Navegando por Autor "Carraro, Júlia Cristina Cardoso"
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Item Biomarcadores inflamatórios e epigenéticos precoces de componentes da síndrome metabólica e sua associação com a dieta habitual(Universidade Federal de Viçosa, 2015-12-18) Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Bressan, Josefina; http://lattes.cnpq.br/6230558580585949A Síndrome Metabólica (SM) é caracterizada como um conjunto de alterações metabólicas relacionadas ao maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes, e morte prematura. Seu desenvolvimento pode estar relacionado a vários fatores, como o estresse oxidativo, a inflamação, fatores ambientais (ex. dieta) e (epi)genéticos, sendo a obesidade e a resistência à insulina fatores centrais em sua fisiopatologia. Uma vez que a SM possui importantes repercussões na qualidade e expectativa de vida, torna-se importante o diagnóstico e intervenção precoce no intuito do aumento da sobrevida destes indivíduos. Assim, este estudo teve como objetivo determinar biomarcadores inflamatórios e epigenéticos precoces da SM, bem como avaliar a associação de componentes da dieta habitual com os componentes da SM, com as concentrações de marcadores inflamatórios e com modificações epigenéticas. Dois estudos transversais foram conduzidos, sendo um composto por profissionais de saúde aparentemente saudáveis do município de Viçosa – MG (n=226; 74% do sexo feminino; idade média de 28,9 ± 7,0 anos e média de IMC de 22,4 ± 3,4 kg/m2), e o segundo por estudantes das universidades de Navarra (UNAV) e Pública de Navarra (UPNA), da cidade de Pamplona, Espanha (n=153; 67% do sexo feminino; idade média de 21,0 ± 3,0 anos e média de IMC de 22,1 ± 2,5 kg/m2). Foram avaliados indicadores antropométricos, de composição corporal, marcadores metabólicos e inflamatórios e a metilação global do DNA e de promotores de genes codificadores de marcadores inflamatórios. Os marcadores epigenéticos foram avaliados por diferentes métodos (High Resolution Melting - HRM e MALDI-TOF-Sequenon). Em relação ao primeiro estudo, a hipermetilação global do DNA e a de promotores de genes inflamatórios (IL-6, SERPINE1 e PCR) esteve associada a marcadores de adiposidade, como o perímetro da cintura - PC e índice de massa corporal - IMC. Indivíduos com maior metilação global também apresentaram aumento da pressão arterial sistólica e de marcadores do metabolismo glicídico, maiores concentrações de TNF-α e menores de adiponectina, bem como pior qualidade da dieta. A hipermetilação dos genes inflamatórios, embora não relacionada a concentrações circulantes das respectivas citocinas, esteve relacionada a componentes específicos da dieta, como o maior consumo de calorias, de carboidratos ou de lipídios totais. No segundo estudo, as concentrações séricas de interleucina-6 (IL- 6) estiveram associadas a indicadores de adiposidade (PC, razão cintura quadril - RCQ, IMC e percentual de gordura corporal), assim como ao maior risco de ocorrência da resistência à insulina e maiores concentrações séricas de PCR, mostrando-se melhor biomarcador precoce de desordens metabólicas que a interleucina-18 (IL-18). As concentrações destas interleucinas podem ser influenciadas pelo hábito de fumar, uma vez que o maior número de cigarros fumados ao dia esteve associado a maiores concentrações de IL-6 e IL-18. A melhor qualidade da dieta, bem como o maior consumo de frutas totais, laranja, maçã, vitamina C e fibra da fruta estiveram associadas à hipometilação do promotor de TNF-α. Em conjunto, os resultados dos dois estudos sugerem que as concentrações de citocinas inflamatórias e marcadores epigenéticos (metilação de DNA) podem ser bons preditores precoces de alterações metabólicas, podendo ser influenciados pela qualidade da dieta e ingestão de nutrientes e,ou grupos alimentares específicos, como o de frutas.Item Caracterização química e nutricional da linhaça marrom e dourada sobre parâmetros fisiológicos de ratos Wistar(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-16) Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797917E7; Martino, Hércia Stampini Duarte; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796577J7; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0; Moreira, Ana Vládia Bandeira; http://lattes.cnpq.br/6652079503230619; Barros, João Bosco Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4711411D1; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0A semente de linhaça tem se destacado em pesquisas científicas como alimento funcional, devido à sua rica composição em compostos bioativos, mostrando-se eficaz na redução de risco para dislipidemias, diabetes, cânceres, entre outras doenças. No entanto, existem duas variedades comumente comercializadas da semente, marrom e dourada, que podem ter composições químicas e, consequentemente, efeitos fisiológicos diferentes. Deste modo, este trabalho teve como objetivo investigar diferenças na composição química e efeitos fisiológicos sobre redução da colesterolemia e nível de peroxidação de lipídios entre as duas variedades da semente. Foram avaliados: a composição química, perfil de lipídios, teor de vitamina E, ácido fítico, compostos fenólicos totais, secoisolariciresinol e capacidade antioxidante de farinhas provenientes das duas sementes; os níveis de lipídios séricos e peroxidação de lipídios no soro e homogenatos de tecidos de animais alimentados com dieta padrão (AIN 93) ou padrão adicionada de 12% de farinhas de linhaça marrom ou dourada. A linhaça marrom apresentou maior conteúdo em proteínas, fibras alimentares, compostos fenólicos, entre eles, o secoisolariciresinol, vitamina E e, consequentemente, maior capacidade antioxidante. No entanto, as diferenças na composição química das farinhas não repercutiram em diferentes efeitos fisiológicos, sendo que ambas reduziram igualmente a razão colesterol total/ HDL e os níveis de peroxidação de lipídios no soro, testículo e pulmão.Item Interleukin-6 is a better metabolic biomarker than interleukin-18 in young healthy adults(Journal of Physiology and Biochemistry, 2015-02-27) Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Hermsdorff, Helen Hermana M.; Puchau, Blanca; Zulet, M. Ángeles; Milagro, Fermín I.; Bressan, Josefina; Martínez, J. AlfredoItem Relation between uric acid and metabolic syndrome in subjects with cardiometabolic risk(Einstein, 2015-01-08) Silva, Hellen Abreu da; Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Bressan, Josefina; Hermsdorff, Helen Hermana MirandaTo identify possible relations between serum uric acid levels and metabolic syndrome and its components in a population with cardiometabolic risk. This cross-sectional study included 80 subjects (46 women), with mean age of 48±16 years, seen at the Cardiovascular Health Program. The prevalence of hyperuricemia and metabolic syndrome was 6.3% and 47.1%, respectively. Uric acid level was significantly higher in individuals with metabolic syndrome (5.1±1.6mg/dL), as compared to those with no syndrome or with pre-syndrome (3.9±1.2 and 4.1±1.3mg/dL, respectively; p<0.05). The uric acid levels were significantly higher in men presenting abdominal obesity, and among women with abdominal obesity, lower HDL-c levels and higher blood pressure (p<0.05). Uric acid concentrations were positively related to the occurrence of metabolic syndrome and its components, and there were differences between genders. Our results indicate serum uric acid as a potential biomarker for patients with cardiometabolic risk.