Navegando por Autor "Soares, Marcela Martins"
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Item Efect of vitamin A suplementation: a systematic review(Ciência & Saúde Coletiva, 2019-03) Soares, Marcela Martins; Silva, Mariane Alves; Garcia, Pauliana Pimentel Coelho; Silva, Luciana Saraiva da; Costa, Glauce Dias da; Araújo, Raquel Maria Amaral; Cotta, Rosângela Minardi MitreTo evaluate the effect of vitamin A supplementation in postpartum infants and women on serum retinol levels and breast milk. The databases Medline, PubMed, Lilacs and SciELO were consulted. The descriptors used were vitamin A, dietary supplement, child, postpartum period, infant and nutrition programs policies. Search found 7432 articles. After elimination of duplicity and application of eligibility criteria, 8 studies remained. All evaluated the effect of vitamin A supplementation on immediate postpartum, five studies used retinyl palmitate supplementation, one with retinyl palmitate and two did not specify the form of supplementation. Six studies evaluated colostrum and two included supplementation of children. It was found that supplementation in the puerperium increases the concentrations of serum retinol and breast milk, however, this result was in the short term and was relevant when the previous concentrations of the mother were low. When maternal serum concentrations are adequate, the retinol content in milk does not change, with little relevance for children. Further studies should be performed to evaluate the effect of megadoses supplementation on serum concentrations of children.Item Estado nutricional e presença de ultraprocessados na alimentação de mães e crianças menores de dois anos atendidas na rede pública de saúde do município de Viçosa - MG(Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-23) Soares, Marcela Martins; Araújo, Raquel Maria Amaral; http://lattes.cnpq.br/9129171731642665Estudos mostram que o estado nutricional e consumo alimentar materno estão associadas às condições nutricionais e de consumo das crianças. Isso ocorre, pois o crescimento e desenvolvimento infantil são influenciados pelas condições ambientais onde as crianças estão inseridas, as quais são semelhantes às das mães. Em relação ao consumo, isso se deve ao fato da mãe ser o principal agente influenciador na formação do hábito alimentar infantil. O presente estudo teve objetivo de avaliar a condição nutricional materna e do (a) filho (a) menor de dois anos de idade atendidos na rede pública de saúde do município de Viçosa-MG. Trata-se de um estudo transversal, realizado com mães e seus filhos menores de dois anos atendidos na rede pública de saúde de Viçosa – MG. Foram aferidos peso, comprimento, perímetro cefálico e torácico das crianças e calculados os índices peso/estatura, estatura/idade, peso/idade e índice de massa corporal/idade, assim como a relação perímetro cefálico/torácico. Nas mães, aferiu-se o peso, estatura, perímetro da cintura e do quadril, posteriormente foi calculado o índice de massa corporal, relação cintura/quadril e relação cintura/estatura. A alimentação foi avaliada utilizando três recordatórios de 24 horas. A prática do aleitamento materno foi identificada por meio dos inquéritos alimentares e classificada segundo recomendação da Organização Mundial da Saúde. Os alimentos foram classificados de acordo com o grau de processamento e agrupados em lanches; massas; mucilagens; carnes ultraprocessadas; bebidas açucaradas; leites; molhos e cremes, de acordo com a similaridade na sua composição. O teste t de Student foi utilizado para comparar as médias dos parâmetros antropométricos das crianças, com o perímetro da cintura e índice de massa corporal (IMC) das mães, bem como comparar a média de UPP na alimentação das crianças com a presença de UPP na alimentação das mães e com as variáveis antropométricas, comportamentais e socioeconômicas da díade. Modelos de regressão foram propostos para verificar as variáveis que se associam aos índices antropométricos da criança (peso/estatura, estatura/idade, peso/idade e índice de massa corporal/idade), bem como aquelas que se associam ao número de alimentos ultraprocessados presentes na alimentação das crianças. Correlação de Pearson foi realizada para correlacionar as variáveis da díade. As médias do peso/estatura e índice de massa corporal/idade foram maiores em crianças filhas de mães com excesso de peso e a média do peso/idade e índice de massa corporal/idade foram maiores em crianças cujas mães tinham risco aumentado para doenças cardiometabólicas, segundo o perímetro da cintura. Na análise de regressão, o peso, estatura e perímetro da cintura das mães associaram aos índices peso/idade da criança. Já o índice de massa corporal/idade e o peso/estatura estiveram associados ao peso, índice de massa corporal e perímetro da cintura das mães. A estatura