Navegando por Autor "Zeferino, Jaqueline Cardoso"
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Item A participação de mulheres no esporte universitário viçosense na década de 1970(Educação em Perspectiva, 2012-01) Zeferino, Jaqueline Cardoso; Barletto, Marisa; Salles, José Geraldo do CarmoA presente pesquisa, fundamentada nos estudos de gênero e na história oral, tem como objetivo contextualizar e problematizar a participação feminina no esporte universitário viçosense entre o período de 1970 e 1980. Apresentam-se como fontes primárias as narrativas de nove mulheres esportistas do período em questão. Como fontes secundárias, utilizamos textos de jornais, informativos, documentos oficiais e fotografias. Após a análise das fontes identificamos que o processo de inserção de mulheres no esporte universitário se fez de forma gradual, alcançando visibilidade em 1970, delineando um novo contorno para a história do esporte universitário viçosense.Item Os caminhos da memória: trajetórias de mulheres no esporte universitário viçosense na década de 1970(Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-13) Zeferino, Jaqueline Cardoso; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; Barletto, Marisa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763744U6; Salles, José Geraldo do Carmo; http://lattes.cnpq.br/9840214095117786; http://lattes.cnpq.br/5585472929311467; Ferreira, Maria Elisa Caputo; http://lattes.cnpq.br/5946302960721307; Bevilacqua, Paula Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727999P6Este trabalho tematiza a participação feminina no esporte universitário viçosense na década de 1970. O objetivo central desta pesquisa é analisar a participação de mulheres no espaço esportivo universitário a partir da memória construída nas narrativas de nove mulheres sobre suas trajetórias esportivas. Mais especificamente buscamos compreender os processos de iniciação, inserção e atuação nos esportes universitários; identificar os fatores que possibilitaram ou dificultaram estes processos; registrar trajetórias particulares que construíram a história do esporte universitário na cidade de Viçosa; identificar os contextos apresentados nas narrativas, identificar e analisar como o gênero marca o discurso, as experiências e a memória das mulheres entrevistadas. Para tanto, nos apoiamos no método da história oral e nos estudos de gênero. Constituem-se fontes primárias as narrativas obtidas por meio de entrevistas em torno de três eixos temáticos: iniciação às práticas esportivas; inserção e atuação nas práticas esportivas universitárias viçosenses; ser mulher esportista universitária. As narrativas foram transcritas, textualizadas e agrupadas em categorias de análise. Entrevistei mulheres que tinham em comum um espaço social dominante em suas trajetórias de vida: o esporte universitário. Desta maneira, identificamos fios condutores das narrativas e importantes pontos de referência que estruturaram a memória pessoal das entrevistadas, inserindo-a na memória do grupo. As brincadeiras de rua, a figura paterna, a prática do voleibol na escola e a opção pelo esporte são alguns elementos que compõem o mapa de memória das entrevistadas. As lembranças da antiga Praça de Esportes, da Liga Universitária Viçosense de Esportes/LUVE e dos Jogos Universitários constituem-se verdadeiros lugares de memória que sinalizam e demarcam os caminhos percorridos, tanto para a estruturação das narrativas quanto para a conquista do espaço esportivo nos anos de 1970. Foi possível identificar que a participação de mulheres no esporte universitário viçosense se fez por um processo lento de infiltração, disputas e negociações.Item Grupo Afro Ganga Zumba: dança e canto de mulheres quilombolas como educação antirracista na Zona da Mata mineira(Universidade Federal de Santa Catarina, 2022-08-26) Zeferino, Jaqueline Cardoso; Passos, Joana Célia dos; http://lattes.cnpq.br/5585472929311467A tese localiza-se no campo teórico, prático e político dos encruzamentos entre educação, cultura e arte com vistas a indicar perspectivas para o fazer educativo antirracista. O ponto de partida são as práticas de mulheres quilombolas da Comunidade do Bairro de Fátima - Ponte Nova/MG, denominadas “artístico-culturais”. O racismo epistêmico e genderizado enquanto operadores das colonialidades criam narrativas estáticas, desracializadas e folclóricas sobre quilombos descredibilizando a agência político-pedagógico feminina e o corpo negro em canto e dança como produtor, sistematizador e divulgador de conhecimento. Em resposta a esta política epistemicida se insere o Grupo Afro Ganga Zumba, uma entidade sociocultural e educativa fundada em 1988 por adolescentes negras como um grupo de dança afro. Há 34 anos o Grupo está engajado na ampliação dos espaços de participação social, cultural e política da população negra e quilombola de Minas Gerais. Apresento a tese de que a dança e o canto protagonizados pelas mulheres quilombolas do Grupo Afro Ganga Zumba são práticas educativas antirracistas. As análises se movimentam particularmente a partir da etnografia, da perspectiva negra da decolonialidade e do feminismo negro. Palavras-chave: Mulheres quilombolas. Educação antirracista. Educação Quilombola. Dança afro. Epistemicídio.