Navegando por Autor "Rennó, Luciana Navajas"
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Item Aspectos produtivos da raça Pardo-Suíça no Brasil. Fatores de ajustamento, produção de leite e de gordura, e parâmetros genéticos(Revista Brasileira de Zootecnia, 2002-06-07) Rennó, Francisco Palma; Pereira, José Carlos; Araújo, Cláudio Vieira de; Torres, Robledo de Almeida; Rodrigues, Marcelo Teixeira; Rennó, Luciana Navajas; Oliveira, Rita Flávia Miranda de; Kaiser, Fernando da RochaFoi realizado um estudo sobre o desempenho produtivo da raça Pardo-Suíça com o objetivo de estimar fatores de ajustamento, avaliar fatores de ambiente e genéticos que influenciam a produção de leite, de gordura e a porcentagem de gordura, e estimar parâmetros genéticos para estas características produtivas. Foram avaliadas 11189 lactações de 5382 vacas Pardo-Suíças, de 1980 a 1999, oriundas de 201 rebanhos, sendo os registros de produção do serviço de controle leiteiro realizado pela Associação Brasileira de Criadores de Gado Pardo-Suíço. As lactações foram ajustadas por meio de fatores multiplicativos de ajustamento para duas ordenhas, períodos de lactação de 305 dias e produção a idade adulta. As médias estimadas, os respectivos desvios-padrão e os coeficientes de variação da produção de leite, produção de gordura e percentagem de gordura foram 5791,50 ±; 1211,58 kg e 20,92%; 217,25 ± 47,36 kg e 21,80% e 3,78 ± 0,34 e 9,16%, respectivamente. Os efeitos de ano e época de partos, interação ano-época de partos, rebanho e grupo genético influenciaram as características estudadas, com exceção da época de partos sobre a percentagem de gordura. Os coeficientes de herdabilidade e repetibilidade estimados para a produção de leite e gordura foram 0,37e 0,40, e 0,36 e 0,37, respectivamente. A correlação genética entre a produção de leite e de gordura encontrada neste estudo foi de 0,96. Os resultados obtidos revelam a necessidade do ajustamento das produções de leite e gordura para os efeitos avaliados. As médias de produção de leite, de gordura e à percentagem de gordura apresentada demonstram o elevado desempenho produtivo da raça Pardo-Suíça nos rebanhos brasileiros.Item Avaliação bioeconômica de estratégias de alimentação em sistemas de produção de leite. 2. Metodologia alternativa: nível de utilização de capital(Revista Brasileira de Zootecnia, 2017-10-10) Rennó, Francisco Palma; Pereira, José Carlos; Leite, Carlos Antônio Moreira; Rodrigues, Marcelo Teixeira; Campos, Oriel Fajardo de; Fonseca, Dilermando Miranda da; Rennó, Luciana NavajasObjetivou-se desenvolver uma metodologia alternativa para avaliação bioeconômica de estratégias de alimentação para rebanhos leiteiros e avaliar a produtividade física e a eficiência bioeconômica de sistemas de alimentação para vacas em lactação quando utilizadas diversas estratégias de alimentação à base de volumosos para vacas de cinco níveis de produção de leite. Utilizou-se uma plataforma computacional desenvolvida com os programas CNCPS v.5.0 e planilhas eletrônicas do Microsoft Excell®, de forma a simular a produção e as exigências de nutrientes ao longo da lactação de uma vaca com cinco níveis de produção de leite. Utilizaram-se a metodologia alternativa "Ajuste para o Nível de Capital", foram observados diversos níveis de utilização de concentrados e capital gasto com alimentação por unidade de área e estimadas equações de regressão da produtividade (PROD/ha) e receita menos os custos com alimentação (LUCR/ha) por hectare, em função destes níveis. Esta metodologia não permitiu que ocorresse utilização de diferentes níveis de insumos e de capital por unidade de área, mesmo quando são avaliadas diferentes estratégias de alimentação. Os resultados obtidos comprovaram diferenças nas avaliações bioeconômicas realizadas pela metodologia "Ajuste para o Nível de Capital" em relação à "Tradicional". De modo geral, principalmente nos maiores níveis de utilização de capital por área, as estratégias baseadas em forragens de melhor qualidade apresentaram resultados superiores na PROD/ha e LUCR/ha. No entanto, nos níveis de menor utilização de capital por área, as estratégias baseadas em forrageiras de alta produtividade por hectare apresentaram melhores resultados nas variáveis analisadas.Item Balanço de compostos nitrogenados e estimativa das exigências de proteína de mantença de bovinos Nelore de três condições sexuais(Revista Brasileira de Zootecnia, 2007-03-26) Véras, Robson Magno Liberal; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Rennó, Luciana Navajas; Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; Souza, Marjorrie Augusto deObjetivou-se com este estudo avaliar o efeito de níveis crescentes de PB sobre o balanço de N e as exigências de proteína metabolizável para mantença em bovinos Nelore. Foram utilizados 12 bovinos Nelore, fistulados no rúmen e no duodeno, de três condições sexuais (quatro fêmeas, quatro machos castrados e quatro machos não-castrados), com idade aproximada de 16 meses e peso corporal médio de 254,8; 285,1 e 265,6 kg, respectivamente. Utilizaram-se três quadrados latinos 4 ´ 4, compostos de quatro animais, quatro níveis de PB (7, 10, 13 e 15%) e quatro períodos. A produção de MS fecal e os fluxos de MS no duodeno foram estimados com a FDA indigestível. A coleta total de urina de cada animal foi realizada do 13º ao 14º dia de cada período. O N metabólico fecal (NMF) foi estimado por regressão entre o N absorvido (Y) e a ingestão de N (X), expressos em g/kg MS. As perdas endógenas urinárias foram estimadas por regressão entre a excreção urinária de N (Y) e a ingestão de N (X), expressas g/kg0,75. As perdas endógenas totais foram estimadas pela regressão entre o balanço de N (Y) e a ingestão de N (X), expressas em g/kg0,75. Houve efeito da condição sexual apenas sobre o N ingerido, de modo que o consumo foi maior para os machos castrados em relação às fêmeas. A ingestão de compostos nitrogenados, a excreção fecal de N, o N urinário e o balanço de compostos nitrogenados aumentaram linearmente com os teores dietéticos de PB. Foram registrados valores de 6,69 de N/kgMS ingerida para NMF e de 0,133 gN/kg0,75 para o N urinário endógeno. A exigência líquida total de proteína foi estimada em 0,431 gN/kg0,75 