Navegando por Autor "Miranda Neto, Aurino"
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Item Avaliação do componente arbóreo, da regeneração natural e do banco de sementes de uma floresta restaurada com 40 anos, Viçosa, MG(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-01) Miranda Neto, Aurino; Gleriani, José Marinaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791933J1; Martins, Sebastião Venâncio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784895Z9; http://lattes.cnpq.br/6299588871609750; Neri, Andreza Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777187T2A partir do século XIX, a cobertura florestal da Zona da Mata de Minas Gerais foi subjugada a um intenso processo de fragmentação, constatando portanto, a necessidade de conservação dos remanescentes florestais ainda existentes, da realização de restauração florestal e, consequentemente, o monitoramento e avaliação dos projetos de restauração. O conhecimento dos processos ecológicos envolvidos na dinâmica de populações de plantas através do monitoramento e avaliação de áreas restauradas é extremamente importante para a definição de estratégias de conservação, manejo e restauração dos ecossistemas florestais. Portanto, este trabalho tem como objetivo geral, avaliar o estrato arbustivo-arbóreo, o estrato de regeneração, o banco de sementes e a serapilheira de uma floresta restaurada por meio de plantio, após 40 anos de sua implantação. Foram alocadas na área total de um hectare, 16 parcelas contíguas de 25 x 25 m para a avaliação do estrato arbustivo-arbóreo, registrando todos os indivíduos com CAP ≥ 15 cm. Dentro de cada parcela, alocou-se duas subparcelas de 5,0 x 5,0 m para a avaliação do estrato de regeneração, registrando todos os indivíduos com altura ≥ 0,5 m e DAP < 5,0 cm. Coletou-se em cada parcela contígua, cinco amostras de solo superficial (0,30 x 0,30 x 0,05 m) para avaliação do banco de sementes e uma amostra de 1,0 m² de serapilheira, posteriormente secada e pesada, para avaliação da mesma. Também foi realizado a classificação quanto a classe sucessional e síndrome de dispersão, análise da abertura do dossel, por meio de fotografias hemisféricas, análise física e química do solo, análise da temperatura, da umidade relativa e da luminosidade da floresta restaurada, bem como análise de similaridade florística, pelo índice de Jaccard, entre os componentes da floresta e entre os levantamentos florísticos já realizados no município de Viçosa, MG. No estrato arbustivo-arbóreo registrou-se 1.432 indivíduos, 112 espécies e 36 famílias, sendo 95 espécies nativas e 16 exóticas, com maior VI para espécie Guarea guidonia e família Fabaceae, alta diversidade (H =3,51) e baixa dominância ecológica (J =0,743), maior porcentagem da classe sucessional secundária inicial, a nível de espécie (34,82%), e de secundária tardia, a nível de indivíduos (34,29%), e predomínio de síndrome de dispersão zoocórica. A área basal foi de 47,8 m²/ha, apresentando na distribuição para classe diamétrica um padrão invertido, e a altura média de 10,6 m, variando de 2,2 m a 27,2 m. No estrato de regeneração registrou-se 1.938 indivíduos, 102 espécies mais um morfotipo (trepadeiras) e 33 famílias, sendo 94 espécies nativas e 7 exóticas, com maior VI para espécie Psychotria sessilis e família Fabaceae, alta diversidade (H =3,56) e baixa dominância ecológica (J =0,768), maior porcentagem da classe sucessional secundária inicial, a nível de espécie (33,33%), e de secundária tardia, a nível de indivíduos (37,05%) e predomínio de síndrome de dispersão zoocórica. No banco de sementes recrutou-se 5.555 indivíduos, 93 espécies mais um morfotipo (trepadeiras) e 32 famílias, nenhuma espécie exótica, com maior VI para espécie Leandra niangaeformis e família Melastomataceae, média diversidade (H =3,21) e baixa dominância ecológica (J =0,708), maior porcentagem da classe sucessional pioneira, a nível de espécie (50,00%) e de indivíduos (87,06%) e predomínio de síndrome de dispersão