Ciências Exatas e Tecnológicas

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    Novo método de síntese de nanopartículas de prata e avaliação de seu efeito antimicrobiano
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-02) Fernandes, Patrícia érica; Silva, Luis Henrique Mendes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728684Y0; Teixeira, álvaro Vianna Novaes de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761363J4; Andrade, Nélio José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788281Y5; http://lattes.cnpq.br/1731807330753220; Pires, Ana Clarissa dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4776833U9; Martins, Maurilio Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794520A8
    Neste trabalho, é apresentado um novo método de síntese de dispersões coloidais de nanopartículas de prata (AgNPs) com efeito antimicrobiano. A formação das AgNPs foi conseguida pela dispersão de sulfadiazina de prata (SP) 1% m/v em brometo de dodeciltrimetil amônio (DTAB) nas concentrações de 15,6 mM e 31,2 mM, o que corresponde à concentração crítica micelar (1 x CMC) e duas vezes a concentração crítica micelar (2 x CMC), respectivamente. A formação das nanopartículas (NPs) foi verificada por espalhamento dinâmico de luz (DLS), espectroscopia de fluorescência e microscopia eletrônica de transmissão (TEM). O tamanho médio das partículas por espalhamento dinâmico de luz foi de 3±1 nm e de 2,8±0,4 nm para cada uma das dispersões preparadas a partir de DTAB, nas concentrações de 1 x CMC e 2 x CMC, respectivamente. Foi verificada a emissão de fluorescência pela irradiação das amostras com luz UV, comprimento de onda de 369,7 nm, apenas nas dispersões coloidais obtidas pela dispersão de SP em DTAB, indicando a formação de NPs. Nas dispersões contendo somente SP 1% m/v ou DTAB 1 x CMC e 2 x CMC não foi verificada a emissão de fluorescência. A formação das AgNPs foi confirmada por TEM, em que a análise cristalográfica da imagem revelou espaçamentos interplanares próximos de 2,3 Å, característicos da prata na orientação {111} (2,359 Å). O efeito antimicrobiano das dispersões coloidais de AgNPs e dos reagentes foi avaliado pela técnica de inibição da multiplicação microbiana por difusão em ágar contra as bactérias Grampositivas Staphylococcus aureus ATCC 6538 e Staphylococcus epidermidis ATCC 12228 e contra as bactérias Gram-negativas Escherichia coli ATCC 11229, Pseudomonas aeruginosa ATCC 15442, Klebsiela pneumoniae ATCC 10031 e Enterobacter aerogenes ATCC 13048. A dispersão coloidal de AgNPs utilizando-se DTAB 1 x CMC apresentou maior efeito antimicrobiano (p < 0,05) contra E. coli em relação aos reagentes utilizados, que foram SP 1 % m/v e DTAB 1 x CMC. Já a dispersão coloidal de AgNPs obtida pelo uso de DTAB 2 x CMC apresentou maior efeito antimicrobiano (p < 0,05) sobre P. aeruginosa em relação aos reagentes utilizados, que foram SP 1 % m/v e DTAB 2 x CMC. Essa maior eficiência foi atribuída à presença das AgNPs. Ambas as dispersões coloidais de AgNPs apresentaram o mesmo efeito antimicrobiano (p > 0,05) para cinco das seis bactérias estudadas, com exceção da S. epidermidis, em que a dispersão coloidal contendo a maior concentração do surfactante (2 x CMC) foi melhor (p < 0,05). Nesse caso, o maior efeito antimicrobiano deve ser atribuído à maior concentração de surfactante e não à presença das AgNPs, pois a dispersão contendo AgNPs em DTAB 2 x CMC não foi diferente (p > 0,05) daquela com apenas DTAB 2 X CMC sobre essa bactéria.