ou 2,69 g de proteína/kg0,75. As exigências de proteína metabolizável para mantença, de 4,0 g/kg0,75, não diferiram entre animais Nelore de diferentes condições sexuais.Item Blood parameters of Angus and Nellore young bulls fed diets with or without forage(Brazilian Journal of Animal Science, 2019-09-30) Rennó, Luciana Navajas; Gomes, Rafael Aparecido; Martins, Taiane da Silva; Busato, Karina Costa; Ladeira, Marcio Machado; Oliveira, Maria Helena; Silva Júnior, Jarbas Miguel da; Chizzotti, Mario LuizWe evaluated blood parameters of Angus and Nellore bulls fed diets with and without forage. Forty animals with initial body weight (BW) of 380±16.2 kg were housed in individual stalls. Eight bulls of each breed were fed a whole shelled corn (WSC) diet [850 g kg−1 of WCS and 150 g kg−1 of a pellet based on soybean meal, dry mater (DM) basis] or a ground corn with silage (GC) diet (300 g kg−1 of silage and 700 g kg−1 of a concentrate based on corn and soybean meal, DM basis), ad libitum, and four animals of each breed were limited-fed the GC diet [feed restriction (FR), 55% of the DM intake of bulls fed ad libitum, adjusted for the metabolic BW]. Intake was measured daily, and a metabolism trial was conducted with total collection of feces and urine to estimate the ruminally degraded and undegraded protein (intake and nitrogen balance). Blood samples for determination of hormones and metabolites were collected. The data were analyzed using the GLM procedure of SAS adopting a significance level of 0.05. The diet affected only the serum concentrations of triglycerides, HDL, and VLDL, with limitedfed animals presenting smaller concentrations than ad libitum-fed bulls. No difference in blood parameters was observed between animals fed WSC or GC diets. Nellore bulls presented greater T4, cholesterol, HDL, LDL, and serum urea nitrogen concentrations than Angus. Feeding finishing beef cattle with no-roughage diets does not alter their blood parameters. Also, our results support that Zebu cattle might have lower serum removal of nutrients due to a lesser demand for fat and protein deposition than Bos taurus taurusItem Características de carcaça de bovinos zebu e cruzados holandês-zebu (F1) nas fases de recria e terminação(Revista Brasileira de Zootecnia, 2003-11-04) Alves, Dorismar David; Paulino, Mário Fonseca; Backes, Alfredo Acosta; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Rennó, Luciana NavajasForam avaliadas as características de carcaça de bovinos Indubrasil e cruzados F1 Holandês-Gir e F1 Holandês-Guzerá, nas fases de recria e terminação. Foram determinados os rendimentos de carcaça e porcentagens dos cortes básicos, comprimento de carcaça, espessura de gordura subcutânea, área de olho de lombo, proporções de músculo, gordura e ossos. Os grupos genéticos não influenciaram os rendimentos de carcaça quente, em relação ao peso vivo e ao peso corporal vazio, e dos cortes básicos, dianteiro, traseiro total e especial, nas fases de recria e terminação. Animais Indubrasil podem atingir, com pesos inferiores aos dos animais F1 Holandês-Gir e F1 Holandês-Guzerá, os mesmos patamares de gordura na carcaça. Animais F1 Holandês-Guzerá apresentaram maior área de olho de lombo na fase de recria, mas não houve diferenças na fase de terminação.Item Composição corporal e exigências energéticas e protéicas de bovinos mestiços leiteiros e zebu, castrados, em regime de recria e engorda(Revista Brasileira de Zootecnia, 2004-11-17) Backes, Alfredo Acosta; Paulino, Mário Fonseca; Alves, Dorismar David; Rennó, Luciana Navajas; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Lana, Rogério de PaulaPara determinar as exigências energéticas e protéicas de animais mestiços leiteiros e zebu, castrados, nas fases de recria e engorda, foram utilizados 47 bovinos machos castrados, com peso vivo médio de 266 kg, sendo 16 zebu e 31 mestiços leiteiros (16 ½ sangue Holandês x Gir e 15 ½ sangue Holandês x Guzerá). Doze animais (quatro de cada grupo racial) serviram de referência, 11 foram alimentados para mantença e os 24 restantes foram distribuídos em dois tratamentos (zebu e mestiços leiteiros), em duas fases (recria e engorda). O peso inicial dos animais foi de 257 e 276 kg, com avaliação até os 340 e 480 kg, nas fases de recria e de engorda, respectivamente. O volumoso utilizado foi o feno de capim-tifton (Cynodon dactylon). Os conteúdos de gordura, proteína e energia retidos no corpo dos animais foram estimados por meio de equações de regressão do logaritmo do conteúdo corporal de proteína, de gordura ou de energia, em função do logaritmo do PCVZ. As exigências energéticas de mantença (ELm) foram estimadas pelo anti-log do intercepto da regressão linear entre o logaritmo da produção de calor (PC) e o consumo de energia metabolizável (CEM). As exigências de energia líquida dos animais zebu, em fase de recria, foram, em valores absolutos, mais elevadas que as do grupo mestiços leiteiros, porém, na fase de engorda, essa relação foi inversa. A ELm estimada para mestiços e zebu foi de 76,99 e 79,40 kcal/kg 0,75/dia, respectivamente. As exigências de proteína metabolizável e de proteína líquida foram semelhantes entre mestiços e zebu.Item Concentração plasmática de uréia e excreções de uréia e creatinina em novilhos(Revista Brasileira de Zootecnia, 1999-10-13) Rennó, Luciana Navajas; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Leão, Maria Ignez; Linhares, Ricardo Sampaio; Cecon, Paulo Roberto; Gonçalves, Lúcio Carlos; Dias, Helder Luiz ChavesO trabalho foi conduzido com os objetivos de determinar a concentração plasmática de N-uréia (NUP), a excreção fracional de uréia (EFU) e as excreções de uréia (EU) e creatinina (EC), para várias condições experimentais; estabelecer a relação entre NUP, excreção fracional de uréia e excreção de uréia com a porcentagem de proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN) da dieta; e avaliar as perdas urinárias endógenas, por meio da determinação da excreção de creatinina. Nos experimentos I e II, foram utilizadas rações constituídas de 25,0; 37,5; 50,0; 62,5; e 75,0% de concentrado formuladas para apresentarem níveis variados de proteína de acordo com a energia da dieta e níveis semelhantes de proteína (12% de