zoocórica. Quanto ao hábito de vida, maior percentual de ervas, a nível de espécie (45,74%) e de indivíduos (35,17%). A serapilheira acumulada obteve 3.432 kg/ha, com a fração foliar representando 65% e correlação significativa com a área basal (p = 0,031; R² = 0,29) do estrato arbustivo-arbóreo. A camada de 0-20 cm do solo apresentou média saturação de bases (V = 43,40%) e a camada de 20-40 cm baixa saturação de bases (V = 34,70%), com densidades do solo (1,08 e 1,07 kg/m³) dentro da faixa ideal para solos com textura argilosa. A abertura do dossel obteve média de 5,81% e o índice de área foliar média de 4,68 m² de componentes do dossel / m² de área do solo. As temperaturas e umidades relativas médias em março de 2011 apresentaram valores superiores em relação a agosto de 2010, e a luminosidade média foi superior em agosto de 2010. Houve semelhança florística entre o estrato arbustivo-arbóreo e o estrato de regeneração e dissimilaridade entre estes e o banco de sementes. A floresta restaurada apresenta baixa semelhança florística com os fragmentos florestais do município de Viçosa, MG, devido, principalmente, pela composição de espécies alóctones utilizadas no plantio. A presença de espécies exóticas invasoras como a Archontophoenix cunninghamiana, torna-se necessário uma ação de manejo visando a retirada desta espécie para propiciar melhor conservação da floresta. A floresta restaurada, após 40 anos, alcançou um patamar semelhante às Florestas Estacionais Semideciduais, em estádio avançado de sucessão, da região de Viçosa, MG, e resultados superiores às áreas restauradas em diferentes idades no Estado de São Paulo, em termos dos parâmetros fitossociológicos. Por fim, a avaliação de áreas restauradas possibilita corrigir eventuais problemas que venham a ocorrer e definir intervenções de manejo que garantam o sucesso do projeto de restauração.Item Banco de sementes do solo e serapilheira acumulada em floresta restaurada(Revista Árvore, 2014-05-04) Miranda Neto, Aurino; Martins, Sebastião Venâncio; Silva, Kelly de Almeida; Gleriani, José MarinaldoEste estudo teve por objetivo avaliar o banco de sementes do solo e a serapilheira acumulada em uma floresta restaurada por meio de plantio, com 40 anos, em Viçosa, MG. Foram alocadas 16 parcelas contíguas de 25 x 25 m, cobrindo toda a área da floresta (1 ha). Em cada parcela, foram coletadas cinco amostras de solo superficial (0,30 x 0,30 x 0,05 m) para avaliação do banco de sementes pelo método de germinação e uma amostra de 1,0 m2 de serapilheira para avaliação da serapilheira acumulada. Foi realizada a classificação dos indivíduos e espécies de plântulas registrados do banco de sementes quanto à categoria sucessional, síndrome de dispersão e hábito de vida. Foram registradas 5.555 plântulas pertencentes a 32 famílias e 93 espécies e um morfotipo que reuniu todas as trepadeiras. Registrou-se o predomínio de síndrome de dispersão zoocórica e, quanto ao hábito de vida, maior percentual de ervas, em nível de espécie (48,6%) e de indivíduo (44,8%). Entre as espécies arbustiva-arbóreas, observou-se maior percentual da categoria sucessional pioneira, em nível de espécie (75,1%) e de indivíduo (85,1%). A serapilheira média acumulada foi de 3.432 kg ha-1, com a fração foliar representando 65% e correlação significativa com a área basal (p = 0,031; R2 = 0,29) do estrato arbóreo. Os resultados indicam que o banco de sementes do solo da floresta restaurada, após 40 anos de sua implantação se assemelha, quanto as relações ecológicas, às áreas de floresta estacional semidecidual na mesma região e a outras áreas restauradas que também foram utilizados plantio de mudas.Item Banco de sementes do solo, regeneração natural e dinâmica da serapilheira em área minerada em processo de restauração no sudeste do Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-27) Miranda Neto, Aurino; Martins, Sebastião Venâncio; http://lattes.cnpq.br/6299588871609750Este estudo teve como objetivo geral avaliar o banco