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    Síntese, caracterização e ação antimicrobiana de nanopartículas de prata
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-08-01) Fernandes, Patrícia érica; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7; Silva, Luis Henrique Mendes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728684Y0; Andrade, Nélio José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788281Y5; http://lattes.cnpq.br/1731807330753220; Pinto, Cláudia Lúcia de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783521J6; Bernardes, Patrícia Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4711525D7
    Nanopartículas de prata (Ag-NPs) têm sido amplamente incorporadas em diversos produtos como têxteis, utensílios domésticos, produtos médicos, produtos de higiene pessoal e embalagens de alimentos, devido a sua conhecida atividade antimicrobiana e seu amplo espectro de ação. O efeito antimicrobiano das Ag-NPs é bem estabelecido, no entanto, seu mecanismo de ação antimicrobiana não está totalmente esclarecido. Além disso, é importante compreender melhor o efeito das Ag-NPs na adesão microbiana. Os objetivos desta pesquisa foram: 1) determinar o efeito antimicrobiano e os prováveis mecanismos de ação das Ag-NPs e dos íons Ag+, provenientes do nitrato de prata (AgNO3), sobre espécies de bactérias gram-positivas e gram-negativas, 2) determinar o efeito de concentrações subinibitórias de Ag-NPs e de íons Ag+ na adesão microbiana, 3) caracterizar a cinética de inativação de células planctônicas de Pseudomonas aeruginosa tratadas com Ag-NPs e com íons Ag+ sob diferentes condições. As Ag-NPs foram sintetizadas com citrato de sódio (Ag-NPC) ou borohidreto de sódio (Ag-NPB) como agentes redutores e revestidas com polivinilpirrolidona ou carboximetilcelulose. A caracterização das Ag-NPs foi feita por espectroscopia na região do ultravioleta e visível, espalhamento dinâmico de luz (DLS), potencial zeta (δ), microscopia eletrônica de transmissão (MET) e absorção atômica. Ambas Ag-NPs apresentaram ressonância plasmônica de superfície típica o que confirmou a formação das mesmas durante a síntese. O tamanho médio determinado por DLS foi 3,4 ± 1,2 nm para Ag-NPC e 3,1 ± 0,9 nm para as Ag-NPB. O tamanho das Ag-NPC observado por MET foi de 3,86 nm corroborando com o resultado obtido por DLS. O potencial δ das Ag-NPC e Ag-NPB foi de - 31,9 ± 8,6 mV e - 33,2 ± 1,7 mV, respectivamente. As bactérias gram-negativas foram mais sensíveis às Ag-NPC e ao AgNO3 do que as bactérias gram-positivas. A presença das Ag- NPC em concentrações subinibitórias diminuiu a adesão de P. aeruginosa em superfícies de poliestireno. Entretanto, concentrações subinibitórias de Ag-NPC ou AgNO3 aumentaram a adesão das bactérias gram-positivas em comparação com o grupo controle, provavelmente,em resposta ao estresse. Por meio de Microscopia Eletrônica de Transmissão/Energia Dispersiva de raios-X, observou-se que a prata penetra nas células de P. aeruginosa e de Staphylococcus aureus e complexa com enxofre e fósforo, formando-se uma região de condensação no centro das bactérias. Os danos causados em S. aureus foram menos intensos comparados aos danos provocados em P. aeruginosa. As Ag-NPC e o AgNO3 perderam a atividade antimicrobiana na presença de substâncias antioxidantes, sugerindo o envolvimento de espécies reativas de oxigênio (ERO) na sua atividade antimicrobiana. Entretanto, não foi verificada peroxidação de lipídeos nas células tratadas com Ag-NPC ou AgNO3. Os resultados utilizando-se membranas de diálise indicaram que a atividade antimicrobiana das Ag-NPC está relacionada com a liberação de íons Ag+. As cinéticas de inativação de células planctônicas de P. aeruginosa foram ajustadas por modelos bifásicos, o que demonstrou uma heterogeneidade na resistência microbiana. O tempo de inativação microbiana diminuiu com o aumento da concentração de prata e da temperatura. A atividade antimicrobiana das Ag-NPC e do AgNO3 foi reduzida em meio de cultura comparado com suas atividades em água, provavelmente, pela complexação das Ag-NPC ou do AgNO3 com os constituintes do meio, como enxofre e fosfatos.