (L2), bis-(3-metil-1-mercaptoimidazoI)-hexano (L3) e ainda o bis-(mercaptopirimidina)-butano (L4). Esses ligantes apresentaram em seus espectros de IV ausência de sinais referentes à ligação S-H, mostrando estiramentos da ligação C-S. Estes compostos não apresentaram atividade biológica frente aos fungos Aspergilus flavus, Bipolaris, Colletotrechum C64, Fusarium semitectum, Fusarium gramínearis, Alternaria alternata, nas concentrações de 500, 1000 e 2000 ppm. O teste herbicida mostrou que esses ligantes apresentam baixa atividade quando comparado aos complexos e aos precursores metálicos, sendo que o L2 aponta ser estimulante da parte aérea das plantas testadas. A partir desses ligantes, foram obtidos complexos com os precursores metálicos clorotrifenilestanho(lV), diclorodifenilestanho(lV) e dicloroestanho(ll). Os complexos apresentaram-se pentacoordenados, tendo valores de RMN de 119Sn entre os valores de -46 a -71 ppm. Os complexos, de acordo com o Infravermelho, apresentaram a ligação Sn-N e Sn-S, nos complexos. Os complexos foram testados frentes aos mesmos fungos analisados para os ligantes, apresentando os complexos de trifenilestanho(lV) maiores atividades que os complexos de difenilestanho(lV). Para o fungo Altemaria alternata apenas os complexos de trifenilestanho(IV) foram ativos a 500 ppm, para o fungo Fusarium semitectum todos os complexos foram inativos. Para o fungo Fusarium graminearum apenas os complexos C1 e C4 foram ativos. Para os fungos Bipolaris sp. e Aspergilus flavus apenas os complexos C2 e C6 foram ativos. Para o Coletotrechum C64 os complexos C3 e C4 foram ativos. O complexo formado pelo ligante bis-(mercaptopirimidina)- butano (C4) apresentou-se mais ativo que os complexos derivados dos ligantes bis-(3-metiI-1-mercaptoimidazol)-alcanos com o clorotrifenilestanho(UV) (C1, C2, C3), e com o diclorodifeniIestanho(IV) (C5, C6, C7). 0 teste herbicida dos complexos mostrou que os precursores metálicos bem como os complexos possuem alta inibição no crescimento de sementes de Cucumis sativus e Sorghum bicolor, com média de 90%, e que a inibição da parte radicular aérea apresenta alta inibição, com os valores superiores a 95%.
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    Fatores antinutricionais e biodisponibilidade de minerais em soja geneticamente modificada
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-28) Martino, Hércia Stampini Duarte; Costa, Neuza Maria Brunoro; http://lattes.cnpq.br/6883650112121864
    Foram avaliados os fatores antinutricionais e minerais e a biodisponibilidade de cálcio, de zinco e de ferro em uma nova variedade de soja (UFV-116), em comparação com uma variedade comercial (OCEPAR-19). A farinha integral de soja da nova variedade apresentou maior teor de Ca, K e Mg, ácido fítico e oxalato que a variedade comercial. Para avaliar a absorção fracional de cálcio pela tomada de 45 Ca no fêmur, dois grupos receberam uma porção de 3g de dieta que continha farinha de soja integral, de cada variedade, marcada com 10 μCi de 45 Ca (dose oral). Dois outros grupos (controles) receberam dieta semelhante, sem marcador radioativo, e após 1 hora receberam uma dose intraperitonial (IP) de 0,3 mL de solução salina 0,9%, contendo 10 μCi de 45 Ca. A absorção foi equivalente entre a nova variedade de soja e a variedade comercial, sendo a nova variedade uma fonte comparável de biodisponibilidade de cálcio. A diferença da razão oxalato:cálcio e do conteúdo de oxalato e fitato (p<0,05) entre as variedades não reduziu a absorção de cálcio. Para avaliar a absorção de zinco pela retenção corporal total e do fêmur de animais receberam 3 g de dieta-teste, marcada extrinsecamente com 65 Zn, os 65 ZnCl 2 (0,25μCi). As duas variedades foram testadas nos níveis de 9 e 30 ppm de zinco, de farinha de soja desengordurada. Os dois grupos-controle receberam clara de ovo como fonte de proteína e de zinco, ZnS0 4 .H 2 0. O porcentual de retenção de 65 Zn nos fêmures e no corpo inteiro dos animais (WBC) foi maior (p<0,05) em ratos que receberam dietas deficientes em zinco. As variedades de soja não apresentaram diferença (p<0,05) na retenção de 65 Zn nos fêmures, para os diferentes níveis de zinco. Entretanto, a retenção de 65 Zn no corpo inteiro dos animais para UFV-116 foi menor (p<0,05) que para OCEPAR-19. A retenção de 65 Zn no fêmur correlacionou- se com a retenção corporal total de 65 Zn (p=0, 00), sendo o WBC um indicador mais sensível. Para avaliar a absorção de ferro pela retenção corporal total de animais receberam 3 g de dieta-teste, marcada extrinsecamente com 59 Fe, os 59 FeCl 3 (0,2μCi). As duas variedades foram testadas nos níveis de 12 e 25 ppm de ferro, de farinha de soja desengordurada. Os dois grupos-controle receberam caseína como fonte de proteína e como fonte de ferro, receberam sulfato ferroso. O porcentual de retenção de 59 Fe no corpo inteiro dos animais foi menor (p<0,05) para UFV-116 do que para OCEPAR-19. A retenção de 59 Fe foi bastante similar, em cada nível testado, entre as duas variedades. Entretanto, a retenção de 59 Fe das dietas- controle foi menor que a das variedades testadas. Este efeito foi dependente da dose de ferro administrada. A biodisponibilidade de zinco e de ferro foi menor na nova variedade (UFV-116), possivelmente por causa de seu maior conteúdo em fatores antinutricionais, especialmente fitato. Seu mais alto teor em oxalato, entretanto, não implicou redução na biodisponibilidade de cálcio.
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    Variação sazonal do conteúdo de alcalóides e anatomia de raiz e caule em populações naturais de Psychotria ipecacuanha (Brot.) Stokes (Rubiaceae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-05-31) Garcia, Ruth Maria Alves; Oliveira, Luiz Orlando de; http://lattes.cnpq.br/1305693013939833
    A poaia (Psychotria ipecacuanha) é uma espécie medicinal nativa da Mata Atlântica brasileira, cujas propriedades farmacológicas são atribuídas à alcalóides encontrados em suas raízes. Os quatro objetivos específicos do presente trabalho foram: caracterizar a variação sazonal do conteúdo dos alcalóides farmacologicamente ativos emetina e cefelina, correlacionar o teor destes alcalóides com características físicas das raízes, proceder a caracterização anatômica da raiz e do caule e estabelecer a histolocalização dos alcalóides nestes órgãos. Os estudos de sazonalidade foram conduzidos em amostras de raízes originárias de duas populações naturais de P. ipecacuanha identificadas em áreas geográficas distintas. As amostras provenientes da população natural de Visconde do Rio Branco, MG, foram coletadas de uma única reboleira (VRB8), em intervalos regulares de tempo que cobriram o período de setembro/99 até setembro/00. As amostras da população de Itaperuna, RJ, foram coletadas de três reboleiras (ITA1, ITA2 e ITA3), situadas em um mesmo fragmento florestal, no período de dezembro/99 até dezembro/00. Os alcalóides foram quantificados por meio de cromatografia líquida de alta eficiência. Os teores médios gerais de emetina e cefelina foram 0,93 e 0,20 mg/100mg, respectivamente. Observou-se que o conteúdo de emetina apresentou variação significativa população investigada, mas também de acordo com a não somente em relação à reboleira amostrada, com a época da amostragem, com algumas características físicas da raiz e com o nível de radiação fotossinteticamente ativa máxima incidente no local de ocorrência da reboleira. lado, o conteúdo de cefelina Por outro apresentou variação sazonal significativa apenas em relação à reboleira amostrada. Nenhum padrão claro de sazonalidade que explicasse as oscilações no teor de emetina ou cefelina observadas durante o período de investigação, pôde ser identificado. Os estudos anatômicos foram realizados por meio de cortes histológicos transversais e longitudinais em raízes e caules de indivíduos da população identificada em Itaperuna, RJ. As raízes de P. ipecacuanha são estruturas segmentadas, constituídas por protuberâncias compostas por parênquima cortical secundário amplo. Este parênquima é formado a partir de células da feloderme e de células parenquimáticas do floema secundário. O caule apresenta crescimento secundário típico. Não foram observadas diferenças anatômicas significativas entre as estruturas do caule aéreo e do subterrâneo. Coloração indicando a presença de alcalóides foi notoriamente observada em paredes das células do xilema secundário e do parênquima cortical da raiz e do caule, bem como na parede das células parenquimáticas da medula caulinar.