de sementes do solo, o estrato de regeneração e a serapilheira de uma área minerada em processo de restauração, após dez anos de sua implantação. Na área, foram alocadas 40 parcelas de 3,0 x 3,0 m. Em cada parcela coletou-se uma amostra de solo superficial (0,25 x 0,30 x 0,05 m) para avaliação do banco de sementes do solo pelo método de germinação em casa de sombra, durante seis meses. Para avaliar o estrato de regeneração, todos os arbustos e árvores com altura ≥ 0,30 m e diâmetro a 1,30 m de altura (DAP) ≤ 5,0 cm presentes nas parcelas foram amostrados e classificados em categorias sucessionais e síndromes de dispersão. Foram instalados 40 coletores de 1 m2. O material (serapilheira) interceptado pelos coletores foi coletado mensalmente, durante um ano, e separado em frações: folha, flor, fruto/semente e ramos. Em seguida, a produção foi quantificada. Quarenta litterbags foram distribuídos na área de estudo. Foi estimada a taxa de decomposição "k" e o tempo de meia vida (t 0,5 ) da serapilheira. No banco de sementes emergiram 2.489 plântulas, pertencentes a 69 espécies e 23 famílias botânicas, e densidade de 830 propágulos m -2 . As famílias com maior densidade foram Poaceae e Cannabaceae. Houve maior proporção de espécies e indivíduos da categoria sucessional pioneira e síndrome de dispersão zoocórica. No estrato de regeneração natural foram registrados 705 indivíduos, 80 espécies e 30 famílias. As famílias com maior riqueza de espécies foram Fabaceae e Melastomataceae e a espécie com o maior valor de importância (VI) foi Myrcia splendens (Sw.) DC. Predominaram as espécies secundárias iniciais e zoocóricas. A produção anual de serapilheira foi estimada em 6.772 ± 1.940 kg ha -1 . A fração predominante foi de folhas (5.101 ± 1.486 kg ha -1 ). A maior taxa de decomposição e consequente menor valor de meia-vida foram registrados no período outubro-dezembro de 2012. Com os resultados obtidos, após dez anos de implantação do projeto de restauração, em relação a composição florística do estrato de regeneração, da capacidade de resiliência da floresta e da dinâmica da serapilheira, pode-se considerar que os processos ecológicos da área foram restaurados com sucesso.Item Estoque de serapilheira em floresta em restauração e em Floresta Atlântica de tabuleiro no sudeste brasileiro(Revista Árvore, 2015-11-11) Correia, Geanna Gonçalves de Souza; Martins, Sebastião Venâncio; Miranda Neto, Aurino; Silva, Kelly de AlmeidaNeste trabalho, objetivou-se quantificar e comparar a serapilheira acumulada em uma floresta em restauração (FR) há 23 anos com uma Floresta Ombrófila Densa primária (FP) adjacente. Foram alocadas 30 parcelas permanentes de 3 x 3 m em cada área. No centro de cada parcela foi coletada a serapilheira (0,50 x 0,50 x 0,05 m). O material foi seco em estufa a 70 °C, durante 48 h, e mensurada a massa de matéria seca. Foi calculada a matriz de correlação de Pearson entre os valores de serapilheira acumulada e as variáveis ambientais índice de área de planta (IAP), compactação do solo e densidade de indivíduos arbustivo-arbóreos do estrato de regeneração natural. Os valores médios encontrados (FR = 3.177 ± 937 kg.ha^-1; FP = 4.411 ± 1.389 kg.ha^-1) de serapilheira acumulada apresentaram diferença significativa entre as duas áreas estudadas (p < 0,001). A serapilheira acumulada apresentou correlação significativa (p < 0,001) com a compactação do solo e índice de área de planta.Item Estoque de serapilheira em uma floresta em processo de restauração após mineração de bauxita(Rodriguésia, 2018-04) Silva, Kelly de Almeida; Martins, Sebastião Venâncio; Miranda Neto, Aurino; Lopes, Aldo TeixeiraO presente estudo teve como objetivo avaliar a serapilheira acumulada em dois ambientes, uma floresta em processo de restauração, após a mineração de bauxita, e um ecossistema de referência (remanescente de floresta secundária em estágio médio de sucessão), e verificar a relação de variáveis ambientais (abertura de dossel, compactação do solo, regeneração