PB), respectivamente. No experimento III, o nível de concentrado foi fixo (40%), sendo variável a idade de corte da gramínea. No experimento IV, as rações foram constituídas de 20,0; 32,5; 45,0; 57,5; e 70,0% de concentrado com, aproximadamente, 12% de PB. Utilizou-se o delineamento experimental em quadrado latino 5 x 5 para todos os experimentos, com exceção do III (4x4). Da urina total coletada em 24 horas, foram determinadas as excreções de uréia e creatinina. Para os experimentos I e III, a concentração de NUP variou linearmente com a porcentagem de PB e FDN da dieta; a excreção fracional de uréia e a excreção de uréia também variaram da mesma forma para todos os experimentos. A excreção de uréia aumentou linearmente com a concentração de NUP. A excreção de creatinina não foi influenciada pelo teor de PB dietético e foi proporcional ao peso corporal para todos os experimentos, com valor médio diário de 27,36 mg/kg PV, podendo ser usada para estimar as perdas endógenas de compostos nitrogenados.Item Consumo, digestibilidade total e parcial, produção microbiana, parâmetros ruminais e excreções de uréia e creatinina em novilhos alimentados com dietas contendo quatro níveis de uréia ou dois níveis de proteína(Universidade Federal de Viçosa, 2003-02-03) Rennó, Luciana Navajas; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://lattes.cnpq.br/6461932805633864O presente trabalho teve os seguintes objetivos: (1) comparar os indicadores fibra em detergente ácido indigestível com o óxido crômico na determinação da digestibilidade aparente total, ruminal, intestinal total e nos intestinos delgado e grosso, da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHO), fibra em detergente neutro (FDN) e carboidratos não fibrosos (CNF), comparar os métodos tradicional e da autoclave de determinação da FDN e avaliar o efeito da correção da FDN para cinzas e proteína sobre a digestibilidade total da FDN e dos CNF, em dois experimentos; (2) determinar o tempo necessário para o período de adaptação às dietas com uréia e avaliar o efeito de quatro níveis de uréia na ração: 0; 0,65; 1,3 e 1,95% na MS, e o efeito de dois níveis de proteína bruta na ração: 12 e 15%, sobre os consumos e digestibilidades aparentes totais e parciais da MS, MO, PB, EE, CHO, FDN, CNF e consumo de nutrientes digestíveis totais (NDT), em novilhos de quatro grupos genéticos: Holandês, 1⁄2 sangue Holandês-Guzerá, 1⁄2 sangue Holandês-Gir e Zebu; (3) avaliar o efeito de quatro níveis de uréia e dois teores de PB da ração, sobre o balanço de compostos nitrogenados e a estimativa da produção de proteína microbiana por meio dos derivados de purinas na urina em novilhos de quatro grupos genéticos e (4) avaliar o efeito de quatro níveis de uréia e dos dois teores de PB da ração, sobre o pH e amônia ruminais, concentração plasmática de uréia, excreção fracional de uréia e excreções de uréia e creatinina; e avaliar as perdas urinárias endógenas, por meio da excreção de creatinina em novilhos de quatro grupos genéticos. Foram conduzidos dois experimentos com novilhos de quatro grupos genéticos: Holandês, 1⁄2 sangue Holandês-Guzerá, 1⁄2 sangue Holandês-Gir e Zebu, castrados e fistulados no rúmen e no abomaso, sendo que somente os animais zebuínos foram fistulados no íleo terminal. No primeiro, 16 novilhos foram alimentados com 50% de feno de capim Tifton-85 com 3,77% PB e concentrado, essa dieta continha 12% PB, com níveis crescentes de uréia (0; 0,65; 1,3 e 1,95% na base da MS total). Os animais foram distribuídos em quatro quadrados latinos (grupos genéticos) 4x4, sendo quatro animais, quatro períodos experimentais e quatro tratamentos (rações). No segundo, 12 novilhos foram submetidos a dietas, com dois teores de PB: 12 e 15%, a base de feno de capim Tifton-85 (60%), com 11,13% PB e concentrado. Os animais foram distribuídos em um esquema fatorial 2x4, sendo dois níveis de proteína, e quatro grupos genéticos, num delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Além da correção da FDN para cinzas e proteína (FDNcp) nos alimentos, esse procedimento foi efetuado nas amostras de sobras e fezes, para efeito comparativo, em ambos experimentos. Para o primeiro experimento, o período experimental inicial teve a duração de 19 dias, sendo 13 dias de adaptação à dieta e 6 dias para as coletas de fezes e digestas de abomaso e íleo. A fibra em detergente ácido indigestível (FDAi) foi usada como indicador para estimar as digestibilidades. As amostras de urina foram obtidas a partir de coletas em 24 horas, no 3o dia do período de coletas de fezes. As amostras de urina também foram obtidas a partir da coleta de urina spot, quando os animais urinaram espontaneamente, no penúltimo dia do período de adaptação às dietas. O indicador microbiano utilizado para quantificar os microrganismos foi as bases purinas. Na urina foram realizadas as análises dos derivados de purinas, alantoína e ácido úrico. Foi feita comparação entre a produção microbiana usando as bases purinas no abomaso com os derivados de purinas na urina; entre as determinações da produção microbiana pelos derivados de purinas com duas equações distintas ou com as bases purinas no abomaso; e a comparação entre a estimativa da produção urinária, dos derivados de purinas e da produção microbiana através da coleta de urina spot com a coleta total de urina em 24 horas. As coletas de líquido ruminal, para determinação do pH e das concentrações de N-NH 3 , foram realizadas antes do fornecimento da dieta e 2, 4, 6 e 8 horas após. Durante a coleta de urina em 24 horas, cerca de 4 horas após a alimentação, foi coletado o sangue, e após centrifugação, obtido o plasma. Nas amostras de urina e plasma, foram determinadas as concentrações de uréia e creatinina. Para o segundo experimento, o período experimental teve a duração de 16 dias, sendo 10 dias de adaptação à dieta e 6 dias para as coletas de fezes e digestas de abomaso e íleo, sendo a FDAi também utilizada como indicador para estimar as digestibilidades. A coleta de urina realizada em 24 horas, foi feita após o período de coleta de fezes. Assim como para o primeiro experimento, foi feita comparação entre a produção microbiana usando as bases purinas no abomaso com os derivados de purinas na urina; entre as