Fitotecnia

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    Efeito de doses de nitrogênio, fósforo e potássio na produção da bananeira ‘prata anã’ e na suscetibilidade do fruto ao dano mecânico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-13) Maia, Victor Martins; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://lattes.cnpq.br/5049379267975838
    Com o objetivo de verificar os efeitos da adubação nitrogenada, fosfatada e potássica sobre componentes de produção da bananeira ‘Prata Anã’, a qualidade e suscetibilidade do fruto ao dano mecânico e o acúmulo de macronutrientes no fruto, foi conduzido um experimento no Distrito Agroindustrial de Jaíba, em Matias Cardoso-MG, com dez tratamentos de adubação compostos por uma matriz baconiana (1- 250:45:700, 2- 250:25:700, 3- 250:70:700, 4 - 250:100:700, 5 - 250:45:300, 6 - 250:45:500, 7 - 250:45:1000, 8- 150:45:700, 9- 400:45:700, 10- 600:45:700 gramas de N, P e K respectivamente, em que o tratamento 1 é o de referência, utilizado pelos bananicultores da região), dispostos no delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. Iniciada a produção do primeiro ciclo, os cachos foram colhidos, despencados e avaliados quanto ao número de pencas, número de frutos e peso do cacho, peso médio das pencas, e peso médio, diâmetro e comprimentos total e comercial do fruto. A suscetibilidade ao dano mecânico foi quantificada pelo impacto de uma esfera de aço de 66 gramas solta sobre o fruto a uma altura de 1,20 metros. Amostras de frutos de cada parcela foram utilizadas também para determinação de N, P, K, Ca, Mg e S. Considerando as características de produção e de qualidade do fruto, as doses médias de nitrogênio, ou de fósforo, utilizadas pelos bananicultores do Distrito Agroindustrial de Jaíba podem ser reduzidas para 150 e 25 gramas por touceira. Alternativamente, a dose de potássio pode ser aumentada para 1000 gramas por touceira, por ano, aplicadas semanalmente, proporcionando aumento significativo do peso médio, do comprimento total e do comprimento comercial do fruto. Apenas as doses de fósforo afetaram a suscetibilidade do fruto ao dano mecânico, sendo esta crescente, até a dose de 69,9 gramas por touceira. Em relação ao acúmulo de macronutrientes na matéria seca do fruto, doses crescentes de nitrogênio reduziram a concentração de magnésio até o mínimo, na dose de 411,3 gramas de nitrogênio por touceira, e de cálcio, linearmente. As doses de fósforo aplicadas ao solo resultaram em efeito quadrático sobre as concentrações de nitrogênio, fósforo, enxofre e magnésio, com máximo nas doses de 54,5, 70,2, 57,7 e 61,2 gramas de fósforo por touceira, respectivamente. Observou-se, ainda, redução na concentração de potássio e aumento na concentração de cálcio na matéria seca do fruto, em resposta ao aumento das doses de fósforo. Doses crescentes de potássio reduziram a concentração de nitrogênio e aumentaram a concentração de cálcio na matéria seca do fruto.
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    Alterações morfo-anatômicas, físicas e metabólicas em bananas ‘Prata Anã’ induzidas por danos mecânicos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-10-03) Maia, Victor Martins; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://lattes.cnpq.br/5049379267975838
    A quase totalidade da produção brasileira de bananas é voltada para o mercado interno e, geralmente, é colhida, manuseada e transportada de forma deficiente e inadequada, contribuindo para perdas substanciais na fase pós-colheita, que são de grande importância do ponto de vista econômico e nutricional. Com os objetivos de avaliar as alterações físicas, bioquímicas, fisiológicas, morfológicas e anatômicas em bananas ‘Prata Anã’ danificadas mecanicamente por diversos processos, determinar as causas de perdas pós-colheita ao longo da cadeia de comercialização e otimizar as condições de manejo pós-colheita visando minimizar o efeito de injúrias mecânicas, foram montados cinco experimentos. No primeiro identificaram-se os tipos e a intensidade de dano mecânico após a colheita da banana produzida no município de Verdelândia, MG, e embalada em caixas de papelão, madeira e plástico, em cinco etapas da cadeia de comercialização. No segundo caracterizaram- se as alterações morfológicas e anatômicas nas regiões injuriadas de bananas submetidas aos danos por corte, abrasão, impacto e compressão. No terceiro verificaram-se os efeitos de áreas e tipos de dano mecânico sobre as características pós-colheita da banana. No quarto e no quinto, determinaram-se as alterações físicas e metabólicas induzidas por estresse mecânico em bananas mantidas em condição ambiente (25,4 oC e 82 % de UR) e em câmara fria (15 oC e 89 % de UR), respectivamente. Considerando os efeitos dos danos mecânicos por corte, abrasão, impacto e compressão sobre as características físicas, metabólicas, anatômicas e morfológicas da banana ‘Prata Anã’ foi observado que os danos por corte, abrasão e impacto numa área de 20 cm2 resultaram em maior perda de massa fresca total acumulada e diária em relação aos demais tratamentos. O dano por impacto numa área de 20 cm2 proporcionou antecipação do pico climatérico respiratório. Além disso, os frutos submetidos aos danos por corte, abrasão, impacto e compressão apresentaram sintomas morfológicos e reações anatômicas em resposta ao dano mecânico. Todos os tipos de dano mecânico aumentaram o extravasamento de eletrólitos em relação à testemunha ao longo do período de avaliação. O dano por impacto antecipou o pico climatérico e o amadurecimento, além de prejudicar a conversão de amido em açúcares solúveis totais na polpa. A atividade das enzimas polifenoloxidase e peroxidase na casca foi bastante aumentada pelas injúrias de impacto e abrasão. Dentre os quatro tipos de dano mecânico estudados, bem como a intensidade aplicada, também foi observada que existe uma tolerância da banana ‘Prata Anã’ ao dano por compressão, quando ele ocorre no fruto ainda verde. Ao comparar os processos de perda de massa fresca acumulada e diária, degradação de amido e conseqüente formação de açúcares solúveis totais na polpa, evolução do índice de cor da casca, produção e pico de CO2, atividade da polifenoloxidase e peroxidase na casca dos frutos de um mesmo tratamento, mantidos em condição ambiente e em câmara fria constatou-se que aqueles mantidos em condições ambiente apresentam maior intensidade e velocidade dos fenômenos. Portanto, a manutenção dos frutos a 15 oC e 90 % de umidade relativa do ar pode reduzir os efeitos deletérios do dano mecânico, com ressalvas ao teor de açúcares solúveis totais, que se mostrou abaixo do adequado devido à lentidão da hidrólise do amido, mesmo com os frutos atingindo índices de cor da casca próximos a 7. Esses baixos valores dos teores de açúcares solúveis totais na polpa dos frutos, assim como os altos valores dos teores de amido, permitem pressupor que alguns processos de amadurecimento não se completaram totalmente em função das condições de armazenamento a baixa temperatura. Em relação à ocorrência e intensidade dos danos mecânicos por corte, abrasão, impacto e compressão, ao longo da cadeia de comercialização, verificou-se que a porcentagem de frutos, área da casca e porcentagem da área da casca danificados aumentaram ao longo da cadeia de comercialização de bananas ‘Prata Anã’. O uso da caixa de papelão proporcionou redução na incidência e intensidade de dano mecânico em bananas ‘Prata Anã’ em relação aos demais tipos de embalagem. O dano por abrasão foi o de maior incidência em todas as etapas da cadeia de comercialização. O dano por compressão apresentou grande importância relativa no varejo.