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    Comportamento do consumidor frente à informação nutricional em rotulagem de produtos alimentícios: um estudo no varejo de Belo Horizonte / MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-03) Ferraz, Rodrigo Guimarães; Soares, Nilda de Fátima Ferreira; http://lattes.cnpq.br/4986537411477637
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento do consumidor frente à informação nutricional em rotulagem de produtos alimentícios e fornecer subsídios para melhorar o processo de comunicação entre as indústrias de alimentos e o consumidor. Utilizou-se de pesquisa de mercado quantitativa, realizada na cidade de Belo Horizonte - MG. Os consumidores foram entrevistados no momento da compra, através da aplicação de questionário estruturado. Os resultados evidenciaram uma baixa utilização da rotulagem nutricional no momento da compra, enquanto em casa o consumidor utiliza a rotulagem nutricional com mais freqüência. Observou-se que o consumidor lê com mais freqüência informações nutricionais associadas a riscos à saúde, como valor calórico, gordura e colesterol. Os usuários mais freqüentes da rotulagem nutricional são consumidores do sexo feminino, casados, com grau de instrução mais elevado, de classe social mais alta e acima dos quarenta anos. As fontes de informação sobre alimentação e nutrição mais citadas foram a mídia, amigos, família e profissionais de saúde. O grupo de usuários da rotulagem nutricional valoriza mais o atributo valor nutricional do alimento, enquanto que para os não- usuários este é um atributo menos importante. Como forma de aumentar a utilização da rotulagem nutricional devem ser feitas campanhas educacionais parainformar aos consumidores como utilizar esta informação na seleção de alimentos e aumentar o conhecimento sobre nutrição dos consumidores. A embalagem de alimentos deve procurar trazer informações nutricionais mais simples para facilitar a sua utilização por parte dos consumidores e as empresas devem utilizar meios adicionais de informação nutricional como a mídia escrita e profissionais de saúde.
