Ciências Exatas e Tecnológicas

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    Caracterização nutricional da plasteína obtida da proteína da folha de mandioca, da soja e do soro de queijo
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-09-26) Souza, Eliana Carla Gomes de; Nagem, Tanus Jorge; http://lattes.cnpq.br/1749833699813885
    Com o objetivo de testar o aproveitamento de fontes protéicas de baixo custo (folha de mandioca, do soro de queijo e da soja) através da reação da plasteína, para obtenção de um produto com propriedades físico-químicas e nutricionais satisfatórias para fins na alimentação humana, foram preparados o isolado protéico de folha de mandioca (IPFM), o concentrado protéico de soro ultrafiltrado (CPSU) pelo processo de ultrafiltração e adquirido no mercado o isolado protéico de soja. O IPFM e o CPSU foram desengordurados após a obtenção. O IPFM, CPSU e o isolado protéico de soja (Proteimax- 90 HG) foram submetidos separadamente ao processo de hidrólise enzimática. Em seguida, foram misturados e submetidos ao processo de ressíntese enzimática, utilizando-se pancreatina em diferentes valores de pH para hidrólise e síntese. Durante as reações foram controlados temperatura, tempo de reação, pH e concentração da enzima e do substrato. Foram dialisados a plasteína e o sobrenadante de plasteína. Os teores protéicos da plasteína precipitada e do sobrenadante de plasteína foram 52,6 e 72,0%, respectivamente, sendo o teor protéico do sobrenadante da plasteína superior ao do concentrado protéico de soro ultrafiltrado e do isolado protéico de folha de mandioca. Os resultados da atividade de urease demonstraram que houve destruição quase completa de todos estes fatores. Pode-se verificar que tanto as matérias - primas quanto os produtos obtidos podem ser considerados boas fontes de aminoácidos essenciais, principalmente para adultos e criança após o desmame. Os valores do Quociente da Eficiência Líquida Protéica (NPR) das plasteínas não diferiram estatisticamente dos apresentados pela caseína e o valor da Utilização Líquida da Proteína (NPU) da plasteína precipitada não diferiu estatisticamente da caseína e o do sobrenadante de plasteína foi inferior ao padrão de caseína. A plasteína precipitada e o sobrenadante de plasteína apresentaram valores de digestibilidade significativamente inferiores (P< 0,05) ao padrão, com adequação de 70,3 e 91,2%, respectivamente, em relação à caseína. A plasteína precipitada e o sobrenadante de plasteína são boas fontes de cobre e sódio e não são boas fontes de cálcio e potássio. A plasteína precipitada é boa fonte de ferro, manganês, magnésio e zinco, segundo recomendação do RDA (1989). Pode-se concluir que com a reação de plasteína, há uma melhoria na qualidade protéica de fontes alternativas.