natural) com o acúmulo de serapilheira em ambas florestas. Foram alocadas 30 parcelas de 2 × 2 m em cada uma das duas florestas. No centro de cada parcela coletou-se todo o material orgânico contido em amostras de 0,5 × 0,5 m para posterior obtenção da massa seca. Há dissimilaridade entre as duas florestas, em relação ao estoque de serapilheira e demais variáveis ambientais avaliadas. A floresta em restauração apresentou menor acúmulo de serapilheira que o ecossistema de referência. O maior acúmulo de serapilheira, em ambas florestas, acontece em locais com maior quantidade de indivíduos do estrato de regeneração natural e em locais que apresentam solos menos compactados.Item Estrato de regeneração natural de um trecho de floresta estacional semidecidual, Viçosa, MG(Revista Árvore, 2013-12-02) Franco, Brena Karina Siqueira; Martins, Sebastião Venâncio; Faria, Patrícia Carneiro Lobo; Ribeiro, Guido Assunção; Miranda Neto, AurinoEste estudo foi realizado na Mata da Praça de Esportes, situada no Campus da UFV, em Viçosa, MG, com 10,65 ha em regeneração há 75 anos. Foram estabelecidos quatro transectos paralelos de 3 x 50 m, espaçados por 3 m e subdivididos em 10 parcelas de 3 x 5 m cada. A amostragem do estrato de regeneração natural incluiu todos os indivíduos com altura ≥ 0,3 m e com DAP < 5 cm. Calcularam-se os parâmetros fitossociológicos, e realizou-se a classificação quanto à classe sucessional e à síndrome de dispersão. Comparou-se a composição florística entre a área estudada e diversos levantamentos florísticos de regeneração na região de Viçosa, MG, por meio de análise de agrupamento. Foram obtidas 30 famílias e 84 espécies. As espécies mais importantes foram Coffea arabica, Siparuna guianensis, Psychotria sessilis e Erythroxylum pelleterianum. Houve predomínio da classe sucessional secundária tardia (49,3% dos indivíduos) e da síndrome de dispersão zoocórica (91,6% dos indivíduos). Não houve similaridade florística entre o trecho de floresta estudada e os demais fragmentos florestais da região. A predominância da síndrome de dispersão zoocórica no estrato de regeneração natural é fator importante para a continuidade da manutenção de animais frugívoros na área. A riqueza florística e a abundância de espécies secundárias tardias são fortes indicativos de que o ambiente estudado está oferecendo condições ecológicas adequadas ao desenvolvimento dessas espécies, permitindo, assim, o avanço da sucessão secundária.Item Florística e estrutura do estrato arbustivo-arbóreo de uma floresta restaurada com 40 anos, Viçosa, MG(Revista Árvore, 2012-06-04) Miranda Neto, Aurino; Martins, Sebastião Venâncio; Silva, Kelly de Almeida; Gleriani, José MarinaldoEste estudo teve como objetivo avaliar o estrato arbustivo-arbóreo de uma floresta restaurada por meio de plantio, após 40 anos de sua implantação, no Município de Viçosa, MG. Foram alocadas na área total de 1 ha 16 parcelas contíguas de 25 x 25 m para avaliação do estrato arbustivo-arbóreo, registrando todos os indivíduos com CAP >15 cm. Também se realizou a classificação quanto à classe sucessional e à síndrome de dispersão, bem como a análise física e química do solo da floresta restaurada. Registraram-se 1.432 indivíduos, 112 espécies e 36 famílias, sendo 95 espécies nativas e 16 exóticas, com maior VI para espécie Guarea guidonia e família Fabaceae, alta diversidade (H'=3,51) e baixa dominância ecológica (J'=0,743), maior porcentagem da classe sucessional secundária inicial, em nível de espécie (34,82%), e de secundária tardia, em nível de indivíduos (34,29%), e predomínio de síndrome de dispersão zoocórica. A área basal foi de 47,8 m2/ha e a altura média de 10,6 m, variando de 2,2 m a 27,2 m. A camada de 0-20 cm do solo apresentou média saturação de bases (V = 43,40%) e a camada de 20-40 cm baixa saturação de bases (V = 34,70%), com densidades do solo (1,08 e 1,07 kg/m3) dentro da faixa ideal para solos com textura argilosa. A floresta restaurada, após 40 anos, alcançou patamar