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    Avaliação da microbiota do ar de ambientes de processamento e seu controle por agentes químicos na indústria de laticínios
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-25) Salustiano, Valéria Costa; Andrade, Nélio José de; http://lattes.cnpq.br/5020682833270042
    Foi avaliada a microbiota do ar dos ambientes de recepção, embalagem e pasteurização de leite e produção de queijos, iogurte, doce de leite e manteiga no Laticínios/Funarbe-UFV, pelas técnicas da impressão em ágar (IA) e da sedimentação (S). Avaliou-se, ainda, a eficiência da pulverização de soluções sanificantes de digluconato de clorhexidina (DC) a 1.000 e 2.000 mg/L (pH 5,3 e 5,2, respectivamente), de ácido peracético (AP) a 45 e 75 mg/L (pH 4,2 e 3,8, respectivamente) e de quaternário de amônia (QA) a 700 e 1.200 mg/L (pH 9,2 e 9,3, respectivamente), à temperatura ambiente (20 a 25 °C) no controle da microbiota. As contagens de microrganismos mesófilos aeróbios (MA) e de fungos filamentosos e leveduras (FL) pela técnica IA ultrapassaram 90 UFC· m -3 de ar, valor máximo recomendado pela APHA. Pela técnica S, as contagens do -2 ar de quatro ambientes também ultrapassaram -1 30 UFC· cm · semana , conforme recomendação da APHA. Os ambientes diferiram (p<0,05) apenas quanto aos números de Staphylococcus spp. (<1,0 a 4,3 UFC· m -3 ). As contagens microbianas por IA foram de 2 a 10 vezes maiores que as obtidas por S, evidenciando-se a maior capacidade da IA em determinar microrganismos do ar, inclusive patógenos. Quanto à distribuição da microbiota do ar, houve a predominância de FL pela técnica IA e de MA pela técnica S. A elevação da temperatura ambiente, ao contrário do aumento da umidade relativa do ar, não contribuiu para maiores contagens microbianas no ar. Avaliou-se o uso dos sanificantes nos diferentes tempos de análise do ar dos ambientes: T o antes e T 1 ,T 2 e T 3 , respectivamente, 0,5, 12 e 24 horas depois da pulverização. Em função da literatura disponível e dos resultados, considerou- se que houve ação antimicrobiana do sanificante quando a redução das contagens de T 1 foi de, pelo menos, 15%, em duas aplicações do agente químico. Considerou-se, ainda, que o sanificante apresentou efeito residual quando ocorreram reduções de pelo menos 10% nas contagens de T 0 , da primeira para a segunda e da segunda para a terceira aplicação. A ação antimicrobiana contra FL foi observada para DC/2.000 mg/L e para QA/700 mg/L. Contra MA, AP/45 mg/L apresentou ação antimicrobiana. Efeito residual foi constatado contra FL nas soluções de DC/1.000 mg/L e AP/75 mg/L. As contagens elevadas de 12 e 24 horas após as aplicações foram devidas à variabilidade das condições de análise, principalmente nesses tempos, como a atividade de pessoal. A pulverização do ar de ambientes pareceu uma técnica viável no controle da qualidade microbiológica do processamento de produtos lácteos.
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    Teor de lipídeos e composição em ácidos graxos do leite humano
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-12-14) Silva, Maurício Henriques Louzada; Silva, Marco Túlio Coelho; http://lattes.cnpq.br/0154547176835048
    Este trabalho foi desenvolvido com o propósito de avaliar o teor e a composição de ácidos graxos no lipídeo do leite humano maduro durante um período de dez semanas de lactação e comparar essas variáveis em lactantes classificadas em Alto Nível Econômico (ANE) e Baixo Nível Econômico (BNE). Foram estudadas oito doadoras saudáveis, distribuídas nos dois grupos econômicos (quatro para cada grupo). As coletas foram realizadas uma vez a cada semana, no horário de 10:00-12:00h e no fim da mamada. Ao fim de cada extração (manual), um questionário foi aplicado para observação do hábito alimentar das lactantes. Optou-se por análises descritivas para verificar o comportamento dos lipídeos e ácidos graxos ao longo da lactação, teste t, de Student para dados pareados para comparação das variáveis estudadas entre as classes econômicas, e também correlações para se avaliar o grau de associação entre algumas variáveis de interesse. Os resultados obtidos para as condições utilizadas neste trabalho são apresentados a seguir: o teor médio de lipídeos do leite humano encontrado foi de 4,02 e 3,28% para as lactantes de ANE e BNE, respectivamente. Embora a diferença tenha sido significativa xiii(P<0,05), os