Ciências Exatas e Tecnológicas

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    Redução da contaminação de castanhas por Aspergillus flavus e aflatoxina B1 utilizando tecnologias físicas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-08-31) Alves, Aline Inacio; Ramos, Afonso Mota; http://lattes.cnpq.br/3734674665374014
    A contaminação por aflatoxinas é um problema sério no Brasil principalmente devido às condições climáticas (umidade e alta temperatura), às práticas de agricultura e as condições de estocagem, sendo a Aflatoxina B1 (AFB1) a de maior potencial carcinogênico. Os grãos e castanhas são os principais alvos dos fungos responsáveis pela produção desta toxina. Visando a solução deste problema o objetivo deste trabalho foi estudar a aplicação de luz ultravioleta pulsada (UV-p) e plasma frio a baixa pressão (PFBP), na eliminação do fungo Aspergillus flavus e na redução da Aflatoxina B1 em solução aquosa e em castanhas de caju e do Brasil. Inicialmente, A. flavus foi artificialmente inoculado em castanhas de Caju e do Brasil que foram tratadas com PFBP por 30 minutos e UV- -2 . Após o tratamento com plasma, a inativação de A. flavus em castanha do Brasil foi de 4 ciclos log e em castanha de Caju foi de 3 ciclo log. As castanhas tratadas com UV-p tiveram redução de 4 ciclos logs para os dois tratamentos. A Aflatoxina B1 em solução aquosa foi tratada com UV-p e PFBP e obteve-se redução de 95% e 84%, respectivamente. A degradação da AFB1 mostrou seguir uma cinética de reação de primeira ordem (R 2 ). Após o tratamento com UV-p foram identificados formação de 4 compostos e para o PFBP 2 compostos foram formados e identificados utilizando cromatografia líquida de ultra-desempenho - espectrometria de massa acoplado ao sistema de Quadrupolo / Tempo de Voo (UPLC-Q-TOF MS). A toxicidade da AFB1 usando Artemia Salina foi significativamente diminuída. Por último foi realizado um estudo com as castanhas que foram inoculadas com AFB1 e tratadas. de UV-p reduziu 58% de AFB1 em Caju e 91% em castanha do Brasil. O PFBP reduziu 73% de AFB1 em Caju e 65,3% em castanha do Brasil. Foram realizadas avaliações de compostos fenólicos, capacidade antioxidante e oxidação lipídica nas castanhas antes e após os tratamentos. Não houve alteração na capacidade antioxidante e índice de peróxido. Houve alteração na acidez das castanhas de caju e quanto aos compostos fenólicos observou-se redução nas duas castanhas após aplicar o PFBP. Os resultados obtidos sugerem que as tecnologias tem um potencial promissor para degradar, desintoxicar produtos contaminados com AFB1.
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    Obtenção de Extrato de Carotenoides de Polpa de Pequi (Caryocar brasiliense Camb.) Encapsulado pelo Método de Secagem por Atomização
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-27) Alves, Aline Inacio; Vanzela, Ellen Silva Lago; http://lattes.cnpq.br/4205562617398174; Stringheta, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781394D8; Ramos, Afonso Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787801T3; http://lattes.cnpq.br/3734674665374014; Vieira, érica Nascif Rufino; http://lattes.cnpq.br/3176786170990107
    Por apresentar alta concentração de carotenoides, o pequi apresenta potencialidade como fonte para corantes naturais. Devido à baixa estabilidade dos carotenoides, tem-se incentivado o desenvolvimento de técnicas de encapsulamento para aumentar a conservação. Esta pesquisa teve como objetivo obter o extrato de carotenoides de polpa de pequi (Caryocar brasiliense Camb.) encapsulado pelo método de secagem por atomização e avaliar a sua estabilidade durante armazenamento em diferentes temperaturas. O experimento foi conduzido no Laboratório de Ciência de Produtos de Frutas e Hortaliças do Departamento de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Viçosa. Primeiramente realizou-se a caracterização da polpa de pequi in natura e desidratada. Da polpa de pequi desidratada obteve-se o extrato rico em carotenoides. O extrato de carotenoides em pó encapsulados foi obtido com auxílio de um atomizador, e a emulsão foi formulada utilizando como matriz encapsulante, maltodextrina (DE 10) e goma arábica na concentração de 20 % e 10 %, respectivamente. A fim de se determinar a temperatura ideal o extrato microencapsulado foi seco em atomizador, avaliando-se 3 temperaturas (150, 170 e 190 oC) e, posteriormente, foram realizadas análises de cor (L*, a*, b*, C* e oh) e teor de carotenoides. Para caraterizar o material microencapsulado foram realizadas análises de teor de água, atividade de água, acidez total titulável, pH, solubilidade e higroscopicidade. Para a cinética de degradação foi avaliado o teor de carotenoides totais e as características cromáticas (L*, a*, b* e C*) no extrato encapsulado, estocado sob diferentes temperaturas de armazenamento (5 oC, 25 oC e 40 oC). Diante dos resultados obtidos constatou-se que dentre as temperaturas de secagem 190 ° foi a que permitiu maior conservação dos C carotenoides. Quanto às características de cor e morfologia não foi observada diferença entre o produto nas diferentes temperaturas. Na cinética de degradação observou-se que a melhor temperatura para o armazenamento do extrato encapsulado foi a de 5 o C, sendo a que menos influenciou nas características cromáticas e a que proporcionou menor degradação dos carotenoides totais. Podendo-se ressaltar a drástica queda que ocorreu no teor de carotenoides do extrato encapsulado na temperatura de 40 oC.