determinações da produção microbiana pelos derivados de purinas com duas equações distintas ou com as bases purinas no abomaso. As coletas de líquido ruminal, para determinação do pH e das concentrações de N-NH 3 e a coleta de sangue, foram feitas como no primeiro experimento. As digestibilidades totais e parciais da MS, MO, PB, EE, CHO, FDN e CNF não diferiram (P>0,05) comparando-se os indicadores, nos experimentos. Os teores de FDN das amostras não diferiram (P>0,05) entre as metodologias tradicional e da autoclave, assim, as demais análises de FDN foram feitas por este último método. A digestibilidade total da FDN e dos CNF, comparando-se a utilização da FDN sem correção com a FDNcp nos alimentos, fezes e sobras para ambos estudos, diferiram entre si (P<0,05). Como as médias para o consumo de MS, para cada nível de uréia utilizado, desde o 1° até o 12° dia do período de adaptação, não diferiram (P>0,05) da média padrão (do 13° dia), o período de adaptação das dietas dos períodos experimentais subsequentes foi reduzido para 10 dias. Houve interação de grupos genéticos e níveis de uréia na ração para o consumo de MS em %PV. As digestibilidades ruminais da MS e MO que apresentaram maiores valores, foram as dos animais mestiços. As digestões ruminais e intestinais totais dos carboidratos, sejam CHO, FDN ou CNF, não diferiram entre os grupos genéticos (P>0,05). As digestões ruminais e intestinais totais da MS, MO e dos nutrientes, não foram influenciadas pela adição de uréia na dieta (P>0,05). Para o segundo experimento, o consumo de MS (Kg/dia) foi superior para os Holandeses, intermediário para os dois grupos de mestiços, contudo, os animais 1⁄2 Holandês-Guzerá consumiram mais que os 1⁄2 Holandês-Gir, que foram superiores em relação aos zebuínos. As ingestões de MS e dos nutrientes, em Kg/dia ou em % PV, não diferiram para as dietas contendo 12 ou 15% de PB (P>0,05), com exceção do consumo de PB que foi superior para a dieta com 15% de PB. A digestão total, ruminal e intestinal total da MS não diferiu entre os grupos genéticos, e teores de PB (P>0,05). Tanto para o pH, como para a amônia ruminal, apenas para o horário que antecedeu a alimentação, os níveis de proteína não diferiram entre si (P>0,05), o que não ocorreu para os demais tempos de coleta (P<0,05). As concentrações de amônia ruminal foram superiores para o maior nível de proteína bruta da ração (P<0,05). A excreção fracional de uréia não diferiu entre os animais e conteúdo de proteína da dieta (P>0,05). A concentração plasmática e a excreção urinária de uréia não diferiu entre os grupos genéticos (P>0,05) e foi superior para o teor de 15% de PB da dieta. Recomenda-se a utilização da FDAi como indicador na determinação da digestibilidade aparente total e parcial. Sugere-se o uso do método da autoclave para determinação da FDN. Recomenda-se não corrigir a FDN nos alimentos somente. A correção da FDN para cinzas e proteína subestima a digestibilidade da FDN e superestima a dos CNF, sugerindo que a digestibilidade da FDN seja multiplicada por 1,042 e a dos CNF seja multiplicada por 0,96. Para o primeiro experimento, recomenda-se redução no período de adaptação para 7 dias, o que resulta em economia de tempo e gasto com alimentação. O consumo, em Kg/dia, foi maior para os animais do grupo genético Holandês, seguido pelos mestiços e Zebu. A digestibilidade total da MS não foi influenciada pelos grupos genéticos nem pelos níveis de uréia nas rações. De uma maneira geral, os locais de digestão não foram alterados pelo tipo de animal (taurino, zebuíno e seus mestiços) e pela inclusão de uréia na ração. Os animais zebuínos apresentaram ingestão, excreção e balanço de compostos nitrogenados inferior aos demais grupos genéticos. A retenção de compostos nitrogenados apresentou redução com a utilização de uréia na dieta. A produção e as eficiências microbianas mostraram-se superiores para os animais Holandeses, intermediárias para os mestiços e inferiores para os zebuínos. A coleta de urina spot consiste em metodologia rápida e eficaz na estimativa da excreção urinária dos derivados de purinas e da produção de compostos nitrogenados microbianos. O pH ruminal apresentou o mesmo comportamento para os grupos genéticos e foi influenciado positivamente pela inclusão de uréia na dieta. As concentrações de amônia ruminal foram influenciadas positivamente pelos níveis de uréia na ração para os animais Holandeses e mestiços. A concentração plasmática de N-uréia aumentou linearmente em função da adição de uréia na ração. Para o segundo experimento, o consumo foi maior para os animais Holandeses, seguidos pelos mestiços e Zebu. O consumo de matéria seca não foi influenciado pelos teores de proteína bruta da ração. De maneira geral, as digestões totais e parciais dos nutrientes não foram afetadas pelos grupos genéticos nem pelos níveis de proteína bruta da dieta. O balanço de compostos nitrogenados não foi alterado pelos teores de proteína bruta da dieta. As eficiências microbianas não foram influenciadas nem pelo grupo genético dos animais nem pelo conteúdo protéico da ração. O pH ruminal apresentou comportamento linear decrescente em função dos tempos de coleta para ambos os níveis de proteína bruta. As concentrações de amônia ruminal mostraram comportamento quadrático em função dos tempos de coleta, com valores máximos de 13,67 e 20,87 mg N-NH 3 /dL, para os níveis de 12 e 15% de PB da ração, respectivamente. Para ambos experimentos, a estimativa da produção de compostos nitrogenados microbianos pode ser feita a partir da excreção dos derivados de purinas na urina, e sugere-se que a excreção urinária dos derivados de purinas seja determinada utilizando a equação de Orellana Boero et al. (2001). A excreção de creatinina não foi influenciada pelos grupos genéticos nem pelos níveis de uréia ou de proteína bruta na dieta, e apresentou valores médios de 27,76 e 27,78 mg/Kg PV, respectivamente para o primeiro e segundo experimentos. Sugere-se que as perdas urinárias endógenas de compostos nitrogenados pode ser estimada a partir da excreção de creatinina.Item Consumos e digestibilidades totais e parciais de carboidratos totais, fibra em detergente neutro e carboidratos não-fibrosos em novilhos submetidos a três