semelhante às Florestas Estacionais Semideciduais, em estádio avançado de sucessão, da região de Viçosa, MG, em termos dos parâmetros fitossociológicos no estrato arbustivo-arbóreo.Item Mimosoideae (Fabaceae) da região do manso, Antônio Dias, Minas Gerais: distribuição geográfica e similaridade florística na Floresta Atlântica(Ciência Florestal, 2016-10) Silva, Ariane Cristine Araújo; Nunes, Sânzia Romanova Duarte Ferreira da Silva; Martins, Sebastião Venâncio; Miranda Neto, AurinoA Região do Manso, localizada a 785 m de altitude no município de Antônio Dias, leste de Minas Gerais (19°41'15''S, 42°48'45''W), está no domínio Atlântico na formação da floresta estacional semidecídua montana. No inventário das Mimosoideae ocorrentes na região, foram encontrados nove táxons que neste trabalho são analisados quanto aos limites de distribuição geográfica e somente os arbóreos são avaliados como indicadores das relações florísticas entre a região do Manso e outras áreas de Floresta Atlântica do Sudeste brasileiro. São eles: Senegalia martiusiana (Steud.) Seigler & Ebingler, Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan var. cebil (Griseb.) Altschul, Anadenanthera peregrina (L.) Speg, Inga vera subsp. affinis (DC.) T.D. Penn., Mimosa debilis Humb. & Bonpl. ex Willd. var. debilis, Mimosa pellita Humb. & Bonpl. ex Willd. var. pellita, Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr., Plathymenia reticulata Benth. e Stryphnodendron polyphyllum Mart. Cinco padrões de distribuição geográfica foram estabelecidos: 1. Anfiatlântico (1sp.); 2. Neotropical (1sp.); 3. América do Sul Ocidental-Centro-Oriental (4spp.); 4. Brasil Centro-Oriental (2spp.); 5. Brasil Atlântico Nordeste-Sudeste (1sp.). Os táxons quanto à preferência de habitat, foram tratados como elementos florísticos generalistas (100%) e especialistas (0%) do domínio Atlântico. Os resultados mostram maior similaridade entre o Manso e trechos de floresta situados nas altas elevações. Existem similaridades florísticas entre as florestas ombrófila densa e estacionais semidecíduas do sudeste, apoiando a proposição de origem comum dessas fitofisionomias.Item Mixed rain forest in southeastern Brazil: tree species regeneration and floristic relationships in a remaining stretch of forest near the city of Itaberá, Brazil(Acta Botanica Brasilica, 2013-01) Ribeiro, Tiago Maciel; Ivanauskas, Natália Macedo; Martins, Sebastião Venâncio; Polisel, Rodrigo Trassi; Santos, Rochelle Lima Ramos dos; Miranda Neto, AurinoThe aim of this work was to evaluate the fl oristic composition, richness, and diversity of the upper and lower strata of a stretch of mixed rain forest near the city of Itaberá, in southeastern Brazil. We also investigated the diff erences between this conservation area and other stretches of mixed rain forest in southern and southeastern Brazil, as well as other nearby forest formations, in terms of their fl oristic relationships. For our survey of the upper stratum (diameter at breast height [DBH] ≥ 15 cm), we established 50 permanent plots of 10 × 20 m. Within each of those plots, we designated fi ve, randomly located, 1 × 1 m subplots, in order to survey the lower stratum (total height ≥ 30 cm and DBH < 15 cm). In the upper stratum, we sampled 1429 trees and shrubs, belonging to 134 species, 93 genera, and 47 families. In the lower stratum, we sampled 758 trees and shrubs, belonging to 93 species, 66 genera, and 39 families. In our fl oristic and phytosociological surveys, we recorded 177 species, belonging to 106 genera and 52 families. Th e Shannon Diversity Index was 4.12 and 3.5 for the upper and lower strata, respectively. Cluster analysis indicated that nearby forest formations had the strongest fl oristic infl uence on the study area, which was therefore distinct from other mixed rain forests in southern Brazil and in the Serra da Mantiqueira mountain range.Item Relações ecológicas entre estratos de uma área restaurada, com 40 anos, Viçosa-MG(Floresta e Ambiente, 