Navegando por Autor "Dardengo, Cássia Figueiredo Rossi"
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Item Identificação de patologias e proposição de diretrizes de manutenção preventiva em edifícios residenciais multifamiliares da cidade de Viçosa - MG(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-23) Dardengo, Cássia Figueiredo Rossi; Carvalho, Aline Werneck Barbosa de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766934H2; Alvarenga, Rita de Cassia Silva Sant' Anna; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785816A8; Silva, Reginaldo Carneiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761786T3; http://lattes.cnpq.br/4147852460074064; Silva, Ney Amorim; http://lattes.cnpq.br/7022433995916161; Silva, Wander Rodrigues da; http://lattes.cnpq.br/5280929780012968As atividades de manutenção predial ainda são pouco conhecidas no país, porém são de grande importância para garantir a segurança, solidez e funcionalidade das edificações, garantindo sua utilização para os fins para os quais foram projetadas e construídas. Este trabalho teve como principal objetivo a identificação das patologias mais comuns em edifícios residenciais multifamiliares, verificando se as mesmas estão associadas à inexistência das atividades de manutenção predial, de forma a apresentar diretrizes para implantação de atividades de manutenção em edificações residenciais multifamiliares da cidade de Viçosa-MG. Propôs-se uma sistemática de ações a serem utilizadas por administradores e/ou síndicos das edificações, para a implantação de atividades de manutenção predial, em concordância com o conceito de desempenho, vida útil e qualidade. O trabalho foi realizado em duas fases distintas. Na primeira fase foi realizada uma pesquisa exploratória em 30 edifícios residenciais da região central da cidade de Viçosa para identificação de patologias. Na segunda, foram realizadas entrevistas com os administradores/síndicos das edificações de forma a verificar as atividades de manutenção realizadas. A pesquisa realizada assumiu a forma de um estudo de caso, onde se trabalhou com levantamentos qualitativos. Verificou-se que grande parte das edificações pesquisadas possuem dois ou mais tipos de patologias, decorrentes da inexistência de atividades de manutenção preventivas. Observou-se que a manutenção de edifícios é vista como sendo um alto encargo financeiro e de baixa prioridade. Verificou-se que após a identificação de algumas patologias, têm início as atividades de manutenção corretiva. Aos síndicos/administradores cabe atuar de forma proativa durante a fase de uso da edificação, inspecionando, planejando e procedendo a manutenção de todos os componentes do edifício, garantindo assim o desempenho adequado, o conforto dos usuários e a preservação do patrimônio.Item Um olhar para o futuro: Diretrizes para o ambiente de moradia da pessoa idosa. Aspectos essenciais à continuação da vida com qualidade(Universidade Federal de Viçosa, 2019-11-22) Dardengo, Cássia Figueiredo Rossi; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://lattes.cnpq.br/4147852460074064Vivemos uma nova realidade mundial, caracterizada pelo expressivo envelhecimento da população. Projeções indicam que no ano de 2020 o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos, com cerca de 30 milhões de pessoas, refletindo em um aumento da expectativa de vida que anseia por uma melhor qualidade. Este aumento do número de idosos torna-se um fenômeno nunca antes visto no cenário brasileiro, e perpetuar o sentimento de bem-estar, a independência e a autonomia é imprescindível. O envelhecimento consciente e saudável tem contribuído para um “novo olhar” sobre a população idosa, demandando ações voltadas a suprir as novas necessidades, sobretudo aquelas relacionadas à moradia. A pessoa idosa deseja viver em ambientes seguros, nos quais possa exercer um controle pessoal. Para que isso se torne realidade, o idoso necessita de ambientes que forneçam abrigo de maneira adequada, de modo a compensar as alterações físicas e sociais decorrentes do processo de envelhecimento. É necessário que esses ambientes favoreçam a autonomia e independência, principalmente para aqueles que possuam capacidades físicas e sensoriais diminuídas. Verifica-se que a moradia está diretamente ligada à saúde, envolvendo o bem-estar físico, mental e social, essencial na manutenção da autonomia e independência, através do planejamento adequado dos ambientes de moradias para essas pessoas, com um projeto arquitetônico adaptado, seguro e acolhedor, auxiliando nas capacidades e habilidades individuais, além de desafiador e estimulante, desenvolvendo atividades diversas, implementando novas rotinas, em lugares confortáveis e acessíveis. Infelizmente, no Brasil ainda existem poucos espaços adequados às necessidades da pessoa idosa, restringindo-se a instalações nas tipologias de casas de repouso ou asilos, ou ainda habitações acessíveis à luz da NBR 9050. Diante desta realidade, torna-se extremamente necessário a criação de ambientes apropriados para atender a pessoa idosa, proporcionando condições adequadas para que possam usufruir de seus direitos e se responsabilizar por seus deveres, através de ambientes acessíveis, sem barreiras arquitetônicas, que atinjam o objetivo principal de promover uma velhice digna, com total qualidade de vida e cidadania. Dessa forma, esse estudo se construiu dentro da perspectiva de se pensar uma moradia adequada à pessoa idosa aliada ao conceito de manutenção da política do bem- estar e integração social, trazendo a ideia de habitar que busca oferecer aos idosos um espaço mais seguro, confortável e adequado, que lhes ofereça independência e uma vida digna com qualidade, observando as diversas características que tornam uma casa eficiente à população e ao modelo de vida atual. Neste intuito, teve-se como objetivo identificar e propor diretrizes para a moradia da pessoa idosa, a partir de variáveis de projeto, buscando priorizar as suas necessidades físicas, mas também sociais, construindo um espaço destinado à convivência, explicando tais necessidades pelas dimensões do envelhecimento humano. Para tanto, foram realizados estudos bibliográficos sobre a pessoa idosa, Aging in Place e a psicologia ambiental, tendo como finalidade a construção dos conceitos de envelhecimento e velhice, qualidade de vida e envelhecimento ativo, buscando identificar suas diversas dimensões. Em um segundo momento foi realizado um estudo de caso, através de entrevistas com idosos participantes do “Programa Municipal da Terceira idade” e do “Clube da Vovó” da cidade de Viçosa-MG, visando conhecer quem eram as pessoas participantes destes grupos, o que pensavam a respeito de sua moradia e da qualidade de vida que as mesmas oferecem no processo de envelhecimento, conhecendo quem são e como vivem, de modo a embasar diretrizes projetuais para elaboração de moradias à esta faixa etária. O estudo permitiu concluir que, atualmente, os ambientes de moradia não contemplam essa população que envelhece, e que possui necessidades especiais; grande parte permanece residindo em moradias comuns que com passar da idade física são rearranjadas para comportar as novas necessidades de seus moradores. Verificou-se que quanto mais adequados e confortáveis forem os ambientes de moradia e seu entorno, melhor será seu processo de envelhecimento e melhor sua resposta comportamental, fazendo com que as dificuldades sejam diminuídas e percebidas. Como diretrizes, realizou-se um apanhado de parâmetros que visaram garantir a autonomia, independência, segurança, conforto, bem-estar e, acima de tudo, a satisfação dos idosos. Sucintamente, entende-se que a modalidade de habitação projetada, desde sua concepção, para a pessoa idosa é fundamental para se ressignificar a velhice em suas especiais condições. Palavras-chave: Envelhecimento. Idosos. Ambiente de moradia. Pessoa idosa. Condomínios.