Ciências Exatas e Tecnológicas

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    Remoção de trimetoprim de águas pelo uso de nanoestruturas de óxido de manganês
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-21) Diniz, Mariana Beatriz Teixeira; Neves, Antônio Augusto; http://lattes.cnpq.br/9654127375562686
    Com o desenvolvimento populacional os medicamentos estão cada vez mais comuns e maiores quantidades deles chegam ao meio ambiente, podendo causar impactos ambientais graves, em especial os antibióticos que podem levar à resistência bacteriana. Sendo assim, a comunidade científica voltou sua atenção nas últimas décadas para a quantificação desses compostos em matrizes ambientais a fim de inspirar uma legislação que imponha o controle das quantidades lançadas aos ecossistemas. Outra preocupação é gerar alternativas para remover ou degradar tais analitos de forma segura e de fácil emprego em estações de tratamento, por exemplo. Para esse fim, um material que vem ganhando destaque é o óxido de manganês do tipo birnessita. Por isso, este trabalho buscou avaliar o uso de birnessita para degradar o antibiótico trimetoprim em água. Foram avaliados os efeitos do pH, temperatura, concentração de trimetoprim para uma mesma quantidade de birnessita e a presença/ausência de oxigênio no meio reacional. Os resultados obtidos mostram que a reação só ocorre em quantidades significativas em pH igual a 2, alcançando 53% em 10 minutos de reação a 25 °C. A temperatura da solução interferiu diretamente na cinética da reação, chegando a 69% de degradação no mesmo tempo. Ao avaliar o efeito da concentração, os resultados mostraram que quanto maior a quantidade de trimetoprim maiores são as porcentagens obtidas. Entretanto, a reação se estabiliza em valores menores de degradação quanto maior a quantidade do fármaco. Por fim, a utilização de nitrogênio permitiu a degradação de 73% do fármaco em 10 minutos de reação, alcançando o máximo de 99,7%. Diante do exposto a degradação de trimetoprim em água utilizando birnessita mostrou-se prática e eficiente.