2012-12-30) Miranda Neto, Aurino; Martins, Sebastião Venâncio; Silva, Kelly de Almeida; Gleriani, José MarinaldoO objetivo deste trabalho foi avaliar as relações ecológicas entre diferentes estratos de uma área restaurada, em Viçosa-MG. Realizou-se o levantamento florístico do estrato arbóreo, da regeneração natural e do banco de sementes do solo. Comparou-se a composição florística entre os estratos da área restaurada (arbóreo, regeneração, banco de sementes) e entre estes e diversos fragmentos florestais no município, por meio de análise de agrupamento. Comparou-se, pelo teste ANOVA, a classe sucessional e a síndrome de dispersão entre os estratos da área restaurada. O dendrograma obtido distinguiu o banco de sementes dos demais estratos. Não houve similaridade entre a área estudada e os fragmentos florestais em Viçosa. Na distribuição por classe sucessional e síndrome de dispersão, houve diferença significativa entre o banco de sementes e os demais estratos da área restaurada. Os resultados evidenciaram a discrepância da florística do banco de sementes frente aos demais estratos, demonstrando que a área restaurada se encontra em estádio de sucessão mais avançado.Item Restauração florestal de uma mina de bauxita: avaliação do desenvolvimento das espécies arbóreas plantadas(Floresta e Ambiente, 2016-07) Silva, Kelly de Almeida; Martins, Sebastião Venâncio; Miranda Neto, Aurino; Demolinari, Raul de Abreu; Lopes, Aldo TeixeiraO objetivo deste estudo foi avaliar as mudas de espécies arbóreas plantadas para fins de restauração florestal em uma área pós-mineração de bauxita. Foram alocadas 20 parcelas de 9 × 6 m nas quais foram mensurados diâmetro ao nível do solo, altura e diâmetro da copa das mudas plantadas. Também foram calculados a porcentagem de mortalidade e o valor de importância (VI) das espécies. Foram registrados 540 indivíduos arbóreos vivos (22,9% de mortalidade) e 45 espécies. As espécies com maiores VIs foram Solanum lycocarpum (14,7%) e Schinus terebinthifolius (10,8%). S. terebinthifolius, S. lycocarpum e Joannesia princeps contribuíram com 30,4% de cobertura de copa. A altura média das mudas plantadas variou de 0,40 m a 3,90 m. As espécies utilizadas na restauração da área minerada proporcionaram benefícios ecológicos para a área, como cobertura do solo, atenuando processos erosivos e a invasão por gramíneas exóticas agressivas.Item Semeadura direta com transposição de serapilheira como metodologia de restauração ecológica(Revista Árvore, 2015-05-07) Silva, Kelly de Almeida; Martins, Sebastião Venâncio; Miranda Neto, Aurino; Campos, Wanuza HelenaO objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da transposição de serapilheira na semeadura direta como metodologia de restauração ecológica de áreas degradadas. O estudo foi realizado no Viveiro de Pesquisas da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em canteiros a céu aberto, com delineamento inteiramente casualizado. Compararam-se três tratamentos distintos, com cinco repetições cada, deixando-se também cinco parcelas como controle. Nas parcelas controle, apenas removeu-se o solo superficial do canteiro. Os demais tratamentos consistiram da semeadura direta de quatro espécies nativas, sendo duas pioneiras (Senna macranthera e Colubrina glandulosa) e duas não pioneiras (Tabebuia serratifolia e Cedrela fissilis). O tratamento 1 constituiu de apenas semeadura direta, o tratamento 2 de semeadura direta com posterior transposição de serapilheira e o tratamento 3 foi constituído de transposição de serapilheira com posterior semeadura direta. A serapilheira foi transposta de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual secundária localizado no Campus da UFV. Após dois anos, o tratamento 2 apresentou maior porcentagem de emergência de plântulas. No tratamento 1 foram encontrados 36 indivíduos arbóreos, oriundos apenas da semeadura. No tratamento 2 haviam 312 indivíduos arbóreos e no tratamento 3, 140, ambos com indivíduos oriundos da semeadura