Ciências Exatas e Tecnológicas

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    Avaliação da técnica de ATP-bioluminescência no controle do procedimento de higienização na indústria de laticínios
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-10-04) Costa, Patrícia Dolabela; Andrade, Nélio José de; http://lattes.cnpq.br/1726542827143211
    Foram avaliadas pela técnica de ATP-bioluminescência i) a qualidade microbiológica da água do manancial de captação para tratamento na ETA/UFV, da água de resfriamento de amônia e da água industrial de uso em um laticínio, ii) a adesão de Escherichia coli K12 e de esporos de Bacillus sporothermodurans, em suspensões, contendo cerca de 10 4 e 10 6 UFC/mL, em aço inoxidável e em polietileno de baixa densidade a 37°C e tempo de adesão de 24h. e, iii) o procedimento de higienização em superfícies de caminhão tanque, tanque de resfriamento de leite cru, tanque de equilíbrio do pasteurizador, desnatadeira, tanque de armazenamento de leite pasteurizado e tanque de equilíbrio para empacotamento de leite pasteurizado. Nas águas foram efetuadas, também, as contagens de mesófilos aeróbios, expressos em UFC/mL e coliformes totais, expressos em NMP/100mL. Nas superfícies foram determinados os números de mesófilos aeróbios aderidos, expressos em UFC/cm 2 . Foi utilizado o luminômetro UNILITEX-cel (BIOTRACE), para os testes de determinação de ATP, expressos em Unidades Relativas de Luz (URL), incluindo ATP total e livre. Em relação à água industrial, houve a concordância entre os métodos de bioluminescência e de contagem de mesófilos aeróbios e coliformes totais. As amostras de água de manancial e de resfriamento não apresentaram diferença (p<0,05), pelo teste de Tukey, para as quantidades de ATP total, livre e também para as contagens microbianas. Constataram-se concentrações de ATP microbiano diferentes para essas amostras de água. Os resultados indicam que teste de ATP total é mais recomendado e sugerem que qualidade físico-química da água diminui a medida de luz. A bioluminescência não foi apropriada para avaliar a presença de esporos de B. sporothermodurans e de E. coli nas superfícies avaliadas. A determinação das URL foi afetada pelas condições de adesão da E. coli. Os resultados mostram que tanto a concentração de ATP total e a contagem de mesófilos aeróbios foram diferentes (p<0,05) quando se comparou antes - 9772 URL e 1,20 X10 3 UFC/cm 2 - e após - 2511 URL e 1,10x10 1 UFC/cm 2 - o procedimento de higienização. A bioluminescência considerou 100% das superfícies em condições higiênicas insatisfatórias e contagem em placas apenas detectou 50%, considerando a recomendação da APHA e 28% a recomendação da OMS. Não houve concordância entre bioluminescência e a contagem microbiana na classificação quanto às condições higiênicas das diferentes superfícies. Observou-se grande variação na leitura de URL, sugerindo a necessidade de se efetuar mais de uma análise na superfície avaliada. A técnica de ATP-bioluminescência pode ser usada como indicadora das boas condições de limpeza, não apresentando relação com a contagem microbiana, indicando também a possibilidade de adesão microbiana e formação de biofilmes.