Engenharia Civil

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    Influência dos efeitos ionosféricos de ordem superior no domínio das observações e do posicionamento GNSS no ciclo solar 24
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-05-19) Almeida, Marília Sanglard; Dal Poz, William Rodrigo; http://lattes.cnpq.br/5131169751313419
    O presente trabalho teve como objetivos a investigação dos efeitos de ordem superior da ionosfera (higher-order ionospheric effects - HOI) e seus impactos no posicionamento pelo Global Navigation Satellite System (GNSS) no ciclo solar 24. Na primeira etapa deste trabalho, a influência dos efeitos HOI no posicionamento GNSS foi analisada sazonalmente em períodos de baixa e alta atividade ionosférica ao longo do ciclo solar 24 (janeiro, abril, julho e outubro nos anos de 2010, 2013, 2014 e 2018). Os valores obtidos para o erro devido a não consideração dos efeitos HOI também foram analisados por regiões ionosféricas. Os valores máximos observados foram cerca de 0,004 m (na região equatorial). Além disso, a partir das análises de correlações por médias mensais, resultados demonstraram uma relação direta entre o número de manchas e fluxo solar na ionosfera e o erro. Na segunda parte, os efeitos HOI nas observações foram estimados para a data da tempestade geomagnética mais intensa do ciclo 24, ocorrida em 17 de março de 2015. O efeito de segunda ordem atingiu valor máximo próximo a 0,050 m (para a frequência L 2 utilizando o código). Além disso, foram verificados os efeitos HOI no posicionamento pelo Posicionamento por Ponto Preciso (PPP) e pelo Posicionamento Relativo Estático (PRE). No PPP, o erro alcançou valor máximo e média em torno de 0,011 m e 0,005 m na planimetria e 0,007 m e 0,002 m na altimetria, obtidos na fase principal da tempestade. No PRE, o valor máximo do erro foi cerca de 0,009 m e média 0,001 m, na planimetria e na altimetria. As investigações deste trabalho apontam que a importância do erro devido a não consideração dos efeitos HOI consiste em sua associação ao posicionamento de alta precisão a nível milimétrico, principalmente em períodos de alta atividade solar ou durante a ocorrência de tempestades geomagnéticas. Palavras-chave: Bernese GNSS. Ionosfera. Tempestade Geomagnética. TEC. PPP-GPS.
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    Análise comparativa da qualidade posicional dos métodos de posicionamento por ponto preciso e do posicionamento relativo estático com GNSS
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-23) Almeida, Marília Sanglard; Rodrigues, Dalto Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780466U6; Gripp Junior, Joel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799108Z2; Poz, Willian Rodrigo Dal; http://lattes.cnpq.br/5131169751313419; Ferraz, Antonio Santana; http://lattes.cnpq.br/7525979789302014; Camargo, Paulo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6790708247598813
    Dentre as tecnologias espaciais de posicionamento, destaca-se o GNSS (Global Navigation Satellite System), que é amplamente empregado em diversas aplicações na área de Geodésia, entre outras. O Posicionamento por Ponto Preciso (PPP) tem se mostrado uma poderosa ferramenta para aplicações geodésicas e geodinâmicas. O posicionamento relativo é ainda o método mais utilizado para determinação de coordenadas em levantamentos geodésicos de precisão. Contudo, o PPP está cada vez mais em evidência e tem proporcionado resultados satisfatórios. Diante do exposto, resta saber, dentre as técnicas mencionadas, qual apresenta resultados mais acurados atualmente. Os dados utilizados neste trabalho foram coletados pelas estações da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS) disponibilizados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), referentes à data 01 de janeiro de 2014. Para análise do PPP foi utilizado o serviço gratuito online IBGE-PPP, e para análise do posicionamento relativo estático foram utilizados o serviço de posicionamento online gratuito AUSPOS, que processa os dados em rede, com uso do software científico Bernese, e o software comercial LGO (Leica Geo Office), que foi utilizado para processamento de linhas de base simples e de múltiplas linhas de base (ajustamento vetorial). Os dados GPS foram processados variando o intervalo de rastreio, abrangendo os intervalos de 1, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 horas. No IBGE- PPP e no AUSPOS os resultados fornecidos são referenciados ao IGb08 (ITRF2008) na época de coleta dos dados. Para o processamento dos dados no LGO as coordenadas das estações base, disponibilizadas em SIRGAS2000, época 2000,4, foram transformadas e atualizadas para o sistema de referência IGb08 (ITRF2008) na época de coleta dos dados. Assim, as coordenadas estimadas no LGO também foram estimadas no IGb08 na época de coleta dos dados. Na sequência, as coordenadas estimadas no LGO, IBGE-PPP e AUSPOS foram comparadas com as coordenadas disponibilizadas nos descritivos das estações da RBMC, que também foram transformadas e atualizadas para o mesmo sistema de referência e época das coordenadas estimadas. Com isso, o deslocamento das placas tectônicas ao longo do tempo foi minimizado. Desta forma, a partir do cálculo das discrepâncias (tendências) e com as precisões disponibilizadas no ajustamento, foi possível realizar o cálculo das acurácias. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que o método de posicionamento relativo com o uso de aplicativo computacional comercial e uso de receptores de dupla frequência continua sendo o método mais acurado, independentemente do comprimento da linha de base. A performance do posicionamento relativo com receptores de uma frequência, envolvendo linhas de base curtas, também apresentou ótimos resultados. Neste caso, em 64,3% dos resultados a acurácia foi milimétrica. Deve-se salientar a potencialidade do IBGE-PPP e do AUSPOS, que apresentaram bons resultados. Além disso, esses serviços de processamento são gratuitos e o usuário deve dispor de apenas um receptor.