níveis de ingestão e duas metodologias de coleta de digestas abomasal e omasal(Revista Brasileira de Zootecnia, 2004-11-05) Leão, Maria Ignez; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Rennó, Luciana Navajas; Cecon, Paulo Roberto; Azevedo, José Augusto Gomes; Gonçalves, Lúcio Carlos; Valadares, Rilene Ferreira DinizSeis novilhos ½ sangue Holandês-Zebu castrados, fistulados no rúmen e no abomaso, foram distribuídos em dois quadrados latinos 3x3 (três animais, três níveis de oferta – 1,5; 2,0 e 2,5% PV e três períodos) para determinar os consumos e as digestibilidades totais e parciais dos carboidratos totais (CHO), da fibra em detergente neutro (FDN) e dos carboidratos não-fibrosos (CNF). As digestibilidades foram determinadas com óxido crômico. Os consumos de CHO, FDN, CNF e NDT (kg/dia) e de CHO, FDN e CNF (% do peso vivo – PV) aumentaram linearmente com os níveis de oferta. O teste de identidade de modelos, realizado para as equações de regressão para as digestibilidades total, ruminal e intestinais dos CHO, em função dos níveis de oferta, indicou não existir diferenças entre as metodologias de coleta. As digestibilidades total, ruminal e intestinais dos CHO não foram influenciadas pelos tratamentos. A digestibilidade total da FDN diminuiu linearmente com o aumento dos níveis de oferta, enquanto as digestões ruminal e intestinais da FDN não foram influenciadas pelos tratamentos. Não foi observado efeito dos níveis de oferta para as digestibilidades totais dos CNF. Utilizando a metodologia de coleta de digesta no omaso, foi observado aumento linear da digestibilidade ruminal dos CNF. Quando foi usada a coleta no abomaso, não houve efeito do aumento do consumo sobre a digestão ruminal dos CNF. A coleta de digesta abomasal pode ser substituída pela coleta de digesta omasal, via fístula ruminal. A coleta de digesta omasal é vantajosa, tornando o estudo de digestão parcial um processo menos invasivo.Item Consumos e digestibilidades totais e parciais de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e extrato etéreo em novilhos submetidos a três níveis de ingestão e duas metodologias de coleta de digestas abomasal e omasal(Revista Brasileira de Zootecnia, 2004-11) Leão, Maria Ignez; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Rennó, Luciana Navajas; Gonçalves, Lúcio Carlos; Cecon, Paulo Roberto; Azevedo, José Augusto Gomes; Valadares, Rilene Ferreira DinizSeis novilhos castrados, fistulados no rúmen e abomaso foram distribuídos em dois quadrados latinos 3x3 (três animais, três níveis de oferta - 1,5; 2,0 e 2,5% PV e três períodos) para comparar as técnicas de coleta de digestas abomasal e omasal, para determinação do fluxo de nutrientes, e avaliar o efeito dos três níveis de oferta sobre os consumos e as digestibilidades aparentes totais e parciais de MS, MO, PB e EE. Os fluxos de digesta e a excreção fecal foram estimados com óxido crômico. Os consumos de MS, MO, PB, EE e NDT apresentaram comportamento linear crescente, em função dos níveis de ingestão. O coeficiente de digestibilidade aparente total da MS diminuiu linearmente com o aumento da ingestão. A digestibilidade aparente da MS no rúmen não diferiu entre os tratamentos, apresentando média de 73,2% para as equações conjuntas. A digestibilidade total da MO apresentou comportamento linear decrescente, em função dos níveis de ingestão, e as digestibilidades ruminal e intestinal total não foram afetadas pelos tratamentos, com médias de 81,6 e 18,4%, respectivamente, para as equações conjuntas. O teste de identidade de modelos indicou diferenças entre as digestibilidades totais da PB obtidas nas diferentes metodologias. Quando se compararam as digestões no rúmen e nos intestinos, não se constatou diferença entre as metodologias. A digestibilidade total do EE não foi influenciada pelos tratamentos e apresentou valor médio de 76,3%. As digestibilidades ruminal e intestinal total do EE apresentaram comportamento linear crescente e decrescente, respectivamente, em função dos níveis de ingestão. A coleta de digesta omasal, via fístula ruminal, pode ser usada para substituir a coleta de digesta abomasal, não sendo necessária, portanto, a fistulação no abomaso, tornando o estudo dos locais de digestão um processo menos invasivo. O teor de NDT diminui com o aumento do nível de oferta de alimento.Item Correlações genéticas e fenotípicas entre características de conformação e produção de leite em bovinos da raça Pardo-Suíça no Brasil(Revista Brasileira de Zootecnia, 2003-02-11) Rennó, Francisco Palma; Araújo, Cláudio Vieira de; Pereira, José Carlos; Freitas, Marcelo Silva de; Torres, Robledo de Almeida; Rennó, Luciana Navajas; Azevêdo, José Augusto Gomes; Kaiser, Fernando da RochaForam avaliados dados de classificação para tipo fornecidos pela Associação Brasileira de Criadores de Gado Pardo-Suíço com o objetivo de avaliar os efeitos de fatores não-genéticos, estimar a herdabilidade e as correlações genéticas e fenotípicas das características lineares de tipo, características de classificação e a classificação final, bem como avaliar as correlações das características de tipo com a produção de leite. Para o estudo dos fatores não-genéticos foi utilizado o método dos quadrados mínimos, utilizando-se o procedimento GLM do SAS, e, para a estimativa da herdabilidade e correlações genéticas e fenotípicas, foi utilizado um modelo animal. Os componentes de variância e (co)variância foram obtidos com o programa MTDFREML (Multiple Trait Derivative Free Restricted Maximum Likelihood), utilizando a metodologia de máxima verossimilhança restrita livre de derivadas. Os efeitos não-genéticos influenciaram a avaliação da maioria das características de tipo, devendo ser considerados nas avaliações de conformação de bovinos desta raça. As estimativas de herdabilidade obtidas sugerem a possibilidade de ganhos genéticos moderados advindos da seleção para características de tipo. Devido às altas correlações genéticas entre as características lineares de tipo, programas de melhoramento para características de conformação podem ser implementados sem a necessidade de inclusão de todas as características. As correlações genéticas observadas entre algumas características de tipo e a produção de leite sugerem a