Navegando por Autor "Oliveira, Maria Neudes Sousa de"
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Item Componentes da seiva xilemática envolvidos na raiz-parte aérea em tomateiro submetido a défice hídrico(Universidade Federal de Viçosa, 2001-05-18) Oliveira, Maria Neudes Sousa de; Cano, Marco Antônio Oliva; http://lattes.cnpq.br/5682184838066278Plantas de tomate foram cultivadas em solução nutritiva, em casa-de- vegetação, e depois transferidas para sala-de-crescimento (fotoperíodo de 14 horas (iniciando-se às 8:00 horas), densidade de fluxo fotossintético de 500 μmol m -2 s -1 , temperatura entre 20-23°C e umidade relativa do ar entre 60-63%), com a finalidade de determinar e avaliar a ação de sinalizadores, presentes na seiva do xilema de plantas submetidas a estresse hídrico, sobre a taxa transpiratória. Os estudos foram realizados em plantas inteiras e em folhas destacadas. Em plantas, sem estresse, foram determinadas as alterações diurnas e sazonais de nutrientes e pH da seiva xilemática. Em plantas submetidas a estresse hídrico rápido (horas após adição de PEG) e lento (dias após adição de PEG), induzidos mediante adição de PEG 6000 à solução nutritiva, avaliou-se a relação entre a transpiração, potencial hídrico foliar, concentração de ácido abscísico (ABA), Ca +2 , K + , Mg +2 , NH 4+ , NO 3- , PO 4-3 e SO 4- e pH da seiva xilemática. Foi avaliada também a sensibilidade estomática ao ABA contido na seiva xilemática, em função da variação dos níveis de NO 3- , Ca +2 e PO 4+3 da seiva de plantas submetidas a estresses. Em folhas destacadas de plantas não estressadas avaliou-se o efeito da fusicocina, cloreto de lantânio e vermelho de rutênio, em combinação com ABA exógeno, sobre a taxa transpiratória. Avaliou-se também a sensibilidade estomática ao ABA exógeno, em função dos níveis de NO 3- , Ca +2 e PO 4+3 . Além disso, avaliou-se o efeito de diferentes pHs (5,5, 6,5 e 7,5), de diferentes soluçõesde imersão (seiva natural, seiva artificial e solução nutritiva de Hoagland 1⁄2 força) e aminoácidos concentrações (ácido de aspártico ácidos e orgânicos glutâmico, (málico, asparagina, maleico e cítrico), glutamina e prolina), açúcares-álcoois (manitol e sorbitol) e putrescina, sobre a taxa transpiratória. O pH da seiva xilemática variou de 5,4 a 6,6. Os pHs menos ácidos ocorreram nos meses de temperaturas médias do ar mais elevadas. A variação diurna do pH da seiva dependeu da época do ano. Exceto NO 3- e PO 4+3 , cujas concentrações na seiva do xilema foram maiores nos meses de temperaturas médias mais baixas, as concentrações dos demais nutrientes analisados não apresentaram um padrão relacionado com a época do ano. A concentração de ABA e Ca +2 , K + , Mg +2 , NH 4+ , NO 3- , PO 4-3 e SO 4- na seiva das plantas submetidas aos estresses lento e rápido aumentou com a progressão dos estresses. Nas plantas submetidas a estresses rápido ocorreu um aumento de 0,7 unidade no pH da seiva xilemática. A adição de cloreto de lantânio e vermelho de rutênio à seiva artificial inibiu a redução da taxa transpiratória promovida por ABA. Fusicocina promoveu uma redução de 30% na taxa transpiratória e inibiu os efeitos do ABA sobre a mesma. A redução na taxa transpiratória, promovida por ABA exógeno, variou com o pH e com os níveis de Ca +2 e NO 3- da solução de imersão e foi maior em folhas imersas em solução com pH 7,0, contendo NO 3- e Ca +2 . Os ácidos málico e cítrico, quando adicionados à seiva natural com pH 7,0, retardaram as reduções nas taxas transpiratórias. Dentre os aminoácidos, o ácido glutâmico promoveu reduções na taxa transpiratória. Os resultados mostraram que as interações entre os componentes da seiva xilemática envolvidos na sinalização variaram com a forma do estresse. É possível que, em tomateiro, o cálcio e a H + -ATPase estejam envolvidos na rota de transdução da sinalização do estresse hídrico, uma vez que tanto os inibidores de canais de cálcio quanto o ativador da H + -ATPase inibiram os efeitos do ABA sobre a taxa transpiratória.Item Estádio de maturação dos frutos e fatores relacionados aos aspectos nutritivos e de textura da polpa de pequi (Caryocar brasiliense Camb.)(Revista Brasileira de Fruticultura, 2006-12) Gusmão, Eduardo; Oliveira, Maria Neudes Sousa de; Lopes, Paulo Sérgio Nascimento; Simões, Maria Olívia Mercadante; Ribeiro, Leonardo Monteiro; Dias, Bruna Anair SoutoO experimento foi conduzido com o objetivo de obter informações sobre a influência do estádio de desenvolvimento do fruto (época de coleta) e do tipo de congelamento sobre os componentes nutricionais e de textura da polpa de pequi (Caryocar brasiliense Camb.). Os frutos foram coletados na árvore, antes da queda natural; no chão, após a queda natural, e após a queda natural, mantidos três dias em condição ambiente. Em cada época de coleta, após a retirada da casca dos frutos, um grupo de putamens foi congelado diretamente em freezer, e outro, congelado em nitrogênio líquido, antes do congelamento em freezer. Após seis meses, foi retirada a polpa dos putamens para a análise dos teores de carotenóides totais, ß -caroteno, licopeno, vitamina A, proteínas e lipídios; teor de celulose, hemicelulose, pectinas total, cálcio ligado à parede celular e total, atividade da pectinametilesterase e poligalacturonase. Os resultados indicaram que os teores de pigmentos, lipídios, proteínas e atividade da PG aumentaram com o avanço do estádio de maturação dos frutos. Por outro lado, houve diminuição no teor da celulose com avanço do estádio de maturação, enquanto os teores de hemicelulose e cálcio não foram influenciados pela idade do fruto. O tipo de congelamento interferiu nos teores de pigmentos, maiores na polpa congelada em nitrogênio líquido, e na atividade da PG, maior na polpa congelada apenas em freezer. Por último, os resultados mostraram que os frutos coletados na árvore são nutricionalmente inferiores aos coletados após a queda natural.