e serapilheira transposta. A transposição da serapilheira influenciou a emergência e estabelecimento das plântulas. S. macranthera e C. glandulosa foram as espécies com maior porcentagem de emergência e, portanto, apresentaram potencial para uso em projetos de restauração ecológica através de semeadura direta.Item Semeadura direte com transposição de serapilheira como metodoliga de restaução ecológica(Revista Árvore, 2015-05-07) Silva, Kelly de Almeida; Martins, Sebastião Venâncio; Campos, Wanuza Helena; Miranda Neto, AurinoO objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da transposição de serapilheira na semeadura direta como metodologia de restauração ecológica de áreas degradadas. O estudo foi realizado no Viveiro de Pesquisas da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em canteiros a céu aberto, com delineamento inteiramente casualizado. Compararam-se três tratamentos distintos, com cinco repetições cada, deixando-se também cinco parcelas como controle. Nas parcelas controle, apenas removeu-se o solo superficial do canteiro. Os demais tratamentos consistiram da semeadura direta de quatro espécies nativas, sendo duas pioneiras (Senna macranthera e Colubrina glandulosa) e duas não pioneiras (Tabebuia serratifolia e Cedrela fissilis). O tratamento 1 constituiu de apenas semeadura direta, o tratamento 2 de semeadura direta com posterior transposição de serapilheira e o tratamento 3 foi constituído de transposição de serapilheira com posterior semeadura direta. A serapilheira foi transposta de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual secundária localizado no Campus da UFV. Após dois anos, o tratamento 2 apresentou maior porcentagem de emergência de plântulas. No tratamento 1 foram encontrados 36 indivíduos arbóreos, oriundos apenas da semeadura. No tratamento 2 haviam 312 indivíduos arbóreos e no tratamento 3, 140, ambos com indivíduos oriundos da semeadura e serapilheira transposta. A transposição da serapilheira influenciou a emergência e estabelecimento das plântulas. S. macranthera e C. glandulosa foram as espécies com maior porcentagem de emergência e, portanto, apresentaram potencial para uso em projetos de restauração ecológica através de semeadura direta.Item Transposição do banco de sementes do solo como metodologia de restauração florestal de pastagem abandonada em Viçosa, MG(Revista Árvore, 2010-08-25) Miranda Neto, Aurino; Kunz, Sustanis Horn; Martins, Sebastião Venâncio; Silva, Kelly de Almeida; Silva, Deideluci Aparecida daEste estudo teve como objetivo comparar a transposição do banco de sementes do solo de dois estádios sucessionais (floresta secundária inicial - Fi e floresta madura - Fm) de Floresta Estacional Semidecidual para um trecho de pastagem abandonada de Melinis minutiflora P. Beauv., na Reserva Mata do Paraíso, em Viçosa, MG. Foram alocadas em cada trecho sucessional de floresta 10 parcelas, bem como retiradas do centro de cada parcela amostras de 1 m² e 5 cm de profundidade de solo superficial, sendo em seguida depositadas em clareiras abertas na pastagem abandonada. No período de maio de 2008 a fevereiro de 2009, foram registrados, nas clareiras cobertas com banco de sementes, 231 indivíduos, distribuídos em 13 famílias, 17 gêneros e 22 espécies. As espécies mais abundantes foram a Vernonia polyanthes, com 108 indivíduos; e Senna multijuga, com 39. As diferenças de riqueza e densidade entre os bancos de sementes oriundos dos dois trechos sucessionais foram significativas a 1% de probabilidade, sendo a maior densidade encontrada no banco de sementes do solo procedente do trecho Fi. As clareiras-testemunha foram colonizadas por herbáceas e, principalmente, pela gramínea exótica Melinis minutiflora. Este estudo mostra que é recomendável e viável a adoção da técnica de transposição do banco de sementes como metodologia de restauração florestal de pastagem abandonada, devendo o banco ser coletado, preferencialmente, em florestas secundárias em estádio sucessional inicial.