participação destas na formação de índices de seleção para animais desta raça.Item Creep feeding effects on male Nellore calves influencing behavior and performance of their dams(Tropical Animal Health and Production, 2017-08-17) Martins, Leandro Soares; Paulino, Mário Fonseca; Rennó, Luciana Navajas; Detmann, Edenio; Almeida, Daniel Mageste de; Ortega, Roman Maza; Moreno, Deilen Paff Sotelo; Cárdenas, Javier Enrique GarcesThe objective of the present study was to evaluate the effect of different schemes of calves’ supplementation in a creep feeding system, on the behavior of Bos indicus calves and dams, and also the influence of the calves’ supplementation on dams’ performance. Forty-eight Nellore male calves (147 ± 7 kg body weight and 3 months of age) in the suckling phase and their dams (476 ± 9 kg and 6 years of age) were studied in a completely randomized design. The experiment was divided into two periods of 71 days. The treatments were 5- and 10-g supplement dry matter (DM)/kg BW day offered in periods 1 and 2, respectively (5S/10S); 10- and 5-g supplement DM/kg BW day offered in periods 1 and 2, respectively (10S/5S); 7.5-g supplement DM/kg BW day in both periods 1 and 2 (7.5S); and mineral mix ad libitum in both periods 1 and 2 (MM). No differences (P < 0.05) in body condition score (BCS), final body weight (FBW), and average daily gain (ADG) were found in dams’ performance. Calves from MM treatment spent more time (P < 0.05) grazing than the supplemented calves from 5S/10S and 10S/5S treatments, in the first period. No difference in suckling time was found between the treatments (P > 0.05) in the first evaluated period. Calves from 10S/5S treatment spent more time suckling and less time eating supplements (P < 0.05) than 5S/10S treatment animals, in the second evaluated period. Dams of MM treatment’s calves had more idle time and lower grazing time when compared with the mothers of calves from 5S/10S and 10S/5S treatments. It was concluded that different schedules of Nellore calves’ supplementation on pasture do not affect their mothers’ performance, and supplementation decreases the grazing time of calves in the suckling phase.Item Desempenho de vacas mestiças em função de suplementação energética e proteica em dietas à base de cana-de-açúcar(Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2013-07-20) Vargas, Lorena Ines Mestra; Lana, Rogério de Paula; Silva, José Carlos Peixoto Modesto da; Veloso, Cristina Mattos; Queiroz, Augusto Cesar de; Fonseca, Dilermando Miranda da; Rennó, Luciana NavajasAvaliaram-se níveis de concentrados energéticos e proteicos em seis vacas Holandês x Zebu com peso corporal (PC) médio de 450 ± 10 kg, de primeira lactação, 60 dias pós-parto e 10,0 kg de leite/dia, em dietas à base de cana-de-açúcar (Saccharum spp) corrigida com 0,3% de ureia:sulfato de amônia 9:1 na seca. Seis vacas foram distribuídas em um quadrado latino 6x6, em seis períodos de 10 dias, sendo os tratamentos distribuídos em fatorial 2x3 (0,8 e 1,6 kg de fubá de milho – FM/vaca/dia; e 0,0; 1,2 e 2,4 kg de farelo de soja – FS/vaca/dia). Com o aumento dos níveis de FM foi observado aumento no consumo de massa seca (MS), massa orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos não fibrosos corrigidos para cinzas e proteína (CNFcp) e nutrientes digestíveis totais (NDT), sem efeito sobre o consumo de volumoso e fibra em detergente neutro (FDNcp). O FM aumentou ainda os coeficientes de digestibilidade da MS, MO, EE e NDT, não alterou a produção e composição do leite e o PC e variação de PC. Com o aumento dos níveis de FS foi observado aumento no consumo de MS e de todos os constituintes, na maioria das vezes de forma quadrática, com exceção do consumo de volumoso, que permaneceu inalterado. O FS aumentou ainda os coeficientes de digestibilidade da MS, MO, PB e CNFcp, aumentou a produção diária de leite e a produção diária e teor de seus constituintes, com exceção do teor de gordura, extrato seco total e contagem de células somáticas, e não alterou o PC e variação de PC. Houve interação entre FM e FS para consumos de CNFcp e de NDT em kg/dia e g/kg de PC, em que não houve benefício do FM nos níveis mais elevados de FS. O FS estimulou a digestibilidade da FDNcp somente no nível mais baixo de FM e aumentou o teor de proteína no leite no nível mais alto de FM. Concluindo, a adição de FM e FS nos níveis utilizados aumentam os consumos das frações nutricionais e a digestibilidade dos nutrientes, 1,2 kg de FS aumentam a produção de leite e o aumento de FM e FS diminuem a eficiência no uso de concentrado.Item Does supplementation of beef calves by creep feeding systems influence milk production and body condition of the dams?(Tropical Animal Health and Production, 2016-05-19) Lopes, Sidnei Antônio; Paulino, Mário Fonseca; Detmann, Edenio; Valente, Ériton Egídio Lisboa; Barros, Lívia Vieira de; Rennó, Luciana Navajas; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Martins, Leandro SoaresThe aim of this study was to evaluate the effects of beef calves’ supplementation in creep feeding systems on milk yield, body weight (BW), and body condition score (BCS) of their dams on tropical pastures using a meta-analytical approach. The database was obtained from 11 experiments conducted between 2009 and 2014 in Brazil, totaling 485 observations (cows). The database consisted of 273 Nellore and 212 crossbred (7/8 Nellore × 1/8 Holstein) cows. All experiments were carried out in the suckling phase (from 3 to 8 months of age of calves) during the transition phase between rainy and dry seasons from February to June of different years. The data were analyzed by a meta-analytical approach using mixed models and taking into account random variation among experiments. Calves’ supplementation (P ≥ 0.59) and the calves’ sex (P ≥ 0.48) did not affect milk yield of cows. The average fat-corrected milk (FCM) yield was 6.71 and 6.83 kg/day for cows that had their calves supplemented and not supplemented, respectively. Differences were observed (P < 0.0001) for milk yield due to the genetic group where crossbred cows presented greater FCM yield (7.37 kg/day) compared with Nellore cows (6.17 kg/day). There was no effect of the calves’ supplementation on BW change (P ≥ 0.11) and BCS change (P ≥ 0.23) of the cows. Therefore, it is concluded that supplementation of beef calves using creep feeding systems in tropical pastures does not affect milk yield, body weight, or body condition of their dams.Item Efeito do consumo da aveia e farinha da casca de maracujá sobre a glicemia e lipemia em um grupo de voluntários(Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, 2013-04-13) Oliveira, Marcos Rodrigo; Miranda, Gilson Silva; Rennó, Luciana Navajas; Machado, Bruno Brandão; Silva, Juliana Lopes; Pinto, RogérioO objetivo do presente artigo foi analisar os efeitos do consumo da aveia em flocos e da farinha da casca de maracujá sobre a glicemia e a lipemia em um grupo de voluntários, com hábitos sedentários. Foi realizado um estudo clínico com 28 pessoas na cidade de Viçosa, MG, no ano de 2010, com idade variando entre 30 a 60 anos, onde essas foram divididas de forma aleatória em dois grupos de 14 pessoas. O grupo 1 recebeu 30 g de aveia em flocos enquanto o grupo 2, 30 g de farinha da casca de maracujá, durante 60 dias. Para verificação dos resultados bioquímicos, foram realizadas três coletas de sangue: a primeira, no início do estudo (tempo zero), a segunda, após 30 (t30) dias; e a terceira, após 60 dias (t60). Com o uso da aveia em flocos, observou-se que a concentração de HDL aumentou e a concentração sérica de glicose diminuiu significativamente, porém as variáveis peso, colesterol total e LDL não diferiram estatisticamente. Com a ingestão da farinha da casca do maracujá, houve diminuição significativa das concentrações de glicose e de colesterol total, contudo, as variáveis peso, HDL e LDL não diferiram estatisticamente. Os produtos utilizados foram eficazes na redução da concentração sérica de glicose e houve também melhora no perfil lipídico.Item Eficiência bioeconômica de estratégias de alimentação em sistemas de produção de leite. 1. Produção por animal e por área(Revista Brasileira de Zootecnia, 2007-10-10) Rennó, Francisco Palma; Pereira, José Carlos; Leite, Carlos Antônio Moreira; Rodrigues, Marcelo Teixeira; Campos, Oriel Fajardo de; Fonseca, Dilermando Miranda da; Rennó, Luciana NavajasObjetivou-se aplicar um modelo de simulação para avaliação bioeconômica de estratégias de alimentação para rebanhos leiteiros e avaliar a produtividade física e a eficiência bioeconômica de sistemas de alimentação com diversas estratégias de alimentação à base de volumosos para vacas de cinco níveis de produção de leite. Utilizou-se uma plataforma computacional desenvolvida com os programas CNCPS v.5.0 e planilhas eletrônicas do Microsoft Excell®, de forma a simular a produção e as exigências de nutrientes de uma lactação completa para vacas de diferentes níveis de produção. Foram realizadas análises econômicas em sete estratégias de alimentação. A avaliação da receita subtraída dos custos com alimentação (RMCA) comprovou interação entre a estratégia de alimentação e o nível de produção de leite. As estratégias com alimentação à base de silagem de milho durante a época da seca e pastagens na época das águas resultaram em maiores RMCA para todos os níveis de produção de leite, apesar de as demais estratégias apresentarem resultados próximos dependendo do nível de produção de leite. Nas estratégias avaliadas, quanto maior a produção de leite por vaca maior a produtividade (PROD/ha) e a RMCA por área (RMCA/ha). Quanto maior a capacidade de suporte dos volumosos, ou quanto maior a taxa de lotação que determinada área foi submetida, considerando determinada estratégia de alimentação e determinado nível de produção de leite, maior a PROD/ha e RMCA/ha. Para a RMCA por vaca, volumosos de maior densidade energética resultam em diminuição dos custos de alimentação e aumento da receita por animal. A RMCA/ha é fortemente influenciada pela capacidade de suporte das forrageiras em todos os níveis de produção.Item Eficiência bioeconômica de vacas de diferentes níveis de produção de leite por lactação e estratégias de alimentação(Revista Brasileira de Zootecnia, 2007-10-08) Rennó, Francisco Palma; Pereira, José Carlos; Leite, Carlos Antônio Moreira; Rodrigues, Marcelo Teixeira; Campos, Oriel Fajardo de; Fonseca, Dilermando Miranda da; Rennó, Luciana NavajasAvaliou-se a eficiência bioeconômica de vacas de diferentes níveis de produção de leite por lactação submetidas a sete estratégias de alimentação. Utilizou-se um modelo de simulação desenvolvido com os programas CNCPS v5.0 e planilhas eletrônicas do Microsoft Excell®, de forma a simular a produção e as exigências de nutrientes de uma lactação completa para vacas de diferentes níveis de produção. Foram realizadas avaliações da eficiência bioeconômica (EBE) em vacas de cinco níveis de produção de leite (10,15,20, 25 e 30 kg/dia), em sete estratégias de alimentação. A EBE foi definida de forma semelhante à eficiência biológica, considerando a quantidade de alimentos utilizada e a produção de leite obtida multiplicada pelos respectivos valores econômicos. Também com o propósito de avaliar a EBE das vacas de cada nível de produção, foram avaliados o produto físico médio (PFme) e o produto físico marginal (PFma) de cada nível de produção e de cada estratégia de alimentação. Na avaliação do PFma, foram estimadas equações de regressão da produção de leite por vaca considerando o nível de utilização de concentrados e os custos de alimentação. A eficiência bioeconômica de vacas de diferentes níveis de produção comprovou que a maior eficiência biológica de vacas de maior produção de leite por lactação não resultou, necessariamente, em maior eficiência bioeconômica. A eficiência de utilização de concentrados, quando avaliada em níveis crescentes de produção de leite por vaca, segue a lei dos retornos decrescentes e influencia a eficiência bioeconômica quanto maior o nível de produção de leite por vaca.Item Eficiência de síntese microbiana, pH e concentrações ruminais de amônia em novilhos F1 Limousin x Nelore alimentados com dietas contendo cinco níveis de concentrado(Revista Brasileira de Zootecnia, 2000-03) Dias, Helder Luis Chaves; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Silva, José Fernando Coelho da; Paulino, Mário Fonseca; Cecon, Paulo