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Trabalhos completos e resumos apresentados em eventos tecnocientíficos promovidos pela UFV.
Deverá conter subseções para cada evento, além de coleções específicas para cada ano de realização do evento.
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Item Verticalização na cidade de maceió: estudo de tipologias de edifícios multifamiliares (1986 a 1992)(Universidade Federal de Viçosa, 2015) Toledo, Alexandre; Barbosa, Mariana; Silva, BrunoO processo de verticalização na cidade de Maceió/AL aconteceu tardiamente em relação às outras capitais brasileiras. Apenas na década de 1950, surgem os primeiros edifícios altos de uso comercial e serviços com elevador. Os dois primeiros edifícios multifamiliares altos só aparecem na década de 1960. Na década seguinte até a metade da década de 1980, coincide com a promulgação do Código de Edificações de 1979, que disciplina os edifícios em altura, e do Plano Diretor de 1885, quando se presencia o crescimento e consolidação dessa tipologia arquitetônica, decorrente do crescimento da cidade, do aumento da população e do desenvolvimento do setor imobiliário e da construção civil. Entre 1986 e 1992, os Códigos de Edificações e Urbanismo receberam três Complementos, os quais alteraram alguns dispositivos desses instrumentos. Quais variações tipológicas os edifícios multifamiliares e os apartamentos apresentaram, nesse período, em decorrência dos Complementos e das novas demandas imobiliárias? O objetivo neste artigo é identificar diferentes tipologias de edifícios multifamiliares, aprovados no período de 1986 a 1992, na cidade, verificando a variação de áreas dos setores funcionais e dos ambientes. A metodologia envolveu levantamento de dados documentais no órgão municipal, coleta de dados de campo, registro fotográfico, digitalização de plantas, classificação tipológica dos edifícios e apartamentos e comparação das áreas dos setores funcionais e ambientes. Identificaram-se 112 edifícios, distribuídos em 8 bairros da cidade. Verificou-se maior diversificação de tipologias em relação aos períodos anteriores, com predominância ainda da tipologia de 3 dormitórios com dependência de empregada, seguida pela tipologia de 2 dormitórios com terceiro reversível. Constatou-se grande variação de áreas dos setores funcionais e dos ambientes por tipologia. Conclui-se que a variação de tipologias verificadas no período, expressa nos programas de necessidades e dimensionamento dos setores funcionais e dos ambientes, decorreu dos novos hábitos de morar e do perfil diversificado dos usuários.