valores obtidos estão de acordo com a literatura. Ao longo das semanas, o teor de gordura apresentou muita oscilação, não sendo possível obter estatisticamente um modelo que explicasse tal variação. Os ácidos graxos de cadeia média (de novo) apresentaram média porcentual significativamente superior (P<0,05) para as lactantes de BNE (20,04%) quando comparado com a das lactantes de ANE (11,78%), enquanto que a média porcentual dos ácidos graxos saturados de cadeia longa para as lactantes de ANE (24,59%) foi significativamente superior (P<0,05) do que para as lactantes de BNE (22,94%). O grupo de ácidos graxos saturados totais apresentou valores médios de 36 e 43% para as lactantes de ANE e BNE, respectivamente. A média porcentual dos ácidos graxos trans para as lactantes de ANE (3,44%) foi significativamente superior (P<0,05) em comparação com as lactantes de BNE (1,27%). Os níveis médios de ácidos graxos monoinsaturados foram significativamente superiores (P<0,05) para as lactantes de ANE (29%) quando comparados com aqueles das lactantes de BNE (26,15%). Dentre os grupos dos ácidos graxos poliinsaturados da família ω6 e ω3 e também os ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa, particularmente o ácido araquidônico e o ácido docosahexaenóico, não foram constatadas diferenças significativas entre as classes econômicas. O grupo de ácidos graxos insaturados totais apresentou valores médios de 52,86 e 49% para as lactantes de ANE e BNE, respectivamente. Correlações negativas, embora não significativas foram encontradas entre ácidos graxos trans e o conteúdo de lipídeos, e também entre ácidos graxos trans e ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa. Um aumento médio de C18:2 ω6 (linoléico) foi acompanhado significativamente pelo aumento de C18:3 ω3 (linolênico). A dieta foi provavelmente o principal fator responsável pelas diferenças encontradas para as médias das variáveis estudadas tanto ao longo da lactação quanto entre as classes econômicas. Isto ocorre possivelmente em função das diferenças observadas no hábito alimentar entre as lactantes classificadas em alto e baixo nível econômico.
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    Identificação de produtos da fermentação por fungos (Monascus ruber e Aspergillus versicolor) e seus efeitos no metabolismo lipídico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-15) Carvalho, Márcia Rodrigues; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/0568726713111558
    Os fungos do gênero Monascus são tradicionalmente conhecidos por produzirem corantes utilizados na indústria alimentícia e pela produção da mevinolina, uma substância utilizada na redução do colesterol sérico. Esta substância possui ação competitiva com a enzima hidroximetilglutaril-Coenzima A redutase (HMG-CoA redutase), a qual regula a biossíntese do colesterol. Foram realizados testes in vivo para determinar a atividade biológica do arroz fermentado pelo Monascus ruber. Aliado a este estudo, foi testada outra cepa de fungo identificada freqüentemente como como Aspergillus versicolor, a qual se apresenta contaminante de alimentos. Nesse sentido, foram realizados dois testes biológicos para se determinar a ação hipolipidêmica destes fungos em ratos machos da raça Wistar, com hiperlipidemia induzida por Triton ou por 1% de colesterol mais 0,1% de ácido cólico. Os resultados obtidos nos ensaios biológicos demonstram que o arroz fermentado por M.ruber tende a reduzir os níveis de colesterol total nos animais testados. O estudo dos extratos de Monascus ruber Aspergillus e versicolor por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) não detectou a presença de mevinolina nestes extratos. O fracionamento do extrato de Aspergillus versicolor, em coluna de sílica-gel, permitiu o isolamento de duas novas lactonas, cujas estruturas foram estabelecidas ressonância magnética nuclear (RMN) de H e de por 13 espectroscopia de C, espectroscopia no infravermelho (IV) e espectrometria de massas (EM). Uma das lactonas apresentou potencial como inseticida, com mortalidade de 75% em relação ao controle. Ainda deste extrato foi isolado o peróxido de ergosterol, o qual foi identificado composto pelas tenha mesmas sido técnicas isolado citadas anteriormente anteriormente. em outros Embora meios, não este foi encontrado na literatura relato associado à produção de peróxido de ergosterol por cepas de Aspergillus versicolor.