Navegando por Autor "Ribas, Rogério Ferreira"
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Item Composição florística de dois trechos em diferentes etapas serais de uma floresta estacional semidecidual em Viçosa, Minas Gerais(Revista Árvore, 2013-11-04) Ribas, Rogério Ferreira; Meira Neto, João Augusto Alves; Silva, Alexandre Francisco da; Souza, Agostinho Lopes deO presente estudo foi desenvolvido em dois trechos de floresta semidecídua, com diferentes estádios de sucessão secundária, localizada no município de Viçosa-MG, objetivando verificar variações qualitativas na composição florística. Foram demarcadas, em cada trecho, dez parcelas de 10 x 20 m, nas quais foram inventariados todos os indivíduos lenhosos com circunferência à altura de 130 cm do solo maior ou igual a 5 cm. A similaridade florística entre as parcelas foi avaliada por meio de análise de agrupamentos, utilizando o índice de Sørensen. Foram amostradas 67 espécies no trecho com 15 anos e 69 no trecho com 30 anos. Dentre as espécies exclusivas, 38 foram para o trecho com 15 anos e 40 para o trecho com 30 anos. As famílias Annonaceae, Leguminosae Caesalpinioideae e Sapindaceae, com cinco, quatro e quatro espécies cada, respectivamente, e o gênero Nectandra, com duas espécies, foram os taxa mais bem representados no trecho com 15 anos. Por outro lado, as famílias Flacourtiaceae, Meliaceae e Myrtaceae, com quatro, três e quatro espécies, respectivamente, e o gênero Ocotea, com três espécies, foram mais bem representados no trecho com 30 anos. A similaridade florística entre parcelas de um mesmo trecho foi considerada alta, tendo sido relacionada à proximidade espacial, o que implica históricos de perturbação e regeneração semelhantes, resultando, conseqüentemente, em composições florísticas mais similares e mesmo estádio de sucessão secundária.Item Fitossociologia e grupos ecológicos em uma Floresta Estacional Semidecidual de Viçosa - MG(Universidade Federal de Viçosa, 2001-04-27) Ribas, Rogério Ferreira; Meira Neto, João Augusto Alves; http://lattes.cnpq.br/4566004788312347Diferentes sistemas de classificação, nem sempre baseados em critérios claros e, freqüentemente, apoiados em observações de campo, têm sido propostos na tentativa de classificar espécies arbóreas tropicais em grupos ecológicos conforme a posição que ocupam na seqüência sucessional. O presente estudo foi desenvolvido em dois trechos de floresta semidecídua, com 15 e 30 anos, localizados no município de Viçosa, MG, objetivando verificar, por meio de variações qualitativas e quantitativas das espécies arbóreas, quais e quantos são os grupos ecológicos na sucessão secundária dessa floresta. Foram demarcadas, em cada trecho, 10 parcelas de 10 m x 20 m, onde foram inventariados todos indivíduos lenhosos com circunferência à altura de 130 cm do solo maoir ou igual a 5 cm. A similaridade florística entre as parcelas foi avaliada por meio de análise de agrupamentos, utilizando-se o índice de Sørensen. Os aspectos estruturais foram avaliados por meio da distribuição de alturas e da distribuição de diâmetros, sendo traçadas retas de regressão a partir do quociente de Liocourt. Foram amostradas 67 espécies no trecho com 15 anos e 69 no trecho com 30 anos. Dentre as espécies exclusivas, 38 foram para o trecho com 15 anos e 40 para o trecho com 30 anos. A similaridade florística entre parcelas de um mesmo trecho foi considerada alta tendo sido relacionada à proximidade espacial, o que implica em históricos de perturbação e regeneração semelhantes, resultando, conseqüentemente, em composições florísticas vimais similares e mesmo estádio de sucessão secundária. Foram amostrados, nos dois trechos do fragmento, um total de 1497 indivíduos vivos e 136 mortos em pé, resultando em uma densidade absoluta estimada de 4090 indivíduos por hectare. A área basal foi de 21,21 m 2 /ha, o diâmetro médio individual foi 5,81 cm, a altura média de 5,09 m e o volume de 192,88 m 3 /ha. A estratificação vertical associada à estrutura diamétrica permitiu detectar um grupo de espécies com tendência ao declínio de suas populações e outro com tendência ao aumento populacional. A comparação dos dados de distribuição de alturas e diâmetros, além dos dados de composição de espécies, permitiu a classificação de 13 espécies como iniciais, 18 como intermediárias e sete como tardias.Item Photosynthesis and oxidative stress in the restinga plant species Eugenia uniflora L. exposed to simulated acid rain and iron ore dust deposition: Potential use in environmental risk assessment(Science of The Total Environment, 2009-03-24) Neves, Natália Rust; Oliva, Marco Antonio; Centeno, Danilo da Cruz; Costa, Alan Carlos; Ribas, Rogério Ferreira; Pereira, Eduardo GusmãoThe Brazilian sandy coastal plain named restinga is frequently subjected to particulate and gaseous emissions from iron ore factories. These gases may come into contact with atmospheric moisture and produce acid rain. The effects of the acid rain on vegetation, combined with iron excess in the soil, can lead to the disappearance of sensitive species and decrease restinga biodiversity. The effects of iron ore dust deposition and simulated acid rain on photosynthesis and on antioxidant enzymes were investigated in Eugenia uniflora, a