Roberto; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Rennó, Luciana Navajas; Costa, Marcos A. LanaConduziu-se um ensaio com o objetivo de avaliar os efeitos de níveis de concentrado nas rações sobre a eficiência de síntese microbiana, o balanço de compostos nitrogenados, a concentração de amônia e o pH do fluido ruminal e a taxa de passagem da digesta ruminal. Foram utilizados cinco novilhos F1 Limousin x Nelore fistulados no rúmen, abomaso e íleo, alimentados à vontade com dietas que continham 25,0; 37,5; 50,0; 62,5; e 75,0% de concentrados e distribuídos em delineamento quadrado latino 5 x 5. As concentrações de amônia e o pH ruminal foram determinados em amostras de fluido ruminal coletadas imediatamente antes do fornecimento das rações e às 2, 4, 6, e 8 horas após. A taxa de passagem foi determinada pelo modelo unicompartimental utilizando-se o óxido crômico como indicador. A eficiência de síntese microbiana, expressa de diferentes formas, não foi influenciada pelo uso de concentrado, obtendo-se valores médios de 35,17 g Nmic/kg MODR, 33,01 g Nmic/kg CHODR e 355,66 g MSmic/kg CHODR. As concentrações máximas de amônia, para todos os tratamentos, ocorreram 2,92 horas após o fornecimento da ração. O pH do fluido ruminal decresceu linearmente com os níveis de concentrado e os tempos de coleta. As taxas de passagem de 0,065; 0,081; 0,064; 0,049; e 0,046.h-1 foram verificadas para os tratamentos com 25,0; 37,5; 50,0; 62,5; e 75,0% de concentrado, respectivamente. A adição de concentrado nas rações reduziu o pH e não alterou a eficiência microbiana.Item Estimation of daily milk yield of Nellore cows grazing tropical pastures(Tropical Animal Health and Production, 2018-12) Marcondes, Marcos Inácio; Rennó, Luciana Navajas; Barros, Lívia Vieira de; Cabral, Carla Heloísa Avelino; Martins, Leandro Soares; Marquez, David Esteban Contreras; Saldarriaga, Felipe Vélez; Villadiego, Faider Alberto Castaño; Cardozo, Manuela Acevedo; Ortega, Roman Maza; Cardenas, Javier Enrique Garces; Brandão, Virginia Lucia Neves; Paulino, Mário Fonseca; Almeida, Daniel Mageste deBeef cows’ milk yield is typically determined by measuring milk yield once daily and then doubling this value to estimate daily production. However, it is not known whether this is accurate. Thus, we aimed to determine the association between morning and afternoon milk yield in grazing Nellore cows. Eighty Nellore cows were used, with initial weight of 516.0 ± 1.0 kg. The experiment was a completely randomized factorial scheme, with 20 replications and four treatments (i.e., + or − pre-partum supplementation in combination with + or − post-partum supplementation): PRMM—1 kg of supplement/cow/day for 90 days pre-partum; MMPS—1 kg of supplement/cow/day for 90 days post-partum; PRPS—1 kg of supplement/cow/day for 90 days pre-partum and 90 days post-partum; and MM—only mineral mix ad libitum during pre- and post-partum. Milk was sampled on days 45, 135, and 225 post-partum (early, middle, and late lactation, respectively). No effects were observed of pre- and post-partum supplementation on milk yield (P > 0.05). The afternoon/morning proportion of 0.45 in the early third of lactation was higher than other stages, which had a proportion of 0.41 (P < 0.05). Post-partum supplementation increased milk protein in the morning and afternoon milking (P < 0.05). There was also no effect of pre- and post-partum supplementation on afternoon-morning proportion other milk components (P > 0.05). We conclude that estimating daily milk production of grazing beef cattle by multiplying a once daily milking amount times two is not accurate. Under the conditions of this study, proportion of total daily production represented by the ratio of afternoon/morning milking was 0.45 in early lactation (first third) and 0.41 in mid- and late lactation.Item Estimativa da produção de proteína microbiana pelos derivados de purinas na urina em novilhos(Revista Brasileira de Zootecnia, 1999-10-13) Rennó, Luciana Navajas; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Leão, Maria Ignez; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Cecon, Paulo Roberto; Costa, Marco Antônio Lana; Oliveira, Rodrigo Vidal de; Silva, José Fernando Coelho da; Dias, Helder Luiz ChavesO trabalho foi realizado para avaliar a determinação da produção de proteína microbiana com a utilização da excreção urinária de derivados de purinas; comparar a produção de proteína microbiana por intermédio dos métodos das bases purinas e da excreção urinária de derivados de purinas; determinar a produção de proteína microbiana em função do consumo de matéria seca e da porcentagem de fibra em detergente neutro da ração; e estabelecer a proporção de alantoína e ácido úrico, em relação à xantina e hipoxantina na urina. Foram realizados cinco experimentos com animais fistulados no rúmen, abomaso e íleo para estudos simultâneos de consumo, digestões totais e parciais de nutrientes e eficiência de síntese de proteína microbiana. Utilizou-se o delineamento experimental em quadrado latino 5x5, à exceção do experimento IV (4x4). Os dados foram agrupados em todos os experimentos, os que envolveram animais mestiços (I, II e III) e zebuínos (IV e V). Utilizou-se, para todos os dados agrupados, o delineamento inteiramente casualizado, em função dos níveis de concentrado da dieta. Da urina total coletada em 24 horas, foram analisados os derivados de purinas (alantoína, ácido úrico, xantina e hipoxantina) para determinar a produção microbiana. Para todos os experimentos agrupados, as excreções de derivados de purinas urinários, representadas pela alantoína e pelas purinas totais, apresentaram comportamento quadrático em função dos níveis de concentrado da ração, acompanhando o comportamento do fluxo de compostos nitrogenados microbianos (N mic) estimado pelos derivados de purinas na urina, usando a relação N purina:N total de 0,116, e o estimado pelas bases purinas no abomaso, encontrando-se valores máximos de 72,07 e 86,08 g N mic/dia, para níveis de 62,91 e 63,60% de concentrado, respectivamente. A relação alantoína e ácido úrico:purinas totais foi de, aproximadamente, 98%, indicando que a concentração de xantina e hipoxantina seria, em torno, de 2%.
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