materna contribuiu para o aumento do índice estatura/idade da criança. Verificou-se semelhança entre a díade quanto à presença de UPP na alimentação. Os UPP estavam presentes na alimentação de crianças menores de seis meses, e sua frequência aumentou com o avançar da idade das crianças. A presença de ultraprocessados na alimentação das crianças correlacionou com sua idade, peso, comprimento, índices peso/idade e índice de massa corporal/idade. Verificou-se correlação entre 23 alimentos presentes na alimentação da mãe e do filho. Na análise de regressão, obteve-se que o peso da criança e as bebidas açucaradas na alimentação materna associaram ao maior número de UPP na alimentação das crianças. Existe associação entre o estado nutricional materno e o estado nutricional de seus filhos menores de dois anos, bem como relação entre a presença de UPP na alimentação de crianças menores de dois anos com seu estado nutricional e com a presença destes alimentos na alimentação materna.Item Qualidade do consumo alimentar de crianças em período de alimentação complementar: associação com fatores maternos e estado nutricional infantil(Universidade Federal de Viçosa, 2021-11-03) Soares, Marcela Martins; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://lattes.cnpq.br/9129171731642665A qualidade da alimentação infantil é caracterizada pelo aumento do consumo de alimentos ultraprocessados, que são pró-inflamatórios e se associam ao excesso de peso, além de ser influenciada pelas escolhas maternas. Diante disso, o objetivo do estudo foi relacionar a qualidade da alimentação complementar e o excesso de peso em crianças de seis a 24 meses com fatores maternos. Estudo transversal, realizado com 231 pares de mães-crianças, nas Unidades Básicas de Saúde do município de Viçosa-MG. Aplicou-se questionário contendo questões demográficas, socioeconômicas, comportamentais, de saúde e nutrição dos pares. Aferiu-se o peso e a estatura das mães, e o peso e o comprimento das crianças. Calculou-se o índice de massa corporal das mães e índices peso/idade, peso/estatura e índice de massa corporal/idade das crianças. Aplicou-se três recordatório de 24 horas (R24h), incluindo investigação do consumo de leite materno. Utilizou-se a classificação NOVA, para agrupar os alimentos segundo o grau de processamento. O potencial inflamatório da dieta dos pares foi avaliado pelo índice inflamatório da dieta validado para a população (IID-M) e índice inflamatório da dieta validado para crianças (IID-C), respectivamente. Identificou-se o padrão alimentar pela Análise de Componentes Principais. As associações foram testadas mediante regressão logística multinomial e análise de caminhos. A oferta de alimentos ultraprocessados às crianças associou-se à idade da criança (T2: OR = 1,17, p <0,001; T3: OR = 1,23, p <0,001), ausência do consumo de leite materno (T3: OR = 3,82, p = 0,006) e o maior consumo desses alimentos pelas mães (T2: OR = 3,15, p = 0,018; T3: OR = 4,59, p = 0,004). Cerca de 28% das crianças apresentavam excesso de peso. A dieta da criança apresentou caráter anti-inflamatório (-0,37 ± 0,91) e a das mães pró inflamatório (+0,24 ± 0,86). Verificou-se efeito direto negativo da escolaridade sobre o excesso de peso (CP= -0,180; p=0,034) e IID-C (CP= -0,167; p= 0,002); efeito direto negativo da prática do aleitamento materno sobre o IID-C (CP: -0,294; p<0,001); e efeito direto positivo do IID-M sobre o IID-C (CP: 0,119; p:0,021). Identificou-se cinco padrões alimentares, a saber: “Lácteo”, “Lanche”, “Tradicional”. “Não saudável”, “Sopas”. A idade da criança associou-se positivamente aos padrões “Lácteos”, “Lanches”, “Tradicional” e “Não Saudável”. Crianças com dieta mais pró-8 inflamatório tiveram maior adesão aos padrões “Lácteos”, “Lanche” e “Não Saudável” e menor adesão às “Sopas”. Os “Lácteos” e “Sopas” se associaram positivamente à condição socioeconômica e a adesão aos “Lácteos” aumentou com a condição socioeconômica. Crianças que não usavam mamadeira apresentaram menor adesão ao padrão “Lácteos”, e aquelas com excesso de peso apresentaram maior adesão ao “Não saudável”. Concluímos que já se encontram padrões alimentares inadequados e uma elevada prevalência de alimentos ultraprocessados na alimentação de crianças de 6 a 24 meses. A qualidade da alimentação destas crianças esteve associada à escolaridade materna, condição socioeconômica, consumo de alimentos ultraprocessados e potencial inflamatório da dieta materna, e prática do aleitamento materno. Concluímos, ainda, que o excesso de peso infantil esteve associado à qualidade da alimentação de crianças ainda nos dois primeiros anos de vida. Palavras-chave: Aleitamento materno. Alimentação complementar. Alimentos ultraprocessados. Consumo alimentar. Criança. Dieta inflamatória. Escolaridade. Estado nutricional. Índice inflamatório da dieta. Padrão alimentar. Obesidade.9