representative shrub species of the restinga. This study aimed to determine the possible utility of this species in environmental risk assessment. After the application of iron ore dust as iron solid particulate matter (SPMFe) and simulated acid rain (pH 3.1), the 18-month old plants displayed brown spots and necrosis, typical symptoms of iron toxicity and injuries caused by acid rain, respectively. The acidity of the rain intensified leaf iron accumulation, which reached phytotoxic levels, mainly in plants exposed to iron ore dust. These plants showed the lowest values for net photosynthesis, stomatal conductance, transpiration, chlorophyll a content and electron transport rate through photosystem II (PSII). Catalase and superoxide dismutase activities were decreased by simulated acid rain. Peroxidase activity and membrane injury increased following exposure to acid rain and simultaneous SPMFe application. Eugenia uniflora exhibited impaired photosynthetic and antioxidative metabolism in response to combined iron and acid rain stresses. This species could become a valuable tool in environmental risk assessment in restinga areas near iron ore pelletizing factories. Non-invasive evaluations of visual injuries, photosynthesis and chlorophyll a fluorescence, as well as invasive biochemical analysis could be used as markers.Item Plasticidade e aclimatação fotossintética de espécies arbóreas tropicais(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-24) Ribas, Rogério Ferreira; Silva, Alexandre Francisco da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783672E0; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777511A8; Campostrini, Eliemar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784676E6; Almeida, Andréa Miyasaka de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792501H4; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6Com objetivo de estudar a correlação entre o grau de plasticidade/aclimatação fotossintética e o estádio sucessional de espécies arbóreas tropicais, avaliaram-se (i) as alterações fisiológicas e anatômicas em plantas jovens de oito espécies arbóreas cultivadas sob condições naturais de sub-bosque e de clareira e (ii) os efeitos do incremento de radiação solar, decorrente da abertura simulada de clareiras, sobre as características fisiológicas das plantas cultivadas no sub-bosque. Para tanto, analisaram-se o curso diário das trocas gasosas e da fluorescência da clorofila a, bem como o efeito dos distintos regimes de luz sobre os parâmetros fotossintéticos e fotoquímicos, teores de pigmentos cloroplastídicos e características anatômicas quantitativas. O estudo foi realizado na Estação de Pesquisa, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso (EPTEA Mata Paraíso) e as espécies estudadas foram: Centrolobium tomentosum, Genipa americana, Nectandra rigida, Ocotea odorifera, Platymiscium pubescens, Siparuna guianensis, Sorocea bonplandii e Spondias dulcis. De modo geral, a maioria dessas espécies foi capaz de se ajustar ao regime de luz em que ficaram expostas, com reduções na capacidade máxima fotossintética (Amax), na irradiância de saturação (IS), na taxa aparente de transporte de elétrons (ETR), no coeficiente de extinção não fotoquímica (NPQ), nas relações de clorofila a/b e de carotenóides/clorofila total e na espessura do limbo e do parênquima paliçádico em paralelo à redução na densidade luminosa. A extensão dessas alterações variou de espécie para espécie, sendo menos pronunciada nas comumente encontradas no sub-bosque. Na clareira, representantes dessas espécies também exibiram, antes do amanhecer e no decorrer do período luminoso, valores do rendimento quântico potencial (Fv/Fm) abaixo de 0,8 e, nos horários de pico de irradiância, os menores valores de rendimento quântico efetivo (ΔF/Fm ) e ETR, indicando a ocorrência de fotoinibição crônica e menor desempenho fotoquímico sob condições de maior densidade luminosa. O estudo do efeito da abertura simulada de clareira sobre as características fisiológicas das plantas do sub-bosque mostrou que as taxas fotossintéticas foram severamente reduzidas em resposta ao súbito incremento da densidade luminosa. Tal redução foi acompanhada por substancial queda na razão Fv/Fm que, por sua vez, deveu-se em grande parte a um irreversível incremento em F0, indicando a ocorrência de danos oxidativos ao complexo coletor de luz e ao centro de reação do fotossistema II. Observou-se que com a exposição prolongada à alta irradiância, a duração e a magnitude da fotoinibição variaram substancialmente entre as espécies e, em alguns casos, as plantas permaneceram cronicamente fotoinibidas. Porém, na maioria dos casos, as plantas fotoinibidas recuperaram as taxas iniciais de assimilação e, ou, exibiram significativos aumentos na Amax acompanhados de maiores IS e ETR. Os maiores aumentos em Amax foram observados em S. dulcis, seguida em ordem decrescente por G. americana, N. rigida, S. guianensis, P. pubescens, C. tomentosum, S. bonplandii e O. odorifera. Esses resultados demonstaram existir correlação entre o grau de aclimatação fotossintética e o ambiente de ocorrência natural das espécies, o qual tende ser maior naquelas encontradas em clareiras ou ambientes abertos, em relação às típicas de sub-bosque.